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Diálogo Com Um Adventista.



Estou morto, mas a minha vida, com todos os princípios e motivos que a governam, encontra-se longe do domínio da lei, porque Cristo me livrou dela. Daniel, o profeta, desobedeceu a uma lei humana, e ela o condenou à morte, lançando-o na cova dos leões.  Deus, contudo, tirou-o de lá. E, apesar de Daniel ter vivido mais alguns anos, essa lei que transgredira não o podia tocar, porque, à  vista daquela lei, Daniel era um homem morto: ela não tinha mais poder  sobre ele. Paulo diz, em Gálatas 2.19:
A lei é regra de morte, enquanto Cristo é regra de vida. Se eu quiser saber como devo viver, não vou ter com a lei, mas com  Cristo. A lei nada aperfeiçoa, pois o modelo de perfeição é Cristo.
— O senhor diz que é adventista do sétimo dia? — Sim, sou.
— Ah! Tenho lido alguns livros da sua religião. — Tem? E qual a sua impressão? — Admirei-me de que seus autores sejam estranhos à graça de  Deus. 
Queira desculpar-me, mas o senhor tem certeza do perdão dos seus  pecados? — Tenho. Eu guardo a lei moral.  — Parece que o senhor está procurando sinceramente a verdade, e por isso agarrou-se avidamente ao adventismo. 
O senhor acha que fez a  escolha certa? — Posso responder com outra pergunta? — E claro!
— E sobre o sétimo dia. 
O senhor acha que há qualquer evidência  nas Sagradas Escrituras de que o sábado tenha sido mudado para o primeiro  dia da semana?
— Claro que não.  Mas o sábado e o primeiro dia da semana são  considerados dias diferentes nas Escrituras. 
— Muito bem!  Pode dizer-me, então, por que o senhor muda o descanso e guarda o sábado no primeiro dia da semana, em vez de guardá-lo no sétimo? — Eu não mudo o dia, pois não guardo o sábado! 
— Nem mesmo o domingo? — Não senhor.
— O senhor então abre o seu escritório aos domingos e ocupa-se  de seus negócios? — De jeito nenhum, pois a Bíblia diz em Romanos 14.16 que o  nosso bem não deve ser blasfemado. Agradeço o domingo a Deus por ser  um dia em que deixo de lado o trabalho terreno. Não sou da opinião que se  deva trabalhar aos domingos, porque Jesus disse que tudo o que queremos que os outros nos façam, devemos fazer também a eles. 
Contudo, não  guardo o domingo como se fosse o sábado, porque, como ambos admitimos, não o é. 
E o dia do Senhor. — Mas no princípio do mundo o Senhor abençoou o sétimo dia, e  o santificou! Não deveríamos nós guardá-lo como dia de descanso, visto  que Deus nele descansou da obra da criação? 
— perguntou o adventista.
— Se guardássemos o sábado por essa razão estaríamos ignorando que o pecado entrou no mundo e interrompeu o descanso de  Deus. O Todo-poderoso trabalha agora, tem estado trabalhando desde a queda de Adão e há de continuar até que venha "o descanso de Deus", que 
está baseado na redenção, e não na criação, conforme a Bíblia afirma em  João 5.17. 
Lemos na carta aos Hebreus que ainda resta um repouso para o  povo de Deus. Até que aquele repouso se cumpra no Milênio, não poderá  haver uma verdadeira guarda do dia do sábado na Terra, nem para Deus,  nem para o homem.
— Como explica então o capítulo 56 de Isaías e muitos outros pontos do Antigo Testamento, os quais declaram que os gentios hão de guardar o sábado do Senhor Deus?
— Examinando esses textos, descobrimos que eles não se referem ao nosso tempo presente, mas ao porvir, quando o Messias estiver reinando  aqui na Terra no milênio de Cristo.
— Então não devemos guardar a santa lei de Deus concernente ao  sábado? — replicou o adventista.
— O senhor cumpre essa lei? — Penso que sim.
— Estás certo? 
A lei diz em Êxodo 31.14 e Deuteronômio 5.14  que não devemos fazer obra alguma no dia sétimo. Lê-se no capítulo 15 de  Números que um homem foi apedrejado porque apanhou lenha no dia de 
sábado. 
O senhor acende fogo no sábado ou viaja nele mais do que "a  distância do caminho de um sábado? — E sabido que há obras de necessidade — respondeu o  adventista.
— Meu amigo, a lei não se curva perante obras de necessidade!  Não podemos modificar a lei de Deus a fim de satisfazer as nossas necessidades modernas. Se o senhor se coloca sob a lei, tem de guardá-la  ou morrer.
— Suponho que o senhor pretende sustentar que a lei de Deus, no que diz respeito ao sábado, foi posta de lado. — Nunca!
— Mas o Senhor procura pô-lo de lado — ponderou o adventista.— Não. 
Sou eu quem me ponho de lado, ou antes, Deus é que me  pôs. A lei não morreu; mas eu morri! A lei ainda vigora, e se qualquer pessoa quiser guardá-la, tem de pôr-se debaixo de seu jugo. Mas, se quebrar apenas um de seus elos, quebra a cadeia toda. 
E a lei o condena e o  amaldiçoa, como lemos em Tiago 2.10. — O que o senhor quer dizer quando afirma que está morto? — Quero dizer que, no sentido judicial, eu estou morto perante a santa lei de Deus, porque essa lei exigiu a pena de morte para aquele que  tomou o meu lugar e morreu por mim. Leiamos duas passagens. A primeira 
é a de Gálatas 3.10:
 "Todos aqueles que são das obras da lei estão debaixo  da maldição, pois está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las". 
A segunda  é Romanos 7.4: "Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressurgiu dentre os mortos, a fim de darmos fruto para Deus". 
Estou morto, mas a minha vida, com todos os princípios e motivos que a governam, encontra-se longe do domínio da lei, porque Cristo me livrou dela. Daniel, o profeta, desobedeceu a uma lei humana, e ela o condenou à morte, lançando-o na cova dos leões. 
Deus, contudo, tirou-o de lá. E, apesar de Daniel ter vivido mais alguns anos, essa lei que transgredira não o podia tocar, porque, à  vista daquela lei, Daniel era um homem morto: ela não tinha mais poder  sobre ele. Paulo diz, em Gálatas 2.19:
 "Porque eu pela lei estou morto para  a lei, para viver para Deus". Eu posso afirmar a mesma coisa. — Mas não estaria o apóstolo falando aí da lei cerimonial, e não  da lei moral?  
— Esses termos são humanos e desconhecidos das Escrituras  Sagradas! Se o senhor se colocar debaixo da mais pequena obrigação de cumprir a lei, seja cerimônia ou preceito, se torna responsável pela obediência de toda a lei em tudo o que ela ordena. 
A circuncisão, em si  mesma, era coisa pequena, mas Paulo declarou: 
"Protesto a todo homem  que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei" (G1 5.3). A  lei é um sistema composto de mandamentos e ordenanças que tem a ver com o homem na carne, revelando-lhe o que ele é: pecador, culpado, maldito e sem forças. 
É para isso que serve a lei. — O senhor diz que a lei não é uma base de vida para o pecador, 
mas não pode negar que ela seja uma regra de vida para o cristão — retrucou o adventista.
— Não acredito nisso. 
O que a Bíblia diz é que a lei é uma regra  de morte. Cristo é regra de vida. Ele é a vida, e disse que veio para que os que nele crêem tenham vida em abundância. Assim, se eu quiser saber 
como devo viver, não vou ter com a lei, mas com Cristo, pois a Bíblia diz  que em Cristo está a verdade, e nEle é que somos ensinados. 
E, ainda que  eu me coloque no terreno da nova aliança, acho que não é a lei que Deus 
põe no meu coração e escreve nos meus pensamentos, mas Cristo, porque afirma a Palavra de Deus em 2 Coríntios 3.3 que nós somos a carta de Cristo, escrita com o Espírito do Deus vivo. Quando o cristão deseja viver em conformidade com a sua vocação e caráter celestial, percebe que a lei  não o leva à perfeição, pois o modelo de perfeição é somente Cristo. 
Cristo  era o alvo final de Paulo e é o alvo final de cada crente. — O apóstolo Paulo diz, todavia, que a justiça da lei deve ser cumprida por nós — objetou o sabatista.
— Não por nós, mas em nós. As exigências justas da lei são  cumpridas, completadas em nós porque as Escrituras dizem claramente que  se a justiça viesse pela lei, então Cristo morreu em vão. 
Em Romanos 10.4,  lemos:
 "O fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê"; e, em Gálatas 3.21: 
"Pois se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei". 
— Então como é possível alguém cumprir a justiça da lei, se a lei não é a nossa regra de vida? 
— Simplesmente porque todas as exigências justas da lei se encontram ou formam parte da doutrina cristã e são ensinadas pelas  Epístolas quando se torna mister o ensino corretivo. 
Assim, se desejo aprender a respeito da circuncisão, do amor para com Deus e o próximo, da 
idolatria, da cobiça etc., não preciso consultar a lei, mas o Novo Testamento.
— Mas falta o sábado! — Ele também se completa moralmente em Cristo, de quem era uma sombra. Por que havemos de nos ocupar com a sombra quando  possuímos a substância? 
Por que temos de descansar num dia quando podemos descansar em Cristo?
— O senhor então sustenta que o crente não está de maneira alguma debaixo da lei? 
— pondera o adventista. — Exatamente. A lei não salva nem ensina: a graça faz ambas as 
coisas. 
O novo marido não põe a mulher outra vez sob a lei do antigo, para  aprender como deve portar-se, ele mesmo a ensina. Ismael, o filho da escrava, que representa a lei, não pode habitar com Isaque, filho da mulher livre (que representa a graça). 
Lei e graça não podem estar juntas, nem  como fundamento da nossa justificação perante Deus, nem como justificação perante os homens.
— Cristo não guardou o sábado?
— Como poderia ser verdadeiro judeu se não o fizesse? 
Nasceu debaixo da lei e cumpriu-a. Assim pôde apresentar-se na cruz como vítima perfeita sobre quem a lei não possuía nenhum direito, pois nunca a transgredira. Depois de suportar a maldição da lei, Ele morreu para ela, e agora o seu povo está associado, pelo Espírito, com Ele. 
Está morto para a lei. o adventista nega o verdadeiro espírito do Cristianismo, porque trata a 
mim, cristão, como se o meu estado espiritual perante Deus fosse o de um filho caído de Adão. Mas na verdade tenho uma nova posição, porque estou em Cristo; e, ainda, tenho uma nova condição, porque Cristo está em mim. 
— Custa-me entender o que o senhor diz .disse ele— Não me surpreende que tudo isso seja difícil demais para o senhor entender, mas talvez meu empenho em mostrar-lhe a verdade possa dar-lhe um vislumbre das bênçãos que está perdendo ao colocar-se sob o jugo da escravidão da lei. Sinto, há muito tempo, que a única maneira de livrar uma alma sincera dos erros do legalismo não é citar textos isolados, mas mostrar que o Cristianismo não é um judaísmo remendado ou melhorado. 
O Cristianismo é uma nova ordem de coisas que tem no seu centro o Cristo celestial. Quando se compreende que a morte de Jesus Cristo foi o fim moral do homem na carne, então sábados, decretos legais, sacerdócio ordenado humanamente, vestimentas clericais e outras  ordenanças tiradas do judaísmo, tudo é abandonado aos pés da cruz. 

Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado. Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste; Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.
Então disse: Eis aqui venho(No princípio do livro está escrito de mim),Para fazer, ó Deus, a tua vontade. Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei).
Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez, Hebreus 10:1-10.
O crente aprende que, sendo ressuscitado com Cristo, sua vida, comportamento e tudo o que lhe diz respeito aqui no mundo não é regido pela lei, mas pelo amor, porque estão ligados a uma esfera celestial onde  jamais se ouve o ribombar dos trovões do Sinai e onde "Cristo é tudo em 
todos".
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra;
Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor, Colossenses 3:1-3, Romanos 6:10,11.Vemos, então, que:
1. Conforme a Bíblia Sagrada, o dia sétimo, e somente esse dia, é  sábado.
2. A cristandade não guarda o sábado no dia certo, nem de um modo  certo.
3. Qualquer que fossem as instruções recebidas pelo judeu a fim de  guardar o dia sétimo, o cristão não recebeu absolutamente nenhuma! Pelo contrário, é advertido a não guardar dias judaicos, incorporando-os ao  Cristianismo. 
E verdade que observa, assim como as Escrituras também  reconhecem, o primeiro dia da semana, domingo, como o dia da do Senhor, mas não pode, inteligentemente, guardá-lo com um
cerimonial como que os judeus guardavam o sábado.
4. O crente, tendo morrido com Cristo, está "morto para a lei"; tendo "ressuscitado com Cristo e, estando em Cristo", pertence a "uma nova  criação" de Cristo, pois somente Cristo é a regra perfeita de vida e santidade. 
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação. Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação, 2 Coríntios 5:17-19.
(Adaptado).

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