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O NASCIMENTO DO ESTADO DE ISRAEL ISRAEL.

O nascimento do Estado de Israel

Naquele tempo,os egípcios serão como mulheres, e tremerão, e temerão por causa do movimento da mão do Senhor dos Exércitos, porque ela se há de mover contra eles. 
E a terra de Judá será um espanto para o Egito (Is 19.16,17).

Embora a ONU tenha determinado a partilha da Palestina em dois Estados  Israel e Jordânia — os judeus tiveram de garantir o seu direito de propriedade da terra às suas próprias custas. 
A guerra começou no dia da partida dos britânicos, 14 de maio de 1948, e mais uma vez o pequeno “Davi’’ teve de defrontar-se com o “gigante Golias”.
    Poucos acreditavam que o novo Estado durasse duas semanas. 
   Como poderiam setecentos mil judeus, mal armados, proteger cidades desguarnecidas contra mais de trinta milhões de ferozes inimigos equipados com o mais moderno material bélico?
Conta Meyer Levin que os comandantes árabes já escolhiam as casas de Tel-Aviv que pretendiam
ocupar. 

  Às tropas foram prometidos os despojos da guerra: mulheres e produto do saque.
Nada disso aconteceu.
    Logo tornou-se evidente que na realidade os kibutzim (fazendas coletivas) estavam muito bem colocados, pois formavam uma cadeia de fortins na periferia de Israel. 
   Os acampamentos da fronteiras dividiram-se para uma ação final.
 As crianças foram enviadas ao interior do país. 
    Os colonos cavaram redutos subterrâneos [...]
Uma história clássica de defesa é a de Negba, no caminho egípcio, no Negueve. 

O novo kibutz não passava de uma fileira de cabanas à volta de uma torre para água feita de
concreto armado, em pleno deserto [...] 

  Foi construída uma completa fortaleza subterrânea, com cozinha, casamatas e um hospital; assessorado por um médicos e quatro  enfermeiras. 
   Totalmente cercados pelo inimigo, abastecidos apenas pelos “Piper Cubs”,
todos os edifícios da superfície arrasados, os defensores de Negba resistiram durante
meses e saíram vitoriosos.
Seis mil bombas caíram sobre Negba em um único dia, antes do ataque, na madrugada
de 2 de junho, quando apareceram sete tanques egípcios, seguidos por sete carros
blindados e dois mil homens.

 Um par de “Spitfires” tripulados por árabes roncavam sobre suas cabeças; um deles foi abatido a tiros de fuzil.
Esperando que os tanques chegassem a uma distância de 200 jardas, os colonos
acionaram sua única bazuca.

   O primeiro tiro pôs um tanque fora de combate.
   Dois tiros se perderam. 
Os dois tiros restantes atingiram um tanque cada. 
 Um outro tanque, a cinco jardas dos defensores, atingidos por granadas de mão explodiu.
Dois outros bateram em minas. O último fugiu. 

Chegou então a infantaria, e a batalha durou cinco horas.
As perdas foram pesadas, mas Negba agüentou firme. 

 Os colonos saíam à noite arrastando-se para regar suas mudas. Sua resistência ultrapassou os limites da bravura. 
Isto foi explicado na frase de guerra “ein brayra” que significa “não há escolha”. Os
judeus não tinham para onde bater em retirada.

Batidos vergonhosamente em todas as frentes de batalha pelo minúsculo mas heróico povo
israelita, os países árabes consolavam-se uns aos outros dizendo que haviam perdido a batalha, mas
não a guerra. Esta, realmente, transferiu-se dos campos da Palestina para as tribunas das
organizações internacionais, de onde a nova nação judaica foi alvo das maiores intrigas e ameaças
por parte dos seus inimigos feridos e humilhados.
Acreditando na feroz ameaça de seus irmãos de sangue, muitos árabes residentes em Israel, ao
iniciar-se o conflito de 1948, abandonaram o país para que os judeus fossem varridos e
exterminados.

 Porém, como tal não ocorreu, esses deslocados foram mantidos fora de Israel para
fins de propaganda política.
Confinados numa área designada pelas Nações Unidas, os refugiados foram alimentados
diuturnamente por uma ardilosa campanha anti-semítica e explorados ao máximo pelos inimigos do
Estado judeu. 

Nasser, o coronel egípcio que se rendeu em 1948 no mesmo local onde Golias caiu
diante de Davi, apoderou-se do governo do Egito e tentou unir o seu povo pelo ódio aos judeus,
como fizera Hitler na Alemanha. Ele instigou seus irmãos refugiados, e desses campos grupos
assassinos treinados, chamados fedaym’, foram enviados ao território de Israel para destruir e
matar.
Enquanto se multiplicavam os atentados à soberania do novo Estado e à vida de seus cidadãos,
agravava-se a guerra fria. 

  As potências mundiais, extremamente dependentes dos recursos petrolíferos da Mesopotâmia, deixaram-se envolver cada vez mais no problema palestino, sugerindo soluções para a paz e ao mesmo tempo procurando consolidar sua influência na região, através de
vasto fornecimento de modernos equipamentos militares.
Dessa maneira, a situação na Terra Santa transformou-se num perigoso barril de pólvora.
Em 1956, todo o ódio árabe, alimentado dia a dia desde 1948, transbordou. 

   Nasser apoderou-se do canal de Suez e ameaçou Israel. Já por diversas vezes gritara ele que haveria de vingar sua derrota de 1948, empurrando os judeus até o mar. 
  Mas o primeiro-ministro Ben-Gurion resolveu atacar primeiro, numa rápida e fulminante campanha. E os israelenses, comandados por Moshe Dayan, limparam o Sinai, localizando e destruindo as bases inimigas, onde encontraram vastos depósitos de armas russas.
Seis dias gloriosos.
As derrotas de 1948 e 1956 não bastaram para que os povos árabes aceitassem a realidade
inegável da existência de Israel como nação e de sua firme determinação de manter a independência
do país mesmo às custas de enormes sacrifícios.
Armados pelas grandes potências e estimulados por seus governos belicosos, os árabes,
liderados pelo ditador egípcio Gamal Abdel Nasser, planejaram e tentaram, em junho de 1967, a
destruição do Estado judaico. Foram seis dias de medo e apreensão em todo o mundo, de terrível
surpresa e humilhação para os invasores e de grandes e inesquecíveis glórias para a jovem nação
israelense.
Em 26 de maio de 1967, Nasser assustou o mundo com uma arrogante ameaça: “Nosso objetivo
básico é destruir Israel”. 

Falava na qualidade de comandante supremo das numerosas e bem
armadas forças árabes. 

Mas os seus ambiciosos intentos, perfeitamente praticáveis do ponto de vista
da lógica humana, não foram alcançados.

    Os soldados judeus, constituindo talvez o mais eficiente
exército do mundo, enfrentaram heroicamente os inimigos, destroçaram por completo o seu
moderníssimo equipamento bélico e ampliaram, para quase quatro vezes, o território de seu país.
Os prejuízos sofridos pelos árabes, em preciosas vidas humanas e em caríssimo armamento,
foram deveras impressionantes.

 Nos seis dias de guerra, morreram dez mil egípcios, 15 mil
jordanianos e milhares de sírios, iraquianos e combatentes de outros países. Somente o Egito perdeu
quatrocentos aviões, seiscentos tanques e milhares de peças de artilharia, munições, armas leves e
veículos, superando o valor de um bilhão e meio de dólares! 

Em toda a guerra apenas setecentos
soldados judeus perderam a vida.
Como a maioria das guerras, a de junho de 1967 foi conseqüência de estimativas mal
feitas por vários dos implicados. Se houve alguma responsabilidade pelas grandes perdas
infligidas aos árabes, ela é inteiramente dos soviéticos. Foram os soviéticos que incitaram
os árabes a movimentos perigosos.

Como resultado de mais esse confronto bélico, Jerusalém passou inteiramente para o domínio
israelita no dia 8 de junho.

 A sua reunificação pôs termo a uma série de restrições impostas pelas
autoridades jordanianas aos cristãos, como:
1. proibindo a aquisição de terras na cidade ou em seus arredores;
2. obrigando os membros da Irmandade do Santo Sepulcro a se tornarem cidadãos jordanianos,
sendo eles gregos desde o sexto século;
3. exigindo dos cristãos a guarda dos dias de repouso semanal dos muçulmanos;
4. abolindo as isenções de impostos a que tinham direito as instituições cristãs.
Sob o domínio israelense, Jerusalém tornou-se uma cidade aberta, onde há liberdade de culto
para todas as religiões, e onde o progresso está presente em todos os setores de sua vida. A cada
ano, um número cada vez maior de turistas visitam a cidade. Sua população fixa, que era de 165 mil
em 1948 e de apenas 261 mil em 1967, subiu para perto de quinhentos mil em 1999, considerandose toda a área da Grande Jerusalém.
O empenho do governo em proteger os lugares sagrados de Jerusalém pode ser notado em uma lei
aprovada em 27 de junho de 1967, segundo a qual os santos lugares seriam protegidos contra
qualquer violação, assim como contra qualquer intento de dificultar aos membros das diversas

religiões a liberdade de acesso aos lugares que lhes são sagrados ou pelos quais sentem veneração.
A profanação dos santos lugares seria punida com até sete anos de prisão.
Tanto antes como durante a Guerra dos Seis Dias, a então União Soviética empenhou-se
vigorosamente pela vitória árabe. Aos inimigos de Israel ela forneceu armas e munições em
abundância, orientou o seu uso e finalmente empurrou-os para o desastre. 

Mas a União Soviética não
esperava a derrocada de seus aliados e protegidos, e teve de suportar vergonhosamente essa dura
realidade. Moral e psicologicamente, ela também sofreu o revés da guerra
 . 

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