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QUEM ESCREVEU O PENTATEUCO ?

QUEM ESCREVEU O PENTATEUCO ?

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Qualificações de Moisés como autor do Pentateuco . Tendo em mente as referências bíblicasà educação acadêmica de Moisés,
torna-se logo patente que ele possuía as qualificações exatas para empreender uma obra do porte da Torá.
1. Moisés recebeu excelenteformação, como príncipecriado na corte do Egito (At 7.22), num país em que a cultura era superior a dequalquer outra nação do  Crescente Fértil. Até mesmo os cabos dos espelhos e das escovas de dente eram adornados com inscrições hieroglíficas, bem como as paredes de todos os prédios da
administração pública.
2. De seus ancestrais israelitas, Moisés deve ter recebido as leis orais que eram obedecidas na Mesopotâmia, de onde Abraão viera.
3. De sua mãe e parentes consangüíneos, Moisés deve ter recebido conhecimento pleno da vida dos patriarcas, desde Adão até José e, com base nessa
riqueza, a tradição oral, teria recebido todas as informações contidas no livro de  Gênesis, por estar sob a orientação do Espírito Santo ao redigir o texto inspirado da
Torá.
4.Tendo residido por muitos anos no Egitoe também na terra de Midiã, no Sinai, Moisés teria adquirido conhecimento pessoal sobre o clima, as práticas agrícolas e as peculiaridades geográficas, tanto do Egito quanto da península do Sinai, o que se torna óbvio por todoo texto dos quatro livros — Êxodo a Deuteronômio —, que descrevem o mundo do século XVa.C., nas vizinhanças do mar Vermelho e do rio Nilo.
5. Sendo designado por Deuspara ser o fundador de uma nova nação, nação que deveria ser governada pela lei concedida por Iavé, Moisés teria tido o máximo de
incentivo para compor essa obra monumental, incluindo-se Gênesis, com todos os relatos integrais do relacionamento gracioso deDeus com os ancestrais dos israelitas
antes da migração da família de Jacó para o Egito.
 E, visto que a jovem nação deveria  ser governada segundo as leis de Deus, em vez de por um déspota real, à semelhança das nações pagãs circunvizinhas, Moisés recebeu a responsabilidade de compor (sob  inspiração e orientação de Deus) uma listacuidadosamente pormenorizada de todas as leis que Deus havia concedido, a fim de que o povo guiasse pelo caminho da  justiça, da piedade e do culto. Ao longo de um período de quarenta anos de
peregrinação no deserto, Moisés teve todo o tempo e oportunidade de que precisava para esboçar o sistema integral de leis religiosas e civis que Deus lhe havia revelado,
as quais serviriam de constituição para a nova comunidade teocrática.
Portanto, Moisés tinha todos os incentivose todas as qualificações para compor essa obra magnífica.
A falácia principal em que se baseia a hipótese documentária A mais séria de todas as falsas pressuposições subjacentes à hipótese documentária e à abordagem da crítica da forma (a primeira presume que nenhuma parte da Torá teve forma escrita senão depois de meados do século IXa.C, e a segunda afirma que todo o texto hebraico do Pentateuco somente foi redigido depois do exílio)é que os israelitas  esperaram durante muitos séculos, após a fundação de sua comunidade, até ver a Torá na forma escrita.
Tal pressuposição desaparece diante de todas as descobertas  arqueológicas dos últimos oitenta anos, segundo as quais todos os vizinhos de Israel conservaram registros escritos de sua história e religião desde antes dos tempos de  Moisés.
Talvez as grandes quantidades de inscrições empedra, barro e papiro  exumadas na Mesopotâmia e no Egito pudessem ser questionadas como prova do  extenso uso da escrita na própria Palestina — até a descoberta, em 1887, dos tijolos de barro de Tell el-Amarna, no Egito, que datam de cerca de 1420 a 1380 a.C. (época de Moisés e Josué). Esse arquivo contém centenas de tabuinhas escritas em caracteres  cuneiformes babilônicos (nessa época, era a língua da correspondência diplomática  no Oriente Próximo).
Eram comunicações à corte egípcia por parte de oficiais e de  reis palestinos. Muitas dessas cartas contêm relatos de invasões e ataques dos Habiru e dos chamados SA.GAZ (a pronúncia desse logograma pode ter sido "habiru"  também) contra as cidades-estados de Canaã.
O próprio Wellhausen chegou à conclusão de que teria de desprezar  completamente essa evidência, após a divulgação da descoberta desses tijolos de Amarna, em 1890, mais ou menos.
Ele se recusou a considerar as implicações dos
fatos descobertos e agora estabelecidos deque Canaã, até mesmo antes de a conquista israelita completar-se, possuíauma civilização de elevado nível de instrução literária
(ainda que escrevessem na língua babilônica,em vez de em seu próprio idioma). Os proponentes posteriores da hipótese documentária revelaram-se igualmente incapazes
de uma abertura no que concerne às implicações dessas descobertas.
O golpe mais cruel sobreveio, porém, quando se decifraram as inscrições alfabéticas de Serabit el-Khadim, na região das minas de turquesa do Sinai,
exploradas pelos egípcios durante o IImilênio a.C. Tais inscrições consistiam num novo jogo de símbolos alfabéticos, parecidos com os hieróglifos egípcios, mas escritos num dialeto cananeu muito parecido com o hebraico.
 Eles continham  registros de quotas de mineração e dedicatórias à deusa fenícia Baalat (ao que tudo indica, equivalente da divindade egípcia Hátor). O estilo irregular da execução exclui  toda possibilidade de atribuir esses escritos a um grupo seleto de escribas profissionais. Existe apenas uma conclusão possível a ser tiradadessas inscrições (publicadas em The proto-Sinaitic inscriptions and their decipherment[As inscrições proto-sinaíticas e sua decifração] (Cambridge, Harvard Univ., 1966).
Já nos séculos XVIIe XVIa.C, até mesmo as pessoas das camadas sociais mais baixas da população cananéia, os escravos das minas que trabalhavam sob feitores egípcios, sabiam ler e escrever em sua própria língua. Uma terceira descoberta importante foi a biblioteca de tabuinhas de barro na região síria ao norte de Ras es-Shamra, conhecida em tempos antigos como Ugarite, onde havia muitas centenas de tabuinhas escritas por volta de 1400 a.C, num dialeto cuneiforme cananeu, muito parecido com o hebraico.
Ao ladode cartas comerciais e documentos do governo (alguns dos quais registrados em caracteres babilônicos cuneiformes), esses tijolos continham muita literatura religiosa e também relacionada aos amores, às guerras e a aventuras empolgantes de várias divindades do panteão cananeu, como El, Anate, Baal, Asserate, Mote e muitos outros, composta em forma poética, à semelhança da poesia hebraica de paralelismos, como as que se encontram no Pentateuco e nos Salmos de Davi. Temos aqui novamente provas irrefutáveis de
que os conquistadores hebreus sob o comando de Josué, tendo emigrado de uma cultura que atribuía grande valor às letras, a egípcia, chegaram a outra civilização que usava a escrita com incomum liberdade.
 Alémdisso, a alta porcentagem de literatura religiosa encontrada tanto em Ras Shamra como emSerabit el-Khadim nega veementemente a suposição de que, de todos os povos do antigo Oriente Próximo, somente os hebreus não se interessaram ou não se esforçaram por dar forma escrita a seus conceitos religiosos,  senão mil anos mais tarde.
Só a mais inalterável modalidade de desvio mental por parte de estudiosos liberais pode explicar como desprezam e evitam a grande massa de dados objetivos que agora dão apoio à
proposição de que Moisés poderia ter escrito e com toda a probabilidade realmente Uma falácia mais absurda ainda acha-sesob a abordagem moderna da teoria documentária, não só com respeito à autoria do Pentateuco, mas também no que se refere à composição de Isaías 40-66 como obra autêntica do próprio Isaías, que viveu no século VIIIa.C, e com respeito à data do século VIpara o livro de Daniel.
Todas essas teorias racionalistas, queatribuem datação muito posterior e natureza espúria a esses livros do  AT, repousam numa suposição  firmemente sustentada: a
impossibilidade categórica da profecia bem-sucedida sobre acontecimentos futuros.
Toma-se por absolutamente certa a inexistência da revelação divina autêntica nas Escrituras, de modo que todas as profecias que pela aparência teriam sido cumpridas na verdade foram resultado de mentira piedosa. Em outras palavras, as predições não foram escritas senão depois de "cumpridas" — ou quando prestes a cumprir-se.
O resultado é uma falácia lógica conhecida como petitio principii, ou "raciocínio em círculo". Isso significa que a Bíblia dá testemunho da existência de um Deus pessoal que opera milagres e revelou seus propósitos futuros a profetas escolhidos para orientação e o estímulo de seu povo. Mediantea abundância de predições cumpridas, as Escrituras fornecem a mais impressionante evidência dos fenômenos sobrenaturais, demonstradas por um Deus pessoal que tem cuidado de seu povo o suficiente para revelar-se a ele e revelar sua vontade quanto à salvação.
No entanto, o  racionalista aborda essa evidência todacom a mente completamente fechada, presumindo que não existe o chamado sobrenatural e que, portanto, não é possível
que se cumpram as profecias. Existindo esse tipo de desvio, é impossível dar a devida atenção a qualquer evidência que diga respeito ao assunto que estamos investigando.
Após cuidadosa ponderação e estudo da história do surgimento da alta crítica moderna, segundo a prática dos adeptos da doutrina documentária e da escola da crítica da forma, este autor está convicto de que a razão básica para a recusa em aceitar a evidência arqueológica objetiva,que parece hostil ante a teoria desses críticos, que desaprovam o sobrenatural, encontra-se na mentalidade de autodefesa essencialmente subjetiva.
Assim é que setorna absolutamente essencial que os documentaristas atribuam as predições do cativeiro babilônico e a subseqüente restauração (como as que encontramos em Lv 26 e em Dt 28) a uma época em que tais acontecimentos já pertenciam ao passado. Essa é a verdadeira base filosófica para que se atribuam tais partes (incluídas no "Código dos Sacerdotes" ou "Escola Deuteronômica") ao século Va.C, ou mil anos depois daépoca em que se crêem tenham sido escritas.
 E que, obviamente, nenhum mortal pode predizer com sucesso o que ainda jaz no futuro, ainda que a uns poucos anos. Visto que um Moisés do século XVa.C. precisaria ter previsto o que haveria de acontecer em 587 e em 537 a.C. a fim de poder escrever capítulos como esses, na
verdade ele nunca poderia tê-los escrito. No entanto, o Pentateuco afirma que Moisés escreveu apenas o que o Deus Todo-Poderosolhe revelou. Ele não registrou o mero
produto de uma previsão. Daí não haver nenhuma dificuldade lógica em supor que Moisés pudesse ter previsto, sob inspiração divina, acontecimentos que ainda estavam num futuro longínquo — ou que Isaías no início do século VII soubesse de antemão do cativeiro babilônico e do subseqüente retorno a Judá, ou que Daniel pudesse ter predito os grandes acontecimentos da história ainda por ocorrer entre seus escreveu os livros que lhe são atribuídos.próprios dias (530 a.C.) e a vinda de Antíoco Epifânio em 170 a.C. Em todos esses
casos, a profecia foi proveniente de Deus, o Senhor da história, e não de algum homem. Portanto, não existe razão lógica para que Deus ignore o futuro que ele
próprio faz acontecer. Além de tudo, o horizonte profético de Daniel (Dn 9.24-27) na verdade aprofunda-se e vai além do período dos macabeus, que lhe atribuíram os estudiosos
racionalistas, pois a profecia aponta para 27d.C como o ano exato em que Cristo nasceu (Dn 9.25, 26). O mesmo se deve dizer a respeito da predição de Deuteronômio 28.68
sobre as conseqüências da queda de Jerusalém em 70 d.C. e da predição de Isaías 13.19, 20, da total e definitiva desolaçãoda Babilônia, que não aconteceu senão depois da conquista pelos muçulmanos no século VII d.C.
Não há como refutar o cumprimento de profecias comoessas, tanto tempo depois,mediante a alegação de que os livros que as contêm foram escritos depois dos acontecimentos. Vemos, assim, que esse princípio orientador subjacente à estrutura dahipótese documentária de modo algum pode manter-se em base objetiva e científica. Portanto, essa teoria deve
ser abandonada em todas as instituiçõesde ensino superior nas quais ainda é ensinada. (Quanto aos textos que alegadamentenão são de Moisés, com base em evidência interna, veja-se o artigo sobre Êxodo 6.26, 27.)(Colaboração Gleason Archer)

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