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Sermões Para Pregadores / O Coxo Na Porta Do Templo

O COXO À PORT A DO TEMPLO
Atos 3.1-10

Introdução:

O esfarrapado coxo não podia entrar no templo para a adoração, a Lei o impedia.
 Hoje, há muitos coxos espirituais nas igrejas, porque não creem no poder do nome de Jesus! 
A incredulidade os impede de verem milagres acontecer (Hb 13.8).

I- Um pedido Que Comoveu o Mestre.“Coxo” (v.2). 

Um homem pobre, com mais de 40 anos, inválido desde o ventre materno (4.22), retratava o quadro da miséria humana. 
Não era mudo, e expressou sua necessidade: “pedindo uma esmola, ou uma ajuda”.

2. “À porta do templo”
Era a habitação de Deus (v.2). 
É só esmola que o pecador espera, mas Deus nos dá muito mais do que isso o ouro: da a certeza da salvação.  O alvo de muitos é só melhorar sua vida material, sem se preocupar com a espiritual.

1. “Olha para nós” (v.4,5). 

Mas quem eram aqueles homens?
Que poder possuíam? 
Não pareciam ricos. 

2. “E olhou para eles” (v.5). 

O coxo fitou os apóstolos, esperando receber uma esmola. 

Alguém se compadecera dele. 

3. “Não tenho prata, nem ouro” (v.6). 

O que os apóstolos poderiam dar ao pobre, mendigo e sem valor? 
Certa vez, Bernardo de Claraval, vendo o luxo em que vivia o papa, disse-lhe:
 “Se a igreja tivesse o que Pedro tinha, não precisaria do ouro que ele não tinha, e está sobrando aqui!”

4. “Em nome de Jesus” (v.6). 

O impacto produzido pelo nome de Jesus percorreu-lhe todo o corpo e ele ficou curado.
5. “E, saltando ele, pôs-se de pé...” (v.8). 
Não era mais aleijado, agora podia entrar no templo para adorar, junto com os apóstolos.

6. “Louvando a Deus” (v.8). 

É a reação natural de uma alma agradecida. 
Muitos não fazem o mesmo, esquecem-se de contar as bênçãos recebidas! 7. 
“E todo o povo o viu andar” (vv.9,10). 
Foi um milagre autêntico, não forjado como alguns. O povo conhecia muito bem o homem, e todos se maravilharam.

Conclusão:

As riquezas materiais perecem, mas as de Deus são eternas. 
Qual das duas preferes?
 Deixa a miséria espiritual e os farrapos religiosos: levanta-te e anda, glorifica a Deus!

A história Trágica De Eutico Da Bíblia / Eutico Cai Da Janela


Quando abrimos o Novo Testamento e chegamos em Atos 20.9, encontramos um jovem olhando de forma completamente invertida, Eutico, provavelmente não estva nem aí pelo que estava sendo pregado. 
Seu nome é Êutico. Não durmamos como os de mais, mas vigiemos para a volta de Cristo, e reinarmos com ele no milênio.
Tornou-se figura bastante conhecida no meio cristão, devido à sua morte e ressurreição. Ele participava dum culto de despedida do apóstolo Paulo. 
O campo missionário nos aguarda.
Sua posição era por demais incômoda: “... assentado numa janela” e de costas para o mundo.
Êutico encontrava-se numa posição completamente errada: sentado no terceiro andar, com as costas viradas para o mundo, e ainda cochilando. 
Jamais este jovem conseguiria levantar seus olhos, levados pelo poder da imaginação criadora que pouco a pouco ia combinando imagens antigas para com elas formar novos conjuntos nas palavras de
Paulo e ver as terras, os campos e os continentes que já se encontravam brancos para a ceifa. 
Muitos em nossos dias encontram-se na mesma situação desse jovem cristão. 
Enquanto uns estão andando e semeando, outros estão assentados e de braços cruzados. 
Enquanto uns estão acordados, orando e jejuando, outros estão dormindo. 
Enquanto uns estão com seus olhos levantados, olhando as terras e tendo compaixão delas, outros estão com seus olhos baixos olhando para o piso, ou seja, somente para as coisas terrenas. Não sabemos se este jovem entrou pela porta ou se subiu por outra parte até a janela. 
O fato é que ele lá estava! Desligado de tudo e de todos.
A narrativa de Atos 20.7,8 diz que Paulo naquela noite reunira os cristãos para ministrar a Ceia do Senhor, o que era considerado o maior culto da Igreja primitiva, porque nele eram lembrados os sofrimentos de Cristo que por nós foi imolado. 
Muitas vezes estes cultos se estendiam até a alvorada. Paulo, presente naquela noite em Troas, iria partir no dia seguinte para a cidade de Assôs.  
Aproveitou aquele culto tão solene para nele expor seu plano missionário com relação a novos campos que iam se abrindo pelo poder da pregação do Evangelho de Cristo. 
Êutico era um jovem que se encontrava em pleno vigor físico. Mas se desinteressou pelo assunto de Paulo sobre missão. Sentou-se (veja onde) numa janela, tosquenejou e depois dormiu. 
Em seguida, descuidou-se caiu e morreu. 
Sua morte foi prematura, causada pela falta de atenção. Sua sorte e de seus familiares foi a presença do apóstolo, que fora capacitado por Deus com o extraordinário dom de operar maravilhas. Podia então usá-lo para ressuscitar os mortos. 
Parou seu sermão por um pouco, deixando o segundo tópico para a parte seguinte da noite. “Paulo, porém, descendo, inclinou-se sobe ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a sua alma nele está. 
E, subindo, e partindo o pão e comendo, ainda lhes falou largamente até à alvorada: e, assim,
partiu. E levaram vivo o jovem , e ficaram não pouco consolados” (At 20.10- 12).
Muitos desceram a escada com toda pressa, com graves apreensões no coração, porquanto uma queda daquela altura sem dúvida alguma seria fatal. 
E os temores tinham base na realidade. 
Êutico estava realmente morto. 
Mas Deus devolvera a sua vida. 
O jovem ressuscitou. 
Agora, aliviados em seus espíritos, subiram os degraus novamente, para darem continuidade à reunião. A calma e a ordem foram restauradas e a Ceia do Senhor teve início. De volta à normalidade, Paulo prosseguiu com sua fala interminável e incansável. 
A noite passou em ritimo de celeridade, e não demorou a raiar os primeiros alvores da madrugada.
De acordo com informações contemporâneas, Êutico sentiu-se perfeitamente restaurado e renovado depois do susto. Teve uma nova visão de Cristo e de sua obra. Seguira o apóstolo e sua comitiva em data posterior. 
Deus pode fazer o mesmo em favor daqueles que estão olhando em direção oposta à sua obra de missão. Também não se faz necessário que alguém caia e morra, ou que primeiro seja tragado por uma
baleia e depois de ser despertado da morte passe a aceitar o plano de Deus em sua vida. 
Cristo deseja usar a todos antes de uma queda, fracasso ou morte. Dormindo, ou estando mortos, não temos poder de ação; mas o Espirito Santo clama com esta solene voz.
 Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá”(Ef 5.14b). 
Somente acordados e de “olhos bem abertos”, veremos os continentes onde estas “terras” estão prontas para a grande conquista de almas que antecede a magnífica colheita: o Arrebatamento da Igreja

O Que é Maná? Qual o Significado do Maná na Bíblia?


MANÁ: 
Opina-se que esta palavra se deriva do hebraico, Manhu, que significa: "O que é isso?"
"Naquela noite, quando o orvalho evaporou, a superfície do deserto estava coberta com flocos de uma substância escamosa e fina como geada. Os israelitas ficaram perplexos ao ver isso e se perguntaram: 
Porque não tinham idéia do que era.
Então Moisés disse-lhes: 
“Este é o pão que o Senhor lhes dá para comer. Estas são as instruções do Senhor: cada grupo familia reunirá tudo o que precisa. 
Coletar dois litros para cada pessoa em cada tenda.
Então os israelitas fizeram o que lhes foi dito. Alguns arrecadaram muito; outros, só um pouco.
Mas quando eles mediram, todos tinham o certo e o necessário. Para quem colecionava muito, não havia mais nada, não tinha muito a mais; e para quem colecionava apenas um pouco, não faltava nada. Cada família tinha exatamente o que precisava.
Moisés lhes disse:
 "Não guardes nada para o dia seguinte".
No entanto, alguns ignoraram e permaneceram um pouco até a manhã seguinte; mas então ele se encheu de vermes e fedia, e Moisés ficou muito zangado com eles. Após esse incidente, cada família coletava alimentos todas as manhãs, de acordo com a necessidade. 
Quando o sol esquentou, os flocos que não haviam sido coletados derreteram e desapareceram.
No sexto dia, coletaram duas vezes o normal, ou seja, quatro litros por pessoa em vez de dois. Então todos os líderes da comunidade se voltaram para Moisés para uma explicação.
Ele lhes disse: 
Isto é o que o Senhor ordenou:
“ Amanhã será um dia de descanso absoluto, um dia sagrado de descanso, reservado ao Senhor. Então cozinhe ou cozinhe hoje tudo o que você precisa e economize para amanhã o que há neles."
ÊXODO 16: 14-23
“Que é isto?” 
Eles a recebiam todos os dias, exceto no dia 7, sábado que deveriam colher para dois dias na sexta feira, então eles tinham que coletar ração dupla no dia 6. dia: dois gômeros para cada um. Segundo a Bíblia, o maná era semelhante ao coentro, mas de cor branca, e seu sabor lembrava flocos de mel, muito bom.
O pão que o Senhor vos dá para vosso alimento, Êx 16.15. 
Era uma coisa fina e semelhante a escamas, fina como a geada, Êx 16.14. Como semente de coentro, e a sua aparência semelhante à de bdélio, Nm 11.7. Branco e de sabor como bolos de mel, Ex. 16.31. 
E o colhia, e em moinhos o moía, ou num gral o pisava, e em panelas o cozia, e dele fazia bolos: 
O seu sabor era como o de bolos amassados com azeite Nm 11.8. 
Quando de noite descia o orvalho, sobre este também caía o maná, Nm 11.9. 
Depois que comeram do produto da terra (de Canaã) cessou o m, Js 5.12, E le ... te sustentou com o m, Dt 8.3. Fez chover sobre eles, Sl 78.24. 
Nossos pais comeram o maná no deserto e morreram, Jo 6.31. 
Uma urna de ouro contendo o maná se encontrava no Santo dos Santos do tabernáculo, Hb 9.4; ê x 16.32 34. Ao vencedor dar-lhe-ei do maná escondido, Ap 2.17.
O maná tem sido identificado com a transudação duma árvore que se encontra na península do Sinai, e com outras substâncias, incluindo o bichen. Mas nenhum particular produto preenche todas as condições da narrativa bíblica, que continha todos os nutrientes necessários para a manutenção da vida. 

Quem Será o Responsável Por Evangelizar Os Lugares Mais Remotos Da Terra?


Quem será o responsável?
Esta pergunta se faz ao longo dos anos em que quando se labuta na seara do Senhor, seja nas cidades ou nos sertões deste imenso Brasil, aos quais o Senhor  muitas vezes nos envia a ganhar almas. Quando se chega em algun lugar, apesar de o Evangelho já ter alcançado boa parte do país, tem-se a oportunidade de conhecer lugares onde jamais alguém ouviram falar de Jesus. 
Por quê?
Inúmeros fatores contribuem para que isto acontecessa. 
As regiões, na maioria das vezes, são de difícil acesso e os meios de transportes são de tração animal, quando via terrestre, ou rústicas embarcações, quando fluvial. 
Muitas vezes, se anda léguas a pé nos sertões, nas matas, por montes e vales, ao longo das linhas férreas para levar a mensagem do evangelho de Cristo aos que nunca ouviram falar dEle. 
Noutros lugares, o catolicismo predomina e os sacerdotes e freiras tudo fazeam para impedir-nos de cumprir o Ide de Jesus, porque eles tem dogmas aapenas, e não a doutrina tal como está nas Escrituras, chegando mesmo a atentar contra nossas vidas em nome da fé, incitando a ira e o ódio do povo contra nós. 
Várias vezes se é até mesmo apedrejados ao chegar em cidades, trazendo ao povo uma mensagem de paz e salvação.
Não importava o que nos façam, ou o que soframos temos de cumprir a responsabilidade que Cristo nos confiou. Temos de levar aos distantes das cidades a oportunidade de conhecer Jesus Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas. 
Então, a nossa pergunta permanece de pé. 
Quem será os responsável pelas almas que se perdem?
 Os que nunca ouviram falar de Jesus, ou os que nunca falaram de Jesus para eles? 
Alguém será julgado culpado simplesmente porque nunca teve a oportunidade de ouvir o Evangelho? 
Quem será o responsável?
Será que não somos nós os que conhecemos responsáveis? 
Nós, que temos o Evangelho? 
Se os pecadores podem viver eternamente sem o Evangelho, por que o Cristo morreu no Calvário? 
Se eles podem viver sem o Evangelho, então nós podemos também. Se eles não precisassem do derramamento do sangue de Jesus para remissão de seus pecados, logo a morte de Cristo teria sido em vão (1 Co 15.13-17). 
Todavia, todos tem de ouvir a mensagem de salvação, todo o humano, caso contrário o Senhor não nos teria ordenado pregar o Evangelho a toda criatura (Mt 28.19,20). O apóstolo Paulo sentia-se devedor da mensagem da cruz tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a
ignorantes, porque sabia que o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.14,16).
“Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. 
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? 
E como crerão naquele de quem não ouviram? 
E como ouvirão, se não há quem pregue? 
E como pregarão, se não forem enviados? 
Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!” (Rm 10.13-15).
Não importa se nem todos aceitam o Evangelho, nosso dever, nosso trabalho, é anunciar a todos as boas novas de salvação. Aceitem eles ou não. A tarefa de convencer o pecador é exclusiva do Espírito Santo (Jo 16.8), a nossa é a de cumprir o IDE da Grande Comissão (Mt 28.19,20; Mc 16.15). Para isso, recebemos a virtude do Espírito Santo. Cumpramos, portanto, o IDE, começando por Jerusalém (nosso lar, nossa cidade, nosso estado), preguemos em toda a Judéia (nosso país), levemos a mensagem de Cristo a Samaria (países limítrofes) e até aos confins da Terra (países distantes). Façamos
isso simultaneamente, “remindo o tempo”, “enquanto é dia; porque a noite vem, quando ninguém pode trabalhar (Ef 5.16; Jo 9.4). 
Nesta geração, somos os responsáveis por aqueles que ainda não ouviram falar de Cristo. Muitos alegam que “ainda há muito trabalho a fazer aqui em nosso próprio país”. 
Sim, é verdade, mas quando você é um simples lavrador, o patrão tem o direito de escolher em qual de suas terras você vai trabalhar. O campo é o mundo (Mt
13.8), e o mundo pertence ao Senhor. 
Ele é o Senhor da seara. Obedeçamo-lo! A obra missionária não pode esperar. Façamos dela a nossa prioridade máxima! Cristo peleja conosco neste campo de batalha, onde o inimigo é cruel. 
Arrebatemos do fogo aqueles que estão perecendo, seja no Brasil ou fora dele! Levantemos bem alto o pendão do Evangelho, e anunciemos ao mundo que Cristo salva, cura, liberta e batiza com o Espírito Santo. Nós somos os responsáveis!

O QUE É ABOMINAÇÂO SEGUNDO A BÍBLIA:


O QUE É ABOMINAÇÂO SEGUNDO A BÍBLIA: 
Há três palavras no hebraico traduzidas abominação no português, cada uma exprimindo um grau diferente da aversão de Deus a
certos atos e objetos. 
|| 1. O termo Toebhah, que se refere à crença religiosa dum povo. Nas Escrituras hebraicas esta palavra se refere a aversão de Deus,
a não ser no caso da aversão dos egípcios. Os egípcios não comiam com os israelitas, “porquanto é isso abominação para os egípcios”, Gn
43.32. Ver, também, Gn 46.34 e Êx 8.26.Essa palavra, indica o maior grau de abominação, e é usada para exprimir a grande repugnância de Deus
à altivez: Pv 6.16, 17; 16.5; ao engano: Pv 11.1; 3.32; 17.15; 20.10, 23; aos espíritos advinhantes, mágicos, feiticeiros, Dt 18.12; à idolatria, Dt 7.25, 26; 27.15; Is 44.19; Ml 2.11; aos pecados sexuais: Lv 18.22; 20.13; Dt 24.4; ao oferecer animais defeituosos: Dt 17.1; ao sacrifício do perverso: Pv 15.8; Pv 28.9; Is 1.13; 41.24; aos deuses: Astarote, a abominação dos sidônios, 2 Rs 23.13; Milcom, a abominação dos amonitas,
1 Rs 11.5; Quemós (Camos R), a abominação dos moabitas, 1 Rs 11.7. I! 2. Shekeç, exprime, também, horror e grande aversão, mas geralmente em
menor grau que toebhah. É usada especialmente no que diz respeito aos animais imundos: Lv 11.10-42, Is 66.17; Ez 8.10. 
|| 3. Piggul, também exprime aversão, mas se emprega na Bíblia hebraica para indicar aversão à carne para o sacrifício, depois de tornar velha erra inaceitável: Lv 7.18; 19.7; Ez 4.14

COMO SURGIU O PRIMEIRO HUMANO NA TERRA ? A SALVAÇÃO DA HUMANIDADE.



Pré-história - 
O surgimento do ser humano e os períodos pré-históricos... 
A ORIGEM DO HOMEM. 
Com nosso tempo de escola já ouvimos muito bla bla bla, que o homem surgiu do macaco num processo evolutivo. 
As origens do ser humano têm sido discutidas há séculos e até hoje não existe um consenso sobre a questão. 
Alguns cerem no criacionismo, outros acreditam na evolução das espécies, já outros buscam as respostas em seres de outros planetas, entre outras teorias.
 Será?
 Criação especial.
A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, do ser humano isso significa que Deus fez cada criatura "segundo a sua espécie". 
Criou as várias espécies e então as deixou para que se desenvolvessem e progredissem segundo as leis do seu ser. 
 A distinção entre os humanos e as criaturas inferiores implica na declaração de que;
 "Deus criou o homem à sua imagem".
O ser humano foi criado santo semelhante a Deus, mas o homem se desviou dos propósitos de Deus.
A vida humana era muito melhor do que agora. O humano criado por Deus originalmente tinha acesso a todo o planeta, e não só no oriente médio. 
Falamos isso baseado no fato de que quando na regeneração seremos semelhantes a Cristo, que é o que éramos antes de adão pecar.
Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos, 1 João 3:2.
Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas, Filipenses 3:20,21. 
Estar nos céus implica uma condição de muita felicidade, de não estar sujeito ao tempo, ou ao espaço, ou a velocidade. Vamos ter a velocidade de um anjo. 
Eis porque se supõe-se, que Adão viajava todo o globo terrestre se teletransportando com seu corpo perfeito.
Mas Deus quer salvar o homem. 
O que alegam os adeptos da teoria da evolução?
Em oposição à criação especial, surgiu e teoria da evolução que ensina que todas as formas de vida tiveram sua origem em uma só forma e que as espécies mais elevadas surgiram de uma forma inferior. Por exemplo, o que outrora era caramujo transformou-se em peixe; o que era peixe chegou a ser réptil; o que outrora era réptil tomou-se pássaro, e (para encurtar a história) o que outrora era macaco evoluiu e tornou-se ser humano. 
A teoria é a seguinte: 
Em tempos muito remotos apareceram a matéria e a força mas como e quando, a ciência não o sabe. Dentro da matéria e da força surgiu uma célula viva  mas de onde ela surgiu também ninguém sabe. Nessa célula havia uma centelha de vida, da qual se originaram todas as coisas vivas, desde o vegetal até ao homem, sendo este desenvolvimento controlado por leis inerentes segundo eles. 
Essas leis, em conexão com o meio ambiente, explicam a origem das diversas espécies que têm existido e que existem, incluindo o homem. De maneira que, segundo essa teoria, houve uma ascensão gradual e constante desde as formas inferiores de vida às formas mais elevadas até chegar ao homem. 
Que constitui realmente uma espécie? 
A vida futura existe, e devemos nos preparar para adentrarmos para eternidade sem medo.
Uma classe de plantas ou animais que tenham propriedades e características comuns, e que se possam propagar indefinidamente sem mudarem essas características, constitui espécie. Uma espécie pode produzir uma variedade, isto é, uma ou mais plantas ou animais isolados possuindo uma peculiaridade acentuada que não seja comum à espécie em geral.
Por exemplo, um tipo especial de cavalo de corrida pode ser produzido por processo especial; mas é sempre cavalo. Quando se produz uma variedade e essa se perpetua por muitas gerações temos uma raça. 
De maneira que na espécie canina (cão) temos muitas raças que diferem consideravelmente uma das outras; porém, todas retêm certas características que as marcam como pertencentes à família dos cães. Ao lermos que Deus fez cada criatura segundo a sua espécie, não dizemos que Deus as fez incapazes de se desenvolverem em variedades novas; queremos dizer que ele criou cada espécie distinta e separada e colocou uma barreira entre elas, de maneira que, por exemplo, um cavalo não se deveria desenvolver de maneira que se transformasse em animal que não equino. 
Mas qual é a prova pela qual se conhece a distinção entre as espécies? 
Cristo virá buscar o homem que Deus criou com tanto carinho, pois Ele disse; Eu deia a minha vida pelo resgate.
A prova é esta: se os animais podem cruzar-se, e podem produzir uma descendência fértil por tempo indefinido, então são da mesma espécie; de outra maneira, não o são.
Por exemplo, sabe-se que os cavalos e os jumentos são de diferentes espécies, e, embora do cruzamento da égua com o jumento resulte os mulos, esta não tem a capacidade de gerar outra mula, ou seja, a espécie mula, caso contrário mudaria a espécie. 
Este fato constitui argumento contra a teoria da evolução, pois mostra claramente que Deus colocou uma barreira entre as espécies para que uma espécie não se transforme em outra.
Define-se a ciência da seguinte maneira: "conhecimentos comprovados". 
Seria a evolução um fato comprovado? 
A teoria mais propagada da evolução é a de Darwin. Entretanto, poderíamos citar os nomes de muitos cientistas eminentes que declaram que a teoria de Darwin já caiu por faltas de provas a muito tempo. 
O Dr. Coppens escreve: 
Embora os cientistas hajam trabalhado muitos anos pesquisando a terra e os mares, examinando os restos de fósseis de um sem número de espécies de plantas e animais, e tenham aplicado todo o gênio inventivo do homem para obter e perpetuar novas raças e variedades, nunca conseguiram exibir uma prova decisiva de que a transformação das espécies, pelo menos uma vez, tenha sucedido. 
Os animais de hoje são como os que se vêem desenhados nas pirâmides ou mumificados nos túmulos do Egito a milhares de anos. São iguais àqueles que deixaram sua forma fóssil nas rochas.
Muitas espécies já foram extintas, outras foram achadas das quais não se descobriu nenhum espécime muito antigo; mas não se pode provar que qualquer espécie tenha evoluído de outra. 
Há um abismo intransponível entre os irracionais e o homem  entre a forma mais elevada de animal e a forma inferior da vida humana. Nenhum animal usa ferramentas, acende fogo, emprega linguagem articulada, ou tem capacidade de conhecer as coisas espirituais. Mas todas essas coisas encontram-se na forma inferior de vida humana.
 O macaco mais inteligente do mundo não passa de um irracional; mas o espécime mais degradado do homem continua sempre um ser humano. Os evolucionistas inventaram um tipo de criatura pelo qual o macaco passou para o estágio humano. Esse é o tal "elo perdido" que se chama "Pithecanthropus erectus".
Onde está a evidência? 
Há anos alguns ossos dois dentes, um fêmur e uma parte de um crânio foram descobertos na ilha de Java. Com um pouco de gesso reconstruíram o que dizem ser o elo perdido que une os homens com a criação inferior! 
Outros "elos" também se fabricaram da mesma maneira. 
Mas o Dr. Etheridge, examinador do Museu Britânico, disse: 
"Em todo este grande museu não há uma partícula de evidência da transmutação das espécies. 
Este museu está cheio de provas da falsidade dessas idéias."
 Nathan G. Moore escreveu o que podemos chamar um "exame de advogado"sobre a teoria da evolução. Seu livro baseia-se numa avaliação dos fatos expostos em algumas das obras cientificas mais recentes escritas em favor dessa teoria. 
Sendo ele advogado e profissional nas leis da evidência, seu testemunho é de valor prático. O propósito desse escritor é "comparar os fatos principais e submeter ao juízo do leitor ponderado o seguinte: primeiro, se os fatos provam ou não a hipótese (uma explicação suposta) de que homem é produto da evolução em vez de ser criado; e, segundo, se existe ou não uma lei ou conjunto de leis que possam explicar as evidências de modo natural. 
A raça humana deve começar a deixar a Terra nos próximos 30 anos segundo estudiosos não cristãos, em virtude da circunstâncias as quais estamos nos metendo sobre a natureza.
Depois de um exame detalhado dos fatos, esse advogado chegou às seguintes conclusões: 
A teoria da evolução não explica, nem ajuda a explicar, a origem do ser humano, nem apresenta provas de que o homem tivesse evoluído de uma forma inferior, mesmo fisicamente. Essa teoria nem sequer sugere um método pelo qual o homem tenha adquirido essas qualidades mais elevadas que o distinguem das outras formas de vida. 
Outro advogado, Filipe Mauro, faz da seguinte maneira um resumo das evidências apresentadas pelos proponentes da teoria da evolução: Imaginem um litigante em juízo a quem cabe o ônus da prova. Ele insiste em que sua declaração está certa e exige sentença favorável; mas não apresenta provas que sustentem as suas alegações. 
Na verdade, toda a evidência apresentada em juízo depõe contra ele. Ele exige, todavia, que a decisão seja favorável por causa das seguintes suposições: 
1) que grande número de provas, que já existiram (os "elos perdidos" etc.) foram totalmente destruídas; 2) se essas provas pudessem ser reproduzidas agora, elas seriam a seu favor! Tal é o estado absurdo de coisas em que a teoria da evolução se encontra atualmente. 
Os evolucionistas procuram unir o homem ao irracional, mas Jesus Cristo veio ao mundo para unir o homem a Deus. Ele tomou sobre si a nossa natureza para poder glorificá-la no seu destino celestial.
"Mas a todos quantos o receberam,deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome" (João 1:12).
Aqueles que participam de sua vida Divina chegam a ser membros de uma nova e mais elevada raça  sim, que são os  filhos de Deus! 
Porém, essa nova raça surgiu (o "homem novo" Efés. 2:15), não porque a natureza humana evoluísse até à Divina, mas porque a Divina penetrou na natureza humana. E àqueles que são "participantes da natureza divina" (2 Ped. 1:4), João, o apóstolo, diz: "Amados,agora somos filhos de Deus" (1 João 3:2).
A NATUREZA DO HOMEM É TRINA
Segundo Gên. 2:7, o homem se compõe de duas substâncias  a substância material, chamada corpo, e a substância imaterial, chamada alma. A alma é a vida do corpo e quando a alma se retira o corpo morre. Mas, segundo 1 Tess. 5:23 e Heb. 4:12, o homem se compõe de três substâncias espírito, alma e corpo; alguns estudantes da bíblia defendem essa opinião de três partes da constituição humana versus doutrina de duas partes apenas, adotada por outros. 
Ambas as opiniões são corretas quando bem compreendidas. 
O espírito e a alma representam os dois lados da substância não-física do homem.
Ou, em outras palavras, o espírito e a alma representam os dois lados da natureza espiritual. Embora distintos, o espírito e a alma são inseparáveis, são entrelaçados um no outro. Por estarem tão interligados, as palavras "espírito" e "alma" muitas vezes se confundem na Bíblia, (Ecl. 12:7; Apoc. 6:9); de maneira que em um trecho a substância espiritual do homem se descreve como a alma (Mat. 10:28), e em outra passagem como espírito (Tia. 2:26). 
Embora muitas vezes os termos sejam usados alternativamente, têm significados distintos. 
Por exemplo:
 "A alma" é o homem como o vemos em relação a esta vida atual. 
As pessoas falecidas descrevem-se como "almas" quando o escritor se refere à sua vida anterior. (Apoc. 6:9, 10; 20:4.) 
"O espírito" é a descrição comum daqueles que passaram para a outra vida. (Atos 23:9; 7:59; Heb. 12:23; Luc. 23:46; 1 Ped. 3:19.) 
Quando alguém for "arrebatado" temporariamente fora do corpo (2 Cor. 12:2) se descreve como "estando no espírito".(Apoc. 4:2; 17:3.) 
Sendo o homem "espírito", é capaz de ter conhecimento de Deus e comunhão com ele; sendo "alma", ele tem conhecimento de si próprio; sendo "corpo", tem, através dos sentidos, conhecimento do mundo. segundo Dr Scofield. 
Como se descreve o espírito humano? 
Habitando a carne humana, existe o espírito dado por Deus em forma individual. (Num. 16:22; 27:16.) O Espírito foi formado pelo Criador na parte interna da natureza do homem, capaz de renovação e desenvolvimento. (Sal. 51:10.) 
Esse espírito é o centro e a fonte da vida humana.
A alma possui e usa essa vida e lhe dá expressão por meio do corpo. 
No princípio Deus soprou o espírito de vida no corpo inanimado e o homem "foi feito alma vivente". Assim a alma é um espírito encarnado, ou um espírito humano que recebe expressão mediante o corpo. A combinação desses dois elementos constitui o homem em "alma". 
A alma sobrevive à morte porque o espírito a dota de energia; no entanto, a alma e o espírito são inseparáveis porque o espírito está entrosado e confunde-se com a substância da alma. O espírito é aquilo que faz o homem diferente de todas as demais coisas criadas. é dotado de vida humana (e inteligência, Prov. 20:27; Jo 32:8) que se distingue da vida dos irracionais. 
Os irracionais têm alma (Gên. 1:20, no original) mas não têm espírito. 
Em Ecl. 3:21 a referência trata aparentemente do princípio de vida, tanto no homem como no irracional. Salomão registrou uma pergunta que fez quando se afastou de Deus. 
Assim, dessemelhante dos homens, os irracionais não podem conhecer as coisas de Deus (1 Cor. 2:11; 14:2; Efés. 1:17;4:23) e não podem ter relações pessoais e responsáveis com Ele. (João 4:24.) 
O espírito do homem, quando se torna morada do Espírito de Deus (Rom. 8:16), é centro de adoração (João 4:23,24); de oração, cântico, bênção (1 Cor. 14:15), e de serviço (Rom. 1:9; Fil. 1:27). O espírito humano, representando a natureza suprema do homem, rege a qualidade de seu caráter. Aquilo que domina o espírito toma-se atributo de seu caráter. Por exemplo, se o homem permitir que o orgulho o domine, ele tem um "espírito altivo". (Prov. 16:18.) 
Conforme as influências respectivas que o dominem, um homem pode ter:
 Um espírito perverso (Isa. 19:14);
Um espírito rebelde (Sal. 106:33); 
Um espírito impaciente (Prov. 14:29); 
Um espírito perturbado (Gên.41:18); 
Um espírito contrito e humilde (Isa. 57:15; Mat. 5:3). 
Pode estar sob um espírito de servidão (Rom. 8:15)
 Pode  ser impelido pelo espírito de inveja (Num.5:14). 
Assim é que o homem deve guardar o seu espírito (Mal. 2:15), 
Dominar o seu espírito (Prov. 16:32),
Pelo arrependimento tornar-se um novo espírito (Ezeq. 18:31) 
E confiar em Deus para transformar o seu espírito (Ezeq. 11:19). 
Quando as paixões vis exercerem o domínio e a pessoa manifestar um espírito perverso, significa que a alma (a vida egocêntrica ou vida natural) destronizou o espírito. O espírito lutou e perdeu. O homem é vitima de seus sentimentos e apetites naturais; e é "carnal". 
O espírito já não domina mais, e essa impotência se descreve como um estado de morte. Dessa maneira há necessidade de receber um espírito novo (Ezeq. 18:31; Sal. 51:10); e somente aquele que originalmente soprou no corpo do homem o fôlego da vida poder soprar na alma do homem uma nova vida espiritual isto é, regenerá-lo novamente. (João 3:8; 20:22; Gal. 3:10.) 
Quando assim sucede, o espírito do homem novamente ocupa lugar de ascendência, e chega a ser homem "espiritual". Entretanto, o espírito não pode viver de si mesmo, mas deve buscar a renovação constante mediante o Espírito de Deus. 
O que é alma do homem. 
A natureza da alma. 
A alma é aquele princípio inteligente e vivificante que anima o corpo humano, usando os sentidos físicos como seus agentes na exploração das coisas materiais e os órgãos do corpo para se expressar e comunicar-se com o mundo exterior.
Originalmente a alma veio a existir em resultado do sopro sobrenatural de Deus. 
Podemos descrevê-la como espiritual e vivente, porque opera por meio do corpo. No entanto, não devemos crer que a alma seja parte de Deus, pois a alma peca. É mais correto dizer que é dom e obra de Deus. (Zac. 12:1.) 
Devem-se notar quatro distinções: 
A alma distingue a vida humana e a vida dos irracionais das coisas inanimadas e também da vida inconsciente como a vegetal. Tanto os homens como os irracionais possuem almas (em Gên. 1:20, a palavra "vida" é "alma" no original). 
Poderíamos dizer que as plantas têm alma (no sentido de um princípio de vida), mas não é uma alma consciente. A alma do homem o distingue dos irracionais. Estes possuem alma, mas é alma terrena que vive somente enquanto durar o corpo eles foram criados para ajudarem a sustentar a vida no planeta. (Ecl. 3:21.) 
A alma do homem é de qualidade diferente sendo vivificada pelo espírito humano. 
Como "toda carne não é a mesma carne", assim sucede com a alma; existe alma humana e existe alma dos irracionais. Evidentemente, os homens fazem o que os irracionais não podem fazer, por muito inteligentes que sejam; a sua inteligência é de instinto e não proveniente de razão. 
Tanto os homens como os irracionais constroem casas. 
Mas o homem progrediu, vindo a construir catedrais, escolas e arranha-céus, enquanto os animais inferiores constroem suas casas hoje da mesma maneira como as construíam quando Deus os criou. Os irracionais podem guinchar (como o macaco), cantar (como o pássaro), falar (como o papagaio); mas somente o homem produz a arte, a literatura, a música e as invenções cientificas. 
O instinto dos animais pode manifestar a sabedoria do seu Criador, mas somente o homem pode conhecer e adorar a seu Criador. Para melhor ainda ilustrar o lugar elevado que ocupa o homem na escala da vida, vamos observar os quatro degraus da vida, que se elevam em dignidade um sobre o outro, conforme a independência sobre a matéria.
 Primeiro, a vida vegetal, que necessita de órgãos materiais para assimilar o alimento; segundo, a vida sensível, que usa os órgãos para perceber as coisas materiais e ter contato com elas; terceiro, a vida intelectual, que percebe o significado das coisas pela lógica, e não meramente pelos sentidos; quarto, a vida moral, que concerne à lei e à conduta. 
Os animais são dotados de vida vegetativa e sensível; o homem é dotado de vida vegetativa, sensível, intelectual e moral. A alma distingue um homem de outro e dessa maneira forma a base da individualidade. 
A palavra "alma" é, portanto, usada freqüentemente no sentido de "pessoa". Em Êxo. 1:5 "setenta almas" significa "setenta pessoas". Em Rom.13:1 "cada alma" significa "cada pessoa". Atualmente dizemos, " não havia nem uma alma presente", referindo-nos às pessoas. 
A alma distingue o homem não somente das ordens inferiores, mas também das ordens superiores dos anjos, porque estes não têm corpos semelhantes aos dos homens. O homem tomou-se um "ser vivente", quer dizer, a alma enche um corpo terreno sujeito às condições terrenas. 
Os anjos se descrevem como espíritos (Heb. 1:14),  porque não estão sujeitos às condições ou limitações materiais. Por essa mesma razão se descreve Deus como "Espírito". Mas os anjos são espíritos criados e finitos, enquanto Deus é o Espírito eterno e infinito. 
A origem da alma. Sabemos que a primeira alma veio a existir como resultado de Deus ter soprado no homem o sopro de vida. 
Mas como chegaram a existir as almas desde esse tempo? 
Os estudantes da Bíblia se dividem em dois grupos de idéias diferentes: 
(1) Um grupo afirma que cada alma individual não vem proveniente dos pais, mas sim pela criação Divina imediata. Citam as seguintes escrituras: Isa. 57:16; Ecl. 12:7; Heb. 12:9; Zac. 12:1
(2) Outros pensam que a alma é transmitida pelos pais. 
Apontam o fato de que a transmissão da natureza pecaminosa de Adão à posteridade milita contra a criação divina de cada alma; também o fato de que as características dos pais se transmitem à descendência. 
Citam as seguintes passagens da Bíblia : João 1:13; 3:6; Rom. 5:12; 1 Cor.15:22; Efés. 2:3; Heb. 7:10. A origem da alma pode explicar-se pela cooperação tanto do Criador como dos pais. No princípio duma nova vida, a Divina criação e o uso criativo de meios agem em cooperação. O homem gera o homem em cooperação com "o Pai dos espíritos". O poder de Deus domina e permeia o mundo (Atos 17:28; Heb. 1:3) de maneira que todas as criaturas venham a ter existência segundo as leis que ele ordenou. Portanto, os processos normais da reprodução humana põem em execução as leis da vida fazendo com que a alma nasça no mundo.
A origem de todas as formas de vida está encoberta por um véu de mistérios (Ecl. 11:5; Sal. 139:13-16; Jo 10:8-12), e esse fato deve servir de aviso contra a especulação sobre as coisas que estão além dos limites das declarações bíblicas. 
(c) Alma e corpo. 
A relação da alma com o corpo pode ser descrita e ilustrada da seguinte maneira: 
A alma é a depositária da vida; ela figura em tudo que pertence ao sustento, ao risco, e à perda da vida. É por isso que em muitos casos a palavra "alma" tem sido traduzida "vida". (Vide Gên. 9:5; 1 Reis 19:3; 2:23; Prov. 7:23; Êxo. 21:23,30; 30:12; Atos 15:26.) A vida é o entrosamento do corpo com a alma. Quando a alma e o corpo se separam, o corpo não existe mais; o que resta é apenas um grupo de partículas materiais num estado de rápida decomposição.
A alma permeia e habita todas as partes do corpo e afeta mais ou menos diretamente todos os seus membros. Este fato explica por que as Escrituras atribuem sentimentos ao coração e aos rins (Sal. 73:21; Jo 16:13; Lam. 3:13; Prov. 23:16; Sal. 16:7; Jer. 12:2; Jo. 38:36); às entranhas (File. 12; Jer. 4:19;File. 12; Jer.  Lam. 1:20; 2:11; Cânt. dos Cânt. 5:4; Isa. 16:11); e ao ventre (Hab. 3:16; Jo 20:23; 15:35; João 7:38). Esta mesma verdade, de que a alma permeia o corpo, explica porque em muitas passagens se descreve a alma executando atos corporais. 
(Prov. 13:4; Isa. 32:6; Num. 21:4; Jer. 16:16; Gên.44:30; Ezeq. 23:17, 22, 28.) "As partes internas" ou "entranhas" é a expressão que geralmente descreve o entrosamento da alma com o corpo. (Isa. 16:11; Sal. 51:6; Zac. 12:1; Isa. 26:9; 1 Reis 3:28.) Essas passagens descrevem as partes internas como o centro dos sentimentos, de experiência espiritual e de sabedoria. Mas notemos que não é o tecido material que pensa e sente, e, sim a alma operando por meio dos tecidos. Corretamente falando, não é o coração de carne, mas a alma, por meio do coração, que sente.
Por meio do corpo a alma recebe suas impressões do mundo exterior. Essas impressões são percebidas por estes sentidos: vista, audição, paladar, olfato e tato, e são transmitidas ao cérebro por via do sistema nervoso. Por meio do cérebro a alma elabora essas impressões pelos processos do intelecto, da razão, da memória e da imaginação. 
A alma atua sobre essas impressões enviando ordens às várias partes do corpo por via do cérebro e do sistema nervoso. A alma estabelece contato com o mundo por meio do corpo, que é o instrumento da alma. O sentir, o pensar, o exercer vontade e outros atos, são todos eles atividades da alma ou do "eu". É o "eu" que vê e não somente os olhos; é o "eu" que pensa e não meramente o intelecto; é o "eu" que joga a bola e não meramente o meu braço; é o "eu" que pede e não simplesmente a língua ou os membros. 
Quando um membro é ferido, a alma não pode funcionar bem por meio dele; em caso de lesão cerebral pode resultar a demência. A alma então passa a ser como um músico com um instrumento danificado ou quebrado. 
(d) A alma e o pecado. A alma vive a sua vida natural através dos instintos, termo que vamos empregar por falta de outro melhor. Esses instintos são forças motrizes da personalidade, com as quais o Criador dotou o homem para fazê-lo apto a uma existência terrena (assim como o dotou de faculdades espirituais para capacitá-lo a uma existência celestial). Chamamo-los instintos porque são impulsos inatos, implantados na criatura a fim de capacitá-la a fazer instintivamente o que é necessário para originar e preservar a vida natural. 
Assim escreve o Dr. Leander Keyser: "Se no inicio de sua vida o infante humano não tivesse certos instintos, não poderia sobreviver, mesmo com o melhor cuidado paterno e médico." Vamos considerar os cinco instintos mais importantes. O primeiro é o instinto da auto-preservação que nos avisa de perigo e nos capacita a cuidar de nós mesmos. 
O segundo, é o instinto de aquisição (conseguir), que nos conduz a adquirir as provisões para o sustento próprio. O terceiro, é o instinto da busca de alimento, o impulso que leva a satisfazer a fome natural. O quarto é o instinto da reprodução que conduz à perpetuação da espécie. 
O quinto, é o instinto de domínio que conduz a exercer certa iniciativa própria necessária para o desempenho da vocação e das responsabilidades. O registro desses dotes (ou instintos) do homem concedidos pelo Criador acha-se nos primeiros dois capítulos de Gênesis. O instinto de autopreservação implica a proibição e o aviso: "Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás porque no dia em que dela comeres certamente morrerás." O instinto de aquisição aparece no fato de ter Adão recebido da mão de Deus o lindo jardim do Éden. 
O instinto da busca de alimento percebe-se nas palavras: "Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão sementes, as quais se acham sobre a face de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente ser-vos-á para alimento." Ao instinto de reprodução referem-se estas declarações: "Homem e mulher os criou." "Deus os abençoou e lhes disse: frutificai, multiplicai-vos." Ao quinto instinto, domínio, refere-se o mandamento: "Enchei a terra, e sujeitai-a; dominai.
"Deus ordenou que as criaturas inferiores fossem governadas primeiramente pelos instintos, mas o homem foi elevado à dignidade de possuir o dom de livre arbítrio e a razão, com os quais poderia disciplinar-se a si mesmo e tornar-se árbitro do seu próprio destino. Como guia para o regulamento das faculdades do homem, Deus impôs uma lei. 
O entendimento do homem quanto a essa lei produziu uma consciência, que significa literalmente "com conhecimento". Quando o homem deu ouvidos à lei, teve a consciência esclarecida; quando desobedeceu a Deus, sofreu, pois a consciência o acusava. No relato da tentação (Gên. 3) lemos como o homem cedeu à concupiscência dos olhos, à cobiça da carne, e à vaidade da vida. (1 João 2:16), e usou os seus poderes de modo contrário à vontade de Deus. 
A alma consciente e voluntariamente, usou o corpo para pecar contra Deus. Essa combinação de alma pecaminosa e corpo humano constituem o que se conhece como "o corpo do pecado" (Rom. 6:6), ou "a carne" (Gál. 5:24). A inclinação e desejo da alma para usar o corpo dessa maneira se descreve como a "mente carnal" (Rom. 8:7).
Visto que o homem pecou com o corpo, será julgado segundo "o que fez por meio do corpo" (2 Cor. 5:10). Isso envolve uma ressurreição. (João 5:28, 29.) Quando a "carne" é condenada, a referência não é ao corpo material (o elemento material não pode pecar), mas ao corpo usado pela alma pecadora. É a alma que peca. Ainda que a língua do difamador fosse cortada o difamador seria o mesmo. Amputam-se as mãos do larápio, mas de coração ele ainda seria ladrão. Os impulsos pecaminosos da alma devem ser extirpados; é essa a obra do Espírito Santo. 
"A carne" pode ser definida como a soma total dos instintos do homem, não como vieram das mãos do Criador, e, sim, como são na realidade dos pervertidos efeitos anormais pelo pecado. 
É a natureza humana na sua condição decaída, enfraquecida e desorganizada pela herança racial derivada de Adão e debilitada e pervertida por atos voluntários pecaminosos. Ela representa a natureza humana não regenerada cujas fraquezas freqüentemente se escusam com estas palavras: "Afinal de contas a natureza humana é assim mesmo." é a aberração desses instintos e faculdades dados por Deus que forma a base do pecado. 
Por exemplo, o egoísmo, a irritabilidade, a inveja, e a ira são aberrações do instinto da autopreservação. O roubo e a cobiça são perversões do instinto de aquisição. "não furtarás" e " não cobiçarás" querem dizer: "não perverterás o instinto de aquisição. A glutonaria é a perversão do instinto de alimentação, portanto, é pecado. 
A impureza é perversão do instinto de reprodução. 
A tirania, a arrogância, a injustiça e a implicância representam abusos do instinto de domínio. Assim vemos que o pecado, fundamentalmente, é o abuso ou a aberração das forças com que Deus nos dotou. Notemos quais as conseqüências dessa perversão: 
(1) a consciência culpada que diz ao homem que desonrou a seu Criador, e avisa-o da pena terrível; 
(2) a perversão dos instintos reage sobre a alma, debilitando a vontade, incitando e fortalecendo hábitos maus, e criando deformações do caráter. Paulo fez um catálogo dos sintomas desses "defeitos" da alma (uma palavra hebraica traduzida "pecado" significa literalmente "tortuosidade" em Gál. 5:19-21).
 "Ora as obras da carne são manifestas, as quais são: a fornicação, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e outras coisas semelhantes.
" Paulo considerou tais coisas tão sérias que acrescenta as palavras, "os que tais coisas praticam, não herdarão o reino de Deus". 
Colocada sob o poder do pecado, a alma toma-se "morta em delitos e pecados" (Efés. 2:1). 
Colocada entre o corpo e o espírito, entre o mais elevado e o inferior, entre o terreno e o espiritual, a alma fez uma escolha má. Mas da escolha não surgiu proveito, e, sim, perda eterna (Mat. 16:26). 
Foi feita a má "barganha" de Esaú — a troca da bênção espiritual por uma coisa terrena e perecível. (Heb.12:16.) 
Ao morrer, a alma ter que passar para o outro mundo, "manchada pela carne". (Jud. 23.) 
Felizmente existe um remédio  a cura dupla, tanto para a culpa como para o poder do pecado, 
(1) Porque o pecado é uma ofensa a Deus, é exigida uma expiação para remover a culpa e purificar a consciência. Isso foi  provido no  Evangelho através  do sangue de Jesus Cristo. 
(2) Visto que o pecado traz doença à alma e desordem no ser humano, requere-se um poder curativo e corretivo. Esse poder é justamente aquele provido pela operação interna do Espírito Santo que endireita as coisas tortas da nossa natureza e põe em movimento certo as forças da nossa vida. Os resultados (os frutos) são "amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança" (Gál. 5:22, 23).
Em outras palavras, O Espírito Santo faz-nos justos, palavra que no hebraico significa "reto". O pecado é tortuosidade da alma; a justiça é sua retidão.
A alma e o coração. 
Tanto nas Escrituras, como na linguagem comum, a palavra "coração" significa o centro mesmo duma coisa. (Deut. 4:11; Mat. 12:40 Êxo. 15:8; Sal. 46:2; Ezeq. 27:4,25,26,27.) O "coração" do homem é, portanto, o verdadeiro centro da sua personalidade. É o centro da vida física. Nas palavras do Dr. Beck: "O coração é a primeira coisa a viver, e seu primeiro movimento é sinal seguro de vida; seu silêncio é sinal positivo de morte."
 É também a fonte e o lugar onde se encontram as correntes da vida espiritual e da alma. Podemos descrevê-lo como a parte mais profunda do nosso ser, a "casa das máquinas", por assim dizer, da personalidade, donde procedem os impulsos que determinam o caráter e a conduta do homem.
 O coração é centro da vida, do desejo, da vontade e do juízo. O amor, o ódio, a determinação, a vontade e o gozo (Sal. 105:3) unem-se com o coração. O coração sabe, compreende (1 Reis 3:9), delibera, calcula; está disposto, é dirigido, presta atenção, e inclina-se para as coisas. Tudo o que impressiona a alma se diz estar fixado, estabelecido, ou escrito no coração. O coração é o depósito de tudo quanto se ouve ou se experimenta (Lu. 2:51).
O coração é a "fábrica", por assim dizer, em que se formam pensamentos e propósitos, sejam bons ou maus. (Vide Sal.14:1; Mat. 9:4; l Cor. 7:37; 1Reis 8:17. O coração é o centro da vida emocional. Ao coração atribuem-se todos os graus de gozo, desde o prazer, (Isa. 65:14) até ao êxtase e exultação (Atos 2:46); todos os graus de dor, desde o descontentamento (Prov. 25:20) e a tristeza (Joao14:1) até ao "ai" lacerante e esmagador (Sal. 109:22; Atos 21:13); todos os graus de má vontade desde a provocação e ira (Prov. 23:17) até à cólera incontrolável (Atos 7:54) e o desejo vingativo ardente (Deut. 19:6); todos os graus de temor desde o tremor reverente (Jer. 32:40) até ao pavor (Deut. 28:28). 
O coração derrete-se e se retorce em angústia (Jos. 5:1); torna-se fraco pela depressão (Lev. 26:36); murcha sob o peso da tristeza (Sal. 102:4); quebra-se e fica esmagado pela adversidade (Sal. 147:3), é consumido por um ardor sagrado (Jer.20:9).
O coração é o centro da vida moral. 
Concentrado no coração pode haver o amor de Deus (Sal. 73:26) ou o orgulho blasfemo (Ezeq. 28:2, 5). O coração é a"oficina" de tudo quanto é bom ou mau nos pensamentos, nas palavras ou nas ações. (Mat. 15:19.) É onde se reúnem todos os impulsos bons ou as cobiças más; é a sede dum tesouro bom ou ruim. Do que tiver em abundância ele fala e opera.(Mat. 12:34, 35.).
É o lugar onde originalmente foi escrita a lei de Deus (Rom.2:15), e onde a mesma lei é renovada pela operação do Espírito Santo. (Heb.8:10.) É sede da consciência (Heb. 10:22) e a ele atribuem-se todos os testemunhos da consciência, (1 João 3:19-21.) Com o coração o homem crê (Rom. 10:10) ou descrê (Heb. 3:12). É campo onde se semeia a Palavra divina (Mat. 13:19).Segundo as suas decisões, está sob a inspiração de Deus (2 Cor. 8:16) ou de Satanás (João 13:2). 
É a morada de Cristo (Efés. 3:17) e do Espírito (2 Cor. 1:22); da paz de Deus (Col. 3:15). é o receptáculo do amor de Deus (Rom. 5:5), o lugar da aurora celestial (2 Cor. 4:6), a câmara da comunhão secreta com Deus (Efés.5:19). 
É uma grande profundidade misteriosa que somente Deus pode sondar. (Jer. 17:9.) Foi em vista das imensas possibilidades implícitas no coração do homem que Salomão proferiu esta admoestação: "Guarda com toda a diligência o teu coração, pois dele procedem as fontes da vida" (Prov. 4:23).
A alma e o sangue. 
"Porque a vida (literalmente "alma") da carne está no sangue" (Lev. 17:11). 
As Escrituras ensinam que, tanto no homem como no irracional, o sangue é a fonte e o depositário da vida física. (Lev. 17:11; 3:17; Deut. 12:23; Lam. 2:12; Gên. 4:10; Heb. 12:24; Jo 24:12; Apoc. 6:9,10; Jer. 2:34; Prov. 28:17.) 
Vamos citar as palavras de Harvey, médico inglês, descobridor da circulação do sangue: "
É o primeiro órgão a viver e o último a morrer; é a sede principal da alma. 
Ele vive e nutre-se de si mesmo, e por nenhuma outra parte do corpo." 
Em Atos 17:26 e João 1:13 o sangue se apresenta como a matéria original de onde surge o organismo humano. Usando o coração como bomba, e o sangue como meio da vida, a alma envia vitalidade e nutrição a todas as partes do corpo.
O lugar que a criatura ocupa na escala da vida determina o valor do seu respectivo sangue. Primeiro vem o sangue dos animais; porém de valor maior é o sangue do homem, porque o homem tem a imagem de Deus. (Gên. 9:6). De estima especial é o sangue dos inocentes e dos mártires. (Gên. 4:10; Mat. 23:35.) O mais precioso de todos é o sangue de Cristo (1 Pedro 1:19; Heb. 9:12), de valor infinito por estar unido com a Divindade. Pelo plano benigno de Deus, o sangue tomou-se o meio de expiação, quando aspergido sobre o altar de Deus. "Pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma" (Lev. 17:11).
O corpo humano.
Os seguintes nomes aplicam-se ao corpo:
(a) casa, ou tabernáculo. (2 Cor. 5:1.) é a tenda na qual a alma do homem, qual peregrina, mora durante sua viagem do tempo para a eternidade. À morte, desarma-se a barraca e a alma parte. (Vide Isa. 38:12: 2 Ped. 1:13, 14.)
(b) Invólucro. (Dan. 7:15)
O corpo é a "bainha"da alma. A morte é o desembainhar a espada.
(c) Templo. O templo é um lugar consagrado pela presença de Deus — um lugar onde a onipresença de Deus é localizada, (1 Reis 8:27, 28.) 
O corpo de Cristo foi um "templo" (João 2:21) porque Deus estava nele. (2 Cor. 5:19.) Quando Deus entra em relação espiritual com uma pessoa, o corpo dessa pessoa toma-se um templo do Espírito Santo. (1 Cor. 6:19.). Os filósofos pagãos falavam do corpo com desprezo; consideravam-no um estorvo à alma, e almejavam o dia quando a alma estaria livre das suas complicadas e enredosas roupagens. Mas as Escrituras em toda parte tratam o corpo como obra de Deus, a ser apresentado a Deus (Rom. 12:1), usado para a gloria de Deus (1 Cor. 6:20)
Por que, por exemplo, contém o livro de Levítico tantas leis governando a vida física dos israelitas? Para ensiná-los que o corpo, como instrumento da alma, deve conservar-se forte e santo. É verdade que este corpo é terreno (1 Cor. 15:47) e como tal um corpo de humilhação (Fil. 3:21), sujeito às enfermidades e à morte (1 Cor. 15:53), de maneira que gememos por um corpo celestial (2 Cor. 5:2). Mas à vinda de Cristo, o mesmo poder que vivificou a alma transformará o corpo, assim completando a redenção do homem. 
Seria o penhor dessa mudança é o Espírito que nele habita. (2Cor. 5:5; Rom. 8:11.)Deus requer para sí pueificado pelo sangue do sacrifício de Cristo.

O Que É Pecado De Morte? Seria o Adultério? O Terrível e Faria O cristão Não Subir No arrebatamento Da Igreja???

Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5:6-9),

A vontade dos humanos foi dotada por Deus com tal e tão régia  de liberdade, que nem mesmo a Sua vontade a coage e age sobre a vontade do Homem.
Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5:6-9), portanto a vida de Cristo não foi barata meramente. 
Todos nós que cremos somos cuidados por Ele, apesar dos nossos deslizes. 
 Muito menos, portanto, pode a oração de um irmão coagi-lo a sair do pecado, a menos que ele queira. Se a vontade humana deliberada e obstinadamente resistir a Deus, e persistir em fazê-lo, somos privados de nossa ajuda usual, nada podemos fazer. 
Contra a vontade do crente rebelde até mesmo a oração da fé de acordo com a vontade de Deus, não o livrará do inferno, (pois é claro que Deus deseja a submissão do rebelde) será feita em vão a oração, não vai surtir efeito." 
Cometer. . . pecado, talvez ficar na vinda de Cristo? 
Literalmente, pecando um pecado qualquer, fazendo algo que desagrada Deus. 
O suposto caso é aquele no qual algum membro da igreja, um irmão é apanhado no ato do pecado.
Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte.
Os pronomes são ambíguos. 
O Que É Pecado De Morte? 
Seria o Adultério ???
Impediria a nossa salvação em cristo?
A sentença pode significar que Deus dará vida ao intercessor, ou pode ser considerado significando que o intercessor dará vida ao pecador através de suas orações e vice versa, provavelmente ??? 
(semelhante a Tg. 5:20 que diz:
 (Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma(pecado de morte), e cobrirá uma multidão de pecados. Tiago 5:19,20 ). Alguns ensina que é o adultério, mas Jesus já perdoou milhões de pessoas que fora pegas em adultério.
Pecado para morte? 
Poderia se considerar aquelas pessoas que não creem, e zombam do evangelho, ridicularizam os mensageiros de Deus, como faziam os fariseus e saduceus com Jesus.
 A tradução, um pecado é muito definida. 
Há pecado para morte, o qual implica não em um simples ato, mas atos que têm o caráter do pecado para a morte. Talvez nem sempre sejam exteriores para poderem ser reconhecidos e sabidos, uma vez que João diz que não sabemos como orar. 
O pecado para morte também não é a rejeição a Cristo, não querer saber do evangelho, pois o contexto está lidando com cristãos. 
O Que É Pecadodo De Morte? Seria o Adultério ???
Deve ser semelhante aos casos citados em.
 I Co. 5. 11, Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais, isso pode muito bem ilustrar como deve ser a vida cristão de verdade, e 11:30. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.
 Quanto à oração por tal irmão, João é muito reservador nas suas recomendações. Ele não proíbe a intercessão nem a desencoraja. Comunhão individual determinará o devido curso de ação.
Toda injustiça é pecado. 
João adverte contra o pensamento relaxado de que alguns pecados são permissíveis e outros não. 
Com conhecimento certo e positivo, não será possivel viver na prática do pecado.
 Não vive em pecado disse ele.
 Tempo presente pecados  habituais.
 "O poder da intercessão para vencer as conseqüências do pecado poderiam parecer um encorajamento para uma certa indiferença ao pecado". 
A condição da filiação divina é incompatível, não simplesmente com o pecado para morte, mas com o pecado de qualquer aspecto, que vai impedir o filho de participar das bençãos de Deus".
Aparece em João só em tocar (Jo. 20:17), e não significa um simples toque superficial mas um agarramento, um safanão. Satanás não pode agarrar e manter preso aquele que é nascido de Deus.
O segundo fato em nosso conhecimento. 
Levando em conta que cristo expurgou todo o pecado, não ha dúvida de que sempre tem uma oportunidade ao pecador.
Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.1 João 1:7-10


É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO?

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A SANTIFICAÇÃO DOS HUMANOS.
Natureza da santificação.
Em estudo pode se afirmar que a chave do significado da doutrina da expiação, encontrada no Novo Testamento, vem do rito sacrificial do Antigo Testamento. Da mesma forma poderemos chegar ao sentido da doutrina no Novo Testamento sobre a santificação, pelo estudo do uso no Antigo Testamento da palavra "santo".
Primeiramente,devemos observar que a "santificação", "santidade", e "consagração" são sinônimos, como o são: "santificados" e "santos". Santificar é a mesma coisa que fazer santo ou consagrar.
A palavra "santo" tem os seguintes sentidos:
(a) Separação.
 É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
"Santo" é uma palavra descritiva da natureza divina. 
Seu significado primordial é "separação "; portanto, a santidade representa aquilo que está em Deus que o torna separado de tudo quanto seja terreno e humano, isto é, de sua perfeição moral absoluta e sua divina majestade.
A santificação é assunto polêmico da bíblia, e exige muios estudos bíblicos para compreender.
Quando o Santo Ele deseja usar uma pessoa ou um objeto para seu serviço, ele separa essa pessoa ou aquele objeto do seu uso comum, e, em virtude dessa separação, a pessoa ou o objeto toma-se "santo" literalmente.
(b) Dedicação. 
Santificação inclui tanto a separação de, como dedicação a alguma coisa; essa é "a condição dos humanos ao serem separados do pecado e do mundo e feitos participantes da natureza divina, e consagrados à comunhão e ao serviço de Deus por meio do Mediador".
A palavra "santo" é mais usada em conexão com o culto. 
Quando referente aos homens ou objetos, ela expressa o pensamento de que esses são usados no serviço divino e dedicados a Deus, no sentido especial de serem sua propriedade. Israel é uma nação santa, por ser dedicada ao serviço de Jeová; os levitas são santos por serem especialmente dedicados aos serviços do tabernáculo; o sábado e os dias de festa são santos porque representam a dedicação ou consagração do tempo a Deus.
(c) Purificação.
 Embora o sentimento primordial de "santo" seja separação para serviço, inclui também a ideia de purificação. O caráter de Jeová age sobre tudo que lhe é consagrado. Portanto, os homens consagrados a ele participam de sua natureza. 
As coisas que lhe são dedicadas devem ser limpas. 
Limpeza é uma condição de santidade, mas não a própria santidade, que é, primeiramente, separação e dedicação. Quando Jeová escolhe e separa uma pessoa ou um objeto para o seu serviço, ele opera ou faz com que aquele objeto ou essa pessoa se torne santo. Objetos inanimados foram consagrados pela unção do azeite no antigo testamento (Êxo. 40:9-11)
A nação israelita foi santificada pelo sangue do sacrifício da aliança. (Êxo. 24:8. Vide Heb. 10:29). Os sacerdotes foram consagrados pelo representante de Jeová, Moisés, que os lavou com água, ungiu-os com azeite e aspergiu-os com o sangue de consagração. (Vide Lev., cap. 8.)
Como os sacrifícios do Velho Testamento eram tipos do sacrifício único de Cristo, assim as várias abluções e unções do sistema mosaico são tipos da verdadeira santificação que se pode alcançamos pela obra de Cristo hoje em pleno seculo XI.
 Assim como Israel foi santificado pelo sangue da aliança, assim "também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta" ( ver Bíblia Sagrada Heb. 13:12).
Jeová santificou os filhos de Arão para o sacerdócio pela mediação de Moisés e o emprego de água, azeite e sangue. Deus o Pai (1 Tess. 5:23) santifica os crentes para um sacerdócio espiritual (1 Ped. 2:5) pela mediação do Filho (I Cor. 1:2,30; Efés 5:26; Heb 2:11), por meio da Palavra (João 17:17; 15:3), do sangue (Heb. 10:29; 13:12) e do Espírito (Rom. 15:16; 1 Cor. 6:11; 1 Ped. 1:2).
(d) Consagração, no sentido de viver uma vida santa e justa. 
Qual a diferença entre justiça e santidade? 
A justiça representa a vida regenerada em conformidade com a lei de Deus; os filhos de Deus andam retamente ( 1 João 3:6-10). Santidade é a vida regenerada em conformidade com a natureza divina e dedicada ao serviço divino; isto pede a remoção de qualquer impureza que estorve esse serviço. 
"Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver" (1 Ped. 1:15). Assim a santificação inclui a remoção de qualquer mancha ou sujeira que seja contrária à santidade da natureza divina.
Em seguida à consagração de Israel surge, naturalmente, a pergunta: "Como deve viver um povo santo?" A fim de responder a essa pergunta, Deus deu-lhes o código de leis de santidade que se acham no livro de Levítico. Portanto, em conseqüência da sua consagração, seguiu-se a obrigação de viver uma vida santa. 
O mesmo se dá com o cristão. Aqueles que são declarados santos (Heb. 10:10) são exortados a seguir a santidade (Heb. 12:14); aqueles que foram purificados (1 Cor. 6:11) são exortados a purificar-se a si mesmos (2 Cor. 7:1).
Serviço. 
A aliança é um estado de relação entre Deus e os homens no qual ele é o Deus deles e eles o seu povo, o que significa um povo adorador. A palavra "santo" expressa essa relação contratual. Servir a Deus, nessa relação, significa ser sacerdote; por conseguinte, Israel é descrito como nação santa e reino de sacerdotes (Êxo. 19:6). Qualquer impureza que venha a desfigurar essa relação precisa ser lavada com água ou com o sangue da purificação.
Da mesma maneira os crentes do Novo Testamento são "santos", isto é, um povo santo consagrado. Pelo sangue da aliança tornaram-se "sacerdócio real, a nação santa... sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo" (1 Ped. 2:9,5); oferecem o sacrifício de louvor (Heb. 13:15) e dedicam-se como sacrifícios vivos sobre o altar de Deus (Rom. 12:1).
Assim vemos que o serviço é elemento essencial da santificação ou santidade, pois é esse o único sentido em que os homens podem pertencer a Deus, isto é, como seus adoradores que lhe prestam serviço. 
Paulo expressou perfeitamente esse aspecto da santidade quando disse acerca de Deus: "De quem eu sou, e a quem sirvo" (Atos 27:23). Santificação envolve ser possuído por Deus e servir a ele.
2. O tempo da santificação.
A santificação reúne dos seres humanos reúne:
 1) ideia de posição perante Deus e instantaneidade; 
2) prática e progressiva.
(a) Posicional e instantânea. 
A seguinte declaração representa o ensino dos que aderem à teoria de santificação da "segunda obra definida", feita por mestres da Bíblia que ensinam essa doutrina:
Supõe-se que a justificação é obra da graça pela qual os pecadores, ao se entregarem a Cristo, são feitos justos e libertados dos hábitos pecaminosos. 
Mas no homem meramente justificado permanece um princípio de corrupção, uma árvore má, "uma raiz de amargura", que continuamente o provoca a pecar. Se o humano obedece a esse impulso e deliberadamente ele peca, ele perde sua justificação; segue-se portanto, a vantagem de ser removido esse impulso mau, para que diminua a possibilidade de se desviar, do caminho. 
A extirpação dessa raiz pecaminosa chama-se santificação.
Portanto, é a purificação da natureza de todo pecado congênito pelo sangue de Cristo (aplicado pela fé ao realizar-se a plena consagração), e o fogo purificador do Espírito Santo, o qual queima toda a escória, quando tudo é depositado sobre o altar do sacrifício. Isso, e somente isso, é verdadeira santificação a segunda obra definida da graça, subseqüente à justificação, e sem a qual essa justificação provavelmente se perderá.
A definição supra citada ensina que a pessoa pode ser salva ou justificada sem ser santificada. Essa teoria, porém, é contrária ao ensino do Novo Testamento.
O apóstolo Paulo escreve a todos os crentes como a "santos" (literalmente, " independente de como vivem", ele diz; "os santificados") ou como já santificados (1 Cor. 1:2; 6:11).
Mas essa carta foi escrita para corrigir esses cristãos por causa de sua carnalidade e pecados grosseiros. (1 Cor. 3:1; 5:1,2,7,8.) Só que eram "santos" e "santificados em Cristo", mas alguns desses estavam muito longe de ser exemplos de cristãos na conduta, precisava de correção.  Foram chamados a ser santos, mas não se portavam tal.
Com diz ao longo do  Novo Testamento existe, pois, um sentido em que a santificação é simultânea com a justificação.
(b) Prática e progressiva.
 Mas será que essa santificação ela consiste somente em ser conferida a posição de santos? 
Não. Essa separação inicial é apenas o começo duma vida progressiva de santificação. Todos os cristãos são separados para Deus em Jesus Cristo; e dessa separação surge a nossa responsabilidade de viver para ele co responsabilidade, sabendo que vamos morar lã.
 Essa separação deve continuar diariamente e o humano que tem desejo de morar no céu, deve esforçar-se sempre para estar conforme à imagem de Cristo. 
"A santificação é a obra da livre graça de Deus, pela qual o homem todo é renovado segundo a imagem de Deus, capacitando-nos a morrer para o pecado e viver para a justiça." Isso não quer dizer que vamos progredir até alcançar a santificação e, sim, que progredimos na santificação da qual já participamos.
A santificação é posicionai e prática  posicional em que é primeiramente uma mudança de posição pela qual o imundo pecador se transforma em santo adorador; prática porque exige uma maneira santa de viver. 
A santificação adquirida em virtude de nova posição, indica-se pelo fato de que todos os coríntios foram chamados "santificados em Cristo Jesus, chamados santos" (1 Cor. 1:2). A santificação progressiva está implícita no fato de alguns serem descritos como "carnais" (1 Cor. 3:3), o que significa que sua presente condição não estava à altura de sua posição concedida por Deus. 
Em razão disso, foram exortados a purificar-se e assim melhorar sua consagração até alcançarem a perfeição. 
Esses dois aspectos da santificação estão implícitos no fato de que aqueles que foram tratados como santificados e santos (1 Ped. 1:2; 2:5), são exortados a serem santos (1 Ped. 1:15). Aqueles que estavam mortos para o pecado (Col 3:3) são exortados a mortificar (fazer morto) seus membros pecaminosos (Col 3:5). Aqueles que se despiram do homem velho (Col. 3:9) são exortados a vestirem-se ou revestirem-se do homem novo. (Efés 4:22; Col. 3:8.)
3. Meios divinos de santificação.
São meios divinamente estabelecidos de santificação: o sangue de Cristo, o Espírito Santo e a Palavra de Deus. O primeiro proporciona, primeiramente', a santificação absoluta, quanto à posição perante Deus. É uma obra consumada que concede ao pecador penitente uma posição perfeita em relação a Deus. O segundo meio é interno, efetuando a transformação da natureza do crente. O terceiro meio é externo e prático, e diz respeito ao comportamento do crente. Dessa forma, Deus fez provisão tanto para a santificação interna como externa.
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
(a) O sangue de Cristo, (Eterno, absoluto e posicionai.) (Heb. 13:12; 10:10,14; 1João 1:7.) Em que sentido seria a pessoa santificada pelo sangue de Cristo? Em resultado da obra consumada de Cristo, o pecador penitente é transformado de pecador impuro em adorador santo. A santificação é o resultado dessa "maravilhosa obra redentora do Filho de Deus, ao oferecer-se no Calvário para aniquilar o pecado pelo seu sacrifício. 
Em virtude desse sacrifício, o crente é eternamente separado para Deus; sua consciência é purificada, e ele próprio é transformado de pecador impuro, em santo adorador, unido em comunhão com o Senhor Jesus Cristo; pois, "assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos" (Heb. 2:11).
Que haja um aspecto contínuo na santificação pelo sangue, infere-se de 1 João 1:7: 
"O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado." Se houver comunhão entre o santo Deus e o homem, necessariamente terá que haver uma provisão para remover a barreira de pecado, que impede essa comunhão, uma vez que os melhores homens ainda assim são imperfeitos. 
Ao receber Isaías a visão da santidade de Deus, ele ficou abatido ao perceber a sua falta de santidade; e não estava em condições de ouvir a mensagem divina enquanto a brasa do altar não purificasse seus lábios. 
A consciência do pecado ofusca a comunhão com Deus; confissão e fé no eterno sacrifício de Cristo removem essa barreira. (1 João 1:9.)
(b) O Espírito Santo. 
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
 Nessas passagens a santificação pelo Espírito Santo é apresentada como o início da obra de Deus nos corações dos homens, conduzindo-os ao inteiro conhecimento da justificação pela fé no sangue aspergido de Cristo. Tal qual o Espírito pairava por cima do caos original (Gên. 1:2), seguindo-se o estabelecimento da ordem pelo Verbo de Deus, assim o Espírito paira sobre a alma humana, fazendo-a abrir-se para receber a luz e a vida de Deus. (2 Cor. 4:6.)
O capítulo 10 de Atos dos apóstolos, proporciona uma ilustração concreta da santificação pelo Espírito Santo. Durante os primeiros anos da igreja, a evangelização dos gentios retardou-se visto que muitos cristãos-judeus consideravam os gentios como "imundos", isto é e não santificados por causa de sua não conformidade com as leis alimentares e outros regulamentos mosaicos. 
Exigia-se uma visão para convencer a Pedro que aquilo que o Senhor purificara ele não devia tratar de comum ou impuro. Isso importava em dizer que Deus fizera provisão para a santificação dos gentios para serem o seu povo. 
E quando o Espírito de Deus desceu sobre os gentios, reunidos na casa de Cornélio, já não havia mais dúvida a respeito. Eram santificados pelo Espírito Santo, não importando se obedeciam ou não às ordenanças mosaicas (Rom. 15:16), e Pedro reptou os judeus que estavam com ele a negarem o símbolo exterior (batismo nas águas) de sua purificação espiritual. (Atos 10:47; 15:8.)
Os cristãos são descritos como sendo "gerados pela Palavra de Deus"(l Ped. 1:23). 
A Palavra de Deus desperta os homens a compreenderem a insensatez e impiedade de suas vidas. Quando dão importância à Palavra arrependendo-se e crendo em Cristo, são purificados pela Palavra que lhes fora falada. 
Esse é o início da purificação que deve continuar através da vida daquela pessoa que foi salva.
 No ato de sua consagração ao ministério, o sacerdote israelita recebia um banho sacerdotal completo, banho que nunca se repetia; era uma obra feita uma vez para sempre. Todos os dias porém, era obrigado a lavar as mãos e os pés.
 Da mesma maneira, o regenerado foi lavado (Tito 3:5); mas precisa uma separação diária das impurezas e imperfeições conforme lhe forem reveladas pela Palavra de Deus, que serve como espelho para a alma. (Tito. 1:22-25.) Deve lavar as mãos, isto é, seus atos devem ser retos; deve lavar os pés, isto é, "guardar-se da imundície que tão facilmente se apega aos pés do peregrino, que anda pelas estradas deste mundo".
4. Veja idéias errôneas sobre a santificação.
Muitos cristãos descobrem o fato de que seu maior impedimento em chegar à santidade é a "carne", a qual frustra sua marcha para a perfeição. 
Como se conseguirá libertação da carne? Temos três resposta:
Três opiniões erradas têm sido expostas:
(a) "Erradicação" do pecado inato é uma dessas idéias. Assim escreve Lewis Sperry Chafer: "se a erradicação da natureza pecaminosa se consumasse, não haveria a morte física, pois esta é o resultado dessa natureza. (Rom. 5:12-21.) 
Pais que houvessem experimentado essa "extirpação", necessariamente gerariam filhos sem a natureza pecaminosa. Mas, mesmo que fosse realidade essa "extirpação", ainda haveria o conflito com o mundo, a carne (à parte da natureza pecaminosa) e o diabo; pois a "extirpação" desses males é obviamente antibíblica e não está incluída na própria teoria e é também  contrária à experiência.
, não toqueis isso, não manipules aquilo.
(b) Legalismo, ou a observância de regras e regulamentos. 
Paulo ensina que a lei não pode santificar, que consistia de regulamentos, (Rom. cap. 6), assim como também não pode justificar (Rom. 3). Essa verdade é exposta e desenvolvida na carta aos Gálatas. Paulo não está de nenhuma maneira depreciando a lei. 
Ele a está defendendo contra conceitos errôneos quanto a seu propósito. Se um homem for salvo do pecado, terá que ser por um poder à parte de si mesmo. Vamos empregar a ilustração dum termômetro. O tubo e o mercúrio representam o indivíduo. O registro dos graus representará a lei. 
Imaginem o termômetro dizendo: 
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
"Hoje não estou funcionando exatamente; devo chegar no máximo a 30 graus.
" Será que o termômetro poderia elevar-se à temperatura exigida? 
Não, deveria depender duma condição/ora dele mesmo. 
Desta mesma maneira o homem que percebe não estar à altura do ideal divino não pode elevar-se em um esforço por alcançá-lo por si mesmo. Sobre ele deve operar uma força à parte dele mesmo; essa força é o poder do Espírito Santo.
c) Ascetismo. 
É a tentativa de subjugar a carne e alcançar a santidade por meio de privações e sofrimentos — o método que seguem os católicos romanos e os hindus ascéticos. Esse método parece estar baseado na antiga crença pagã de que toda matéria, incluindo o corpo, é má. Está crença é totalmente anti-bíblica.
O corpo, por conseguinte, é uma trava ao espírito, e quanto mais for castigado e subjugado, mais depressa se libertará o espírito segundo eles. 
Isso é contrário às Escrituras, que ensinam que Deus criou tudo muito bom. 
É a alma e não o corpo que peca.
Portanto, são os impulsos pecaminosos que devem ser subjugados, e não a carne material. Ascetismo é uma tentativa de matar o "eu", mas o "eu" não pode vencer o "eu". Essa é a obra do Espírito Santo.
5. Veremos como é o  verdadeiro método da santificação.
O verdadeiro método bíblico de tratar com a carne, deve basear-se obviamente, na provisão objetiva para a salvação, o sangue de Cristo, e na provisão subjetiva, o Espírito Santo. A libertação do poder da carne, portanto, deve vir por meio da fé na expiação e por entregar-se à ação do Espírito Santo. 
O primeiro é tratado no sexto capítulo de Romanos, e o segundo na primeira parte do capítulo oitavo.
(a) Fé na expiação. 
Imaginemos que houvesse judeus presentes (o que sucedia com freqüência) enquanto Paulo expunha a doutrina da purificação pela fé. 
Nós os imaginamos dizendo em protesto: 
"Isso é uma heresia do tipo mais perigoso!". . . .
Dizer ao povo que precisam crer unicamente em Jesus, e que nada podem fazer quanto à sua salvação porque ela é pela graça de Deus, tudo isso resultará em desleixo total de sua maneira de viver. Eles julgarão que pouco importa o que façam, uma vez que creiam. 
Sua doutrina de fé fomenta o pecado diriam a Paulo.
 Se a justificação é pela graça e nada mais, sem obras, por que então romper com o pecado?
 Por que não continuar no pecado para que abunde ainda mais a graça? 
Os inimigos de Paulo efetivamente o acusaram de pregar tal doutrina. (Rom. 3:8; 6:1.) .
Com indignação Paulo repudiou tal perversão. 
"De modo nenhum .
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Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Rom. 6:2). 
A continuação no pecado é impossível a um homem verdadeiramente justificado, em razão de sua união com Cristo na morte e na vida. (Vide Mat. 6:24.) .
Em virtude de sua fé em Cristo, o homem salvo passou por uma experiência que inclui um rompimento tão completo com o pecado, que se descreve como morte para o pecado, e uma transformação tão radical que se descreve como ressurreição. 
Essa experiência é figurada no batismo nas águas. 
A imersão do convertido testifica do fato que em razão de sua união com o Cristo crucificado ele morreu para o pecado; ser levantado da água testifica que seu contacto com o Cristo ressuscitado significa que "como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida" (Rom. 6:4). 
Cristo morreu pelo pecado a fim de que nós morrêssemos para o pecado.
"Aquele que está morto está justificado do pecado" (Rom. 6:7). A morte cancela todas as obrigações e rompe todos os laços. Por meio da união com Cristo, o cristão morreu para a vida antiga, e os grilhões do pecado foram quebrados. 
Como a morte dava fim à servidão do escravo, assim a morte do crente, que morreu para o mundo, o libertou da servidão ao pecado. Continuando a ilustração: A lei nenhuma jurisdição tem sobre um homem morto. Não importa qual seja o crime que haja cometido, uma vez morto, já está fora do poder da justiça humana.
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 Da mesma maneira, a lei de Moisés, muitas vezes violada pelo convertido, não o pode "prender", pois, em virtude de sua experiência com Cristo, ele está "morto". (Rom. 7:1-4; 2 Cor. 5:14.)
"Sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado, mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rom. 6:9-11). 
A morte de Cristo pôs fim a esse estado terrenal no qual ele teve contacto como o pecado; sua vida agora é uma constante comunhão com Deus. Os cristãos, ainda que estejam no mundo, podem participar de sua experiência, porque estão unidos a ele. 
Como podem participar? 
"Considerai-vos como mortos para o pecado, nas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor." Que significa isso? 
Deus já disse que por meio da nossa fé em Cristo, estamos mortos para o pecado e vivos para a justiça. Resta uma coisa a fazer; crer em Deus e considerar ou concluir que estamos mortos para o pecado. Deus declarou que quando Cristo morreu, nós morremos para o pecado; quando ele ressuscitou, nós ressuscitamos para viver uma nova vida. 
Devemos continuar considerando esses fatos como absolutamente certos; e, ao considerá-los assim, tornar-se-ão poderosos em nossa vida, pois, seremos o que reconhecemos que somos. Uma distinção importante tem sido assinalada, a saber, a distinção entre as promessas e os fatos da Bíblia. Jesus disse: "Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito" (João 15:7). 
Essa é uma promessa, porque está no futuro; é algo para ser feito. Mas quando Paulo disse que "Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras", ele está declarando um fato, algo que foi feito. Vide a expressão de Pedro: 
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
"Pelas suas feridas fostes sarados" (1 Ped. 2:24). E quando Paulo declara "que o nosso homem velho foi com ele crucificado", ele está declarando um fato, algo que aconteceu. A questão agora é: estamos dispostos ou não a crer
no que Deus declara que são fatos acerca de nós? Porque a fé é a mão que aceita o que Deus gratuitamente oferece.
Será que o ato de descobrir a relação com Cristo não constitui a experiência que alguns têm descrito como "a segunda obra da graça"?
(b) Colaboração do  Espírito Santo.
 Os capítulos 7 e 8 de Romanos continuam o assunto da santificação; tratam da libertação do crente do poder do pecado, e do crescimento em santidade. No cap. 6 vimos que a vitória sobre o poder do pecado foi obtida pela/é.
 O capítulo 8 apresenta outro aliado na batalha contra o pecado o Espírito Santo.
Como fundo para o capítulo 8 estuda-se a linha de pensamento no cap. 7, o qual descreve um homem voltando-se  para a lei a fim de alcançar santificação. Paulo demonstra aqui a impotência da lei para salvar e santificar, não porque a lei não seja boa, mas por causa da inclinação pecaminosa da natureza humana, conhecida como a "carne". 
Ele indica que a lei revela o fato (v. 7), a ocasião (v.8), o poder (v.9), a falsidade (v. 11), o efeito (vs. 10,11), e a vileza do pecado (vs. 12,13). Paulo, que parece estar descrevendo sua própria experiência passada, diz-nos que a própria lei, que ele tão ardentemente desejava observar, suscitava impulsos pecaminosos dentro dele. 
O resultado foi "guerra civil" na sua alma. Ele é impedido de fazer o bem que deseja fazer, e impelido a fazer o que odeia. "Acho então esta lei em mim; que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros" (vs. 21-23).
A última parte do capítulo 7, evidentemente, apresenta o quadro do homem debaixo da lei, que descobriu a perscrutadora espiritualidade da lei, mas em cada intento de observá-la se vê impedido pelo pecado que habita nele. 
Por que descreve Paulo esse conflito?
 Para demonstrar que a lei é tão impotente para santificar como o é para justificar.
"Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (v. 24 Vide 6:6). 
E Paulo, que descrevia a experiência debaixo da lei, assim testifica alegremente de sua experiência debaixo da graça: "Dou graças a Deus (que a vitória vem) por Jesus Cristo nosso Senhor" (v. 25). Com essa exclamação de triunfo entramos no maravilhoso capítulo oitavo, que tem por tema dominante a libertação da natureza pecaminosa pelo poder do Espírito Santo.
Há três mortes das quais o crente deve participar:!!!!
 1) A morte no pecado, isto é, nossa condenação. (Efés. 2:1; Col. 2:13.) O pecado havia conduzido a alma a essa condição, cujo castigo é a morte espiritual ou separação de Deus. 
2) A morte pelo pecado, isto é, nossa justificação. Cristo sofreu sobre a cruz a sentença duma lei infligida, e nós, por conseguinte, somos considerados como a havendo sofrido nele. O que ele fez por nós é considerado como se fosse feito por nós mesmos. (2 Cor. 5:14; Gál. 2:20.) Somos considerados legal ou judicialmente livres da pena duma lei violada, uma vez que pela fé pessoal consentimos na transação. 
3) A morte para o pecado, isto é, nossa santificação, vinda de Cristo (Rom. 6:11.) O que é certo para nós deve ser feito real em nós; o que é judicial deve se tornar prático; a morte para a pena do pecado deve ser seguida pela morte para o poder do pecado. 
E essa é a obra do Espírito Santo. (Rom. 8:13.) Assim como a seiva que ascende na árvore elimina as folhas mortas que ficaram presas aos ramos, apesar da neve e das tempestades, assim o Espírito Santo, que habita em nós, elimina as imperfeições e os hábitos da vida antiga. 
6. Santificação completa.
Muitas vezes esta verdade é discutida sob o tema: "Perfeição cristã."
(a) Significado de perfeição.
 Há dois tipos de perfeição: absoluta e relativa. 
É absolutamente perfeito aquilo que não pode ser melhorado; isso pertence unicamente a Deus. E relativamente perfeito aquilo que cumpre o fim para o qual foi designado; essa perfeição é possível ao homem.
A palavra "perfeição", no Antigo Testamento, significa ser "sincero e reto" (Gên 6:9; Jó 1:1).
 Ao evitar os pecados das nações circunvizinhas, Israel podia ser uma nação "perfeita" (Deut. 18:13). No Antigo Testamento a essência da perfeição é o desejo e a determinação de fazer a vontade de Deus. Apesar dos pecados que mancharam sua carreira, Davi pode ser chamado um homem perfeito e "um homem segundo o coração de Deus", porque o motivo supremo de sua vida era fazer a vontade de Deus.
No Novo Testamento a palavra "perfeito" e seus derivados têm uma variedade de aplicações, e, portanto, deve ser interpretada segundo o sentido em que os termos são usados. 
Seremos perfeitos após a arrebatamento da igreja e começo do milênio de Cristo, na vida futura.
Várias palavras gregas são usadas para expressar a ideia de perfeição: 
1) Uma dessas palavras significa ser completo no sentido de ser apto ou capaz para certa tarefa ou fim. (2 Tim. 3:17.) 2).
 Outra denota certo fim alcançado por meio do crescimento mental e moral. (Mat. 5:48; 19:21; Col. 1:28; 4:12 ; Heb. 11:40.) 3) A palavra usada em 2 Cor. 13:9; Efés 4:12; e Heb. 13:21 significa um equipamento cabal. 
4) A palavra usada em 2 Cor. 7:1 significa terminar, ou trazer a uma terminação. 
A palavra usada em Apoc. 3:2 significa fazer repleto, cumprir, encher (como uma rede), nivelar (um buraco).
A palavra "perfeito" descreve os seguintes aspectos da vida cristã: 1) Perfeição de posição em Cristo (Heb. 10:14) — o resultado da obra de Cristo por nós. 2) Madureza e entendimento espiritual, em contraste com a infância espiritual. (1 Cor. 2:6; 14:20;2Cor. 13:11; Fil. 3:15;2Tim. 3:17)
3) Perfeição progressiva.
(Gál. 3:3.)
4) Perfeição em certos particulares: a vontade de Deus, o amor ao homem, e serviço.(Col. 4:12; Mat. 5:48; Heb. 13:21.) 
5) .A perfeição final do indivíduo no céu. (Col. 1:28,22; Fil. 3:12; 1Ped. 5:10.)
6) A perfeição final da igreja, ou o corpo de Cristo, isto é, o conjunto de crentes. (Efés. 4:13; João 17:23.)
(b) Possibilidades de perfeição. 
O Novo Testamento apresenta dois aspectos gerais da perfeição:
 1) A perfeição como um dom da graça, o qual é a perfeita posição ou estado concedido ao arrependido em resposta à sua fé em Cristo. 
Ele é considerado perfeito porque tem um Salvador perfeito e uma justiça perfeita.
 2) A perfeição como realmente efetuada no caráter do crente. É possível acentuar em demasia o primeiro aspecto e descuidar do Cristianismo prático. 
Tal aconteceu a certo indivíduo que, depois de ouvir uma palestra sobre a Vida Vitoriosa, disse ao pregador: 
"Tudo isso tenho em Cristo." 
"Mas o senhor tem isso consigo, agora, aqui em Glasgow?" 
Foi a serena interrogação. 
Por outra parte, acentuando demais o segundo aspecto, alguns praticamente têm negado qualquer perfeição à parte do que eles encontram em sua própria experiência. 
João Wesley (o fundador do Metodismo), parece haver tomado uma posição intermediária entre os dois extremos. 
Ele reconhecia que a pessoa era santificada na conversão, mas afirmava a necessidade da inteira santificação como outra obra da graça. O que fazia essa experiência parecer necessária era o poder do pecado, que era a causa de o cristão ser derrotado. 
Essa bênção vem a quem buscar com fidelidade; o amor puro enche o coração e governa toda a obra e ação, resultando na destruição do poder do pecado. Essa perfeição no amor não é considerada como perfeição absoluta, nem tampouco isenta o crente de vigilância e cuidados constantes. 
Wesley escreveu: 
"Creio que a pessoa cheia do amor de Deus ainda está propensa a transgressões involuntárias.
 No entanto perdera o medo da eternidade, uma vez que se sente salvo por Cristo.
Tais transgressões vocês poderão chamá-las de pecados, se quiserem; mais eu não." Quanto ao tempo da inteira santificação, Wesley escreveu:
"É esta morte para o pecado e renovação no amor, gradual ou instantânea? 
Uma pessoa poderá estar à morte por algum tempo; no entanto, propriamente falando, não morre enquanto não chegar o instante em que a alma se separa do corpo; e nesse momento ele vive a vida da eternidade. 
Da mesma maneira a pessoa poderá estar morrendo para o pecado por algum tempo; entretanto, não está morto para o pecado enquanto o pecado não for separado de sua alma; é nesse momento que vive a plena vida de amor em Deus. 
E da mesma maneira que a mudança sofrida quando o corpo morre é duma qualidade diferente e infinitamente maior que qualquer outra que tenhamos conhecido antes, tão diferente que até então era impossível conceber, assim a mudança efetuada quando a alma morre para o pecado é duma classe diferente e infinitamente maior que qualquer outra experimentada antes, e que ninguém pode conceber até que a experimente.
 No entanto, essa pessoa continuará a crescer na graça, no conhecimento de Cristo, no amor e na imagem de Deus; e assim continuará, não somente até a morte, mas por toda a eternidade. 
Como esperaremos essa mudança? 
Não em um descuidado indiferentismo, ou indolente inatividade; mas em obediência vigorosa e universal, no cumprimento fiel dos mandamentos, em vigilância e trabalho, em negarmo-nos a nós mesmos, tomando diariamente a nossa cruz; como também em oração fervorosa e jejum, e atendendo bem às ordenanças de Deus. 
E se alguém pensa em obtê-la de alguma outra maneira (e conservá-la quando a haja obtido, mesmo quando a haja recebido na maior medida) esse alguém engana sua própria alma."