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O JULGAMENTO DO TRONO BRANCO.


O julgamento do trono branco

A idéia de um único julgamento geral ao fim dos tempos é incompatível com a revelação bíblica. Paul Van Gorder (p. 1) observa: “A crença popular de que haverá ;
apenas um ju­izo final, em que toda a humanidade comparecerá, é uma ideia estranha aos ensinos da Palavra de Deus.
Juízo vindouro?
Sem a menor dúvida!
Um julgamento geral? Jamais!”
Ao longo do AT, os julgamentos de Deus estão associados ao Dilúvio, à destruição de Sodoma e à queda de várias nações, inclusive de Israel e de Judá.
No NT, os juízos de Deus manifestam-se em oito áreas.
Na Palavra de Deus, os julgamentos são bastante amplos.
Três dos oitos julgamentos não estão relacionados ao plano escatológico de Deus, os quais são: o julgamento da cruz (Jo 5.24; Rm 5.9; 8.1; 2 Co 5.21; G13.13; Hb 9.26-28; 10.10,14-17),
O julgamento sobre o crente que está sendo disciplinado (1 Co 11.31-32; Hb 12.5-11)
E  o autojulgamento do crente (1 Co 11.31; 1 Jo 1.9).
 Os outros cinco juízos possuem implicações escatológicas:
o julgamento das obras dos crentes no Tribunal de Cristo (2 Co 5.10).
O julgamento da nação de Israel (Ez 20.37-38; Zc 13.8-9).
 O julgamento das nações (Is 31.1-2; J1 3.11-16; Mt 25.31-46).
 O julgamento dos anjos caídos (Jd 6).
 E o julgamento diante do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15).
1. A Cruz.
No calvário,Jesus experimentou o juízo de Deus sobre os pecado do mundo.
   Ele morreu no lugar dos pecadores, substituindo-os. “Cristo nos resgatou maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito:
Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (G1 1,1 ).
 A cruz foi um juízo de Deus sobre os pecados do mundo para quem acredita.
As Recompensas dos Crentes
1.(coroa incorruptível 1 Coríntios 9.25 2.
Coroa da justiça 2 Timóteo 4.8.
Coroa da vida Apocalipse 2.10 4.
Coroa de glória 1 Pedro 5.4 5.
Coroa de júbilo 1 Tessalonicenses 2.19 2.
 O Autojulgamento.
Antes de julgar um cristão pelo pecado em sua vida, Deus lhe dá a oportunidade de lidar com o problema.
 Ao explicar o motivo de doenças e mortes entre os membros da igreja em Corinto, Paulo ressaltou o juízo de Deus contra o pecado (1 Co 11.30).
 E então explicou:
“Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seriamos julgados” (1 Co 11.31).
3. Castigo.
Na maior parte das vezes, adversidades e enfermidades não resultam de pecado na vida do crente, mas às vezes sim.
As Escrituras tratam o caso como castigo de Deus sobre seus filhos (Hb 12.5-11), o qual pode ser evitado se os crentes julgarem a si mesmos.
 4- O Tribunal de Cristo.
Algumas vezes, este julgamento é chamado de tribunal bema (grego). “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (2 Co 5.10). ]
  No bema, Deus julgará as obras dos crentes, e não seus pecados. Estes foram expiados completamente por Jesus e Deus não se lembra mais deles (Hb 10.17).
  No bema, todas as obras serão avaliadas segundo suas intenções e resultados. Visto que Deus é justo, Ele não pode deixar de examinar as nossas obras, sejam boas ou más.
]   O Tribunal de Cristo é muitas vezes tratado como parte das doutrinas sobre recompensas para os cristãos.
 Não se trata de um julgamento para determinar se os crentes entrarão no céu, mas para avaliar a quantidade e a qualidade dos serviços prestados na terra.
  Sendo fiéis a Cristo, os cristãos serão recompensados. Nem todos receberão a mesma recompensa. Os serviços prestados ao reino serão testados para determinar a extensão desta recompensa.                         Possivelmente, alguns terão muito pouco com que entrar no céu além da salvação (1 Co 3.12-15).
   A Bíblia também ensina, que podemos perder parte da recompensa anteriormente adquirida. Portanto, é importante que o crente continue a servir fielmente a Cristo mesmo após ter ganhado um prêmio (2 Jo 8).
Essas recompensas são, às vezes, identificadas como “coroas” na Bí­ blia (leia o verbete “Coroas”). Não raro, o Tribunal de Cristo é retratado como um lugar de lágrimas e remorso para alguns crentes, por causa de sua infidelidade e pecado.
 Entretanto, mesmo aqueles que forem minimamente recompensados certamente se regozijarão. Paulo lembra-nos: “Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor” (1 Co 4-5).
  5. O Julgamento das Nações Gentílicas. Com a segunda vinda de Cristo, todas as nações do mundo comparecerão perante Ele para serem julgadas (Mt 25.32).
A  cena descrita na Bíblia como uma separação entre bodes e ovelhas.
 Este julgamento fundamenta-se no tratamento dispensado àqueles que Cristo identifica como “um destes meus pequeninos irmãos” (Mt 25.40,45).
   Estes podem ser (1) Israel,e das nações.
 A. Israel. Algumas pessoas acreditam que a base deste julgamento seria o tratamento dispensado aos judeus.
Se for o caso, as ovelhas serão os povos das nações que procuraram ajudar os judeus. Os demais — aqueles que perseguiram os judeus ou ignoraram seus apuros — serão os bodes.
  Tal interpretação está de acordo com a promessa de bênçãos da aliança abraâmica para aqueles que abençoarem a semente de Abraão. B. A Igreja.
 Alguns comentaristas defendem que os irmãos de Jesus são, na verdade, n Igreja. Jesus disse: "Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mt 12.50). Neste caso, o tratamento dispensado às igrejas e aos crentes será a base deste julgamento. C. Os Oprimidos. Ao longo de toda a Bíblia, Deus é descrito como Protetor daqueles que não podem se defender sozinhos.
  Alguns estudiosos sugerem que Deus julgará as nações com base na proteção que cada uma ofereceu aos oprimidos e desamparados em suas respectivas sociedades. Isto incluiria os pequeninos, os idosos, os pobres e os ainda não-nascidos.
 6. Tribulação. Durante a Grande Tribulação, Deus derramará três grupos principais de juízos sobre o mundo (os selos, as trombetas e as taças).
  O primeiro grupo acompanha o rompimento dos sete selos que fecham um pergaminho (um livro), que bem pode ser o título de propriedade do mundo.
  A segunda série de juízos vem junto com o som de sete trombetas. Por fim, um grupo final ocorre quando sete anjos derramam taças da ira de Deus sobre a terra (veja os verbetes “Selos de Juízo” , “Trombetas de Juízo” e “Taças de Juízo”).
7. O Julgamento do Grande Trono Branco. 
Com o fim do reino milenial de Cristo, os mortos não salvos comparecerão perante o trono de Deus para serem julgados.
diz a Biblia“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” (Ap 20.12)
 Este julgamento não dá a entender que as pessoas poderão ir para o céu ou para o inferno por causa de suas obras.
 Todos os que são julgados perante o Grande Trono Branco. serão destinados ao Inferno, pois rejeitaram a Deus.
  O julgamento do Grande Trono Branco determinará o grau de punição a ser enfrentado pelas pessoas que rejeitaram a Deus, com base na natureza de suas obras más.
 Quando o livro das obras dos humanos for aberto (Ap 20.12), será determinada a severidade do castigo a que cada um foi sentenciado.
 Todos os sentenciados serão enviados ao “lago de fogo” (Ap 2 0 .1 4 ), onde sofrerão conforme o castigo- lhes foi determinado.
8. Os Anjos.
A Bíblia também ensina que os anjos caídos serão julgados.
Paulo perguntou aos coríntios:
“Não sabeis vós que  havemos de julgar os anjos?” (1 Co 6.3)
Perto do fim da era, os crentes representam a Deus no papel de juízes. Isto poderá acontecer durante a Tribulação, o reino milênial ou a eternidade que se seguirá.
  A Igreja atuará como os juízes que governarem Israel antes de seu primeiro rei a Besta e o Falso Profeta serão lançados vivos no lago de fogo, dando a entender que se trata de um sofrimento consciente.
Tal descrição não é encontrada nas outras ocorrências da expressão, mas João provavelmente queria que seus leitores se lembrassem disso.
Este é um ponto problemá­tico para aqueles que defendem uma visão aniquilacionista do Juízo Final (visão também contrária a Mt 25.46).
O “lago de fogo” é apenas um dentre os muitos termos e expressões bíblicas que falam sobre o inferno e o castigo eterno dos ímpios e dos inimigos de Deus, incluindo Satanás, a Besta e o Falso Profeta.
Conforme lemos em Apocalipse 20.11-15, os ímpios, depois de serem julgados diante do Grande Trono Branco ao fim do Milênio, serão lançados no lago de fogo, onde ficarão para sempre.  Atualmente, não há ninguém no lago de fogo.
A localização de todos os ímpios mortos desde o início da criação é, no AT, “seol” e, no NT, “hades” ou “inferno”.
 Segundo Lucas 16, este lugar é bastante parecido com o lago de fogo, mas não igual.
 Depois do julgamento do Grande Trono Branco, todos os anjos caídos e a humanidade incrédula passarão a eternidade no lago de fogo.
 Os crentes, porém, entrarão no céu e viverão eternamente na presença de Deus.
Aqueles que forem lançados no lago de fogo passarão pela “segunda morte” (Ap 2.11; 21.8), que não é igual à primeira, física e temporal.
  A primeira morte é apenas a interrupção da existência na terra, mas a segunda não traz nenhuma interrupção.
Em vez disso, inclui a consciência do castigo eterno. Aqueles que rejeitam o chamado de Deus, cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida, enfrentarão um terrível julgamento e um futuro ainda mais funesto.
“Se o céu é, em muitos graus, mais maravilhoso do que sua descri­ção em Apocalipse 21.1— 22.5, também a condenação eterna é, em muitos mais terrível do que seu retrato aqui |Ap 20.13-151.”
(A figura de um “lago de fogo” pode, em parte, derivar do fogo e enxofre que descem do céu sobre Sodoma e Gomorra (Gn 19.24; Lc 17.29-30).
 Há também uma relação com o termo gehena, que é uma outra palavra para o castigo eterno utilizada por doze vezes no NT.
Originalmente, este era o nome do lugar onde Acaz e Manassés sacrificavam seus filhos ao deus pagão Moloque, na época do AT (2 Rs 16.3; 21.6; 2 Cr 28.3; 33.6).
 O lugar foi amaldiçoado e tornou-se um símbolo do futuro castigo eterno (Is 66.24; Jr 7.30-33; 19.6). Durante o tempo de Jesus, o Geena (Vale de Hinom, na colina sul de Jerusalém) foi um depósito de lixo, onde os dejetos eram continuamente incinerados. Assim, Geena serviu como um símbolo de punição eterna (Mt 3.12; 25.41-46; Mc 9.44-48).
 O AT e o N T continuamente enfatizavam idéias de destruição catastrófica e castigo eterno, de modo que os leitores de João deviam estar bastante familiarizados com tais conceitos.
 A figura do “lago de fogo” é vivida e recorrente na Bíblia .
  Três importantes conceitos surgem do uso que João fez da expressão “lago de fogo”. Primeiro, os iníquos, em algum momento futuro, serão permanentemente separados de Deus e passarão pela “segunda morte” (Ap 20.14; 21.8).
 Em segundo lugar, o fogo indica a santidade abrasadora de Deus, segundo a qual Ele exige castigo para o pecado e a rejeição (Hb 10.30; Ap 14.9- 11). Por fim, trata-se de um fogo inextinguível que retrata o inferno e a separação de Deus como sendo eternos (Mc 9.43-48; Ap 20.10) .

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