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LAMENTAÇÕES DOS SERES HUMANOS .

Lamentções

LAMENTAÇÕES DOS SERES HUMANOS .
NA FRAQUEZA NÓS LAMENTAMOS,MAS ISSO NÃO QUER DIZER QUE DEUS NÃO ESTÁ CONOSCO.
0 luto por calamidade e morte é comum na sociedade humana, e em Israel e outras sociedades antigas foram ritualizadas certas formas de expressar lamentação e sofrimento.
 0 lamento podia ser dezen­cadeado pela morte de uma única pessoa ou por uma cidade inteira vitimada por alguma catástrofe.
 Os dois tipos de lamentos estão bem representados na Bíblia:
 Por indivíduos:
 Vários textos registram lamento por soldados e reis mortos em combate.
 Davi compôs um lamento para Saul e Jônatas (2Sm 1).
 Houve uma lamentação nacional por Josias, depois de sua morte numa batalha (2Cr 35.24), e Davi ordenou um lamento em respeito a Abner (2Sm 3.31).
 0 ser humano naturalmente lamenta a morte de uma pessoa amada. Abraão chorou por Sara (Gn 23.2), e Davi excedeu-se na lamentação pela morte de Absalão (2Sm 18.33), considerando-se o embaraço causado às suas tropas leais. Lucas 8.52,53 indica a presença de pranteadores profissionais num ritual por uma menina morta.
Jó lamentou repetidamente as perdas que sofreu (e.g., Jó 3.1-26; 30.26-31).
 No caso dele, calamidades pessoais de vários tipos (morte de pessoas amadas, perda de riquezas e de  também doença) foram as razões de seus lamentos.
 Por cidades e nações:
0 livro inteiro de Lamentações é uma série de canções de lamento por Jerusalém, destruída em 586 a.C.3.
Os profetas choravam por nações e cidades (Jr 6.26, por Jerusalém; Ez 27, por Tiro; Ez 32, pelo Egito; Mq 1.8,9, por Jerusalém).
A tradição do luto ritual e a composição de textos de lamento também são encontradas em outros lugares no mundo antigo.
 Há numerosos exemplos de lamentos pela morte de pessoas:
Alguns textos funerários egípcios tendem a contemplar a vida após a morte, porém os funerais egípcios eram realizados por meio de elaboradas cerimônias.
 A canção egípcia de um harpista, por exemplo, alude a esse tipo de lamentação.
Muitas obras de arte egípcias contêm representações de pranteadores chorando em procissões funerárias.
Na Epopéia de Gilgamés (da Mesopotâmia), o herói lamenta amargamente a morte de seu amigo Enkidu.
Um extraordinário poema acádio lamenta uma mulher que morreu durante o parto,da perspectiva da morta.
A mulher lamenta o fato de ter sido levada pela morte de maneira repentina para longe de sua casa e ressalta de modo comovente o sofrimento do marido pela morte dela.
No mundo grego, as canções fúnebres eram entoadas sobre o morto, e os funerais eram muito bem elaborados, como se deduz de várias passagens da llíada, da Odisséiae das tragédias gregas.
 0 luto ritual era algo estabelecido nas religiões pagãs e incluía o mito de algum deus que morria e ressuscitava (como Baal, Tamuz e Osíris).
 Os adoradores então lamentavam ritualisticamente a morte desse deus.
Exemplos de lamentos sobre uma cidade podem ser encontrados na literatura da Suméria, como lamentações por Ur, Suméria, Nipur, Eridu e Uruk, todas datando do período de IsinLarsa (ca. 1950-1700 a.C.).
 Por exemplo, depois que Ur foi destruída pelos elaitas, um pranteador lamentou a queda da cidade com todos os detalhes, lembrando, até certo ponto, o livro de Lamentações. Implora aos deuses pela segurança de Ur,porém eles já haviam decretado que a cidade seria destruída.
 A canção descreve cenas em que os guerreiros são atacados, os cidadãos perecem no fogo e pela fome e as crianças morrem no colo da mãe.
 De modo semelhante, o livro de Lamentações descreve a queda de Jerusalém como um ato da vontade de Deus e discorre longamente sobre o sofrimento do povo.
Apesar dessas semelhanças, as ligações diretas entre Lamentações e os textos sumérios são improváveis. Ambos fazem parte de uma ampla tradição literária e refletem a resposta humana universal à calamidade.

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