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COMO PODEMOS IDENTIFICAR UMA SEITA?




COMO IDENTIFICAR UMA SEITA?
"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos se seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado
o caminho da verdade; e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença , e a sua perdição não dormita" (2 Pe 2.1-3).
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DAS SEITAS?
Qualquer movimento que discorda dos pontos fundamentais da fé cristã, defendido pelos três principais ramos do Cristianismo, tais como: autoridade da Bíblia, Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, pecado, inferno, salvação e o homem é seita.
Existem 11 religiões no mundo, incluindo o Cristianismo.  São elas: 
Hinduísmo, Jainismo, Budismo, Siquismo (originárias da índia), Confucionismo, Taoísmo (China), Xintoísmo (Japão), Judaísmo (Palestina), Zoroastrismo (Pérsia – atual Irã) e Islamismo (Arábia). 
Cada uma delas, na sua maioria, está dividida em outros ramos principais, no caso do Cristianismo, seus ramos principais são: 
Catolicismo Romano, Catolicismo ortodoxo e o Protestantismo. 
As seitas discordam do ensino básico e comum defendidos por ramos principais. 
Havia dentro do próprio judaísmo grupos religiosos distintos e até antagônicos, como os fariseus e saduceus. 
PRINCIPAIS SEITAS DOS DIAS DE JESUS. PRIMEIRO É PRECISO SABER, O QUE SIGNIFICA U M A SEITA?
O historiador  judeu Flávio Josefo e muitos outros escritores antigos usaram a palavra hairesis com o sentido de "escola" de pensamento, "doutrina" ou "religião", sem conotação pejorativa. 
O verbo grego (haireo), de onde vem o substantivo em foco, significa "(escolher)", não sou perito em grego, mas é fruto de pesquisa. 
Na literatura clássica tem o sentido de escolha filosófica ou política. 
Mas no Novo Testamento usa essa palavra tem também o sentido de ("divisão, dissensão"), pois lemos: "E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós" (1 Co 11.19). 
A Versão Almeida Atualizada  da Bíblia, traduziu por "partido", a NVI, por "divergências", a Tradução Brasileira, por "facção". 
A mesma palavra aparece em Gálatas 5.20 e é traduzida por "dissensão". Essa palavra foi usada indevidamente para identificar os cristãos do séc. I, ainda na época dos apóstolos, quando o apóstolo
Paulo foi chamado de "... o principal defensor da seita dos nazarenos" (At 24.5). 
Porém, mais adiante o apóstolo rebate, dizendo: 
"Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que vocês chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, (porque não é seita) crendo em tudo quanto está escrito na Lei de Moisés e nos Profetas" (At 24.14).
Ele não admitiu ser o Cristianismo uma seita, mas disse que assim era chamado por aqueles que estão do lado de fora do evangelho, e que não conhecem a verdadeira natureza do Cristianismo. O Novo Testamento usa a palavra grega hairesis para identificar esses grupos religiosos. 
O apóstolo Paulo disse: "... conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu" (At 26.5), agora sim era seita. 
Essa mesma palavra é usada para identificar os saduceus: 
"E, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja" (At 5.17). 
Veja que o judaísmo, que era a religião de Saulo antes de sua conversão, conforme Gálatas 1.13,14, congregava em seu bojo esses grupos religiosos, que o próprio Novo Testamento chama de seita.
Três grupos religiosos surgiram dentro do judaísmo no período interbíblico, nos dias de João Hircano II, da família dos Macabeus, por volta da metade do séc. II, a.C. Foram eles os fariseus, os saduceus e os essênios, cada um desses grupos com suas características sociais, religiosas e políticas.
Os fariseus, do hebraico prushim, que significa "separados", porque não concordavam com os saduceus. Defendiam a separação do Estado da religião e achavam que o estado devia ser regido pela Torá, a lei de Moisés. 
Eram provenientes principalmente da classe média urbana, mas havia alguns camponeses também. Representavam o povo, e apesar de serem minoria na sociedade pré-cristã, exerciam fortes influências na comunidade judaica.
 Eram membros do sinédrio e tornaram-se inimigos implacáveis de Jesus. 
Os evangelhos estão repletos de provas do comportamento negativo dos fariseus e de suas hipocrisias. Jesus os censurou severamente em Mateus 23. 
Eles se caracterizaram de maneira marcante pela hipocrisia. A palavra fariseu tornou-se sinônima de
hipócrita e fingido, até os dias de hoje. 
O saduceus surgiram juntamente com os fariseus e eram provenientes da aristocracia do templo. 
Seus ensinos se opunha a dos fariseus. 
O nome vem do hebraico, tsedukim, de Zadoque, família que detinha o cargo de sumo sacerdote desde a época de Salomão: "... 
e a Zadoque, o sacerdote, pôs o rei em lugar de Abiatar" diz a bíblia(1 Rs 2.35). 
Defendiam a política expansionista dos Macabeus e a união da religião com o Estado, queriam que o sumo sacerdote governasse a nação.
Alegavam aceitar apenas os cinco livros de Moisés, rejeitando os demais livros do Antigo Testamento. Aceitavam o Pentateuco com certa reserva, pois não acreditavam em anjos, espíritos e nem na ressurreição: "... 
os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito; mas os fariseus reconhecem uma e outra coisa" (At 23.8). 
Por isso Jesus fez questão de mostrar que é o Pentateuco que mostra ser o Deus de Abraão, e Deus de Isaque, e Deus de Jacó, o Deus de vivos e não de mortos, em Lucas 20.37,38. 
Por que Jesus não citou outras partes das Escrituras que falam da ressurreição dos mortos? 
Para tornar mais evidente a contradição das crenças dos saduceus. 
Muitos deles eram sacerdotes, conforme já vimos em Atos 5.17, e eles exerciam fortes influências no sinédrio. 
Eram inimigos mortais de Jesus. 
Uniram-se aos fariseus, superando todos os obstáculos ideológicos, para somar as forças e assim poderem matar a Jesus.
Os essênios não aparecem no Novo Testamento, pois viviam no deserto. Eram chamados os issim, que em hebraico significa "os que curam". 
O nome se justifica porque possuíam realmente um conhecimento muito avançado da medicina. Tornaram-se conhecidos em todo o mundo, em nossos dias, por causa das grandes descobertas dos manuscritos do mar Morto. 
Eles diziam que a política hasmoneana (família dos Macabeus) terminaria trazendo a destruição do país, e com ela a vinda do Messias. Eles se retiraram para o deserto ao invés formar uma facção político-religiosa. 
Formaram comunidades à beira do mar Morto. 
Não reconheciam a autoridade do sumo sacerdote e nem o culto do templo de Jerusalém. Trabalhavam, meditavam e esperavam a vinda do Messias. 
Sua disciplina era rígida, tinham hábitos de higiene muito rigorosos, uma moral muito forte e levavam uma vida simples. 
E o que descobriram arqueólogos israelenses. 
Eles são citados pelo historiador Flávio Josefo, em Antiguidades Judaicas, editado pela CPAD.
Não é verdade que João Batista e o Senhor Jesus tivessem sido essênios como afirmam alguns. 
Não há prova e nem evidência disso. 
Eruditos judeus, católicos e protestantes, depois de 40 anos de investigações, traduções e decifrações desses manuscritos, todos unanimemente afirmam não haver encontrado algo que vincule de maneira concreta os essênios aos cristãos. 
Isso está num livro secular, intitulado (Para se Compreender os Manuscritos do Mar Morto), uma coletânea de ensaios, publicados por eruditos durante 40 anos, que trabalharam diretamente nesses manuscritos.
Trata-se, portanto, de textos de primeira mão, publicados por autoridades mundialmente reconhecidas.
Depois surgiu o quarto grupo, os herodianos, nos dias de Herodes, o grande (47 - 4 a.C.). 
Não eram uma seita religiosa, mas os apoiadores da dinastia de Herodes, na tentativa de impedir um governo direto de Roma. 
Foram instituídos com interesses nacionalistas e eram a favor dos impostos. 
O discurso de Jesus também os incomodava. 
Formaram conselho com os fariseus com o propósito de matar a Jesus e assim se verem livres dEle:  Lemos;
"E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam" (Mc 3.6).  
Estavam associados aos fariseus na questão do tributo. Veja Mateus 22.16 e Marcos 12.13.

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