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APOCALIPSE 21 / OS NOVOS CÉUS, A NOVA TERRA E A NOVA JERUSALÉM

APOCALIPSE 21 .Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (v. 2). Esta cidade é diferente da Jerusalém atual e foi criada para ser o centro da população na nova Terra. Sem explicar o porquê, João afirma que a Nova Jerusalém desce das moradas celestiais, da parte de Deus. Então embora o novo Céu e a nova Terra sejam criados nessa ocasião, aparentemente esta nova cidade já existia.  Uma vez que ela n

OS NOVOS CÉUS, A NOVA TERRA E A NOVA JERUSALÉM
Descrição geral veja;
Apocalipse 21.1-8. Depois de revelar a destruição da velha Terra e do velho Céu, João escreveu o que contemplou: 
“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (v. 1).
A revelação bíblica fornece pouca informação sobre o novo Céu e a nova Terra, exceto pela inferência de que serão muito diferentes dos atuais. A única característica importante mencionada aqui é que não mais haverá mar, em contraste com a atual situação, em que a maior parte do nosso planeta é coberta pela água.
Pela maneira como segue a narrativa, julgasse que a nova Terra será esférica, porque haverá as direções norte, sul, leste e oeste como no  (v. 13), mas não há indicação de que ela será maior ou menor do que a atual. Em vez de focalizar sua atenção no novo Céu e na nova Terra, Apocalipse fala da Cidade Santa, a Nova Jerusalém. João escreve:
“Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (v. 2). 
Esta cidade é diferente da Jerusalém atual e foi criada para ser o centro populacional na nova Terra. 
Sem explicar o porquê, João afirma que a Nova Jerusalém desce das moradas celestiais, da parte de Deus. 
Então embora o novo Céu e a nova Terra sejam criados nessa ocasião, aparentemente esta nova cidade já existia.
 Uma vez que ela não foi construída na nova Terra, alguns se supões a possibilidade de que será uma espécie de satélite  pairando sobre  o nosso planeta durante no Milênio de Cristo e, como tal, seria o lar dos santos ressurretos que foram trasladados que estarão em uma dimensão muito superior dos que estiverem na terra do milênio, porque não pertencerá a igreja quem não foi arrebatado.
 Estes poderiam ir da Nova Jerusalém à Terra milenar, assim como hoje pessoas moram em regiões consideradas rurais e trabalham nos grandes centros urbanos. 
Isso resolveria o problema de onde viveriam os milhões de pessoas ressurretas e trasladadas durante o Milênio, quando na Terra ainda haverá uma população que vivendo em seus corpos naturais, e nenhum cenário da Terra milenar leva em conta os milhões de pessoas que não estão em seus corpos naturais, mas servem ao Senhor. 
O fato dessa proposta ter pouca aceitação indica que tal doutrina não deve ser ensinada dogmaticamente por dificuldades de entendimento até de alguns pastores como eu mesmo tenho presenciando.
A Nova Jerusalém é mencionada nas Escrituras em algumas passagens (Is 65.17; 66.22; 2 Pe 3.13; Ap 3.12). 
Várias dessas predições sobre esta cidade acham-se em contextos que tratam do Milênio, e isso confundiu muitos  expositores quanto à relação entre a Nova Jerusalém e o período milenar. A resposta é que, ao tratar de acontecimentos futuros, muitas vezes certos eventos separados pelo tempo são unidos como se acontecessem simultaneamente.
 Isso é especialmente verdade, por exemplo, com respeito à primeira e à segunda vinda de Cristo que, no Antigo Testamento, muitas vezes são mencionadas no mesmo versículo, daí a dificuldade que se tem de interpretar (Is 61.1,2; cf. Lc 4.17-19). 
De maneira semelhante, em Daniel 12.2, as ressurreições dos justos e dos ímpios são mencionadas no mesmo versículo, mas a revelação posterior demonstra que haverá um intervalo de 1.000 anos entre o ressurgimento dos crentes e o dos incrédulos.
Em Malaquias 4.5, o retorno de Cristo é seguido no v. 6 por uma referência à sua primeira vinda. Também no Novo Testamento eventos semelhantes são reunidos, embora estejam separados no tempo, como em 2 Pedro 3.10-13, que se refere ao começo do dia do Senhor, mas, depois, relata eventos como a destruição dos céus e da Terra, que acontecerá no final do dia do Senhor, ou seja, no término do Milênio. (O milênio e o dia do Senhor) 
A ausência do mar na nova Terra também deixa claro que Apocalipse 21 não trata do Milênio, como alguns resolveram argumentar, pois há várias referências a mares em passagens que descrevem o reino milenar (SI 72.8; Is 11.9,11; Ez 47.10, 15,17,18, 20; 48.28; Zc 9.10; 14.8).
A tendência de alguns estudiosos contemporâneos de tentar encontrar o cumprimento do Milênio no novo Céu e na nova Terra ignora essas importantes diferenças de descrição entre o novo e o atual planeta.
A revelação que João recebeu sobre a nova Terra, o novo Céu e a Nova Jerusalém lembramos que o apóstolo vê profeticamente o que acontecerá no futuro, não o que existia enquanto ele estava na Terra.
 João foi projetado ao futuro na história do mundo até o tempo que se segue ao final do Milênio, quando esta importante mudança de cenário acontecerá. Alguns estudiosos também ficam confusos porque a cidade é descrita como “ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (Ap 21.2).
Alguns tentaram espiritualizar a Nova Jerusalém, ao apresentá-la como se fosse apenas um grupo de pessoas.
À medida que a visão do Apocalipse se desenrola, João contempla uma cidade real, e a referência “ataviada como noiva adornada para o seu esposo”, é apenas uma maneira de indicar sua
beleza e novidade.
O contexto da Nova Jerusalém na nova Terra é a provisão divina de um lar abençoado para os santos de todas as dispensações. Embora não seja revelada em detalhes no Antigo Testamento, Abraão, que esperava o cumprimento da promessa divina com respeito ao Milênio, também aguardava uma cidade celestial (Hb 11.10-16; cf. 12.22-24).
Na Nova Jerusalém, Deus estabelecerá a sua residência; na verdade, ela será o seu templo. João escreveu: “E [Deus] lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4).
Ao fazer esta declaração, João não quis dizer que vamos chorar no Céu e Deus fará que nosso pranto cesse, e, sim, que a simples idéia de choro será totalmente estranha ao ambiente celestial de onde todo sofrimento nã existirá.
 Será um tempo de regozijo na graça de Deus e uma oportunidade e privilégio de adorar e servir ao Senhor. Essa situação será uma ordem totalmente nova, conforme João registrou:
“E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou:
Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras” (v. 5).
Em outro resumo da natureza do Céu e da Nova Jerusalém, João escreveu: “Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.
O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte” (w. 6-8).
Ao referir-se a si mesmo como “o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim” (v. 6), Cristo afirmou que ele é o primeiro e o último, já que a primeira e a última letras do alfabeto grego são mencionadas, definindo-se ainda como o princípio e o fim. Jesus é o Eterno, e as verdades que ele fala são palavras que durarão para sempre.
A maravilha da salvação pela graça e pelo usufruir da fonte da água da vida são parte da maravilhosa provisão que Deus fez para os que põem nele a sua confiança.
Isso se refere a quão abundante é a nossa nova vida em Cristo, conforme indicado no convite de Isaías 55.1 e de Jesus, em João 4.10,13,14.
 A promessa de que todas as coisas serão herdadas pelos vencedores, os que confiam em Cristo, bem como a certeza de que o Senhor será seu Deus e eles serão seus filhos são ilustrações da graça abundante que os crentes encontram em Jesus e de quão maravilhosa é a nossa herança (cf. Mt 5.5; 19.29; 25.34; 1 Co 6.9,10; Hb 1.14; 9.15; 1 Pe 1.4; 3.9; 1 Jo 5.5).
Vencer pela fé também é mencionado como base de galardão nas mensagens de Cristo às sete igrejas (Ap 2 e 3) e é destacado por Paulo como sua esperança e expectativa:
“Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso: seja Paulo, seja Apoio, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras,
tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus” (1 Co 3.21-23).
Aqueles cujas vidas são caracterizadas pelo descaso em relação a Deus e aos seus mandamentos morais serão excluídos.
Esta revelação não significa que as pessoas que em algum ponto de suas vidas envolveram-se com tais atos não possam ser salvas, e sim que, se a qualidade de suas existências como um todo for caracterizada por tais pecados, seu destino será o lago de fogo.
 Nas Escrituras, como na vida cotidiana, pessoas com os mais sórdidos históricos de vida foram salvas, perdoadas,justificadas e destinadas ao Céu.
Os que não respondem pela fé o chamado de  Cristo enfrentarão o fato de que seu destino será a segunda morte, o lago que arde com fogo e enxofre. Vamos ver a Nova Jerusalém Apocalipse 21.9-27. Depois de examinar o caráter geral da nova Terra e da Jerusalém celestial, João obteve revelações sobre a Santa Cidade, Jerusalém, mencionada no v. 2.
 Eruditos que em outros pontos concordam na interpretação profética fazem a pergunta se esta seção, a qual começa com o v. 9, não é uma recapitulação que os leva de volta ao reino milenar, ou se ela está em ordem cronológica e é uma descrição do novo Céu, nova Terra e da Nova Jerusalém que virão depois do Milênio.
Embora eruditos de renome se achem em ambos os lados desse debate, como todo o material posterior a 19.11 surge em ordem cronológica, parece mais lógico que a narrativa continue na seqüência dos acontecimentos, com a apresentação da Nova Jerusalém e sua descrição detalhada a seguir.
Depois de apresentar o assunto em 21.2-8, passagem que a
maioria dos estudiosos admite como uma descrição do estado eterno, seria mais lógico que o v. 9 também se referi se  à eternidade, e não ao reino milenar.
Vejamos bem, a medida que os detalhes sobre a cidade são revelados, fica claro que não se trata de uma situação milenar, pois não há lugar para uma cidade tão grande como a celestial, a Nova Jerusalém, ser colocada na Terra Santa durante o reino milenar.
As Escrituras descrevem a Jerusalém do Milênio em termos bem diferentes (Ez 40 a 48).
 A revelação fornecida nesses versículos finais do livro de Apocalipse nos oferece um panorama para compreendermos a beleza do estado eterno do qual os crentes participarão, na Nova Jerusalém e na nova Terra.
Um dos problemas interpretativos é até onde a interpretação simbo­lica é permitida na compreensão desta passagem. Como regra geral, a melhor interpretação é aquela que oferece uma visão literal do que é revelado, mas permite que o conteúdo do que é visto tenha um significado espiritual além do material.
João escreveu:
“Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus” (Ap 21.9-10).
 O problema mencionado no v. 2 sobre como uma cidade pode ser uma noiva está presente mais uma vez aqui. Na verdade, a Eleita de Cristo é composta de pessoas que aceitaram a Jesus na presente dispensação e formam a Igreja.
Na apresentação da Santa Cidade a João, há um relacionamento com a noiva, por causa da beleza de Jerusalém ser semelhante à beleza da noiva.
É óbvio que, em sentido literal, ela não pode ser ao mesmo tempo uma cidade e uma noiva, de modo que uma das descrições deve complementar a outra. João prossegue em sua descrição: “...a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina” (v. 11). Começando com este versículo, uma lista de pedras preciosas é mencionada como característica da Nova Jerusalém.
 Às vezes, todavia, é difícil precisar exatamente de que pedra preciosa se trata.
 A cidade toda é como a pedra preciosa jaspe, clara como cristal, segundo João.
Em nossa presente dispensação, a referida pedra não é transparente, mas opaca; isso indica que, embora se assemelhe ao jaspe, provavelmente trata-se de outro tipo de pedra preciosa.
 A descrição que se segue retrata a Nova Jerusalém como uma jóia gigantesca, brilhante com a glória do Senhor e um cenário maravilhoso para deixar evidente a gra­ça de Deus nas vidas dos que creram nele.
João descreveu a cidade: “Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste” (w. 12,13). A cidade descrita por
João é impressionante até mesmo para os padrões modernos.
Embora alguns digam que não se trata de uma cidade literal, e sim um mero símbolo da Igreja, o corpo de Cristo, parece-me melhor considerá-la uma realidade que, em seus elementos, representa a Igreja em algumas de suas qualidades.
A muralha da cidade é descrita como alta e grande, o que ilustra o fato de que nem todos estão qualificados a entrar nela e desfrutar de suas bênçãos.
O número “doze” é muito proeminente na descrição da cidade, conforme observamos nos doze portões, doze anjos, doze tribos de Israel (v. 12), doze alicerces (v. 14), doze apóstolos (v. 14), doze pérolas (v.21) e doze tipos de fruto (22.2).
 Além disso, as dimensões da cidade incluem 12.000 estádios de lado e 144 côvados para a largura de sua muralha (144=12x12).
O fato de os doze portões terem os nomes das doze tribos de
Israel deixa claro que Israel fará parte da população desta cidade.
Em Ezequiel 48.31-34, os doze portões do templo milenar são mencionados: Rúben, Judá e Levi, no lado norte, na direção oeste para o leste; José, Benjamim e Dã, no lado leste, na direção norte para o sul; Naftali, Aser e Gade, no lado oeste, na direção sul para norte; Simeão, Issacar e Zebulom, no lado sul, na direção leste para o oeste. Nada se fala aqui sobre os nomes das doze tribos em relação a portões específicos. Pode ou não acontecer que a mesma ordem de Ezequiel para o templo milenar seja seguida aqui.
João continua a descrição da cidade: “Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. A muralha da cidade tinha doze.

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