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Se a Profecia de Joel (2.28, 29) Cumpriu-se No Pentecostes (At 2.16-21), Por que Não Ha Mais Sinais Espetaculares Nos Nossos Dias?


Se a profecia de Joel (2.28, 29) cumpriu-se no Pentecostes (At 2.16-21), por que não houve sinais miraculosos (registrados nas Escrituras) nesse dia?
O propósito de Pedro ao citar Joel 2.28, 29 (equivale ao cap. 3, na Bíblia Hebraica) foi estabelecer o fato de que os últimos dias começavam a ocorrer, pelo advento de Jesus Cristo e por meio do poder concedido à sua Igreja, pelo Espírito Santo. Portanto era um sinal dos últimos dias, e não de poder, porque a salvação não se baseia em poder e maravilhas.
Ele declara que nessa passagem cumpria-se diante dos olhos da multidão, a qual era testemunho a apresentação do evangelho em várias línguas, pelos quase cento e vinte discípulos. 
Os filhos e filhas de Israel, que cheios do Espírito fossem; jovens, anciãos, e até os escravos, e que também divulgariam as obras maravilhosas de Deus enquanto pregavam a  Cristo e a partir do Pentecostes.
Atos 2.19, 20 apresenta os versículos conclusivos da passagem de Joel, a qual prediz a ocorrência de fenômenos catastróficos, nos céus e na Terra, antes do retorno em glória do Senhor para o julgamento das nações. 
Tais eventos incluiriam o escurecimento do sol em pleno dia; uma sombria cor vermelha será refletida da lua e na atmosfera que rodeia a Terra haverá "sangue, fogo e nuvens de fumaça". 
Entretanto, Pedro não tenciona afirmar que tais manifestações estavam ocorrendo naquele instante, ali mesmo, na festa. 
Ele prossegue, citando os últimos versículos de Joel 2.30-32, a fim de salientar o mapa profético que se deve completar antes de a Grande Tribulação se encerrar quando Jesus voltar à Terra como soberano Senhor. 
Em outras palavras, o Pentecoste era o sinal dos últimos dias e da Volta de Cristo início dos últimos dias; os horrores de Apocalipse 16-18 marcariam também encerramento da Grande Tribulação, antes do retorno do Senhor. 
A redenção humana chegou ao apce, a partir do tempo da crucificação do Filho de Deus até que Ele se assente no trono de Davi. 
A referência a Teudas e Judas em Atos 5.36, 37 é historicamente exata?
Em Atos 5.36, um antigo mestre de Paulo, Gamaliel, é citado numa referência em que menciona o exemplo infeliz de Teudas, que conduziu uma multidão de 400 homens contra o governo romano, sendo o grupo destruído totalmente pelas forças romanas.
 Esse relato tem sido tratado com ceticismo por alguns estudiosos, sob a desculpa de que Josefo (Antiquities, 20.5.1) refere-se a um Teudas que comandou uma rebelião contra o governo romano em 44 d.C, sendo capturado pelas forças de Cúspio Fádio, nas proximidades do rio Jordão, e sumariamente decapitado.
 Mas, como salienta S. B. Hoenig (Buttrick, Interpreter's dictionary em seus escritos, 4: 629), o Teudas mencionado por Gamaliel pode ter sido um rebelde anterior com o mesmo nome (Teudas seria abreviatura de Theodōros), que chefiou uma revolta fútil em 6 d.C, o mesmo ano em que Herodes Arquelau foi deposto do trono. 
(As observações de Gamaliel teriam sido feitas por volta de 31 d.C, pelo que não poderiam referir-se ao mesmo Teudas mencionado por Josefo.) 
Em Atos 5.37  Gamaliel refere-se a um Judas da Galiléia que chefiou um insurreição durante o tempo de intranqüilidade despertada pelo recenseamento geral cujo propósito eram os impostos vindouros, por ordem do delegado da Síria, P. Sulpício Quirino, em cerca de 7 d.C. Isso teria acontecido um ano depois da revolta de Teudas, que mencionamos anteriormente. 
Josefo refere-se a esse Judas várias vezes (Antiquities, 18.1.1-6; 20.5.2; War, 2.8.1; 2.17.8-9)
Aparentemente, foi ele quem fundou a ordem terrorista dos sicários ou zelotes, dentre os quais um dos discípulos de Jesus foi recrutado: 
Simão, o zelote, ou cananeu, do hebraico qānā’ "sê zeloso". 
O fato é que esse Judas também foi morto pelos romanos, conforme nos diz esse versículo, ainda que Josefo não mencione sua morte. 
Nenhuma dessas referências apresenta alguma discrepância real em relação ao relato de Josefo. 
Não é  surpreendedor que tenha havido mais de um Teudas, como não nos surpreende ter existido vários Judas, pela bíblia afora. "Teodoro", afinal, era simplesmente a forma grega do hebraico "Natanael", ou talvez "Matanias".

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