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PORQUE AS PESSOAS SE MATAM ?

   
Vou me suicidar
   Na grande e bela ponte “Braga”, que une as cidades de Fall River e Somerset, em Massachusetts, há
diversos apelos aos candidatos ao suicídio para que não ponham fim à vida e chamem certo número de telefone.
Nas muitas vezes que cruzei essa ponte (diz o Pastor Abraão de Almeida),e li esses dizeres, no tempo em que vivi naquela histórica região, sempre me perguntei acerca dos motivos que levam tantas pessoas a se atirarem daquela grande altura às profundezas da baía e da morte.
As mesmas perguntas me vieram à mente quando visitava a Torre Eiffel, em Paris, e via a bela cidade
luz espraiar-se em todas as direções, com os seus jardins, palácios, museus, monumentos e os suaves
meandros do famoso Sena.
Ao indagar dos amigos parisienses que me acompanhavam se a rede que envolvia aquela imensa
estrutura metálica tinha o propósito de prevenir o suicídio, informaram-me que sim, acrescentando que centenas de pessoas já haviam saltado lá de cima e se espatifado no solo ou nas ferragens que formam a base da torre.
Pude imaginar o efeito dessas trágicas cenas no espírito de quem na ocasião estivesse visitando aquele ponto turístico, pois eu próprio já sentira emoções semelhantes no centro de São Paulo, quando um senhor entre sessenta e setenta anos de idade, em pleno dia, saltou de um dos últimos andares de um enorme arranha-céu. O choque do corpo sobre a marquise do prédio chamou a atenção dos transeuntes, que formaram próximo do local pequena e silenciosa multidão. Quando os bombeiros ergueram o corpo ensanguentado, este parecia uma massa totalmente informe.
Se os exemplos de Fall River. Paris e São Paulo fossem substituídos por outros de lugares como
Nairobi, Hong-Kong ou Bogotá, não fariam nenhuma diferença, uma vez que os suicídios ocorrem em todo o mundo.
Talvez o leitor já se tenha sentido perplexo diante desse tão desagradável tipo de ocorrências, quem
sabe tendo como vítima amigos, parentes ou conhecidos. Lembro-me particularmente do suicídio do
presidente Getúlio Vargas, um dos maiores políticos brasileiros. Eu era ainda adolescente naquele tempo,mas não pude deixar de partilhar da dor de toda a nação, que não sabia como reparar a enorme perda.
Recordo-me, também, da estrela de cinema Marylin Monroe, que pôs fim à vida no auge da fama,
deixando perplexos seus incontáveis admiradores. Não é fácil responder às questões que o suicídio de
pessoas tão célebres levanta. Quando tudo à nossa volta aponta o poder, a glória e a riqueza como os
mais importantes alvos da vida, é difícil explicar a razão por que pessoas poderosas, famosas e ricas
desistem de viver.
A história, tanto sagrada como profana, possui muitos relatos sobre o suicídio. Cerca de mil anos antes de Cristo, Aitofel, importante autoridade em Israel, ao ver que o conselho de Husai a Absalão havia sido aceito e o seu não, “selou seu jumento e foi para casa, para a sua cidade natal; pôs seus negócios em ordem e depois se enforcou” (2 Sm 17.23)

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