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COMO DEVE SER O CULTO A DEUS NO TEMPO DA GRAÇA ?


Paulo discute uma série de assuntos relacionados com a vida moral e espiritual do cristão.
 Ele faz considerações sobre o culto público.
1 Coríntios 11.2-34 . Aparência das Mulheres no Culto Público, 11.2-16
Temos aqui recomendações  preliminares (11.2)
Em uma introdução a essa discussão, Paulo expressa sua opinião:
 Louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim e retendes os preceitos como vo-los entreguei.
Embora a igreja tivesse questionado algumas instruções de Paulo, seus membros não haviam se rebelado contra ele e ainda o consideravam como seu conselheiro
espiritual.
Por essa razão, Paulo estava muito agradecido.
Além do que, os coríntios, em sua maioria, ainda observavam os preceitos que haviam recebido de Paulo.
Um preceito, de acordo com o uso de Paulo, “é qualquer sentença, qualquer fração de instrução, qualquer princípio e qualquer regra de conduta que Paulo ensinou aos coríntios enquanto
esteve entre eles.
Uma Questão de Prioridades Práticas a se observar (11.3-6)
Geralmente, as mulheres que se mostravam publicamente usavam um véu sobre a cabeça para mostrar modéstia e subordinação. A questão de as mulheres cristãs continuarem a observar esse costume oriental é o ponto a ser discutido. Não está claro como surgiu esta questão, embora ela possa ter tido sua origem nos próprios ensinamentos do apóstolo.
 Ele mesmo havia dito que em Cristo todas as coisas são feitas novas:
Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus (G13.28).
Com o espírito da liberdade prevalecente na igreja, alguns podem ter entendido que não havia mais necessidade de observar o costume de usar o véu.
Além do que, se uma mulher estivesse inspirada para falar em público, o “fato da sua inspiração não a libertaria daquela obrigação, tornando adequado que abandonasse o véu, para que se apresentasse como os oradores públicos faziam entre os homens?
Mas Paulo sentia fortemente que as mulheres deviam cobrir a cabeça durante o culto público, portanto ele limitou essa liberdade por causa de algumas prioridades práticas.
a) Uma tripla hierarquia de relacionamentos (11.3).
Para confirmar seu ensino de que as mulheres deviam usar véu durante o culto público, Paulo sugere três níveis de relacionamentos. O menor nessa escala é o relacionamento humano entre marido e mulher - o varão, [é] a cabeça da mulher.
Em seguida, aparece um relacionamento mais elevado - Cristo é a cabeça de todo varão - e, enfim, vem o supremo relacionamento, Deus, [é] a cabeça de Cristo. Duas idéias estão envolvidas nessa escala: a vida em comunidade, e a desigualdade dentro dessa comunidade.
Dessa forma, Cristo, o Salvador, também é o Senhor daqueles que o servem. O marido é igual à esposa, mas é também o chefe da casa. Mesmo nesse relacionamento salvador, Cristo se subordinou a Deus e foi obediente em todas as coisas.
b) O homem com a cabeça descoberta (11.4).
Os judeus sempre costumavam cobrir a cabeça no Templo ou na Sinagoga como sinal de respeito. Entre os gregos, somente os escravos cobriam a cabeça, enquanto a cabeça descoberta era sinal de liberdade.
 Sobre esse ponto, Paulo simplesmente diz aos homens de Corinto que eles devem obedecer ao seu costume, que era aparecer em público com a cabeça descoberta. Para eles, orar com
a cabeça descoberta indicava respeito e reverência para com Deus, o Supremo Governante e Rei.
c) A mulher com a cabeça coberta (11.5-6).
 Pelo fato de o Rei do homem ser Cristo, o homem pode comparecer ao culto com a cabeça descoberta. Mas o oposto é verdadeiro para as mulheres. Como o marido é a cabeça da mulher, se ela aparecer em público sem o véu isso seria um ato de rejeição ou rebelião contra o marido. Além disso, havia uma tradição entre os antigos de que uma mulher de bom caráter não aparecia em público sem estar com a cabeça coberta por um véu.
Baseado nesses dois costumes, Paulo determinou que se uma mulher orasse ou expressasse uma revelação de Deus em público, ela deveria manter a cabeça coberta.
O apóstolo estava preocupado com a atitude de conservar um relacionamento adequado nos lares, e com o sustento da boa reputação da mulher cristã.
Dessa forma, ele compara a mulher que aparece em público com a cabeça descoberta àquela que tem a cabeça rapada .
 A cabeça rapada nunca foi encontrada entre os gregos, exceto no caso de mulheres que eram escravas; entre os judeus, somente no caso da mulher acusada de adultério pelo marido (Nm 5.18).
Para tomar o seu ensino ainda mais enfático, Paulo elabora um preceito para o caso da mulher que não se cobre com véu (6).
Aqui o verbo tem um duplo sentido que não aparece na tradução em nosso idioma. Ele está no tempo presente contínuo e sugere uma atitude habitual de indiferença à modéstia e a tradição. Também está na terceira pessoa, indicando que este ato é persistente e deliberado.
Nesse caso, Paulo iria aplicar um rigoroso castigo: tosquie-se também. Como isso seria uma desgraça à qual nenhuma mulher estava disposta a se submeter, todas concordariam com o uso do véu ser melhor.
A aparência do homem em público, com a cabeça descoberta, reflete uma prioridade de origem divina.
Segundo a criação, ele é a imagem e glória de Deus. A palavra imagem significa uma representação visível. Assim sendo, o homem foi designado para ser um representante do seu Criador a fim de exibir os atributos de Deus.
Além disso, como o homem é a imagem de Deus, ele é soberano sobre toda a criação, portanto  reflete visivelmente a soberania do invisível Criador sobre todas as coisas.
 Por ser a imagem e a glória de Deus, a cabeça do homem deve estar descoberta porque é a parte mais nobre do corpo e a mais expressiva da sua personalidade.
No caso da mulher, a situação é diferente, pois a mulher é a glória do varão.
Ela foi criada para ser a ajudante do homem. Por causa da seqüência da criação do homem e da mulher, todos os costumes que simbolizam esses fatos devem ser obedecidos
no culto a Deus.
 Por essa razão a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos . O termo poderio se refere ao véu ou à cobertura como um símbolo [ou sinal] de autoridade.
 Como a mulher foi formada a partir do homem e para o homem, ela era obrigada a usar publicamente um símbolo da sua subordinação ao marido.
A frase por causa dos anjos reflete a crença de Paulo de que toda a criação de Deus participa, de alguma forma, da verdadeira adoração. Qualquer ato impróprio poderia ofender esses participantes invisíveis, e macular este serviço a Deus.
O apóstolo é cuidadoso ao eliminar qualquer motivo para maltratar a mulher sob a desculpa de um ensino religioso. O papel da mulher é o de um ser subordinado na ordem da criação e esse papel deve ser desempenhado por meio de um modesto e discreto uso do véu em público.
 Na prática e em particular, entretanto, o homem e a mulher são iguais e interdependentes. Eles são um no Senhor. Além disso, do ponto de vista natural, o homem não pode ser independente da mulher.
 Porque, como a mulher provém do varão, assim também o varão provém da mulher.
O homem é a causa inicial da existência da mulher, e ela é a causa instrumental da existência dele. Em uma base pessoal, o homem e a mulher são iguais, embora para propósitos administrativos a mulher seja subordinada ao homem.
 Por fim, tudo é de Deus; portanto, todas as classificações e todos os níveis desaparecem na sua graça e no seu serviço.
5. Lições Pessoais e Naturais (11.13-16)
Um outro ponto foi apresentado para completar a discussão relacionada com a cobertura da cabeça das mulheres durante o culto.
 Paulo havia apresentado a questão do ponto de vista da divina autoridade e da criação natural. Agora ele faz um apelo ao instintivo bom senso dos coríntios ao dizer:
Julgai entre vós mesmos:
É decente que a mulher ore a Deus descoberta?
 Em uma reunião pública, quando a voz da mulher está pronunciando as mais profundas impressões e as mais santas emoções de adoração e amor, um sentimento de santa modéstia deve forçá-la a se resguardar contra qualquer olhar profano e indiscreto.
Por outro lado, é desonra para o varão ter cabelo crescido. Geralmente, ter cabelos longos era considerado inapropriado para um homem. Especialmente com a perversão sexual que havia em Corinto, o cabelo longo faria um homem se parecer muito com uma mulher e traria, dessa forma, uma correspondente ‘desonra’ sobre ele.
A situação é exatamente oposta em relação à mulher:
Ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu . Por natureza, a mulher recebeu uma cobertura que, de verdade, é um véu.
O cabelo longo e farto é um símbolo natural da reserva e da modéstia, o mais belo ornamento da mulher”.
Um outro fator é que havia em Corinto um costume social que dava apoio à opinião de Paulo sobre a modéstia cristã. Sendo assim, o cristão devia se conformar com este costume a fim de manifestar seu caráter cristão.
Paulo termina a discussão fazendo referência à prática geral da igreja.
Aqueles que poderiam discordar dele sobre esse assunto, ele simplesmente declara: Nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus. O apóstolo está dizendo que nem ele, nem os cristãos formados por ele, nem todas as igrejas de Deus em geral, nem mesmo aquelas que ele não tinha fundado ou aquelas que eram particularmente suas tinham o costume de permitir às mulheres orarem sem qualquer tipo de véu. Sobre esta questão deveria ser observado que o comprimento exato dos cabelos de uma mulher não seria determinado, e que Paulo estava sancionando um costume cristão  daquela época.

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