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ESTUDO SOBRE O SEPULTAMENTO DE JESUS.


A imagem do corpo governante dos judeus em Jerusalém é geralmente negativa para os seguidores de Cristo. Os relatos da vida de Cristo e do trabalho dos apóstolos na igreja primitiva incluem várias referências ao Sinédrio, quase todas negativas.
 O Sinédrio, composto dos principais sacerdotes e outros líderes religiosos, procurou impedir o trabalho de Jesus e dos apóstolos de diversas maneiras. Nenhum ato desse corpo foi mais infame, porém, do que sua parte central no pacto da traição com Judas e no julgamento ilegal de Jesus para justificar a morte deste homem inocente.
 Há pessoas neste mundo confiáveis e úteis enquanto as circunstâncias forem boas, mas, diante dos problemas, parecem tropeçar. Há outras de cujos problemas e perigo parecem brotar o que têm de melhor. Tais pessoas, nessas circunstâncias, mostram-se à altura da situação, demonstrando a coragem que não se tinha visto nelas até então. José de Arimateia e Nicodemos se enquadram neste último grupo.
O problema era simples:
quem enterraria Jesus?
Não, não apenas quem o enterraria, mas quem lhe faria o sepultamento respeitável e compassivo de que merecia?
Quem cuidaria para que o corpo de Jesus não fosse colocado num sepulcro comum, mas que Jesus estivesse "com o rico . . . na sua morte", como foi profetizado por Isaías (53:9)?
Quem colocaria o seu corpo em "um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto"? (João 19:41).
 A resposta haveria de vir de uma fonte surpreendente.
Não seriam os apóstolos, pois a maioria deles estavam se escondendo de medo dos judeus (João 20:19).
Não seriam as mulheres que o seguiram fielmente, pois não tinham recursos para isso. Seria José de Arimateia,juntamente com um amigo Nicodemos que cujas vidas se igualavam na sociedade,e respeitavam muito o SENHOR JESUS.
 Seria errado, porém, imaginar que todos os membros do Sinédrio fossem iguais.
Na sua apresentação equilibrada dos fatos, os autores das biografias bíblicas de Jesus fazem questão de destacar alguns atos de bondade de dois desses líderes dos judeus. Depois da morte de Jesus, José de Arimateia pediu a autorização do governador, Pôncio Pilatos, a tirar o corpo do Senhor da cruz para enterrá-lo (Mateus 27:57-58). 
Mateus diz que José era um homem rico, fato que explica sua posse de um sepulcro novo aberto numa rocha (Mateus 27:60). Lucas e João acrescentam que esse túmulo nunca havia sido usado antes (Lucas 23:53; João 19:41).
 O sepulcro ficava perto do local da crucificação, facilitando o enterro rápido antes do início do sábado (João 19:41; Marcos 15:42).
  Nesses quatro relatos do enterro, descobrimos fatos importantes sobre José de Arimateia. Além de ser “um homem rico” (Mateus 27:57) e “ilustre membro do Sinédrio” (Lucas 23:50), José era um homem de caráter e convicção. Mateus o descreve como discípulo de Jesus (Mateus 27:57) e João acrescenta que seguia “ocultamente pelo receio que tinha dos judeus” (João 19:38).
 Lucas o identifica como “homem bom e justo” (Lucas 23:50). Como seguidor de Cristo, José “esperava o reino de Deus” (Marcos 15:43).
 Como um homem bom teria participado do Sinédrio, na condenação de Jesus? Lucas responde: “E eis que certo homem, chamado José, membro do Sinédrio, homem bom e justo (que não tinha concordado com o desígnio e ação dos outros), natural de Arimateia . . .” (Lucas 23:50-51). Ele não votou contra Jesus, e seu ato de enterrar o corpo de Jesus serviu como protesto aberto contra a decisão injusta da maioria dos líderes da época. João nos informa da participação de mais um líder dos judeus. Pela terceira vez, aparece o nome de um importante fariseu, Nicodemos, na história. A primeira vez, ele procurou Jesus de noite (João 3:1-2). Na segunda citação, ele questionou a conduta do Sinédrio, defendendo a necessidade de seguir um processo justo (João 7:50-51). E na tarde em que Jesus morreu, o nome de Nicodemos aparece novamente, porque ele ajudou com as despesas e com o trabalho do enterro do corpo de Jesus (João 19:39-42).Nicodemos era muito influente,e rico também. Seria fácil, da nossa perspectiva distante e segura, criticar esses discípulos ocultos de Jesus. Seria possível julgá-los covardes, e a própria linguagem de João favorece essa interpretação (ele comenta sobre o receio de José em João 19:38, e diz em João 3:2 que Nicodemos procurou Jesus de noite, possivelmente para evitar que alguém o visse junto com Cristo).
Mas a citação dos nomes deles em relação ao enterro e o fato de José ter chegado ao governador para pedir o corpo sugerem que esses dois ganharam coragem para assumir a sua fé publicamente. Exatamente na hora que os inimigos comemoraram sua suposta vitória e no momento em que as evidências visíveis apontaram para a derrota de Jesus pelos seus inimigos, esses dois líderes afirmaram a sua fé.
Não se esconderam. Não se distanciaram de Jesus.
 Pegaram seu corpo, pagaram as despesas e, com carinho, o enterraram.
 Qualquer um de nós é capaz de se recuar e se esconder quando os outros se opõem a Cristo.
 Os bons exemplos de José de Arimateia e Nicodemos nos oferecem ânimo para assumir diante de todos a nossa fé em Jesus.
por Dennis Allan

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