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0 PENTECOSTES E A ENTREGA DA LEI / JESUS E O ESPÍRITO SANTO


0 PENTECOSTES E A ENTREGA DA LEI / Jesus e o Espírito Santo. Depois de os romanos destruírem o Templo nos anos 70 d.C., conforme profetizado por Jesus em,  (Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada. Mateus 24:2), não foi mais possível levar sacrifícios ao Templo, isso alterou o propósito da Festa das Semanas.  Devido ao forte vínculo entre a Páscoa e a Festa dos Tabernáculos e o tempo da peregrinação do povo no deserto, os mestres rabinos resolveram ligar a Festa das Semanas com à entrega da lei no monte Sinai.


0 PENTECOSTES E A ENTREGA DA LEI / Jesus e o Espírito Santo.
Depois de os romanos destruírem o Templo nos anos 70 d.C., conforme profetizado por Jesus em, 
(Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada. Mateus 24:2), não foi mais possível levar sacrifícios ao Templo, isso alterou o propósito da Festa das Semanas. 
Devido ao forte vínculo entre a Páscoa e a Festa dos Tabernáculos e o tempo da peregrinação do povo no deserto, os mestres rabinos resolveram ligar a Festa das Semanas com à entrega da lei no monte Sinai. 
 Em Êxodo 19.1, nos diz, que os filhos de Israel chegaram ao monte Sinai no terceiro mês, que é o mesmo mês em que se celebra o Pentecostes vejamos:(E ajuntaram-se em Jerusalém no terceiro mês; no ano décimo do reinado de Asa. E no mesmo dia ofereceram em sacrifício ao Senhor, do despojo que trouxeram, setecentos bois e sete mil ovelhas. E entraram na aliança para buscarem o Senhor Deus de seus pais, com todo o seu coração, e com toda a sua alma; 2 Crônicas 15:10-12 2 Cr 15.10), era muita festa.
 “Mas será que o Pentecostes se tornou uma festa específica pura para a celebração da lei dada no Sinai? 
A resposta é provavelmente sim [...] 
A entrega da lei no Sinai foi a mais importante das alianças e o costume da leitura de Êxodo 19 na Festa de Pentecostes foi positivo, e começou três séculos antes de Cristo isto é também, o costume de se ler” Muitos mestres da Bíblia também partilha desta visão, dizendo que é possível, embora não absolutamente certo, que a associação entre a Festa das Semanas e a entrega da Lei tenha sido a tradicionalmente aceita. 
Existe uma passagem da obra de Filo erudito, que viveu nessa época, descrevendo um fenômeno que ocorrera, na ocasião da entrega da lei, que teria sido semelhante às “línguas de fogo” igual as que se manifestaram no Pentecostes do Novo Testamento.
Não se sabe com certeza se o propósito do dia da festa foi alterado antes ou depois do primeiro século. Seja como for, em uma data anterior, o Pentecostes deixou de ser uma celebração das primícias da colheita e passou a ser uma comemoração da entrega da lei segundo alguns mestres. 
Esta notável transformação no “aniversário da entrega da Torá” foi baseada em Êxodo 19.1: 
“Ao terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mesmo dia, vieram ao deserto do Sinai”. 
Portanto, além da usual leitura do livro de Rute que era lido, na comemoração da colheita,
partes da Torá (o Pentateuco) eram também lidas em reverência à Lei de Moisés.
 VEMOS NO NOVO TESTAMENTO.
Em Atos 2.1, Lucas afirma que Jesus cumpriu sua promessa ao enviar o Espírito Santo no Dia de Pentecostes.
 (E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre;
O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim.
E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio. Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.
 At 1.8; Jo 14.16-17; 15.26-27; 16.7, 13). 
O relato de Jesus e Lucas acerca dos eventos no Dia de Pentecostes enfatiza os dons do Espírito Santo acompanhados pelos sinais audíveis e visíveis do falar em línguas.
 SOBRE 0 PENTECOSTES E A IGREJA.
Após algum tempo, a Igreja passou também a celebrar o Pentecostes no quinquagésimo dia após a Páscoa. Visto que a Páscoa sempre caía aos sábados, o Pentecostes também caía neste dia.  Isso não tem a ver com a guarda do sábado que pertenceu a Lei de Moisés.
 Durante o período entre a Páscoa e o Pentecostes, as orações eram feitas em pé, e não de joelhos. 
Os catecúmenos eram batizados, mas os cristãos não jejuavam, pois o Pentecostes era uma ocasião alegre.  
Como a ascensão ocorrera logo antes do Pentecostes, muitas pessoas acreditavam que Jesus voltaria também no Pentecostes. A igreja católica e as igrejas que seguem um calendário litúrgico comemoram o Pentecostes por dois dias seguidos.
 Então, o Pentecostes passou a ser observado como uma comemoração da descida do Espírito Santo.
SEU SIGNIFICADO TEOLÓGICO 
Alguns estudiosos tem observado certas analogias entre a descida tio Espírito Santo sobre Jesus, no batismo, e o derramar do Espírito Santo sobre os crentes, no Pentecostes.
O Espírito desceu sobre Jesus enquanto ele orava, o que foi acompanhado por fenômenos visíveis e audíveis. 
Os discípulos estavam reunidos no cenáculo, provavelmente orando, quando receberam o Espírito Santo (Naquele momento, houve o som de um vento forte que varria o ambiente e foram vistas línguas de fogo (At 2.2-3).
Com a descida do Espírito Santo, Jesus recebeu poder como profeta humano, para o ministério porque como Deus ele tem todo o poder.
(E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. (Veja o que Paulo falou), Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
 Lc 3.22; At 10.38). 
Os discípulos, receberam  também poder do Espírito Santo, para testemunhar da palavra por todo o mundo conforme (At 1.8). Acredita-se, que o dom do Espírito no Dia de Pentecostes não apenas remete à experiência do batismo de Jesus, mas também demonstra contraste e continuidade em relação à lei. 
Alguém já disse: 
“A vinda do Espírito dá prosseguimento aos propósitos de Deus com a entrega da lei e [...] sinaliza a diferença essencial entre a fé judaica e a fé em Jesus. Enquanto a fé judaica é voltada para
a Torá e dirigida pela Torá, a fé no Salvador é voltada para Cristo e dirigida pelo Espírito Santo. 
Tudo isto é extremamente semelhante à teologia paulina” .
 Embora seja verdade que a missão e a vida da Igreja estejam voltadas para Cristo e sejam dirigidas pelo Espírito, não é provável que Lucas estivesse tentando comparar a vinda do Espírito com a vinda da lei. 
Foi Paulo, não Lucas, que desenvolveu um pensamento sobre as diferenças entre a lei e a graça.  
Está certo quando concluímos que “não há nenhuma evidência de que esta comparação tenha sido feita à época do NT. 
O conceito de que o Pentecostes cristão é uma celebração da nova revelação de Deus não tem fundamento”. Concorda-se universalmente, que a Igreja nasceu no Dia de Pentecostes. 
Sendo o dia do aniversário da Igreja, o pentecostes marca com certeza o fim da dispensação da lei e o princípio da dispensação da graça (a era da Igreja). 
Os 3.000 que creram, sendo batizados, juntaram-se aos primeiros discípulos dc Jesus (At 2.41). Com uma nova comunidade cheia do Espírito, a Igreja encontrava-se avivada e estimulada a pregar, por todas as partes, o evangelho, a mensagem da graça e toda uma nova formula de adorar a Deus ainda que isso custasse suas vidas. 
Ao invés da lei, as pessoas agora podiam se chegar a Deus por intermédio do Cristo que foi crucificado, ressuscitou e subiu aos céus. A era da Igreja, que começou no Pentecostes, prosseguirá até que Vinda de Cristo, para os seus que ganharão a salvação da alma. 
Em sua polêmica contra a heresia dos colossenses, Paulo exortou-os a não serem intimidados por aqueles que lhes tentassem impor restrições alimentares ou a observância dos dias santos judeus, que era obras da Lei. 
Ele afirma que tais coisas “são sombras das coisas futuras, mas não tem nada a ver com o corpo é de Cristo a igreja a qual eles pertenciam” (Cl 2.16-17). Paulo utiliza a mesma palavra grega para “festa” que a Septuaginta usa para “convocações vejam”, em Levítico 23.1-4. 
Apesar de Paulo não fazer referência a nenhuma festa em particular, alguns acreditam que sua declaração justifica a interpretação tipológicamente das festas judaicas. A Festa das Semanas, ou o Pentecostes, com o ritual dos dois pães sendo agitados perante o Senhor, que é considerado como tipo da união de judeus e gentios em um corpo vejam;
 (O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória. Por isso, ouvindo eu também a fé que entre vós há no Senhor Jesus, e o vosso amor para com todos os santos. Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações:
Efésios 1:14-16 ). 
Visto que os pães são levedados, está também representado o pecado que contamina tanto judeus como gentios embora dentro da igreja. Segundo Levítico 23.19, a oferta pelo pecado torna os pães aceitáveis, assim como a morte de Cristo trouxe expiação tanto para judeus como para gentios.
 Quando citou Joel 2.28-32 no Dia de Pentecostes, Pedro queria dizer que a profecia de Joel estava se cumprindo naquele dia? 
Não.
Esta citação em Atos 2  tinha o objetivo de comunicar o cumprimento da profecia. A passagem fala, mais exatamente, de um tempo ainda futuro. No curso daqueles impressionantes eventos que se tornavam públicos, os apóstolos foram solicitados a explicar o que estava ocorrendo. 
O que os escarnecedores diziam era “estão cheios de mosto” (At 2.15-16). 
Pedro, ao responder-lhes, declarou: 
“Estes homens não estão embriagados, como vós pensais [...] Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel” (At 2.15-16).  
E o que está descrito em Joel 2.28-32? 
A atuação do Espírito de Deus nos eventos que cercam a segunda vinda de Cristo. O discurso de Pedro, portanto, refere-se à semelhança entre o que o Espírito Santo fará no futuro, com a nação
de Israel. 
Isto nem chega perto de um cumprimento profético de Joel. As ações do Espírito em Joel não podem ser separadas dos eventos que se tomarão públicos durante a grande Tribulação. Por esse motivo, tal profecia não poderia ter se cumprido em Atos 2, a menos sem que a grande Tribulação estivesse em curso naquele momento, o que não aconteceu. 
Conforme o que vemos no versículo 16, a expressão de Pedro (“Mas isto é”) traduz comparação, e
não cumprimento. Não se Cumpriu em Atos 2 . As palavras de Joel referem-se ao contexto da Tribulação, o que explica o porquê de Pedro usar a expressão “últimos dias”. Esta frase é sempre uma descrição vetero testamentária para eventos que ocorrerão durante a Tribulação ou relacionados à segunda vinda compare:
 (Quando estiverdes em angústia, e todas estas coisas te alcançarem, então nos últimos dias voltarás para o Senhor teu Deus, e ouvirás a sua voz. Porque eu sei que depois da minha morte certamente vos corrompereis, e vos desviareis do caminho que vos ordenei; então este mal vos alcançará nos últimos dias, quando fizerdes mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira com a obra das vossas mãos. 
E acontecerá nos últimos dias que se firmará o monte da casa do Senhor no cume dos montes, e se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações.Não se desviará a ira do Senhor, até que execute e cumpra os desígnios do seu coração; nos últimos dias entendereis isso claramente. Não voltará atrás o furor da ira do Senhor, até que tenha executado e até que tenha cumprido os desígnios do seu coração; no fim dos dias entendereis isto.Mas nos últimos dias farei voltar os cativos de Moabe, diz o Senhor. Até aqui o juízo de Moabe. E subirás contra o meu povo Israel, como uma nuvem, para cobrir a terra. Nos últimos dias sucederá que hei de trazer-te contra a minha terra, para que os gentios me conheçam a mim, quando eu me houver santificado em ti, ó Gogue, diante dos seus olhos. Dt 4.30; 31.29; Is 2.2; Jr 23.20; 30.24; 48.47; Ez 38.16).
Em segundo lugar, Pedro, não utilizou uma fórmula introdutória normal para dizer que a passagem de Joel estava se cumprindo. A forma normal de se citar o cumprimento de uma profecia do AT no N T é exemplificada em Mateus 2.15, onde lemos: “para que se cumprisse o que foi dito da parte do
Senhor pelo profeta, que diz: 
Do Egito chamei o meu Filho”. 
Sabemos que, quando Jesus sai com sua família do Egito, temos o cumprimento de uma profecia do AT, como o texto deixa claro. Nada semelhante é dito em Atos 2.16. 
Pedro não chega a realmente afirmar que a profecia de Joel estava sendo cumprida no Dia de Pentecostes.
Em terceiro lugar, a sentença introdutória utilizada por Pedro foi: “Mas isto é”. 
Esta é a única vez, em todo o NT, que o pronome isto é usado para uma citação do AT. 
Por que motivo Pedro, sob a inspiração do Espírito Santo, disse “Mas isto é”? 
Pedro lança mão desta sentença para demonstrar a semelhança entre a obra do Espírito de
Deus no futuro — conforme registro de Joel afirma — e a ação do Espírito Santo no nascimento da Igreja. Ele está contestando a afirmação presente no versículo 13, de que aqueles homens estariam bêbados. Poderí­ amos parafrasear a réplica de Pedro da seguinte forma: “Não, o que vocês vêem hoje
não foi causado pelo mosto, mas produzido pelo Espírito Santo, a exemplo do que
vemos nas descrições de Joel, que também  serflo obra Jo Espírito Santo". Arnold Fruchtenbuum dá a seguinte explicação:
De toda maneira, havia um ponto
de semelhança: um derramar do Espírito Santo que resultava em manifestações incomuns. Atos 2 não
muda nem reinterpreta Joel 2. 
Também não nega que Joel 2 será literalmente cumprido quando o Espírito Santo for derramado sobre toda a nação de Israel no final da tribulação. Tão-somente, devido a tal semelhança aplica se esta passagem a um acontecimento do Novo Testamento. 
Em Joel, o derramar do Espírito resulta em sonhos e visões proféticas. Em Atos, esse derramar converte-se na manifestação do falar em línguas que nem sempre é profecia.
Em quarto lugar, nada do que Joel profetizou aconteceu em Atos 2. 
Obviamente, não houve “prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra, sangue, fogo e
vapor de fumo”(E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Israelitas se convertendo ao senhor.
 A época do sermão de Pedro. 
Nem o sol se converteu em trevas, ou a lua em sangue, como disse Pedro. Aliás, “a única coisa que aconteceu em Atos 2 (línguas) não foi sequer mencionada por Joel” 
 Robert Thomas afirma:
 “O fenômeno do Dia de Pentecostes não foi em nenhum sentido um cumprimento da profecia de
Joel, a qual dizia respeito ao povo de Israel e não à Igreja [...] E um equívoco considerá-lo o cumprimento de Joel em qualquer aspecto”.
Um Cumprimento ainda Futuro.
 O fato de os eventos citados por Pedro, a partir de Joel 2, não terem sido cumpridos no Dia de Pentecostes traz grandes implicações para as profecias bíblicas. 
Significa que os eventos de Joel 2 serão cumpridos por ocasião da Tribulação e da segunda vinda de Cristo, como observa o próprio Cristo cm Mateus 24.29. 
Também significa que não se pode, em verdade, afirmar que o Reino de Deus veio em Atos 2, quer espiritualmente, quer fisicamente. O reino prometido não é a Igreja. É o Milênio 

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