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O QUE É ESCATOLOGIA BÍBLICA

Escatologia/ https://youtu.be/byYNfOy2zjA

Escatologia Bíblica é o estudo dos eventos que estão para acontecer, segundo as Escrituras. É chamada bíblica, no nosso caso, porque ela pode ser extrabíblica também escatologicamente falando. O termo escatologia deriva do grego "eschatos" - último, e "logia" - tratado, estudo de um conjunto de idéias. Em resumo, escatologia é o tratado das últimas coisas. O primeiro elemento do termo - "eschatos", aparece em textos como Apocalipse 1.17: "... Eu sou o primeiro e o último". Exemplo de um texto em que aparece o segundo elemento - "logia", 1 Coríntios 16.1: "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia." Aqui, a palavra coleta é tradução de "logia", pelo fato de a coleta na igreja ser uma reunião ou conjunto de muitas ofertas.
Esses fatos que estão acontecendo e vão acontecer são parte do eterno plano divino através dos séculos. Esse plano é revelado nas Escrituras através de muitas passagens. Exemplo:


"Segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus nosso Senhor" (Ef 3.11). Esse eterno propósito é o eterno plano de Deus para eventos futuros.
"Que desde o princípio anuncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Is 46.10). Esse meu conselho é o seu eterno plano em andamento, como se vê nesta referência.
"Acaso não ouviste o que já há muito dispus eu estas cousas, já desde os dias remotos o tinha planejado? Agora, porém, as faço executar, e eu quis que tu reduzisses a montões de ruínas as cidades fortificadas" (2 Rs 19.25). Deus tem um plano elaborado, está claro nesta referência. Este plano Ele o aciona pelo seu poder.
Na escatologia estudamos parte deste plano, principalmente "as cousas que brevemente devem acontecer num futuro próximo" (Ap 1.1).
Dúvidas e confusão em escatologia.
Por quê?
Pelo fato de muitas pessoas não saberem distinguir os eventos bíblicos que ocorrerão no fim da presente era bíblica, que se iniciará com a vinda de Jesus, resultam muitas dúvidas, confusões e interpretações absurdas do texto bíblico.
 Algumas causas desses caos, são:
Falta de afinidade do crente com o Espírito Santo para decifrar a escatoligia.
Daí a falta de introspecção espiritual. (Ler agora1 Coríntios 2.10,14). A Bíblia foi produzida pelo Espírito Santo, e não pense você que vai entendê-la mesmo, só porque é antigo na fé, porque é culto, porque é jovem, porque tem cursos tais e tais. O Espírito Santo é o intérprete real das Escrituras. Ele conhece até mesmo as profundezas de Deus.
 Assim está dito na referência acima.
Falsa aplicação do texto bíblico nos seus variados aspectos. Falsa aplicação quanto a povos bíblicos; quanto a tempo; quanto a lugar; quanto aos sentidos do texto; quanto à mensagem do texto; e quanto à procedência da mensagem do texto. Tudo isto em relação ao texto que estamos estudando no momento.
A aplicação correta da Palavra de Deus é o manejar bem a Palavra da Verdade, de que falou o apóstolo Paulo, em2 Timóteo 2.15. E para manejá-la bem é preciso considerar os variados aspectos acima, da aplicação.

Ê dever de todo obreiro do Senhor, bem como de todo aquele que tem qualquer responsabilidade na sua obra. manejar bem a Palavra da Verdade. Tanto é réu o corruptor da sã doutrina, como o omisso nela.
Conhecimento bíblico desordenado.
Há crentes, em nossas igrejas, portadores de um admirável saber bíblico, mas infelizmente por falta de um estudo sistemático desses assuntos, o conhecimento deles é avulso, solto, sem sequência, desordenado.
Tipo catálogo de telefone, onde uma informação não tem nada com a outra. Dá pena, mas é verdade! É conhecimento bíblico, sim, mas assimétrico. Esse conhecimento eles adquiriram pela leitura da Bíblia, lendo outros livros, ouvindo aqui, conversando ali, mas sem organização, sem método, sem ordem. Isso, muitas vezes por falta de cultura secular.
Conhecimento especulativo. Este conhecimento é apenas especulação do intelecto humano. (Ler 1Coríntios 2.14.) Especular é querer saber apenas por saber, mas sem qualquer intenção de glorificar a Deus, de consagrar a vida a Ele, e muito menos de obedecer à sua vontade. Há muita diferença entre "amar a sua vinda" (2 Tm 4.8), e especular sobre a sua vinda.
 Qual o caso do leitor?
Ação deletéria e vergonhosa de falsos ensinadores. Esta é outra causa de dúvidas, controvérsia e confusão em Escatologia Bíblica. E o pior é que os falsos ensinadores, torcedores da verdade, têm livre trânsito em muitas igrejas.
 Não há disciplina para eles. São praticamente intocáveis, especialmente se são pessoas importantes. Outro crente pode ser disciplinado, mas o falso ensinador não.
Eis o perigo!
2. O posicionamento da Escatologia no campo doutrinário.
Para isso, é preciso que se dê pelo menos a classificação sumária das doutrinas da Bíblia. Há três classes gerais de doutrinas bíblicas, a saber:
As doutrinas da salvação. Estas são as mais fáceis de entender.
As doutrinas da fé cristã. Não são tão fáceis de entender como as anteriores.

As doutrinas das coisas futuras. São as mais difíceis de entender. A Escatologia situa-se aqui.
Seja qual for a classe de doutrinas, ela requer sequioso e diligente estudo da revelação divina, em atitude de oração, santo temor, receptividade, tudo isso aliado a um profundo amor à Palavra. (Ler Deuteronômio 6.6; Salmo 119.167.) 3. As doutrinas escatológicas.Há pelo menos oito grandes doutrinas escatológicas, a seguir discriminadas.
A doutrina da morte e do estado intermediário. Esta doutrina estuda: a) a morte como um agente; b) a morte como um ato; c) a morte como um estado.
A doutrina dos juízos

O juízo dos pecados da humanidade (Jo 12.31). Nesse juízo o homem é julgado como pecador. O resultado desse juízo foi morte para Cristo, como nosso substituto, e justificação para o pecador que nele crê. Em Cristo nossos pecados foram julgados. (Ler 2 Coríntios 5.21.)
O juízo do crente pelo crente (1 Co 11.31,32). Nesse juízo o homem é julgado como filho de Deus. O resultado desse autojulgamento do crente é sua isenção de castigo da parte do Senhor.
O juízo das obras do crente (2 Co 5.10). Nesse juízo o homem é julgado como servo de Deus: os pecados do crente foram julgados na cruz. Neste juízo são julgadas as suas obras feitas para Deus. Resultado: recompensa do crente, ou perda de recompensa.
O juízo de Israel durante a Grande Tribulação(Dn 12.1). Israel rejeitou Deus o Pai (1 Sm 8.7); rejeitou Deus o Filho (Lc 23.18); e rejeitou Deus o Espírito Santo (At 7.51). Israel será julgado mediante a Grande Tribulação. Resultado desse juízo: o remanescente de Israel se voltará para Deus, aceitando Jesus como seu Messias, por ocasião da sua vinda (Rm 9.27).
O juízo das nações viventes(Mt 25.31-46). O resultado deste juízo é que algumas nações serão poupadas e outras aniquiladas.
O juízo do Diabo e seus anjos (1 Co 6.3; 2 Pe 2.4; Ap 20.10). O resultado deste juízo é o estado eterno no Inferno para eles.

7) O juízo dos ímpios falecidos (Ap 20.11-15). É também chamado Juízo Final, e Juízo do Grande Trono Branco. O resultado é a ida dos ímpios para o Lago de Fogo e Enxofre, para sempre e eternamente.
A doutrina das ressurreições. Há duas ressurreições, a dos justos e a dos injustos, havendo um intervalo de mil anos entre elas (Dn 12.2; Jo 5.28,29; Ap 20.5).
A doutrina da vinda de Jesus. Pela sua natureza, esta é a principal, doutrina escatológica. Ela abrange o arrebatamento da Igreja, o juízo da Igreja, as bodas do Cordeiro, a ceia das bodas do Cordeiro, a Grande Tribulação, a volta de Jesus em glória e o julgamento das nações.
A doutrina do Milênio. O Milênio é o esplendoroso reinado de Cristo, implantado na terra, com justiça e paz, por mil anos.
A doutrina da revolta de Satanás.Isso ocorrerá após o Milênio. É uma doutrina, sim, pois contém muitos ensinos abonados por referências através das Escrituras.
A doutrina do eterno e perfeito estado. Apocalipse capítulos 21 e 22 descreve as glórias desse perfeito estado eterno.
A doutrina das dispensações e alianças da Bíblia. No ciclo da história humana, a Bíblia trata de sete dispensações e oito alianças entre Deus e os homens. Na doutrina das dispensações e alianças é justo incluir o estudo das eras bíblicas, dos tempos bíblicos, e dos dias bíblicos.

Sendo o Movimento Pentecostal um movimento do Espírito, é de se esperar que o conhecimento escatológico seja aprofundado; que nele haja uma maior compreensão, uma maior visão introspectiva da escatologia, pois "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Co 2.10). DoConsolador que desceria sobre a Igreja, Jesus falou: "... mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que hão de vir" (Jo 16.13).
Lembremo-nos de que a Daniel foi dito que selasse as revelações escatológicas, porque o tempo do seu cumprimento estava ainda mui distante (Dn 8.26; 12.3,9), mas para nós da época da Igreja, a mensagem quanto a essas revelações é a de Apocalipse 22.10: "Não seies as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo".

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