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OS ATRIBUTOS DE DEUS / A RELAÇÃO DE DEUS COM OS HUMANOS / COMO DEUS TRATA COM OS HOMENS

OS ATRIBUTOS DE DEUS

Atributos não relacionados (a natureza íntima de Deus).
(a)Espiritualidade;
Deus é Espírito. (João 4:24).
Deus é Espírito com personalidade; ele pensa, sente e fala; portanto, pode ter comunhão direta com suas criaturas feitas à sua imagem.
Sendo Espírito, Deus não está sujeito as limitações às quais estão sujeitos os seres humanos dotados de corpo físico.
Ele não possui partes corporais nem está sujeito às paixões; sua pessoa não se compõe de nenhum elemento material, e não está sujeito às condições de existência natural.
Portanto, não pode ser visto com os olhos naturais nem apreendido pelos sentidos naturais.
Isto não implica que Deus leve uma existência sombria e irreal, pois Jesus se referiu à "forma" de Deus. (João 5:37; vide Fil. 2:6.) Deus é uma
Pessoa real, mas de natureza tão infinita que não se pode apreendê-lo plenamente pelo conhecimento humano,
nem tampouco satisfatoriamente descrevê-lo em linguagem humana.
"Ninguém jamais viu a Deus", declara o apóstolo João (João 1:18; vide Êxo. 33:20); no entanto, em Êxo. 24:9,10 lemos que Moisés, e certos anciãos, "viram a Deus".
Nisto não há contradição; João quer dizer que nenhum homem jamais viu a Deus como ele é.
Mas sabemos que o Espírito pode manifestar-se em forma corpórea (Mat. 3:16); portanto, Deus pode manifestar-se duma maneira perceptível ao homem.
Deus também descreve a sua personalidade infinita em linguagem compreensível às nossas mentes finitas; portanto, a Bíblia fala de Deus como ser que tem mãos,
braços, olhos e ouvidos, e descreve-o como vendo, sentindo, ouvindo, arrependendo-se, etc.
 Mas Deus também é insondável e inescrutável.
"Porventura... chegarás à perfeição do Todopoderoso?" (Jo 11:7) . e nossa resposta só pode ser: "não temos com que tirar, e o poço é fundo" (João 4:11), usando a expressão da mulher samaritana.
Infinitude.
Deus é Infinito, isto é, não está sujeito às limitações naturais e humanas. A sua infinitude é vista de duas maneiras: (1) em relação ao espaço. Deus caracteriza-se
pela imensidade (1 Reis 8:27); isto é, a natureza da Divindade está presente de modo igual em todo o espaço infinito e em todas as suas partes.
 Nenhuma parte existente está separada da sua presença ou de sua energia, e nenhum ponto do espaço escapa à sua influência.
"Seu centro está em toda parte e sua circunferência em parte nenhuma.
" Mas, ao mesmo tempo, não devemos esquecer que existe um lugar especial onde sua presença e glória sãoreveladas duma maneira extraordinária; esse lugar é o céu. (2) Em
relação ao tempo, Deus é eterno. (Êxo. 15:18; Deut. 33:27; Ne.
5:5; Sal. 90:2; Jer. 10:10; Apoc. 4:8-10.) Ele existe desde a eternidade e existirá por toda a eternidade.
O passado, o presente e o futuro são todos como o presente à sua compreensão. Sendo eterno, ele é imutável"o mesmo ontem, hoje, e eternamente".
Esta é para o crente uma verdade confortadora, podendo assim descansar na confiança de que "O Deus da antiguidade é uma morada, e por baixo estão os braços eternos" (Deut. 33:27).
 Unidade.
Deus é o único Deus.
 (Êxo. 20:3; Deut. 4:35,39; 6:4; 1 Sam. 2:2; 2 Sam. 7:22; 1 Reis 8:60; 2 Reis 19:15; Nee. 9:6; Isa. 44:6-8; 1 Tim. 1:17.) "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é
o único Senhor."
 Era esse um dos fundamentos da religião do Antigo Testamento, sendo também essa a mensagem especial a um mundo que adorava a muitos deuses falsos.
Haverá contradição entre este ensino da unidade de Deus e o ensino da Trindade do dedos comprimem as teclas.
 Assim, sempre que a pessoa peca,está usando o poder do próprio Criador para ultrajá-lo. Todo pecado é um insulto contra Deus.
(b) Onipresença.
Deus é onipresente, isto é, o espaço material não o limita em ponto algum. (Gên. 28:15, 16; Deut. 4:39; Jos.2:11; Sal. 139:7-10; Prov. 15:3,11; Isa. 66:1; Jer. 23:23,24; Amós
9:2-4,6; Atos 7:48,49; Efés. 1:23.).
Qual a diferença entre imensidade e onipresença?
Imensidade é a presença de Deus em relação ao espaço, enquanto onipresença é sua presença considerada em relação às criaturas.
 Para suas criaturas ele está presente nas seguintes maneiras:
1) Em glória, para as hostes adoradoras do céu. (Isa. 6:1-3.)
2) Eficazmente, na ordem natural. (Naúm 1:3.)
3) Providencialmente, nos assuntos relacionados com os homens. (Sal. 68:7, 8.).
4) Atentamente, àqueles que o buscam. (Mat. 18:19, 20; Atos17:27.)
5) Judicialmente, às consciências dos ímpios. ( Gên. 3:8; Sal.68:1, 2.).
 O homem não deve iludir-se com o pensamento de que existe um cantinho no universo onde possa escapar à lei do seu Criador.
"Se o seu Deus está em toda parte, então deve estar também no inferno", disse um chinês a um cristão na China.
"Sua ira sim está no inferno", foi a pronta resposta.
6) Corporalmente em seu Filho. "Deus conosco" (Col. 2:9).
7) Misticamente na igreja. (Efés. 2:12-22.)
8) Oficialmente, com seus obreiros. (Mat. 28:19, 20.) Embora Deus esteja em todo lugar, ele não habita em todo lugar.
Somente ao entrar em relação pessoal com um grupo ou com um indivíduo se diz que ele habita com eles.
(c) Onisciência.
 Deus é onisciente, porque conhece todas as coisas. (Gên. 18:18,19; 2 Reis 8:10,13; 1 Crôn. 28:9; Sal. 94:9;
139:1-16; 147:4-5; Prov. 15:3; Isa. 29:15,16; 40:28; Jer. 1:4-5;Ezeq. 11:5; Dan.2:22,28; Amós 4:13; Luc. 16:15; Atos 15:8, 18;Rom. 8:27, 29; 1 Cor. 3:20; 2 Tim. 2:19; Heb. 4:13; 1 Ped. 1:2; 1
João 3:20.)
O conhecimento de Deus é perfeito, ele não precisa arrazoar, ou pesquisar as coisas, nem aprender gradualmente seu conhecimento do passado, do presente e do futuro é instantâneo.
Há grande conforto na consideração deste atributo.
Em todas as provas da vida o crente tem a certeza de que "vosso Pai celestial sabe" (Mat. 6:8).
A seguinte dificuldade se apresenta a alguns: sendo Deus conhecedor de todas as coisas, ele sabe quem se perderá; portanto, como pode essa pessoa evitar o perder-se?
Mas a presciência de Deus sobre o uso que a pessoa fará do livre arbítrio não obriga a escolher este ou aquele destino.
Deus prevê sem intervir.
(d) Sabedoria. Deus é sábio. (Sal. 104:24; Prov. 3:19; Jer.10:12; Dan. 2:20,21; Rom. 11:33; 1 Cor. 1:24, 25, 30; 2:6, 7; Efés.
3:10; Col. 2:2, 3.) A sabedoria de Deus reúne a sua onisciência e
sua onipotência.
Ele tem poder para levar a efeito seu conhecimento de tal maneira que se realizem os melhores propósitos possíveis pelos melhores meios possíveis.
 Deus sempre faz o bem de maneira certa e no tempo certo. "Ele fez tudo bem." Esta ação da parte de Deus, de organizar todas as coisas e executar a sua vontade no curso dos eventos com a finalidade de
realizar o seu bom propósito, chama-se Providência.
A divina providência geral relaciona-se com o universo como um todo;sua providência particular relaciona-se com os detalhes da vida do homem.
(e) Soberania. Deus é soberano, isto é, ele tem o direito absoluto de governar suas criaturas e delas dispor como lhe apraz. (Dan. 4:35; Mat. 20:15; Rom. 9:21.)
Ele possui esse direito em virtude de sua infinita superioridade, de sua posse absoluta de todas as coisas, e da absoluta dependência delas perante ele para que continuem a existir.
 Desta maneira, tanto é insensatez, como transgressão, censurar os seus caminhos.
Observa D. S. Clarke: A doutrina da soberania de Deus é uma doutrina muito útil e animadora. Se fosse para escolher, qual seria preferível ser governado pelo fatalismo cego, pela sorte
caprichosa, pela lei natural irrevogável, pelo "eu" pervertido e de curta visão, ou ser governado por um Deus sábio, santo, amoroso e poderoso?
 Quem rejeita a soberania de Deus, pode escolher ser governado dentre o que sobra.

A LEI DE DEUS Ex 20.1/ #salvaçãoemcristo / #livresedamorte


Os seres humanos não foram criados autônomos (isto é, seres livres para seguirem sua própria lei de Deus), mas foram criados seres autônomos, ou seja, para estarem sujeitos à lei de Deus e de Cristo Jesus. 
Isso não constituía uma privação para o homem sobre a lei de Deus, porque Deus o criou de tal maneira que uma obediência agradecida poderia proporcionar-lhe a mais alta felicidade hoje e na eternida pós morte. 
Dever e prazer seriam coincidentes, como ocorreu com Jesus (Jo 4.34; cf. SI 112.1; 119.14,16,47-48,97-113,127-128,163-167). 
O coração humano decaído odeia a lei de Deus, tanto pelo fato de ser uma lei quanto por ela vir de Deus.
 Os que conhecem a Cristo por meio da lei de Deus e do Evangelho, também serão livres do inferno, contudo, descobrem não que amam alei e querem guardá-la-tanto para agradarem a Deus e como gratidão pela graça (Rm 7.18-22; 12.1-2) mas tam-
bém que o Espírito Santo os conduz a um grau de obediência que nunca tiveram antes (Rm 7.6; 8.4-6; Hb 10.16). ·A lei moral de Deus está abundantemente exposta nas Escrituras, no Decálogo (Os Dez Mandamentos), em outros estatutos de Moisés, em trechos de escrito dos  profetas, no ensino de Jesus e nas cartas do Novo Testamento.
 A lei reflete o caráter santo de Deus e seu propósito para os seres humanos que criou. 
Deus ordena o comportamento que lhe agrada e proíbe aquilo que O ofende.
 Jesus resume alei moral nos dois grandes mandamentos:
 o amor a Deus e o amor ao próximo (Mt 22.37-40). diz que desses dois dependem todas as instruções morais do Antigo Testamento. 
O ensino moral de Cristo e de seus apóstolos é a velha lei
aprofundada ereaplicada anovas circunstâncias, as da vida no Reino de Deus, onde oSalvador reina, ena era pós-pentecostes
do Espírito, quando o povo de Deus é chamado a viver uma vida santificada no meio de um mundo hostil (Jo
17.6-19).A lei bíblica é de várias espécies. 
As leis morais ordenam o comportamento pessoal e comunitário, que sempre são de nosso dever observar. 
As leis políticas do Antigo Testamento aplicavam princípios da lei moral à situação nacional de Israel, quando Israel era uma teocracia, como povo de Deus na terra. 
As leis do Antigo Testamento a respeito de purificação cerimonial, regime alimentar e sacrifícios eram estatutos temporários, com o objetivo de instruir o povo COMO SEGUIR OS CAMINHOS DE DEUS.
 Essas leis foram canceladas pelo Novo Testamento, porque o seu significado simbólico foi cumprido,NA PESSOA DE CRISTO E SEU MINISTÉRIO (Mt 15.20; Me 7.15-19; At 10.9-16; Hb 10.1-14: 13.9-10).A combinação de leis morais, judiciais e rituais nos livros de Moisés comunicam a mensagem de que a vida sob a orientação de Deus não deve ser vista nem vivida em compartimentos, mas como uma unidade multifacetada. 
Comunicam também que a autoridade de Deus como legislador deu força igual a todo o código. Contudo, as leis eram de diferentes espécies e tinham diferentes propósitos. 
As leis políticas e cerimoniais tinham aplicação limitada, enquanto parece claro, tanto do contexto imediato quanto do ensino de Jesus, que a afirmação de Jesus a respeito da imutável força universal da lei se refere à lei moral como tal (Mt 5.17-19; cf. Lc 16.16-17).Deus exige a total obediência de cada pessoa atodas as implicações de sua lei. 
Como diz o Catecismo Maior de Westminster; p. 99: 
"A lei... obriga todos à plena conformidade do homem integral à retidão dela e à inteira obediência para sempre"; "a lei é espiritual e, assim, se estende tanto ao entendimento, à vontade, às afeições e a todas as outras potências da alma, quanto às palavras, às obras e ao procedimento." Em outras palavras, tanto os desejos quanto as ações devem ser retos. 
Jesus condena a hipocrisia que oculta a corrupção íntima com fingimentos exteriores (Mt 15.7-8; 23.25-28). 
Além disso, as decorrências da lei são parte de seu conteúdo: 
"onde um dever é ordenado, o pecado contrário é proibido; e, onde um pecado é proibido, o dever contrário é ordenado".