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INTRODUÇÃO A BÍBLICA TEOLOGIA.


O livro de Gênesis é uma introdução adequada ao restante da Bíblia. 
O nosso assunto é o estudo introdutório e auxiliar das Sagradas Escrituras, para sua melhor compreensão por parte do leitor.
  É também chamado Isagoge nos cursos superiores de teologia. Este estudo auxilia grandemente a compreensão dos fatos da Bíblia.
   Um ponto saliente nele é a história da Bíblia mostrando como chegou ela até nós. A necessidade desse estudo é que, sendo a Bíblia um livro divino, veio a nós por canais humanos, tornando-se, assim, divino-humana, como também o é a Palavra Viva - Cristo -, que se tornou também divino-humano (Jo 1.1; Ap 19.13).
  Pela Bíblia, Deus fala em linguagem humana, para que o homem possa entendê-lo.
  Por essa razão, a Bíblia faz alusão a tudo que é terreno e humano.
  Ela menciona países, montanhas, rios, desertos, mares, climas, solos, estradas, plantas, produtos, minérios, comércio, dinheiro, línguas, raças, usos, costumes, culturas, etc. Isto é, Deus, para fazer-se compreender, vestiu a Bíblia da nossa linguagem, bem como do nosso modo de pensar.
    Se Deus usasse sua linguagem, ninguém o entenderia. Ele, para revelar-se ao homem, adaptou a Bíblia ao modo humano de perceber as coisas. Destarte, o autor da Bíblia é Deus, mas os escritores foram homens.
  Na linguagem figurada dos Salmos e das diversas outras partes da Bíblia, Deus mesmo é descrito e age como se fosse homem. A Bíblia chega a esse ponto para que o homem compreenda melhor o que Deus lhe quer dizer. Isto também explica muitas dificuldades e aparentes contradições do texto bíblico.
 O ÂMBITO DESTE ASSUNTO 
A Bibliologia estuda a Bíblia sob os seguintes pontos de vista: 1. Observações gerais sobre sua leitura e estudo. 2. Sua estrutura, considerando sua divisão, classificação dos livros, capítulos, versículos, particularidades e tema central.
  A Bíblia considerada como o Livro Divino, isto é, como a Palavra escrita de Deus.
    O Cânon sagrado:
  sua formação e transmissão até nós.
A preservação e tradução do texto da Bíblia. Isto aborda as línguas originais e os manuscritos bíblicos. 6. Inclui ainda elementos de história geral da Bíblia, inclusive o Período Inter bíblico ou Intertestamentário, e de auxílios externos no estudo da Bíblia:
  geografia bíblica, usos e costumes antigos orientais, sistemas de medidas, pesos e moedas; cronologia bíblica geral, história das nações antigas contemporâneas; estudos das personagens e dos livros da Bíblia, e das dificuldades bíblicas.
 A RAZÃO DA NECESSIDADE DAS ESCRITURAS
Deus se tem revelado através dos tempos por meio de suas obras, isto é, da criação (SI 19.1-6; Rm 1.20). Porém, na Palavra de Deus temos uma revelação especial e muito maior. É dupla esta revelação: a) na Bíblia, que é a PALAVRA DE DEUS ESCRITA, e ,em Cristo, que é PALAVRA DE DEUS VIVA (Jo 1.1).
   Esta dupla revelação é especial, porque tornou-se necessária devido à queda do homem. 10IV. A NECESSIDADE DO ESTUDO DAS ESCRITURAS
Isto está implícito em Salmo 119.130; Isaías 34.16; 2 Timóteo 2.15; 1 Pedro 3.15, e nos conduz a dois pontos de suma importância:
 a) porque devemos estudar a Bíblia, e
b) como devemos estudar a Bíblia.
    Estudar é mais que ler; é aplicar a mente a um assunto, de modo sistemático e constante. 1. Porque devemos estudar a Bíblia a.
    Ela é o único manual do crente na vida cristã e no trabalho do Senhor. O crente foi salvo para servir ao Senhor (Ef 2.10; 1 Pe 2.9).
      Sendo a Bíblia o livro texto do cristão, é importante que ele a maneje bem, para o fiel desempenho de sua missão (2 Tm 2.15).
    Um bom profissional sabe empregar com eficiência as ferramentas de seu ofício. Essa eficiência não é automática:
   vem pelo estudo e prática. Assim deve ser o crente com relação ao seu manual - a Bíblia. Entre as promessas de Deus nesse sentido, temos uma muito maravilhosa em Isaías 55.11. Deus declara aí que sua Palavra não voltará vazia.
  Portanto, quando alguém toma tempo para estudar com propósito a Palavra de Deus, o efeito será glorioso quanto à edificação espiritual e ao engrandecimento do reino de Deus. b. Ela alimenta nossas almas (Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pe 2.2).
  Não há dúvida de que o estudo da Palavra de Deus traz nutrição e crescimento espiritual. Ela é tão indispensável à alma, como o pão ao corpo.
   Nas passagens acima, ela é comparada ao alimento, porém, este só nutre o corpo quando é absorvido pelo organismo.
    O texto de 1 Pedro 2.2 fala do intenso apetite dos recém-nascidos; assim deve ser o nosso desejo pela Palavra.
   Bom apetite pela Bíblia é sinal de saúde espiritual. Como está o seu apetite pela Bíblia, leitor? c. Ela é o instrumento que o Espírito Santo usa (Ef 6.17). Se em nós houver abundância da Palavra de Deus. o Espírito Santo terá o instrumento com que operar.
    É preciso, pois. meditar nela (Js 1.8; SI 1.2). Ê preciso deixar que ela domine todas as esferas da nossa vida. nossos pensamentos, nosso coração e, assim, molde todo o nosso viver diário. Em suma: precisamos ficar saturados da Palavra de Deus. Um requisito primordial para Deus responder às nossas orações é estarmos saturados da sua Palavra (Jo 15.7).
    Aqui está, em parte, a razão de muitas orações não serem respondidas: desinteresse pela Palavra de Deus. (Leia o texto outra vez.) Pelo menos três fatos estão implícitos aqui:
a) Na oração precisamos apoiar nossa fé nas promessas de Deus, e essas promessas estão na Bíblia,
 b) Por sua vez, a Palavra de Deus produz fé em nós (Rm 10.17). c) Devemos fazer nossas petições segundo a vontade de Deus (1 Jo 5.14), e um dos meios de saber-se a vontade de Deus é através da sua Palavra. Na vida cristã, e no trabalho do Senhor em geral, o Espírito Santo só nos lembrará o texto bíblico preciso, se de antemão o conhecermos (Jo 14.26).
     - É possível o leitor ser lembrado de algo que não leu?
      Pense se é possível! Portanto, o Espírito Santo quer não somente encher o crente, mas também encontrar nele o instrumento com que operar a Palavra de Deus. Ter o Espírito e não conhecer a Palavra, conduz ao fanatismo.
   Pessoas assim querem usar o Espírito em vez de Ele usá-las. Conhecer a Palavra e não ter o Espírito conduz ao formalismo. Estes dois extremos são igualmente perigosos. d. Ela enriquece espiritualmente a vida do cristão (SI 119.72).
    Essas riquezas vêm pela revelação do Espírito, primeiramente (Ef 1.17). O leitor que procurar entender a Bíblia somente através do intelecto, muito cedo desistirá do seu intento. Só o Espírito de Deus conhece as coisas de Deus (1 Co 2.10).
        Um renomado expositor cristão afirma que há 32.000 promessas na Bíblia toda! Pensai que fonte de riqueza há ali! Entre as riquezas derivadas da Bíblia está a formação do caráter ideal, bem como a moldagem da vida cristã como um todo.
     É a-Bíblia a melhor diretriz de conduta humana; a melhor formadora do caráter. Os princípios que modelam nossa vida devem proceder dela. A falta de uma correta e pronta orientação espiritual dentro da Palavra de Deus. especialmente quanto a novos convertidos, tem resultado em inúmeras vidas desequilibradas, doentes pelo resto da existência.
    Essas, só um milagre de Deus pode reajustá-las. Pessoas assim, ferem-se a si mesmas e aos que as rodeiam. A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. Tudo que Deus tem para o homem e requer do homem, e tudo que o homem precisa saber espiritualmente da parte de Deus quanto à sua redenção, conduta cristã e felicidade eterna, está revelado na Bíblia.
    Deus não tem outra revelação escrita além da Bíblia.
    Tudo o que o homem tem a fazer é tomar o Livro e apropriar-se dele pela fé. O autor da Bíblia é Deus, seu real intérprete é o Espírito Santo, e seu tema central é o Senhor Jesus Cristo. O homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo, e praticar a Bíblia para ser santo. 2. Como devemos estudar a Bíblia a.
    Leia a Bíblia conhecendo seu autor.
 Isto é de suprema importância, é a melhor maneira de estudar a Bíblia. Ela é o único livro cujo autor está sempre presente quando é lida. O autor de um livro é a pessoa que melhor pode explicá-lo. A Bíblia é um livro fácil e ao mesmo tempo difícil; simples e ao mesmo tempo complexo. Não basta apenas ler suas palavras e analisar suas declarações.
Tudo isso é indispensável, mas não basta.
     É preciso conhecer e amar o Autor do Livro. Conhecendo o Autor, a compreensão será mais fácil. Façamos como Maria, que aprendia aos pés do Mestre (Lc 10.39). Esse é ainda o melhor lugar para o aluno! b. Leia a Bíblia diariamente (Dt 17.19).
   Esta regra é excelente. Presume-se que 90fr dos crentes não lêem a Bíblia diariamente: não é de admirar haver tantos crentes frios nas igrejas.
    Não somente frios mas anãos, raquíticos, mundanos, carnais, indiferentes. Sem crescimento espiritual, Deus não nos pode revelar suas verdades profundas (Mc 4.33; Jo 16.12; Hb 5.12). É de admirar haver pessoas na igreja que acham tempo para ler, ouvir e ver tudo, menos a Palavra de Deus. Motivo: Comem tanto outras coisas que perdem o apetite pelas coisas de Deus!
   É justo ler boas coisas, mas, é imprescindível tomar mais tempo com as Escrituras. É também de estarrecer o fato de que muitos líderes de igrejas não levam seus liderados a lerem a Bíblia.
    Não basta assistir aos cultos, ouvir sermões e testemunhos, assistir a estudos bíblicos, ler boas obras de literatura cristã: é preciso a leitura bíblica individual, pessoal.
   Há crentes que só comem espiritualmente quando lhes dão comida na boca:
   é a colher do pastor, do professor da Escola Dominical, etc. Se ninguém lhes der comida eles morrerão de inanição. Pastor Antonio Gilberto.


Desde a grandeza dos atos criativos de Deus à origem do casamento, pecado, sacrifício pelo pecado, família, trabalho, assassinato, raças, civilização, e o povo escolhido de Deus (Israel).
 O livro de Gênesis lança o fundamento da revelação de Deus a respeito de Si mesmo e do homem. Gênesis responde às perguntas básicas sobre a origem de tudo o que existe, a origem do mal e do mundo, e o início do plano de Deus para redimir a raça humana. 
Os primeiros onze capítulos resumem o princípio da experiência humana. 
O restante do livro focaliza a história e o destino de Israel, um tema que impulsiona o drama da redenção através do Antigo Testamento. 
Esses eventos e as lições históricas e espirituais a eles relacionadas envolvem sete personalidades principais: 
Adão, Enoque, Noé, Abraão, Isaque, Jacó e José. 
Todas as profecias da Bíblia são condicionais ou incondicionais. 
Profecias condicionais são assim chamadas porque o cumprimento dessas profecias depende da reação humana. 
Quando Deus declarou que a desobediência acarretaria a morte, esta foi uma profecia condicional (Gn 2.16,17). 
Profecias incondicionais, também mencionadas como promessas proféticas, não dependem da reação humana. 
Três das mais significativas profecias incondicionais se encontram no livro de Gênesis: 
1) o triunfo da “descendência” da mulher sobre a serpente (Gn 3.14,15), realizado por Jesus Cristo;
2) a aliança profética de Deus com Abraão (Gn 12.1- 7; 17.1-21); 
3) a bênção profética de Jacó sobre as doze tribos de Israel (Gn 49). 
Significativos são também os tipos proféticos, ações que tiveram significado em sua época, mas que também refletem alguma verdade sobre a vida e obra futura de Jesus Cristo. 
Por exemplo, os sacrifícios e ofertas apropriados do Antigo Testamento são predições simbólicas da propiciação pelo pecado realizada por Cristo, tal como o oferecimento de Isaque por Abraão (cf. Gn 22 e Hb 11.17-19). 
Incluindo profecias condicionais, tipos proféticos e/ou predições específicas, Gênesis contém 77 profecias distintas, que envolvem 212 dos 1.533 versículos, ou seja, 14% do livro.

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