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A GUARDA DO DOMINGO

Porque guardar o domingo?

Santificação do Dia do Senhor
Como o Dia do Senhor era.e deve ser santificado pelo povo de Deus?
Se nossa premissa inicial estiver correta e o Dia do Senhor foi criado basicamente com a finalidade de perpetuar a santidade especial do dia de descanso, segue-se que nossa reverência pelo domingo deveria igualar-se à dos primitivos crentes hebreus pelo sétimo dia, ou sábado.
De que modo o Dia do Senhor deve ser santificado?
 Muito bem: se consultarmos o Decálogo, descobriremos que esse dia deve ser marcado pela cessação de todo serviço que a pessoa faz a si própria e todo empreendimento lucrativo que seria adequado em quaisquer dosseis dias remanescentes (Êx 20.9, 10).
Deve ser também, de acordo com Levítico 23.3, um dia de culto público, dia de "reunião sagrada", dia de significado especialpara os ministros oficiantes (no antigo Israel, os sacerdotes).
Os sacerdotes deviam substituir os pães da proposição velhos por pães novos" perante o SENHOR" no santuário (Lv 24.8) e dobrar a oferta regular sobre o altar de sacrifício ("holocausto contínuo", RA), de acordo com Números 28.9, 10.
Entretanto, a passagem mais esclarecedora do AT concernente à verdadeira celebração do sábado encontra-se em Isaías 58.13, 14:
"'Se você vigiar seus pés para não profanar o sábado e para não fazer o que bem quiser em meu santo dia; se você chamar delícia o sábado e honroso o santo dia do SENHOR, e se honrá-lo, deixando de
seguir seu próprio caminho, de fazer o quebem quiser e de falar futilidades, então você terá no SENHOR a sua alegria, e eu farei com que você cavalgue nos altos da
terra e se banqueteiecom a herança de Jacó, seu pai.' É o SENHOR quem fala".
O essencial do conceito transmitido por essa passagem encontrou uma expressão clássica no Breve catecismo de Westminster:
De que modo se deve santificar o Domingo?
Deve-se santificar o Domingo como um santo repouso por todo esse dia, mesmo das ocupações e recreações temporais que são permitidas nos outros dias;
empregando todo o tempo em exercícios públicos e particulares de adoração a Deus, exceto o tempo suficiente para as obras de pura necessidade e misericórdia.
Esse era o padrão ideal do movimento puritano, que representava a fina flor da Reforma protestante no mundo de fala inglesa.
 Embora esse padrão hoje se caracterize muito mais pela quebra que pela obediência, seria difícil provar que a atitude moderna permissiva, que se distancia tanto da santificação do Dia do Senhor, tem algum fundamento nas Escrituras.
Com freqüência, os que advogam o uso opcional do domingo, à vontade da pessoa, alegam que Colossenses 2.16 aboliu todas as sanções do quarto mandamento, conforme aparecem no AT.
Assim diz esse versículo: "Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado".
Essa tradução de sabbatōn, "sábados" é acurada e exata — plural, em vez de singular.
 É um pormenor importante aqui, visto que o calendário religioso hebraico tinha como sábado apenas o sétimo dia da semana, mas certas festividades também eram denominadas "sábados", as quais deveriamser celebradas da forma exata como o sábado (sétimo dia da semana) era celebrado, não importando em que dia da semana
caísse o primeiro e o último dia da festividade chamada sábado (de modo especial a Festa dos Pães Asmos e a Festa dos Tabernáculos, que duravam oito dias completos).
O propósito geral de Colossenses 2.16 é ensinar que os dias santos distintivos do AT não devem mais ser observados pelos crentes do NT, porque tais festas eram "sombra do que haveria de vir; A realidade, porém, encontra-se em Cristo" (v. 17).
Daí entendermos que o versículo 16 parece referir-se primordialmente às estipulações obsoletas do AT, uma das quais é o sábado, como sétimo dia da semana, e a outra, a
festa chamada sábado.
Não existe uma boa razão para crer-se que Paulo pretendia incluir a versão cristã do quarto mandamento, i.e., a guarda do domingo pela igreja de Cristo, entre as
"sombras" — todas as "sombras" foram cumpridas em Cristo.
 Dificilmente a guarda do domingo, Dia do Senhor, poderia ser classificada como "sombra" proveniente do AT.
 De fato, o domingo é um mandamento cristão contemporâneo zelosamente observado por todos quantos confiam em Cristo, que é a "Realidade" (sōma literalmente significa "corpo"), em vez de confiar em tipos (ou "sombras") obsoletos, ultrapassados.
 Portanto, as Escrituras não permitem que o crente assuma total liberdade para usar o Dia do Senhor da forma que mais lhe agradar nem tampouco esse versículo lhe serve de apoio para tal profanação.
 Acredita-se de modo geral que a freqüência à igreja e o estudo da Bíblia em grupo são os elementos mais importantes da guarda do domingo; entretanto, o princípio do descanso, pelo qual o
crente deixa de cuidar de seus próprios interesses nesse dia (exceto os trabalhos que envolvem necessidades reais ou a prática da misericórdia), com toda certeza está no âmago da santificação do Dia do Senhor.
 — Ainda que a cultura secularizada ao nosso redor entenda que o domingo não precisa ser observado com tanta santidade. 

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