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A Bíblia Merece Confiança.


Que é a verdade? "Essa foi a pergunta de Pilatos, e o tom de sua voz deu a entender, que em vão se buscaria essa qualidade. 
Se não houvesse um meio de chegar ao conhecimento de Deus, os humanos de todo mundo estariam perdidos, daí então Pilatos então teria razão. 
Quando queremos saber se é verdade ou não as sagradas letras, é interessante saber como chegaram até nos.
Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez.
Homem e mulher os criaram; e os abençoou e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados.
E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete. E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias que Adão viveu, novecentos e trinta anos, e morreu, Gênesis 5:1-5.
Temos aqui o primeiro homem de que se tem conhecimento que viveu no planeta. 
Digo isto, porque a ciência tem relatado milhões de anos em que os humanos surgiram. 
Isso pode até ser um facto, mas Deus só quis nos dar esse registro, porque a partir daí, se estabeleceria uma linhagem genealógica para o nascimento do Messias Salvador Jesus Cristo, por isso não era necessário Deus nos informar passado mais remoto que isso.
Adão viveu novecentos e trinta anos e povoou o planeta com filhos e filhas. Viveu cento e trinta anos, isso é depois que foi expulso do jardim e gerou um filho por nome de Sete.
E viveu Sete cento e cinco anos, e gerou a Enos. E viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Sete novecentos e doze anos, e morreu, Gênesis 5:6-8
Então temos= 130+105=235, até então adão tinha 235 anos, correto?
E viveu Enos noventa anos, e gerou a Cainã.
E viveu Enos, depois que gerou a Cainã, oitocentos e quinze anos, e gerou filhos e filhas.
E foram todos os dias de Enos novecentos e cinco anos, e morreu, Gênesis 5:9-11
Temos, 130+105+90=325, então até aqui nascimento de Cainã, Adão tinha 325 Anos.
E viveu Cainã setenta anos, e gerou a Maalaleel. E viveu Cainã, depois que gerou a Maalaleel, oitocentos e quarenta anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Cainã novecentos e dez anos, e morreu, Gênesis 5:12-14.
Qui temos, 130+105+90+70=395, até aqui Adão tinha 395 anos.
E viveu Maalaleel sessenta e cinco anos, e gerou a Jerede.
E viveu Maalaleel, depois que gerou a Jerede, oitocentos e trinta anos, e gerou filhos e filhas.
E foram todos os dias de Maalaleel oitocentos e noventa e cinco anos, e morreu, Gênesis 5:15-17.
Temos 130+105+90+70+65=460, aqui Adão ainda tinha 460 anos. 
E viveu Jerede cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque. E viveu Jerede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Jerede novecentos e sessenta e dois anos, e morreu, Gênesis 5:18-20
Temos 130+105+90+70+65+162=622, aqui Adão tinha 622 anos.
E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém. 
E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. 
E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. 
E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou, Gênesis 5:21-24.
Temos 130+105+90+70+65+162+65=687, aqui Adão tinha 687 anos quanto Enoque se casou e gerou um filho Matusalém.
Notemos que nessa época Adão ainda vivia entre os habitantes da terra, provavelmente passando informações do jardim do Eden e da queda de como foi a expulsão do jardim. Informações essas que Moises teve Acesso quando escreveu o pentateuco.
E viveu Matusalém cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque.
E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e morreu, Gênesis 5:25-27. 
Temos 130+105+90+70+65+162+65+187=874, aqui Adão tinha 874 anos. Foi quando Enoque não foi mais visto, por ter sido arrebatado por Deus. Adão ainda vivia, uma vez que morreu com 930 anos. Enoque gerou Matusalém, Matusalém gerou Lameque. Dois patriarcas importantes.
E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho, A quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou. E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Lameque setecentos e setenta e sete anos, e morreu.
Gênesis 5:28-31
Temos 130+105+90+70+65+162+65+187+182=1056, aqui já fazia 126 anos que Adão tinha morrido.
Adão foi contemporâneo de Noé, Lameque, Enoque, o que foi arrebatado, Matusalém e Etc. As informações que Moises tinha quando escreveu o Pentateuco não foram obtidas de maneira duvidosas.
Mas não há razão de andar às apalpadelas nas dúvidas e no ceticismo, porque existe um livro (As Sagradas Escrituras, que nos informam de de Enoque para traz, Adão foi contemporâneo de todos os patriarcas, e passou informações sobre Deus e seus propósitos desde a criação) que "podem nos fazer sábio para a salvação da alma, para podermos retornar a comunhão com Deus, e isso pela fé que há nos corações em Cristo Jesus e aguardar a sua vinda gloriosa. 
A Bíblia Merce Confiança (2 Tim. 3:15). 
Começando a partir de Matusalém temos:
E viveu Matusalém cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque. E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e morreu.
 Gênesis 5:25-27
Matusalém viveu 187 anos e gerou um filho.
Temos 187 anos do do nascimento de Matusalém, Adão tinha 874 anos, mas ele morreu com novecentos e trinta e era um senhor idoso, o primeiro humano que Deus fez com suas próprias mãos, vamos com quem Matusalém viveu até tempo de sua morte?
Matusalém viveu 187 anos e gerou um filho.
Viveu Matusalém 185 anos e gerou Lameque. E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e morreu, Gênesis 5:26,27.
Adão tinha 622 anos quando nasceu matusalém, que foi contemporâneo de Noé que foi usado por Deus para profetizar sobre o diluvio.
E que desde a tua meninice (disse Paulo a Timoteo) sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação da alma, pela fé que há em Cristo Jesus, 2 Timóteo 3:15.
 O Deus que criou o mundo, só pode ser um Deus sábio, e um Deus sábio certamente terá um propósito para suas criaturas e sua criação. 
Então temos 185 anos do nascimento do pai de Noé Lameque.
E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho, A quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou. 
E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Lameque setecentos e setenta e sete anos, e morreu.
Gênesis 5:28-31
Aqui Noé tinha 595 anos, e o diluvio veio no ano 600 da vida de Noé, faltava cinco anos e a arca já estava pronta.
Lameque tinha 185 anos quando nasceu Noé, e depoi de 595 anos morreu, lembra bem que o dilúvio veio no ano 600 da vida de Noé.
E fez Noé conforme a tudo o que o Senhor lhe ordenara. 
E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra, Gênesis 7:5,6.
A figura chave aqui é Matusalém e Noé.
E era Noé da idade de quinhentos anos, e gerou Noé a Sem Cão e Jafé.
Gênesis 5:32
 Desdenhar esse propósito das escrituras é loucura e contrariá-lo constitui um grande pecado. 
"Mas, como se verifica com certeza o propósito de Deus?
 A própria história prova que os humanos chegam a conclusões muito adversas e muitas pessoas não chegam à conclusão nenhuma a esse respeito, e dizem" um livro vai me guiar?"! 
A experiência demonstra que esse problema não se resolve somente pelos estudos. Alguns não dispõem de tempo suficiente, e outros, ainda que tenham o desejo, não possuem a habilidade, e mesmo que alcançassem êxito, suas conclusões seriam alcançadas lentamente e com grande desconfiança obviamente. 
Os sábios são capazes de levantar escadas de pensamentos no esforço de alcançarem as verdades celestiais, mas a escada mais elevada ainda estaria muito baixa quanto a necessidade que se tem de ter o conhecimento de Deus. 
"O mundo pela sabedoria (filosofia) não é capaz de conhecer a Deus." 
As verdades que informam os humanos como passar da terra para o céu devem ser enviadas do céu à terra. Em outras palavras, o homem precisa de uma revelação de Deus. A própria natureza é a revelação de Deus que se alcança pela razão, nós olhamos e deduzimos que alguém fez isso. 
 Mas quando o humano está algemado pelos seus pecados e sobrecarregada a alma, a natureza e a razão são muito impotentes para esclarecer e aliviar a situação, para conseguir a salvação da alma. 
Vamos permitir que os homens da razão falem:
Fazem bem em basear a sua paz e piedade nos Evangelhos porque somente neles está a fonte das verdades profundas e espirituais, depois de a razão haver explorado em vão todas as possibilidades." Outro físico de renome, Hegel, quando estava no leito de morte, não permitiu que se lesse nenhum outro livro para ele a não ser a Bíblia. 
Ele disse que no caso de se prolongar a sua vida ele faria desse Livro o seu único estudo, pois nele encontrara o que a razão não lhe pudera proporcionar. 
Se existe um bom Deus, como cremos, é razoável crer que ele conceda às suas criaturas uma revelação pessoal de si mesmo. 
 Assim escreveu David S. Clarke:" 
Não podemos crer que um pai se oculte para sempre de seu filho, sem nunca se comunicar com ele. 
 Nem tampouco podemos imaginar um Deus que retivesse o conhecimento do seu ser e de sua vontade, ocultando-o às suas criaturas que ele criara à sua própria imagem. 
 Deus fez os humanos, capazes e desejosos de conhecer a realidade das coisas. 
Será que ele, Deus ocultaria uma revelação que satisfizesse esse anelo? 
A mitologia egípcia antiga conta, a história da fabulosa Esfinge que propunha enigmas aos transeuntes e como os matava quando não lhe podiam decifrá-los. Não é de crer que um Deus amoroso e sábio permita que o homem pereça por falta de conhecimento, perplexo diante do enigma do universo. 
E o Dr. Hodges escreve: 
"A inteligência Divina nos leva a crer que Deus tenha adaptado os meios ao fim, e que ele, enfim, coroará essa natureza religiosa com uma religião sobrenatural. 
A benevolência de Deus nos conduz a esperar que ele solucione a grave perplexidade e evite o perigo para as suas criaturas. 
A justiça de Deus nos conduz à esperança de que falará ele em tons claros e com autoridade à nossa consciência." 
 Essa revelação, A Bíblia deveria estar em forma escrita. 
 É razoável que sua mensagem tomasse forma de livro. 
Como disse o Dr. Keyser: 
"Os livros representam o melhor meio de preservar a verdade em sua integridade e transmiti-la de geração a geração. 
A memória e a tradição não merecem confiança. 
Portanto, Deus agiu com a máxima sabedoria e também dum modo normal dando ao homem a sua revelação em forma de livro. De nenhuma outra maneira, pelo que podemos ver, podia ter ele entregue aos homens um ideal infalível que estivesse acessível a todos os homens e que continuasse intacto através dos séculos e do qual todos os povos pudessem obter a mesma norma de fé e prática."
 É razoável concluir que Deus inspirasse os seus servos a arquivarem essas verdades, verdades que não poderiam ser descortinadas pela razão humana. E, finalmente, é razoável crer que Deus tivesse preservado, por sua providência, os manuscritos das escrituras bíblicas e que tivesse influenciado a sua igreja a incluir no cânon sagrado somente os livros que fossem divinamente inspirados. 
As escrituras são inspiradas por Deus.
 É possível que haja uma religião divina sem uma literatura inspirada? 
O professor Francis L. Patton observa e explica: 
Se o simples testemunho histórico prova que Jesus operou milagres, pronunciou profecias e proclamou a sua divindade, se pode ser demonstrado que ele foi crucificado para redimir os pecadores, e que foi ressuscitado dentre os mortos e que fez com que o destino dos homens dependesse de aceitá-lo como o seu Salvador então, sejam inspirados ou não os registros, aí daquele que descuidar de tão grande salvação." 
 Todavia, não se precisa tomar mais tempo com esse assunto, pois não existe nenhuma dúvida quanto à inspiração da Bíblia. 
"Toda a Escritura é divinamente inspirada" (1iteralmente: "é dada pelo sopro de Deus"), declara Paulo. (2 Tim. 3:16.) 
"Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", escreve Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Assim define Webster a inspiração: "
A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro." Segundo o Dr. Gaussen, "é o poder inexplicável que o Espírito Divino exerce sobre os autores das Escrituras, em guiá-los até mesmo no emprego correto das palavras e em preservá-los de todo erro, bem como de qualquer omissão". 
Assim escreveu o Dr. William Evans: 
"A inspiração divina, como é definida por Paulo nesta passagem (2 Tim. 3:16), é a forte inspiração espiritual de Deus sobre os homens, capacitando-os a expressarem a verdade; é Deus falando pelos homens, e, por conseguinte, o Antigo Testamento é a Palavra de Deus. é como se o próprio Deus houvesse falado cada palavra do livro. 
 As Escrituras são o resultado da divina inspiração espiritual, da mesma maneira em que o falar humano é efetuado pela respiração pela boca do homem." 
Podemos dizer que a declaração de Pedro revela que o Espírito Santo estava presente duma maneira especial e milagrosa sobre os escritores das Escrituras, revelando-lhes as verdades que antes não conheciam e guiando-os também no registro dessas verdades e dos acontecimentos, dos quais eram testemunhas oculares, de maneira que as pudessem apresentar com exatidão substancial ao conhecimento de outrem. 
Alguém poderia julgar, pela leitura dos vários credos do Cristianismo, tratar-se de assunto bastante complexo, cheio de enigmas teológicos e tumultuado por definições obscuras. 
 Mas esse não é o caso. 
As doutrinas no Novo Testamento, como originalmente expostas, são simples e se podem definir de maneira simples. 
Mas, com o passar dos tempos, a igreja teve de enfrentar doutrinas e opiniões erradas e defeituosas e, por conseguinte, se viu obrigada a cercar as doutrinas certas e protegê-las com definições as vezes complexas. 
Deste processo de definições exatas e detalhadas surgiram os credos. 
As declarações doutrinárias ocuparam uma parte importante e necessária na vida da igreja, e constituíram impedimento a seu progresso unicamente quando uma aquiescência formal a essas doutrinas veio substituir a viva fé. 
A doutrina da inspiração, como é apresentada na Palavra, é relativamente simples, mas o surgimento de ideias errôneas criou a necessidade de proteger a doutrina certa com definições completas e detalhadas. Contra certas teorias, é necessário afirmar que a inspiração das Escrituras é a seguinte: 
Ela é divina e não apenas humana.
O modernista identifica a inspiração das Escrituras Sagradas com o mesmo esclarecimento espiritual e sabedoria de que foram dotados tais homens como: Platão, Sócrates, Browning, Shakespeare e outros gênios do mundo literário, filosófico e religioso. A inspiração, dessa forma, seria considerada apenas uma coisa puramente natural. Essa teoria rouba à palavra inspiração todo o seu significado e não combina, em absoluto, com o caráter sobrenatural e único da Bíblia.
 Peculiar e não comum.
Algumas pessoas, confundem a inspiração com o esclarecimento. 
Inspiração tal como as escrituras foram elaboradas, refere-se à influência do Espírito Santo, comum a todos os cristãos, influência que os ajuda a compreender as coisas de Deus, e que com a inspiração Divina, teve como resultado a Bíblia. (1 Cor. 2:4; Mat. 16:17.).
E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder, 1 Coríntios 2:4.
E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus, Mateus 16:17.
Essas pessoas, mantêm a opinião de que esse esclarecimento espiritual seja a explicação adequada sobre a origem da Bíblia. 
Existe uma faculdade nos homens, assim ensinam elas, pela qual se pode conhecer a Deus uma espécie de visão da sua alma. 
Quando os homens piedosos da antiguidade meditavam em Deus, o Espírito Divino vivificava essa faculdade, dando-lhes esclarecimentos dos mistérios divinos. 
 Tal esclarecimento é prometido aos crentes e tem sido experimentado por eles de nós, mas este esclarecimento não é o mesmo que inspiração divina. 
Sabemos, segundo está escrito em 1Ped. 1:10-12, que às vezes os profetas recebiam verdades por inspiração e lhes era negado esclarecimento necessário à sua compreensão dessas mesmas verdades. 
Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar, 1 Pedro 1:10-12.
O Espírito Santo inspirou-lhes as palavras, mas não achou por bem conceder-lhes a compreensão do Um esclarecimento normal descreve-se Caifás como sendo o veículo duma mensagem inspirada (se bem que o foi inconscientemente), apesar de não estar ele pensando em Deus. Nesse momento ele foi inspirado, mas não esclarecido. (João 11:49-52.).
E Caifás, um deles que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: 
Vós nada sabeis, nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação. Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos, João 11:49-52. Foi uma mensagem Divina de uma pessa esclarecida.
 Notemos duas diferenças especificas entre o esclarecimento e a inspiração: 
1) Quanto à duração, o esclarecimento é, ou pode ser, permanente. 
"Porém a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito" (Prov. 4:18). 
A unção que o crente recebeu do Espírito Santo permanece nele, diz o apóstolo João (1 João 2:20-27).
E vós tendes a unção do Santo, e sabeis todas as coisas. E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis, 1 João 2:20,27.
 Por outro lado, a inspiração também era intermitente, o profeta não podia profetizar à vontade, porém estava sujeito à vontade do Espírito. "Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", declara Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). 
Que a inspiração profética viesse repentinamente está implícita na expressão comum: 
"A palavra do Senhor veio" a este ou àquele profeta. 
Uma distinção clara se faz entre os verdadeiros profetas, que profetizam unicamente quando lhes vem a palavra do Senhor, e os profetas falsos que proferem uma mensagem de sua própria invenção.
 2). E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam, Jeremias 14:14.
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do Senhor, Jeremias 23:16.
 O esclarecimento admite a graduação, enquanto a inspiração não admite graduação alguma. Varia de pessoa para pessoa o grau de esclarecimento, mas no caso da inspiração, no sentido bíblico, a pessoa ou recebeu ou não recebeu a inspiração. 
 A inspiração é viva e não mecânica.
 A inspiração não significa ditado, no sentido de que os escritores fossem passivos, sem que tomassem parte as suas faculdades no registro da mensagem, embora sejam algumas porções das Escrituras ditadas, como por exemplo os Dez Mandamentos e a Oração Dominical. 
A própria palavra inspiração exclui o sentido de ação meramente mecânica, e a ação mecânica exclui qualquer sentido de inspiração. 
Por exemplo, um homem de negócios não inspira sua secretária ao ditar-lhe as cartas. 
Deus não falou pelos homens como quem fala por um alto falante. 
Antes seu Divino Espírito usou as suas faculdades mentais, produzindo desta maneira uma mensagem perfeitamente divina, e que, ao mesmo tempo, conservasse os traços da personalidade do autor. 
 Embora seja a Palavra do Senhor, é ao mesmo tempo, em certo sentido, a palavra de Moisés, ou de Paulo. 
"Deus nada fez a não ser pelo homem; o homem nada fez, a não ser por Deus. é Deus quem fala no homem, é Deus quem fala pelo homem, é Deus quem fala como homem, é Deus quem fala a favor do homem." 
 O fato de haver cooperação divina e humana na produção duma mensagem inspirada é bastante conhecido; mas "como" se processa esta cooperação é mais difícil de explicar. Se o entrosamento de mente e corpo já é um mistério demasiado grande, mesmo para o homem mais sábio; quanto mais não é o entrosamento do Espírito de Deus e o espírito do homem!





 

Cúpula Da Rocha/Onde Fica O Domo Da Rocha? Lugar Exato Onde Abrão Sacrificaria Isaque.


Cúpula Da Rocha/Onde Fica O Domo Da Rocha? Lugar Exato Onde Abrão Sacrificaria Isaque.
Cúpula da Rocha ou Mesquita de Omar O edifício que sobressalta aos olhos, assim que se chega a Jerusalém, é obviamente a Cúpula da Rocha ou Mesquita de Omar, construída sobre o monte do templo ou o Haram ash-Sharif. 

Vista do Monte das Oliveiras, à esquerda da Cúpula da Rocha, destaca-se também a mesquita Al-Aqsa. 
A Cúpula da Rocha ou Mesquita de Omar foi o primeiro grande santuário do Islam, construído entre os anos 688 e 691 d.C. pelo Califa Omeia Abd alMalik. 
Sua construção teria sido em honra à "Ascensão de Maomé ao céu, depois de sua viagem noturna a Jerusalém".
 Porém, com esse fim, foi construída posteriormente a Cúpula da Ascensão bem perto dali também. 
Em disputa com os templos bizantinos da época, a Cúpula da Rocha, com sua arquitetura circular matematicamente circunscrita à rocha, impressiona por sua extraordinária beleza. 
Ela estaria construída sobre as antigas ruínas do Templo judaico que, conforme 2Cr 3,1;
 (E começou Salomão a edificar a casa do SENHOR em Jerusalém, no monte Moriá, onde o SENHOR aparecera a Davi seu pai, no lugar que Davi tinha preparado na eira de Ornã, o jebuseu, 2 Crônicas 3:1.)
estava construído sobre o monte Moriá, ali onde em Gn 22,2.
E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi, Gênesis 22:2.
 Abraão ia sacrificar seu filho Isaac aqui. 
Aliás, essa seria, conforme a tradição popular, a enorme rocha que se encontra em seu interior e que lhe confere o nome. 
Atualmente, devido aos conflitos entre judeus e palestinos, a mesquita tem o acesso restrito, permitido somente aos muçulmanos.

Blog Explicando A Bíblia / Código de Hammurábi


Khammu-rabi, rei da Babilônia no 18º século A.C., estendeu grandemente o seu império e governou uma confederação de cidades-estado. Erigiu se no final do seu reinado, uma enorme "estela" em  diorito, na qual ele é retratado recebendo a insígnia do reinado e da justiça do rei Marduk.


Código de Hammurábi
As escrituras foram elaboradas pelas faculdades intelectuais dos homens escolhidos por Deus. Eles inspirados escreveram conforme lhe aprouveram.
A inspiração não significa ditado, no sentido de que os escritores fossem passivos, sem que tomassem parte as suas faculdades no registro da mensagem, embora sejam algumas porções das Escrituras ditadas, como por exemplo os Dez Mandamentos e a Oração Dominical. 
A própria palavra inspiração exclui o sentido de ação meramente mecânica, e a ação mecânica exclui qualquer sentido de inspiração. Por exemplo, um homem de negócios não inspira sua secretária ao ditar-lhe as cartas. Deus não falou pelos homens como quem fala por um alto falante. Antes seu Divino Espírito usou as suas faculdades mentais, produzindo desta maneira uma mensagem perfeitamente divina, e que, ao mesmo tempo, conservasse os traços da personalidade do autor. 
 Embora seja a Palavra do Senhor, é ao mesmo tempo, em certo sentido, a palavra de Moisés, ou de Paulo, porque escreveram com suas faculdades.
 Khammu-rabi, rei da Babilônia no 18º século A.C., estendeu grandemente o seu império e governou uma confederação de cidades-estado. Erigiu se no final do seu reinado, uma enorme "estela" em 
diorito, na qual ele é retratado recebendo a insígnia do reinado e da justiça do rei Marduk. 

Logo abaixo mandou escreverem 21 colunas, 282.
 Essas cláusulas que ficaram conhecidas como Código de Hamurábi transcritos aqui, (embora 
abrangesse também antigas leis). Muitas das provisões do código referem-se às três classes sociais: a 
do "awelum" (filho do homem", ou seja, a classe mais alta, dos homens livres, que era merecedora de maiores compensações por caso sofressem injúrias - retaliações - mas que por outro lado arcava com as multas mais pesadas por ofensas); 
No estágio imediatamente inferior, a classe do "mushkenum", cidadãos livres, mas de menor ststus e obrigações mais leves; 
Por último, a classe do "wardum", escravo 
marcando que, no entanto, podia ter propriedade. 
O código referia-se  também ao comércio (no qual o caixeiro viajante ocupava lugar importante), à família (inclusive o divórcio, o pátrio poder, a adoção, o adultério, o incesto), ao trabalho (precursor do salário-mínimo, e das categorias profissionais, das leis trabalhistas), à propriedade. 
Quanto às leis criminais, vigorava a "lex talionis": a pena de morte era largamente aplicada, seja na fogueira, na forca, seja por afogamento ou empalação. 
O flagelo era de acordo com a natureza da ofensa. 
A noção de "uma vida por uma vida" atingia aos filhos dos causadores de danos aos filhos dos ofendidos. 
As penalidades infligidas sob o Código de Hamurabi, ficavam entre os brutais excessos das punições 
corporais das leis mesopotâmica Assírias e das mais suaves, dos hititas. A codificação propunha-se a implantação da justiça na terra, a destruição do mal, a prevenção da opressão do fraco pelo forte, a 
propiciar o bem-estar do povo e iluminar o mundo que já estava mergulhando nas trevas. 
Essa legislação estendeu-se pela Assíria, pela judéia e pela Grécia e persiste em muitos lugares. 

                   "Quando o alto Anu, Rei de Anunaki e Bel, Senhor da Terra d dos Céus, determinador dos destinos do (mundo, segundo ele) entregou o governo de toda humanidade a Marduk... quando foi pronunciado o 
alto nome da Babilônia, quando ele a fez famosa no mundo e nela estabeleceu um duradouro reino cujos alicerces tinham a firmeza do céu e da terra, por esse tempo de Anu e Bel me chamaram, a mim, 
Hamurabi, o excelso príncipe, o adorador dos deuses, para implantar a justiça na terra, para destruir os maus e o mal, para prevenir a opressão do fraco pelo forte, para iluminar o mundo e propiciar o 
bem-estar do povo. Hamurabi, governador escolhido por Bel, sou eu, eu o que trouxe a abundância à terra; o que fez obra completa para Nippur e Durilu; o que deu vida à cidade de Uruk; o que supriu água 
com abundância aos seus habitantes; o que tornou bela a cidade de Borsippa;... o que enceleirou grãos para a poderosa Urash;... o que ajudou o povo em tempo de necessidade; o que estabeleceu a 
segurança na Babilônia; o governador do povo, o servo cujos feitos  são agradáveis a Anunit". 
I - SORTILÉGIOS, JUÍZO DE DEUS, FALSO TESTEMUNHO, PREVARICAÇÃO DE JUÍZES 
1º - Se alguém acusa um outro, lhe imputa um sortilégio, mas não pode dar a prova disso, aquele que acusou, deverá ser morto. 
2º - Se alguém avança uma imputação de sortilégio contra um outro e não a pode provar e aquele contra o qual a imputação de sortilégio foi feita, vai ao rio, salta no rio, se o rio o traga, aquele que acusou deverá receber em posse à sua casa. Mas, se o rio o demonstra inocente e ele fica ileso, aquele que avançou a imputação deverá ser morto, aquele que saltou no rio deverá receber em posse a casa do seu 
acusador. 
3º - Se alguém em um processo se apresenta como testemunha de acusação e, não prova o que disse, se o processo importa perda de vida, ele deverá ser morto. 
4º - Se alguém se apresenta como testemunha por grão e dinheiro, deverá suportar a pena cominada no processo. 
5º - Se um juiz dirige um processo e profere uma decisão e redige por escrito a sentença, se mais tarde o seu processo se demonstra errado e aquele juiz, no processo que dirigiu, é convencido de ser causa do 
erro, ele deverá então pagar doze vezes a pena que era estabelecida naquele processo, e se deverá publicamente expulsá-lo de sua cadeira de juiz. Nem deverá ele voltar a funcionar de novo como juiz 
em um processo. 
II - CRIMES DE FURTO E DE ROUBO, REIVINDICAÇÃO DE MÓVEIS 
6º - Se alguém furta bens do Deus ou da Corte deverá ser morto; e mais quem recebeu dele a coisa furtada também deverá ser morto. 
7º - Se alguém, sem testemunhas ou contrato, compra ou recebe em depósito ouro ou prata ou um escravo ou uma escrava, ou um boi ou uma ovelha, ou um asno, ou outra coisa de um filho alheio ou de um escravo, é considerado como um ladrão e morto. 
8º - Se alguém rouba um boi ou uma ovelha ou um asno ou um porco ou um barco, se a coisa pertence ao Deus ou a Corte, ele deverá dar trinta vezes tanto; se pertence a um liberto, deverá dar dez vezes 
tanto; se o ladrão não tem nada para dar, deverá ser morto. 
9º - Se alguém, a quem foi perdido um objeto, o acha com um outro, 
se aquele com o qual o objeto perdido é achado, diz: - "um vendedor mo vendeu diante de testemunhas, eu o paguei" - e o proprietário do objeto perdido diz: "eu trarei testemunhas que conhecem a minha 
coisa perdida" - o comprador deverá trazer o vendedor que lhe transferiu o objeto com as testemunhas perante às quais o comprou e o proprietário do objeto perdido deverá trazer testemunhas que conhecem o objeto perdido. O juiz deverá examinar os seus depoimentos, as testemunhas perante as quais o preço foi pago e aquelas que conhecem o objeto perdido devem atestar diante de Deus reconhecê-lo. 
O vendedor é então um ladrão e morrerá; o proprietário do objeto perdido o recobrará, o comprador recebe da casa do vendedor o dinheiro que pagou. 
10º - Se o comprador não apresenta o vendedor e as testemunhas perante as quais ele comprou, mas, o proprietário do objeto perdido apresenta um testemunho que reconhece o objeto, então o comprador 
é o ladrão e morrerá. 
O proprietário retoma o objeto perdido. 
11º - Se o proprietário do objeto perdido não apresenta um testemunho que o reconheça, ele é um malvado e caluniou; ele morrerá. 
12º - Se o vendedor é morto, o comprador deverá receber da casa do vendedor o quíntuplo. 
13º - Se as testemunhas do vendedor não estão presentes, o juiz deverá fixar-lhes um termo de seis meses; se, em seis meses, as suas testemunhas não comparecerem, ele é um malvado e suporta a pena 
desse processo. 
14º - Se alguém rouba o filho impúbere de outro, ele é morto. 
15º - Se alguém furta pela porta da cidade um escravo ou uma escrava da Corte ou um escravo ou escrava de um liberto, deverá ser morto. 
16º - Se alguém acolhe na sua casa, um escravo ou escrava fugidos da Corte ou de um liberto e depois da proclamação pública do mordomo, não o apresenta, o dono da casa deverá ser morto. 
17º - Se alguém apreende em campo aberto um escravo ou uma escrava fugida e os reconduz ao dono, o dono do escravo deverá dar-lhe dois siclos. 
18º - Se esse escravo não nomeia seu senhor, deverá ser levado a palácio; feitas todas as indagações, deverá ser reconduzido ao seu senhor. 
19º - Se ele retém esse escravo em sua casa e em seguida se descobre o escravo com ele, deverá ser morto. 
20º - Se o escravo foge àquele que o apreendeu, este deve jurar em nome de Deus ao dono do escravo e ir livre. 
21º - Se alguém faz um buraco em uma casa, deverá diante daquele buraco ser morto e sepultado. 
22º - Se alguém comete roubo e é preso, ele é morto. 
23º - Se p salteador não é preso, o roubado deverá diante de Deus 
reclamar tudo que lhe foi roubado; então a aldeia e o governador, em cuja terra e circunscrição o roubo teve lugar, devem indenizar-lhe os bens roubados por quanto foi perdido. 
24º - Se eram pessoas, a aldeia e o governador deverão pagar uma mina aos parentes. 
25º - Se na casa de alguém aparecer um incêndio e aquele que vem 
apagar, lança os olhos sobre a propriedade do dono da casa, e toma a propriedade do dono da casa, ele deverá ser lançado no mesmo fogo. 
III - DIREITOS E DEVERES DOS OFICIAIS, DOS GREGÁRIOS E 
DOS VASSALOS EM GERAL, ORGANIZAÇÃO DO BENEFÍCIO 
26º - Se um oficial ou um gregário que foi chamado às armas para ir no serviço do rei, não vai e assolda um mercenário e o seu substituto parte, o oficial ou o gregário deverá ser morto, aquele que o tiver 
substituído deverá tomar posse da sua casa. 
27º - Se um oficial ou um gregário foi feito prisioneiro na derrota do rei, e em seguida o seu campo e o seu horto foram dados a um outro e este deles se apossa, se volta a alcançar a sua aldeia, se lhe deverá 
restituir o campo e o horto e ele deverá retomá-los. 
28º - Se um oficial ou um gregário foi feito prisioneiro na derrota do rei, se depois o seu filho pode ser investido disso, se lhe deverá dar o campo e horto e ele deverá assumir o benefício de seu pai. 
29º - Se o filho é ainda criança e não pode ser dele investido, um terço do campo e do horto deverá ser dado à progenitora e está deverá sustentá-lo. 
30º - Se um oficial um ou gregário descura e abandona seu campo, o horto e a casa em vez de gozá-los, e um outro toma posse do seu campo, do horto e da casa; se ele volta e pretende seu campo, horto e 
casa, não lhe deverão ser dados, aquele que deles tomou posse e os gozou, deverá continuar a gozá-los. 
31º - Se ele abandona por um ano e volta, o campo, o horto e a casa lhe deverão ser restituídos e ele deverá assumi-los de novo. 
32º - Se um negociante resgata um oficial, ou um soldado que foi feito prisioneiro no serviço do rei, e o conduz à sua aldeia, se na sua casa há com que resgatá-lo, ele deverá resgatar-se; se na sua casa não há 
com que resgatá-lo, ele deverá ser libertado pelo templo de sua aldeia, se no templo de sua aldeia não há com que resgatá-lo, deverá resgatá-lo a Corte. O seu campo, horto e casa não deverão ser dados 
pelo seu resgate. 
33º - Se um oficial superior foge ao serviço e coloca um mercenário em seu lugar no serviço do rei e ele parte, aquele oficial deverá ser morto. 
34º - Se um oficial superior furta a propriedade de um oficial inferior, 
prejudica o oficial, dá o oficial a trabalhar por soldada, entrega o oficial em um processo a um poderoso, furta o presente que o rei deu ao oficial, aquele deverá ser morto. 
35º - Se alguém compra ao oficial bois ou ovelhas, que o rei deu a este, perde o seu dinheiro. 
36º - O campo, o horto e a casa de um oficial, gregário ou vassalo não podem ser vendidos. 
37º - Se alguém compra o campo, o horto e a casa de um oficial, de um gregário, de um vassalo, a sua tábua do contrato de venda é quebrada e ele perde o seu dinheiro; o campo, o horto e a casa voltam 
ao dono. 
38º - Um oficial, gregário, ou vassalo não podem obrigar por escrito nem dar em pagamento de obrigação à própria mulher ou à filha o campo, o horto e a casa do seu benefício. 
39º - O campo, o horto e a casa, que eles compraram e possuem (como sua propriedade) podem ser obrigados por escrito e dadas em pagamento de obrigação à própria mulher e à filha. 
40º - Eles podem vender a um negociante ou outro funcionário do Estado, seu campo, horto e casa. O comprador recebe em gozo e campo, o horto e a casa que comprou. 
41º - Se alguém cercou de sebes o campo, o horto e a casa de um oficial, de um gregário ou de um vassalo e forneceu as estacas necessárias, se o oficial, o gregário ou o vassalo voltam ao campo, horto ou casa, deverão ter como sua propriedade as estacas que lhes foram dadas. 
IV - LOCAÇÕES E REGIMEN GERAL DOS FUNDOS RÚSTICOS, MÚTUO, LOCAÇÃO DE CASAS, DAÇÃO EM PAGAMENTO 
42º - Se alguém tomou um campo para cultivar e no campo não fez crescer trigo, ele deverá ser convencido que fez trabalhos no campo e deverá fornecer ao proprietário do campo quanto trigo exista no do vizinho. 
43º - Se ele não cultiva o campo e o deixa em abandono, deverá dar ao proprietário do campo quanto trigo haja no campo vizinho e deverá cavar e destorroar o campo, que ele deixou ficar inculto e restituí-lo ao proprietário. 
44º - Se alguém se obriga a pôr em cultura, dentro de três anos, um campo que jaz inculto, mas é preguiçoso e não cultiva o campo, deverá no quarto ano cavar, destorroar e cultivar o campo inculto e restituí-lo ao proprietário e por cada dez gan pagar dez gur de trigo. 
45º - Se alguém dá seu campo a cultivar mediante uma renda e recebe a renda do seu campo, mas sobrevem uma tempestade e destrói a safra, o dano recai sobre o cultivador. 
46º - Se ele não recebe a renda do seu campo, mas o dá pela terça ou quarta parte, o trigo que está no campo deverá ser dividido segundo as partes entre o cultivador e o proprietário. 
47º - Se o cultivador, porque no primeiro ano não plantou a sua estância, deu a cultivar o campo, o proprietário não deverá culpá-lo; o seu campo foi cultivado e, pela colheita, ele receberá o trigo segundo o seu contrato. 
48º - Se alguém tem um débito a juros, e uma tempestade devasta o seu campo ou destrói a colheita, ou por falta d'água não cresce o trigo no campo, ele não deverá nesse ano dar trigo ao credor, deverá 
modificar sua tábua de contrato e não pagar juros por esse ano. 
49º - Se alguém toma dinheiro a um negociante e lhe concede um terreno cultivável de trigo ou de sésamo, incumbindo-o de cultivar o campo, colher o trigo ou o sésamo que aí crescerem e tomá-los para si, se em seguida o cultivador semeia no campo trigo ou sésamo, por ocasião da colheita o proprietário do campo deverá receber o trigo ou o sésamo que estão no campo e dar ao negociante trigo pelo dinheiro que do negociante recebeu, pelos juros e moradia do cultivador. 
50º - Se ele dá um campo cultivável (de trigo) ou um campo cultivável de sésamo, o proprietário do campo deverá receber o trigo ou o sésamo que estão no campo e restituir ao negociante o dinheiro com 
os juros. 
51º - Se não tem dinheiro para entregar, deverá dar ao negociante trigo ou sésamo pela importância do dinheiro, que recebeu do negociante e os juros conforme a taxa real. 
52º - Se o cultivador não semeou no campo trigo ou sésamo, o seu contrato não fica invalidado. 
53º - Se alguém é preguiçoso no ter em boa ordem o próprio dique e não o tem em consequência se produz uma fenda no mesmo dique e os campos da aldeia são inundados d'água, aquele, em cujo dique se produziu a fenda, deverá ressarcir o trigo que ele fez perder. 
54º - Se ele não pode ressarcir o trigo, deverá ser vendido por dinheiro juntamente com os seus bens e os agricultores de quem o trigo foi destruído, dividirão entre si. 
55º - Se alguém abre o seu reservatório d'água para irrigar, mas é negligente e a água inunda o campo de seu vizinho, ele deverá restituir o trigo conforme o produzido pelo vizinho. 
56º - Se alguém deixa passar a água e a água inunda as culturas do vizinho, ele deverá pagar-lhe por cada dez gan dez gur de trigo. 
57º - Se um pastor não pede licença ao proprietário do campo para fazer pastar a erva às ovelhas e sem o consentimento dele faz pastarem as ovelhas no campo, o proprietário deverá ceifar os seus campos e o pastor que sem licença do proprietário fez pastarem as ovelhas no campo, deverá pagar por junto ao proprietário vinte gur de trigo por cada dez gan. 
58º - Se depois que as ovelhas tiverem deixado o campo da aldeia e ocupado o recinto geral à porta da cidade, um pastor deixa ainda as ovelhas no campo e as faz pastarem no campo, este pastor deverá 
conservar o campo em que faz pastar e por ocasião da colheita deverá responder ao proprietário do campo, por cada dez gan sessenta gur. 
59º - Se alguém, sem ciência do proprietário do horto, corta lenha no horto alheio, deverá pagar uma meia mina. 
60º - Se alguém entrega a um hortelão um campo para plantá-lo em horto e este a planta e o cultiva por quatro anos, no quinto, proprietário 
e hortelão deverão dividir entre si e o proprietário do horto tomará a sua parte. 
61º - Se o hortelão não leva a termo a plantação do campo e deixa uma parte inculta, dever-se-á consignar está no seu quinhão. 
62º - Se ele não reduz a horto o campo que lhe foi confiado, se é campo de espigas, o hortelão deverá pagar ao proprietário o produto do campo pelos anos em que ele fica inculto na medida da herdade do vizinho, plantar o campo cultivável e restituí-lo ao proprietário. 
63º - Se ele transforma uma terra inculta num campo cultivado e o restitui ao proprietário, ele deverá pagar em cada ano dez gur de trigo por cada dez gan. 
64º - Se alguém dá o horto a lavrar a um hortelão pelo tempo que tem em aluguel o horto, deverá dar ao proprietário duas partes do produto do horto e conservar para si a terça parte. 
65º - Se o hortelão não lavra o horto e o produto diminui, o hortelão deverá calcular o produto pela parte do fundo vizinho. 
* * * 
LACUNAS DE CINCO COLUNAS; 
CALCULAM EM 35 PARÁGRAFOS 
Pertencem à lacuna os seguintes parágrafos deduzidos da biblioteca 
de Assurbanipal: 
1 - Se alguém toma dinheiro a um negociante e lhe dá um horto de tâmaras e lhe diz: - "as tâmaras que estão no meu horto tomei-as por dinheiro": e o negociante não aceita, então o proprietário deverá tomar 
as tâmaras que estão no horto, entregar ao negociante o dinheiro e juros, segundo o teor de sua obrigação; as tâmaras excedentes que estão no jardim deverá tomá-las o proprietário. 
2 - Se um inquilino paga ao dono da casa a inteira soma do seu aluguel por um ano e o proprietário, antes de decorrido o termo do aluguel, ordena ao inquilino de mudar-se de sua casa antes de 
passado o prazo, deverá restituir uma quota proporcional à soma que o inquilino lhe deu. 
3 - Se alguém deve trigo ou dinheiro e não tem trigo ou dinheiro com que pagar, mas, possui outros bens, deverá levar diante dos anciãos o que está à sua disposição e dá-lo ao negociante. 
Este deve aceitar sem exceção. 
V - RELAÇÕES ENTRE COMERCIANTES E COMISSIONÁRIOS 
100º - Com os juros do dinheiro na medida da soma recebida, deverá entregar uma obrigação por escrito e pagar o negociante no dia do vencimento. 
101º - Se no lugar onde foi não fechou negócio o comissionário, deverá deixar intato o dinheiro que recebeu e restituí-lo ao negociante. 
102º - Se um negociante emprestou dinheiro a um comissionário para suas empresas e ele, no lugar para onde se conduz, sofre um dano, 
deverá indenizar o capital ao negociante. 
103º - Se, durante a viagem, o inimigo lhe leva alguma coisa do que ele conduz consigo, o comissionário deverá jurar em nome de Deus e ir livre. 
104º - Se um negociante confia a um comissionário, para venda, trigo, lã, azeite, ou outras mercadorias, o comissionário deverá fazer uma escritura da importância e reembolsar o negociante. Ele deverá então 
receber a quitação do dinheiro que dá ao mercador. 
105º - Se o comissionário é negligente e não retira a quitação da soma que ele deu ao negociante, não poderá receber a soma que não é quitada. 
106º - Se o comissionário toma dinheiro ao negociante e tem questão com o seu negociante, este deverá perante Deus e os anciãos convencer o comissionário do dinheiro levado e este deverá dar três 
vezes o dinheiro que recebeu. 
107º - Se o negociante enganar o comissionário pois que este restituiu tudo que o negociante lhe dera, mas, o negociante contesta o que o comissionário lhe restituiu, o comissionário diante de Deus e dos 
anciãos deverá convencer o negociante e este, por ter negado ao comissionário o que recebeu, deverá dar seis vezes tanto. 
VI - REGULAMENTO DAS TABERNAS (Bares, e TABERNEIROS PREPOSTOS, POLÍCIA, PENAS E TARIFAS) 
108º - Se uma taberneira não aceita trigo por preço das bebidas a peso, mas toma dinheiro e o preço da bebida é menor do que o do trigo, deverá ser convencida disto e lançada nágua. 
109º - Se na casa de uma taberneira se reúnem conjurados e esses conjurados não são detidos e levados à Corte, a taberneira deverá ser morta. 
110º - Se uma irmã de Deus, que não habita com as crianças (mulher consagrada que não se pode casar) abre uma taberna ou entra em uma taberna para beber, esta mulher deverá ser queimada. (Na época)
111º - Se uma taberneira fornece sessenta járra de bebida usakami deverá receber ao tempo da colheita cinquenta ka de trigo. 
VII - OBRIGAÇÕES (CONTRATOS DE TRANSPORTE, MÚTUO) PROCESSO EXECUTIVO E SERVIDÃO POR DÍVIDAS 
112º - Se alguém está em viagem e confia a um outro prata, ouro, pedras preciosas ou outros bens móveis e os faz transportar por ele e este não conduz ao lugar do destino tudo que deve transportar, mas 
se apropria deles, dever-se-á convencer esse homem que ele não entregou o que devia transportar e ele deverá dar ao proprietário da expedição cinco vezes o que recebeu. 
113º - Se alguém tem para com um outro um crédito de grãos ou dinheiro e, sem ciência do proprietário, tira grãos do armazém ou do celeiro, ele deverá ser convencido em juízo de ter tirado sem ciência 
do proprietário grãos do armazém ou do celeiro e deverá restituir os grãos que tiver tirado e tudo que ele de qualquer modo deu, é perdido para ele. 
114º - Se alguém não tem que exigir grãos e dinheiro de um outro e fez a execução, deverá pagar-lhe um terço de mina por cada execução. 
115º - Se alguém tem para com outro um crédito de grãos ou dinheiro e faz a execução, e o detido na casa de detenção morre de morte natural, não há lugar a pena. 
116º - Se o detido na casa de detenção morre de pancadas ou maus tratamentos, o protetor do prisioneiro deverá convencer o seu negociante perante o tribunal; se ele era um nascido livre, se deverá matar o filho do negociante, se era um escravo, deverá pagar o negociante um terço de mina e perder tudo que deu. 
117º - Se alguém tem um débito vencido e vende por dinheiro a mulher, o filho e a filha, ou lhe concedem descontar com trabalho o débito, aqueles deverão trabalhar três anos na casa do comprador ou do senhor, no quarto ano este deverá libertá-los. 
118º - Se ele concede um escravo ou escrava para trabalhar pelo débito e o negociante os concede por sua vez, os vende por dinheiro, não há lugar para oposição. 
119º - Se alguém tem um débito vencido, e vende por dinheiro a sua escrava que lhe tem dado filhos, o senhor da escrava deverá restituir o dinheiro que o negociante pagou e resgatar a sua escrava. 
VIII - CONTRATOS DE DEPÓSITO 
120º - Se alguém deposita o seu trigo na casa de outro e no monte de trigo se produz um dano ou o proprietário da casa abre o celeiro e subtrai o trigo ou nega, enfim, que na sua casa tenha sido depositado o trigo, o dono do trigo deverá perante Deus reclamar o seu trigo e o proprietário da casa deverá restituir o trigo que tomou, sem diminuição, ao seu dono. 
121º - Se alguém deposita o trigo na casa de outro, deverá dar-lhe, como aluguel do armazém, cinco ka de trigo por cada gur de trigo ao ano. 
122º - Se alguém dá em depósito a outro prata, ouro ou outros objetos, 
deverá mostrar a uma testemunha tudo o que dá, fechar o seu contrato e em seguida consignar em depósito. 
123º - Se alguém dá em depósito sem testemunhas ou contrato e no lugar em que se fez a consignação se nega, não há ação. 
124º - Se alguém entrega a outro em depósito prata, ouro ou outros objetos perante testemunhas e aquele o nega, ele deverá ser convencido em juízo e restituir sem diminuição tudo o que negou. 
125º - Se alguém dá em depósito os seus bens e aí por infração ou roubo os seus bens se perdem com os do proprietário da casa, o dono desta, que suporta o peso da negligência, deverá indenizar tudo que 
lhe foi consignado em depósito e que ele deixou perder. Mas, o dono da casa poderá procurar os seus bens perdidos e retomá-los do ladrão. 
126º - Se alguém, que não perdeu seus bens, diz tê-los perdido e sustenta falsamente seu dano, se ele intenta ação pelos seus bens, ainda que não tenham sido perdidos e pelo dano sofrido perante Deus, 
deverá ser indenizado de tudo que pretende pelo seu dano. 
IX - INJÚRIA E DIFAMAÇÃO 
127º - Se alguém difama uma mulher consagrada ou a mulher de um homem livre e não pode provar se deverá arrastar esse homem perante o juiz e tosquiar-lhe a fronte. 
X - MATRIMÔNIO E FAMÍLIA, DELITOS CONTRA A ORDEM DA FAMÍLIA. CONTRIBUIÇÕES E DOAÇÕES NUPCIAIS SUCESSÃO 
128º - Se alguém toma uma mulher, mas não conclui um contrato com ela, esta mulher não é esposa. 
129º - Se a esposa de alguém é encontrada em contato sexual com um outro, se deverá amarrá-los e lançá-los nágua, salvo se o marido perdoar à sua mulher e o rei a seu escravo. 
130º - Se alguém viola a mulher que ainda não conheceu homem e vive na casa paterna e tem contato com ela e é surpreendido, este homem deverá ser morto, a mulher irá livre. 
131º - Se a mulher de um homem livre é acusada pelo próprio marido, mas não surpreendida em contato com outro, ela deverá jurar em nome de Deus e voltar à sua casa. 
132º - Se contra a mulher de um homem livre é proferida difamação por causa de um outro homem, mas não é ela encontrada em contato com outro, ela deverá saltar no rio por seu marido. 
133º - Se alguém é feito prisioneiro e na sua casa há com que sustentar-se, mas a mulher abandona sua casa e vai a outra casa; porque esta mulher não guardou sua casa e foi a outra, deverá ser 
judicialmente convencida e lançada nágua. 
134º - Se alguém é feito prisioneiro de guerra e na sua casa não há com que se sustenta e sua mulher vai a outra casa, essa mulher deverá ser absolvida. 
135º - Se alguém é feito prisioneiro de guerra e na sua casa não há de que se sustenta e sua mulher vai a outra casa e tem filhos, se mais tarde o marido volta e entra na pátria, esta mulher deverá voltar ao 
marido, mas os filhos deverão seguir o pai deles. 
136º - Se alguém abandona a pátria e foge e depois a mulher vai a outra casa, se aquele regressa e quer retomar a mulher, porque ele se separou da pátria e fugiu, a mulher do fugitivo não deverá voltar ao 
marido. 
137º - Se alguém se propõe a repudiar uma concubina que lhe deu filhos ou uma mulher que lhe deu filhos, ele deverá restituir àquela mulher o seu donativo e dar-lhe uma quota em usufruto no campo, 
horto e seus bens, para que ela crie os filhos. Se ela criou os seus filhos, lhe deverá ser dado, sobre todos os bens que seus filhos recebam, uma quota igual a de um dos filhos. Ela pode esposar o 
homem do seu coração. 
138º - Se alguém repudia a mulher que não lhe deu filhos, deverá dar-lhe a importância do presente nupcial e restituir-lhe o donativo que ela trouxe consigo da casa de seu pai e assim mandá-la embora. 
139º - Se não houve presente nupcial, ele deverá dar-lhe uma mina, como donativo de repúdio. 
140º - Se ele é um liberto, deverá dar-lhe um terço de mina. 
141º - Se a mulher de alguém, que habita na casa do marido, se propõe a abandoná-la e se conduz com leviandade, dissipa sua casa, descura do marido e é convencida em juízo, se o marido pronuncia o 
seu repúdio, ele a mandará embora, nem deverá dar-lhe nada como donativo de repúdio. 
Se o marido não quer repudiá-la e toma outra mulher, aquela deverá ficar como serva na casa de seu marido. 
142º - Se uma mulher discute com o marido e declara: "tu não tens comércio comigo", deverão ser produzidas as provas do seu prejuízo, se ela é inocente e não há defeito de sua parte e o marido se ausenta e a descura muito, essa mulher não está em culpa, ela deverá tomar o 
seu donativo e voltar à casa de seu pai. 
143º - Se ela não é inocente, se ausenta, dissipa sua casa, descura seu marido, dever-se-á lançar essa mulher nágua. 144º - Se alguém toma uma mulher e esta dá ao marido uma serva e 
tem filhos, mas o marido pensa em tomar uma concubina, não se lhe deverá conceder e ele não deverá tomar uma concubina. 
145º - Se alguém toma uma mulher e essa não lhe dá filhos e ele pensa em tomar uma concubina, se ele toma uma concubina e a leva para sua casa, esta concubina não deverá ser igual à esposa. 
146º - Se alguém toma uma esposa e essa esposa dá ao marido uma serva por mulher e essa lhe dá filhos, mas, depois, essa serva rivaliza com a sua senhora, porque ela produziu filhos, não deverá sua 
senhora vendê-la por dinheiro, ela deverá reduzi-la à escravidão e enumerá-la ente as servas. 
147º - Se ela não produziu filhos, sua senhora poderá vendê-la por 
dinheiro. 
148º - Se alguém toma uma mulher e esta é colhida pela moléstia, se 
ele então pensa em tomar uma segunda, não deverá repudiar a mulher que foi presa da moléstia, mas deverá conservá-la na casa que ele construiu e sustentá-la enquanto viver. 
149º - Se esta mulher não quer continuar a habitar na casa de seu marido, ele deverá entregar-lhe o donativo que ela trouxe da casa paterna e deixá-la ir se embora. 
150º - Se alguém dá à mulher campo, horto, casa e bens e lhe deixa um ato escrito, depois da morte do marido, seus filhos não deverão levantar contestação: a mãe pode legar o que lhe foi deixado a um de 
seus filhos que ela prefira, nem deverá dar coisa alguma aos irmãos. 
151º - Se uma mulher que vive na casa de um homem, empenhou seu marido a não permitir a execução de um credor contra ela, e se fez lavrar um ato; se aquele homem antes de tomar mulher tinha um 
débito, o credor não se pode dirigir contra a mulher. 
Mas, se a mulher, antes de entrar na casa do marido, tinha um débito, o credor não pode fazer atos executivos contra o marido. 
152º - Se depois que a mulher entra na casa do marido, ambos têm um débito, deverão ambos pagar ao negociante. 
153º - Se a mulher de um homem livre tem feito matar seu marido por coisa de um outro, se deverá cravá-la em uma estaca. 
154º - Se alguém conhece a própria filha, deverá ser expulso da terra. 
155º - Se alguém promete uma menina a seu filho e seu filho tem comércio com ela, mas aquele depois tem contato com ela e é colhido, deverá ser amarrado e lançado na água. 
156º - Se alguém promete uma menina a seu filho e seu filho não a conhece, se depois ele tem contato com ela, deverá pagar-lhe uma meia mina e indenizar-lhe tudo que ela trouxe da casa paterna. Ela 
poderá desposar o homem de seu coração. 
157º - Se alguém, na ausência de seu pai, tem contato com sua progenitora, dever-se-á queimá-la ambos. 
158º - Se alguém, na ausência de seu pai, é surpreendido com a sua mulher principal, a qual produziu filhos, deverá ser expulso da casa de seu pai. 
159º - Se alguém, que mandou levar bens móveis à casa de seu sogro e deu o presente nupcial, volve o olhar para outra mulher e diz ao sogro: "eu não quero mais tomar tua filha", o pai da rapariga poderá 
reter tudo quanto ele mandou levar. 
160º - Se alguém mandou levar bens móveis à casa de seu sogro e pagou o donativo nupcial, se depois o pai da rapariga diz: "eu não quero mais dar-te minha filha", ele deverá restituir sem diminuição tudo 
que lhe foi entregue. 
161º - Se alguém mandou levar bens móveis à casa de seu sogro e pagou o donativo nupcial, se depois o seu amigo o calunia e o sogro diz ao jovem esposo: "tu não desposarás minha filha". ele deverá 
restituir sem diminuição tudo que lhe foi entregue e o amigo não 
deverá desposar a sua noiva. 
162º - Se alguém toma uma mulher e ela lhe dá filhos, se depois essa mulher morre, seu pai não deverá intentar ação sobre seu donativo; 
este pertence aos filhos. 
163º - Se alguém toma uma mulher e essa não lhe dá filhos, se depois essa mulher morre, e o sogro lhe restitui o presente nupcial que ele pagou à casa do sogro, o marido não deverá levantar ação sobre o 
donativo daquela mulher, este pertence à casa paterna. 
164º - Se o sogro não lhe restitui o presente nupcial, ele deverá deduzir do donativo a importância do presente nupcial e restituir em seguida o donativo à casa paterna dela. 
165º - Se alguém doa ao filho predileto campo, horto e casa e lavra sobre isso um ato, se mais tarde o pai morre e os irmãos dividem, eles deverão entregar-lhe a doação do pai e ele poderá tomá-la; fora disso se deverão dividir entre si os bens paternos. 
166º - Se alguém procura mulher para os filhos que tem, mas não procura mulher ao filho impúbere e depois o pai morre, se os irmãos dividem, deverão destinar ao seu irmão impúbere, que ainda não teve 
mulher, além da sua quota o dinheiro para a doação nupcial e 
procurar-lhe uma mulher. 
167º - Se alguém toma uma mulher e está lhe dá filhos, se esta mulher morre e ele depois dela toma uma segunda mulher e está dá filhos, se depois o pai morre, os filhos não deverão dividir segundo as mães; 
eles deverão tomar o donativo de suas mães, mas dividir os bens paternos entes si. 
168º - Se alguém quer renegar seu filho e declara ao juiz: "eu quero renegar meu filho", o juiz deverá examinar as suas razões e se o filho não tem uma culpa grave pela qual se justifique que lhe seja renegado o estado de filho, o pai não deverá renegá-lo. 
169º - Se ele cometeu uma falta grave, pela qual se justifique que lhe seja renegada a qualidade de filho, ele deverá na primeira vez ser perdoado, e, se comete falta grave segunda vez, o pai poderá renegar-lhe o estado de filho. 
170º - Se a alguém sua mulher ou sua serva deu filhos e o pai, enquanto vive diz aos filhos que a serva lhe deu: "filhos meus", e os conta entre os filhos de sua esposa; se depois o pai morre, os filhos da 
serva e da esposa deverão dividir conjuntamente a propriedade paterna. O filho da esposa tem a faculdade de fazer os quinhões e de 
escolher. 
171º - Se, porém, o pai não disse em vida aos filhos que a serva lhe deu: "filhos meus", e o pai morre, então os filhos da serva não deverão dividir com os da esposa, mas se deverá conceder a liberdade à serva e aos filhos, os filhos da esposa não deverão fazer valer nenhuma ação de escravidão contra os da serva; a esposa poderá tomar o seu donativo e a doação que o marido lhe fez e lavrou por escrito em um 
ato e ficar na habitação de seu marido; enquanto ela vive, deverá gozá-la, mas deverá vendê-la por dinheiro. A sua herança pertence aos seus filhos. 
172º - Se o marido não lhe fez uma doação, se deverá entregar-lhe o seu donativo e, da propriedade de seu marido, ela deverá receber uma quota como um filho. Se seus filhos a oprimem para expulsá-la da 
casa, o juiz deverá examinar a sua posição e se os filhos estão em culpa, a mulher não deverá deixar a casa de seu marido. 
172º - Se a mulher quer deixá-la, ela deverá abandonar aos seus filhos a doação que o marido lhe fez, mas tomar o donativo de sua casa paterna. Ela pode desposar em seguida o homem de seu coração. 
173º - Se esta mulher lá para onde se transporta, tem filhos do segundo marido e em seguida morre, o seu donativo deverá ser dividido entre os filhos anteriores e sucessivos. 
174º - Se ela não pare de segundo marido, deverão receber o seu donativo os filhos do seu primeiro esposo. 
175º - Se um escravo da Corte ou o escravo de um liberto desposa a mulher de um homem livre e gera filhos, o senhor do escravo não pode propor ação de escravidão contra os filhos da mulher livre. 
176º - Mas, se um escravo da Corte ou o escravo de um liberto desposa a filha de um homem livre e depois de tê-la desposado, esta, com um donativo da casa paterna, se transporta para a casa dele, se ele tem posto sua casa, adquirido bens e em seguida aquele escravo morre, a mulher nascida livre poderá tomar o seu donativo e tudo que o marido e ela, desde a data do casamento, adquiriram deverá ser 
dividido em duas partes: uma metade deverá tomá-la o senhor do escravo, a outra metade a mulher livre para os seus filhos. Se a mulher livre não tinha um donativo, deverá dividir tudo que o marido e 
ela desde a data do casamento adquiriu em duas partes: metade deverá tomá-la e senhor do escravo, a outra a mulher livre para os seus filhos. 
177º - Se uma viúva, cujos filhos são ainda crianças, quer entrar em uma outra casa, ela deverá entrar sem ciência do juiz. Se ela entra em uma outra casa, o juiz deverá verificar a herança da casa do seu 
precedente marido. 
Depois se deverá confiar a casa do seu precedente marido ao segundo marido e à mulher mesma, em 
administração, e fazer lavrar um ato sobre isto. Eles deverão ter a 
casa em ordem e criar os filhos e não vender os utensílios domésticos. O comprador que compra os utensílios domésticos dos filhos da viúva perde seu dinheiro e os bens voltam de novo ao seu proprietário. 
178º - Se uma mulher consagrada ou uma meretriz, às quais seu pai 
fez um donativo e lavrou um ato sobre isso, mas no ato não ajuntou que elas poderiam legar o patrimônio a quem quisessem e não lhe 
deixou livre disposição, se depois o pai morre, os seus irmãos deverão receber o seu campo e horto e na medida da sua quota dar-lhe o trigo, azeite e leite e de modo a contentá-las. Se seus irmãos não lhes dão 
trigo, azeite e leite na medida de sua quota e a seu contento, dever-se-á confiar o campo e horto a um feitor que lhes agrade e esse feitor deverá mantê-las. O campo, o horto e tudo que deriva de seu pai 
deverá ser conservado por elas em usufruto enquanto viverem, mas não deverão vender e ceder a nenhum outro. 
As suas quotas de filhas pertencem a seus irmãos. 
179º - Se uma mulher consagrada ou uma meretriz, às quais seu pai 
fez um donativo e lavrou um ato e acrescentou que elas poderiam alienar a quem lhes aprouvesse o seu patrimônio e lhes deixou livre disposição; se depois o pai morre, então elas podem legar sua sucessão a quem lhe aprouver. 
Os seus irmãos não podem se levantar nenhuma ação. 
180º - Se um pai não faz um donativo a sua filha núbil ou meretriz e depois morre, ela deverá tomar dos bens paternos uma quota como filha e gozar dela enquanto viver. A sua herança pertence a seus 
irmãos. 
181º - Se um pai consagra a Deus uma serva do templo ou uma virgem e não lhes faz donativo, morto o pai, aquelas receberão da herança paterna um terço de sua quota de filha e fruirão enquanto viverem. A herança pertence aos irmãos. 
182º - Se um pai não faz um donativo e não lavra um ato para sua filha, mulher consagrada a Marduk de Babilônia, se depois o pai morre, ela deverá ter designada por seus irmãos sobre a herança de sua casa paterna um terço da sua quota de filha, mas não poderá ter a administração. A mulher de Marduk pode legar sua sucessão a quem quiser. 
183º - Se alguém faz um donativo à sua filha nascida de uma concubina e a casa, e lavra um ato, se depois o pai morre, ela não deverá receber parte nenhuma da herança paterna. 
184º - Se alguém não faz um donativo a sua filha nascida de uma 
concubina, e não lhe dá marido, se depois o pai morre, os seus irmãos deverão, segundo a importância do patrimônio paterno, fazer um presente e dar-lhe marido. 
XI - ADOÇÃO, OFENSAS AOS PAIS, SUBSTITUIÇÃO DE CRIANÇA 
185º - Se alguém dá seu nome a uma criança e a cria como filho, este adotado não poderá mais ser reclamado. 
186º - Se alguém adota como filho um menino e depois que o adotou ele se revolta contra seu pai adotivo e sua mãe, este adotado deverá voltar à sua casa paterna. 
187º - O filho de um dissoluto a serviço da Corte ou de uma meretriz não pode ser reclamado. 
188º - Se o membro de uma corporação operária, (operário) toma para criar um menino e lhe ensina o seu ofício, este não pode mais ser reclamado. 
189º - Se ele não lhe ensinou o seu ofício, o adotado pode voltar à sua 
casa paterna. 
190º - Se alguém não considera entre seus filhos aquele que tomou e criou como filho, o adotado pode voltar à sua casa paterna. 
191º - Se alguém que tomou e criou um menino como seu filho, põe 
sua casa e tem filhos e quer renegar o adotado, o filho adotivo não deverá ir-se embora. O pai adotivo lhe deverá dar do próximo 
patrimônio um terço da sua quota de filho e então ele deverá afastar-se. Do campo, do horto e da casa não deverá dar-lhe nada. 
192º - Se o filho de um dissoluto ou de uma meretriz diz a seu pai 
adotivo ou a sua mãe adotiva: "tu não és meu pai ou minha mãe", dever-se-á cortar-lhe a língua. 
193º - Se o filho de um dissoluto ou de uma meretriz aspira voltar à casa paterna, se afasta do pai adotivo e da mãe adotiva e volta à sua casa paterna, se lhe deverão arrancar os olhos. 
194º - Se alguém dá seu filho a ama de leite e o filho morre nas mãos dela, mas a ama sem ciência do pai e da mãe aleita um outro menino, se lhe deverá convencê-la de que ela sem ciência do pai e da mãe aleitou um outro menino e cortar-lhe o seio. 
195º - Se um filho espanca seu pai se lhe deverão decepar as mãos. 
XII - DELITOS E PENAS (LESÕES CORPORAIS, TALIÃO, INDENIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO) 
196º - Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá arrancar o olho. 
197º - Se ele quebra o osso a um outro, se lhe deverá quebrar o osso. 
198º - Se ele arranca o olho de um liberto, deverá pagar uma mina. 
199º - Se ele arranca um olho de um escravo alheio, ou quebra um osso ao escravo alheio, deverá pagar a metade de seu preço. 
200º - Se alguém parte os dentes de um outro, de igual condição, deverá ter partidos os seus dentes. 
201º - Se ele partiu os dentes de um liberto deverá pagar um terço de mina. 
202º - Se alguém espanca um outro mais elevado que ele, deverá ser 
espancado em público sessenta vezes, com o chicote de couro de boi. 
203º - Se um nascido livre espanca um nascido livre de igual condição, deverá pagar uma mina. 
204º - Se um liberto espanca um liberto, deverá pagar dez siclos. 
205º - Se o escravo de um homem livre espanca um homem livre, se lhe deverá cortar a orelha. 
206º - Se alguém bate um outro em rixa e lhe faz uma ferida, ele deverá jurar: "eu não o bati de propósito", e pagar o médico. 
207º - Se ele morre por suas pancadas, aquele deverá igualmente jurar e, se era um nascido livre, deverá pagar uma meia mina. 
208º - Se era um liberto, deverá pagar um terço de mina. 
209º - Se alguém bate numa mulher livre e a faz abortar, deverá pagar dez siclos pelo feto. 
210º - Se essa mulher morre, se deverá matar o filho dele. 
211º - Se a filha de um liberto aborta por pancada de alguém, este deverá pagar cinco siclos. 
212º - Se essa mulher morre, ele deverá pagar meia mina. 
213º - Se ele espanca a serva de alguém e está aborta, ele deverá pagar dois siclos. 
214º - Se esta serva morre, ele deverá pagar um terço de mina. 
XIII - MÉDICOS E VETERINÁRIOS; ARQUITETOS E BATELEIROS (SALÁRIOS, HONORÁRIOS E RESPONSABILIDADE) CHOQUE DE EMBARCAÇÕES. 
215º - Se um médico trata alguém de uma grave ferida com a lanceta de bronze e a cura ou se ele abre a alguém uma incisão com a lanceta de bronze e o olho é salvo, deverá receber dez siclos. 
216º - Se é um liberto, ele receberá cinco siclos. 
217º - Se é o escravo de alguém, o seu proprietário deverá dar ao médico dois siclos. 
218º - Se um médico trata alguém de uma grave ferida com a lanceta de bronze e o mata ou lhe abre uma incisão com a lanceta de bronze e o olho fica perdido, se lhe deverão cortar as mãos. 
219º - Se o médico trata o escravo de um liberto de uma ferida grave com a lanceta de bronze e o mata, deverá dar escravo por escravo. 
220º - Se ele abriu a sua incisão com a lanceta de bronze o olho fica perdido, deverá pagar metade de seu preço. 
221º - Se um médico restabelece o osso quebrado de alguém ou as partes moles doentes, o doente deverá dar ao médico cinco siclos. 
222º - Se é um liberto, deverá dar três siclos. 
223º - Se é um escravo, o dono deverá dar ao médico dois siclos. 
224º - Se o médico dos bois e dos burros trata um boi ou um burro de uma grave ferida e o animal se restabelece, o proprietário deverá dar ao médico, em pagamento, um sexto de siclo. 
225º - Se ele trata um boi ou burro de uma grave ferida e o mata, deverá dar um quarto de seu preço ao proprietário. 
226º - Se o tosquiador, sem ciência do senhor de um escravo, lhe 
imprime a marca de escravo inalienável, dever-se-á cortar as mãos desse tosquiador. 
227º - Se alguém engana um tosquiador e o faz imprimir a marca de um escravo inalienável, se deverá matá-lo e sepultá-lo em sua casa. O tosquiador deverá jurar: "eu não o assinalei de propósito", e irá livre. 
228º - Se um arquiteto constrói uma casa para alguém e a leva a execução, deverá receber em pagar dois siclos, por cada sar de superfície edificada. 
229º - Se um arquiteto constrói para alguém e não o faz solidamente e a casa que ele construiu cai e fere de morte o proprietário, esse arquiteto deverá ser morto. 
230º - Se fere de morte o filho do proprietário, deverá ser morto o filho do arquiteto. 
231º - Se mata um escravo do proprietário ele deverá dar ao proprietário da casa escravo por escravo. 
232º - Se destrói bens, deverá indenizar tudo que destruiu e porque não executou solidamente a casa por ele construída, assim que essa é abatida, ele deverá refazer à sua custa a casa abatida. 
233º - Se um arquiteto constrói para alguém uma casa e não a leva ao fim, se as paredes são viciosas, o arquiteto deverá à sua custa consolidar as paredes. 
234º - Se um bateleiro constrói para alguém um barco de sessenta gur, se lhe deverá dar em pagar dois siclos. 
235º - Se um bateleiro constrói para alguém um barco e não o faz solidamente, se no mesmo ano o barco é expedido e sofre avaria, o bateleiro deverá desfazer o barco e refazê-lo solidamente à sua custa; o barco sólido ele deverá dá-lo ao proprietário. 
236º - Se alguém freta o seu barco a um bateleiro e este e negligente, mete a pique ou faz que se perca o barco, o bateleiro deverá ao proprietário barco por barco. 
237º - Se alguém freta um bateleiro e o barco e o prevê de trigo, lã, azeite, tâmaras e qualquer outra coisa que forma a sua carga, se o tabuleiro é negligente, mete a pique o barco e faz que se perca o carregamento, deverá indenizar o barco que fez ir a pique e tudo de 
que ele causou a perda. 
238º - Se um bateleiro mete a pique o barco de alguém, mas a salva, deverá pagar a metade do seu preço. 
239º - Se alguém freta um bateleiro, deverá dar-lhe seis gur de trigo 
por ano. 
240º - Se um barco a remos investe contra um barco de vela e o põe a 
pique, o patrão do barco que foi posto a pique deverá pedir justiça 
diante de Deus, o patrão do barco a remos, que meteu a fundo o barco 
a vela, deverá indenizar o seu barco e tudo quanto se perdeu. 
XIV - SEQUESTRO, LOCAÇÕES DE ANIMAIS, LAVRADORES DE 
CAMPO, PASTORES, OPERÁRIOS. DANOS, FURTOS DE 
ARNEZES, DÁGUA, DE ESCRAVOS (AÇÃO REDIBITÓRIA, 
RESPONSABILIDADE POR EVICÇÃO, DISCIPLINA) 
241º - Se alguém seqüestra e faz trabalhar um boi, deverá pagar um 
terço de mina. 
242º - Se alguém aluga por um ano um boi para lavrar, deverá dar 
como paga, quatro gur de trigo. 
243º - Como paga do boi de carga três gur de trigo ao proprietário. 
244º - Se alguém aluga um boi e um burro e no campo um leão os 
mata, isto prejudica o seu proprietário. 
245º - Se alguém aluga um boi e o faz morrer por maus tratamentos 
ou pancadas, deverá indenizar ao proprietário boi por boi. 
246º - Se alguém aluga um boi e lhe quebra uma perna, lhe corta a 
pele cervical, deverá indenizar ao proprietário boi por boi. 
247º - Se alguém aluga um boi e lhe arranca um olho, deverá dar ao 
proprietário uma metade do seu preço. 
248º - Se alguém aluga um boi e lhe parte um chifre, lhe corta a 
cauda, e lhe danifica o focinho, deverá pagar um quarto de seu preço. 
249º - Se alguém aluga um boi e Deus o fere e ele morre, o locatário 
deverá jurar em nome de Deus e ir livre. 
250º - Se um boi, indo pela estrada, investe contra alguém e o mata, 
não há motivo para indenização. 
251º - Se o boi de alguém dá chifradas e se tem denunciado seu vício 
de dar chifradas, e, não obstante, não se tem cortado os chifres e 
prendido o boi, e o boi investe contra um homem e o mata, seu dono 
deverá pagar uma meia mina. 
252º - Se ele mata um escravo de alguém, dever-se-á pagar um terço 
de mina. 
253º - Se alguém aluga um outro para cuidar do seu campo, lhe 
fornece a semente, lhe confia os bois, o obriga a cultivar o campo, se 
esse rouba e tira para si trigo ou plantas, se lhe deverão cortar aos 
mãos. 
254º - Se ele tira para si a semente, não emprega os bois, deverá 
indenizar a soma do trigo e cultivar. 
255º - Se ele deu em locação os bois do homem ou rouba os grãos da 
semente, não cultiva absolutamente o campo, deverá ser convencido 
e pagar por cento de gan, sessenta gur de trigo. 
256º - Se a sua comunidade não paga por ele, dever-se-á deixá-lo 
naquele campo, ao pé dos animais. 
257º - Se alguém aluga um lavrador de campo lhe deverá dar 
anualmente oito gur de trigo. 
258º - Se alguém aluga um guarda de bois, seis gur de trigo por ano. 
259º - Se alguém rouba do campo uma roda d'água, deverá dar ao 
proprietário cinco siclos. 
260º - Se alguém rouba um balde para tirar água ou um arado deverá 
dar três siclos. 
261º - Se alguém aluga um pastor para apascentar bois e ovelhas, lhe 
deverá dar oito gur de trigo por ano. 
262º - Se alguém aluga um boi ou uma ovelha para ... 
263º - Se ele é causa da perda de um boi ou de uma ovelha, que lhe 
foram dados, deverá indenizar o proprietário boi por boi, ovelha por 
ovelha. 
264º - Se um pastor a quem são confiados bois e ovelhas para 
apascentar, o qual recebeu sua paga, segundo o pacto e fica 
satisfeito, reduz os bois e as ovelhas, diminui o acréscimo natural, 
deverá restituir as acessões e o produto segundo o teor de sua 
convenção. 
265º - Se um pastor a quem foram confiados bois e ovelhas para 
apascentar, tece fraude, falseia o acréscimo natural do rebanho e o 
vende por dinheiro, deverá ser convencido e indenizar o proprietário 
dez vezes bois e ovelhas. 
266º - Se no rebanho se verifica um golpe de Deus ou um leão os 
mata, o pastor deverá purgar-se diante de Deus e o acidente do 
rebanho deverá ser suportado pelo proprietário. 
267º - Se o pastor foi negligente e se verifica um dano no rebanho, o 
pastor deverá indenizar o dano, que ele ocasionou no rebanho em 
bois ou ovelhas e dar ao proprietário. 
268º - Se alguém aluga um boi para debulhar, a paga é vinte ka de 
trigo. 
269º - Se alguém aluga um burro para debulhar, a paga e vinte ka de 
trigo. 
270º - Se alguém aluga um animal jovem para debulhar, a paga é dez 
ka de trigo. 
271º - Se alguém aluga bois, carros, e guardas, deverá dar cento e 
oitenta ka de trigo por dia. 
272º - Se alguém aluga um carro apenas, deverá dar quarenta ka de 
trigo por dia. 
273º - Se alguém aluga um lavrador mercenário, lhe deverá dar do 
novo ano ao quinto mês seis se por dia; do sexto mês até o fim do ano 
lhe deverá dar cinco se por dia. 
274º - Se alguém aluga um operário, lhe deverá dar cada dia: 
cinco se, de paga, pelo ... 
cinco se, pelo tijoleiro. 
cinco se, pelo alfaiate. 
cinco se, pelo canteiro. 
cinco se, pelo ... 
cinco se, pelo ... 
cinco se, pelo ... 
quatro se, pelo carpinteiro. 
quatro se, pelo cordoeiro. 
quatro se, pelo ... 
quatro se, pelo pedreiro. 
275º - Se alguém aluga um barco a vela deverá dar seis se por dia 
como paga. 
276º - Se ele aluga um barco a remos, dois se e meio por dia. 
277º - Se alguém aluga um barco de sessenta gur, deverá dar um 
sexto de siclo, por dia em paga. 
278º - Se alguém compra um escravo ou uma escrava e, antes que decorra um mês, eles são feridos do mal benu, ele deverá restituí-los ao vendedor e o comprador receberá em seguida o dinheiro que pagou. 
279º - Se alguém compra um escravo ou uma escrava e outro propõe ação sobre eles, o vendedor é responsável pela ação. 
280º - Se alguém em país estrangeiro compra um escravo ou uma escrava, se volta à terra e o proprietário reconhece o seu escravo ou a sua escrava, se o escravo ou escrava, são naturais do país, ele 
deverá restituí-los sem indenização. 
281º - Se são nascidos em outro país, o comprador deverá declarar perante Deus o preço que ele pagou e o proprietário deverá dar ao negociante o dinheiro pago e receber o escravo ou a escrava. 
282º - Se um escravo diz ao seu senhor: "tu não és, meu senhor", será convencido disso e o senhor lhe cortará a orelha. 
EPÍLOGO 
"As justas leis que Hamurabi, o sábio rei, estabeleceu e (com as quais) deu base estável ao governo ... Eu sou o governador guardião ... Em meu seio trago o povo das terras de Sumer e Acad; ... em minha sabedoria eu os refreio, para que o forte não oprima o fraco e para que seja feita justiça à viúva e ao órfão ... 
Que cada homem oprimido compareça diante de mim, como rei que sou da justiça. Deixai-o ler a 
inscrição do meu monumento. Deixai-o atentar nas minhas ponderadas palavras. E possa o meu monumento iluminá-lo quanto à causa que traz, e possa ele compreender o seu caso. Possa ele folgar 
o coração (exclamando) "Hamurabi é na verdade como um pai para o seu povo; ... estabeleceu a prosperidade para sempre e deu um governo puro à terra. 
Quando Anu e Enlil (os deuses de Uruk e Nippur) deram-me a governar as terras de Sumer e Acad, e confiaram a mim este cetro, eu abri o canal. Hammurabi-nukhush-nish (Hamurabi-a-abundância-do povo) que traz água copiosa para as 
terras de Sumer e Acad. Suas margens de ambos os lados eu as transformei em campos de cultura; amontoei montes de grãos, provitodas as terras de água que não falha ... O povo disperso se reuniu; dei-lhe pastagens em abundância e o estabeleci em pacíficas moradias". 
 

 

PORQUE ELCANA DA BÍBLIA TINHA DUAS MULHERES? ESTUDOS BÍBLICOS

PORQUE ELCANA DA BÍBLIA TINHA DUAS MULHERES. Código de Hamurabi. A lei de talião O Código de Ur-Nammu, rei de Ur (c. 2050 aC) ESTUDOS BÍBLICOS

(Primeiro Samuel 1:1-11) HOUVE um homem de RAMATAIM-ZOFIM, da região montanhosa de EFRAIM, cujo nome era ELCANA, filho de JEROÃO, filho de ELIÚ, filho de TOÚ, filho de ZUFE, Efraita.
No hebraico Torá os dois livros de Samuel é um só.
É o livro mais cristológicos, cristológico do A.T., pois o reino de DAVI, todo ele, praticamente, refere-se ao reino vindouro de CRISTO (Primeiro Samuel 25:1).
E faleceu Samuel, e todo o Israel se ajuntou, e o prantearam, e o sepultaram na sua casa, em Ramá. E Davi se levantou e desceu ao deserto de Parã, Primeiro Samuel 25:1
Parte do povo hebreu, naquela época, obedecia a leis de 1800 a.C. conhecida na época, mas existiam outras leis desde 2.050 a.C.
O mais comum foi o código de leis de Hamurabi.
Código de Hamurabi;
Era um conjunto de leis que foram criadas por volta de 1780 a.C. na Mesopotâmia.
Recebe esse nome uma vez que está associado ao sexto rei sumério, fundador do I Império Babilônico, Hamurabi.  
Ao todo, o Código de Hamurabi foi composto por 281 leis, escritas em cuneiforme, em uma pedra de diorito e de cor escura. 
Hamurabi desenvolveu esse conjunto de leis para unificar o reino babilônico, tendo em vista a grande quantidade de povos que faziam parte dele, e regulamentar as práticas costumeiras dos babilônicos e sua vida em sociedade. 
"O Código de Hamurabi foi o primeiro código de leis da história na Mesopotâmia, porque existiram outros que também que eram semelhantes, quando Hamurabi governou o primeiro império Babilônico, entre 1792 e 1750 a.C. existiam outros que vamos mencionar.
O fato abordado aqui é:
Porque Elcana tinha duas mulheres, coisa que nos evangelhos é proibido nos dias atuais?
Vemos na lei de Moises, vários itens que se assemelham, as coisas que estão nesse código de leis. Acredita-se que Moises culto que era, homem estudioso formado na melhor escola da época, se valeu desses conhecimentos buscando a Deus, para elaborar o Décalago no Sinai, e transmitir os demais conselhos que nos é dado no Pentateuco.
O fato de termos no Pentateuco, leis semelhantes as que foram feitas por reis pagãos, não quer dizer que isso não seja permitido por Deus, pois o tempo todo Deus é o Senhor de tudo. 
Lembrem se que a lei é material e carnal, e depende de conhecimentos intelectuais para exercê-las.
Escrito por essas datas, 1754 a.C. pelo sexto rei de Babilônia, Hamurabi, o Código foi escrito em estela de pedra e argila comprimidos.
Consistia em 282 leis, com punições que variavam de acordo com o status social (escravos, homens livres e proprietários nessa época).
A mais curiosa, e a forma de punição que encontramos é:
 Olho por olho, dente por dente (lex talionis). 
Outras formas de códigos de lei já existiam na região nessa época:
 O Código de Ur-Nammu, rei de Ur (c. 2050 aC), as Leis de Eshnunna (c. 1930 aC) e o códice de Lipit -Ishtar de Isin (c. 1870 AC).
As leis foram organizadas em grupos, para que os cidadãos pudessem ler facilmente o que era exigido deles.
O código de Ur-Namu não era apenas um conjunto de leis que pode regular todas as atividades dos homens, mas sim um conjunto sentencial com objetivo de regular casos excepcionais. Ele cita crimes como o adultério, fuga de escravos e falso testemunho, que pode levar a uma multa maior.
Em relação às mulheres, semelhante ao código de Hamurabi, o código expõe dúvidas a fidelidade de uma, e a elas eram sanadas atirando-a, amarrada, ao rio, e se acaso ela fosse sobreviver, seria julgada como inocente, do contrário, seria culpada.
Além disso, o código de Ur-Namu estabeleceu uma tradição jurídica duradoura que aplica princípios uniformes de justiça a uma ampla gama de instituições sociais, desde a padronização de pesos e medidas para a proteção de viúvas e órfãos.
 Algumas leis sobreviventes nos dias de Canaã.
Entre as leis sobreviventes estão estas no código de Ur-Namu:
1. Se um homem comete um assassinato, esse homem deve ser morto.
2. Se um homem cometer um roubo, ele será morto.
3. Se um homem cometer um sequestro, ele deve ser preso e pagar 15 siclos de prata.
4. Se um escravo se casa com um escravo e esse escravo é libertado, ele não sai de casa. 
5. Se um escravo se casar com um nativo (isto é, livre), ele deve entregar o filho primogênito ao seu dono.
6. Se um homem violar o direito de outro e deflorar a esposa virgem de um jovem, eles devem matar esse homem.
7. Se a esposa de um homem seguisse outro homem e ele dormisse com ela, eles matariam aquela mulher, mas aquele homem seria libertado. 
8. Se um homem procedeu à força e deflorou a escrava virgem de outro homem, esse homem deve pagar cinco siclos de prata.
9. Se um homem se divorciar de sua esposa pela primeira vez, ele deverá pagar (a ela) uma mina de prata.
10. Se for uma (ex) viúva da qual ele se divorcia, ele deverá pagar (a ela) meia mina de prata.
11. Se o homem dormiu com a viúva sem contrato de casamento, não precisa pagar prata.
13. Se um homem é acusado de [Tradução da palavra disputada. Alguns interpretam como Feitiçaria ele deve passar pela provação pela água, se ele for provado inocente, seu acusador deve pagar 3 siclos.
14. Se um homem acusou a esposa de um homem de adultério, e a provação do rio provou que ela era inocente, então o homem que a acusou deve pagar um terço de uma mina de prata.
15. Se um futuro genro entrar na casa de seu futuro sogro, mas seu sogro posteriormente der sua filha a outro homem, o sogro deverá retornar ao genro rejeitado o dobro da quantidade de presentes de noiva que ele trouxera.
16. Se [texto destruído do original...], ele pesará e entregará a ele 2 siclos de prata.
17. Se um escravo escapar dos limites da cidade e alguém o devolver, o dono deve pagar dois siclos a quem o devolveu.
18. Se um homem bater no olho de outro homem, ele pesará ½ mina de prata.
19. Se um homem cortou o pé de outro, ele deve pagar dez siclos.
20. Se um homem, no decorrer de uma briga, esmagou o membro de outro homem com uma clava, ele deverá pagar uma mina de prata.
21. Se alguém cortou o nariz de outro homem com uma faca de cobre, ele deve pagar dois terços de uma mina de prata.
22. Se um homem arrancar um dente de outro homem, ele deverá pagar dois siclos de prata.
24. [texto destruído ...] se ele não tiver um escravo, ele deve pagar 10 siclos de prata. Se ele não tem prata, ele deve dar outra coisa que pertence a ele. 
25. Se a escrava de um homem, comparando-se com sua senhora, fala insolentemente com ela, sua boca deve ser limpa com 1 litro de sal.
26. Se uma escrava agride alguém agindo com a autoridade de sua senhora, [texto destruído ...]
28. Se um homem compareceu como testemunha e foi demonstrado que era perjuro, ele deve pagar quinze siclos de prata.
29. Se um homem comparecer como testemunha, mas desistir do juramento, deve efetuar o pagamento, na proporção do valor do litígio da causa.
30. Se um homem cultiva furtivamente o campo de outro homem e faz uma reclamação, ela deve ser rejeitada e esse homem perderá suas despesas.
31. Se um homem inundar o campo de outro homem com água, ele medirá três cur de cevada por icu de campo.
32. Se um homem tivesse deixado um campo arável para um (outro) homens para cultivo, mas ele não o cultivou, transformando-o em terreno baldio, ele medirá três cur de cevada por icu de campo.
Só lembrando que esses textos não é Bíblia.
Alguns viram o Código como uma forma inicial de governo constitucional e como uma forma inicial de presunção de inocência e a capacidade de apresentar provas em um caso.
Então estava sendo observado por Elcana, uma vez que sua esposa era estéril.
Esse código de lei se baseava na Lei do Talião, que punia um criminoso de forma semelhante ao crime cometido, ou seja, “olho por olho, dente por dente”. 
O Código de Hamurabi era constituído por 281 preceitos gravados em uma pedra negra e cilíndrica de diorito. Atualmente, essa pedra está exposta no Museu do Louvre, em Paris (França)."
Até o fim dos anos 1800, a Lei de Moisés foi considerada um código legislativo ímpar, que já existia há quase mil anos antes de qualquer coisa do gênero nas leis gregas e romanas quando Deus usa Moises para escrever o Pentateuco. 
Escavações na Pérsia no final de 1800, no entanto, como já vimos, descobriram leis estabelecidas pelo rei babilônico Hamurabi (1700 a.C.) isso cerca de 300 anos de Moisés escrever
Surpreendentemente, algumas das leis desses reis são quase idênticas às da Bíblia foram elaboradas por reinados que adoravam outros deuses, mas as leis deveriam ser justas. 
Embora isso pareça implicar que as leis bíblicas tenham sido tiradas de Hamurabi, descobertas posteriores mostram códigos de leis de, pelo menos 500 anos antes, muitas delas comuns a todos os códigos. Logo, não foi Hamurabi que criara tais leis, mas elas já funcionavam de alguma maneira em cavilações antigas.
Qual a importância disso para a Bíblia?  
Primeiro, não é de se estranhar que achemos leis similares em culturas vizinhas a Israel. 
Sociedades semelhantes exigem códigos de conduta semelhantes a fim de garantir a justiça. 
Segundo o fato de as leis bíblicas terem sido incorporadas a uma aliança com Deus é algo ímpar. 
Em outra parte do Antigo Oriente Médio, as leis religiosas (acerca de sacrifício, de orações, de ofertas etc.) e as leis civis (acerca de roubo, de mentira, de conduta sexual, de assassinato etc.) não tinham relação alguma, pois a religião e a ética eram consideradas domínios distintos.
 A religião era uma questão de oração, devoção, ofertas e rituais - território de sacerdotes. 
A ética dizia respeito a comportamento social e civil da sociedade - território do rei. 
 A pessoa que quer ter um relacionamento com o Deus verdadeiro não só deve adorá-lo (religião), mas também precisa tratar os outros de maneira condizente com a Palavra (ética)também.
A lei de talião é a regra que cada crime deve ter um castigo correto e proporcional, sem exageros. Essa regra aparece descrita na Bíblia como “olho por olho, dente por dente”. 
A “lei de talião” vem do latim e significa “lei igual ou proporcional”. Isso significa que a lei deve ser justa, não exagerando, nem por falta de castigo nem por castigo desmedido. Essa ideia é muito antiga e se encontra expressa nas leis de várias civilizações antigas.
O crime deve ter um castigo justo ser punido.
A “lei de talião” expressão que vem do latim e significa “lei igual ou proporcional”. 
A ideia justiça, aplicando o castigo correto a cada crime, está presente em todo o Antigo Testamento. Deus é sempre justo e quer que as pessoas pratiquem a justiça. O castigo serve para punir o culpado, fazer restituição à vítima e manter a ordem e a justiça. 
Nunca deve ser por vingança pessoal conforme (Levítico 19. 18).
Isso significa que a lei deve ser justa, não exagerando, nem por falta de castigo nem por castigo desmedido. 
Essa ideia é muito antiga e se encontra expressa nas leis de várias civilizações antigas através dos tempos.
Nos estudos bíblicos no Velho Testamento podemos entender o porquê Elcana tinha duas mulheres.
Encontramos vários homens com mais de uma mulher, porque a lei assim o permitia.
Duas mulheres. 
Isso porque a primeira era estéril, e ele precisava de um filho homem para passar sua descendência.
PELO código de Hamurabi, se a primeira mulher, a amada, fosse estéril, o homem teria direito legal de se casar com uma concubina, e tentar ter filho e dar andamento a sua descendência. Casar-se com uma segunda.
 A permissão era dada somente no caso de esterilidades. 
O mesmo dispositivo conjugal passou para a lei judaica que teve parte transcrita do código de lei Hamurabi com o conhecimento que Moises tinha, reafirmando que a lei é intelectual e não espiritual vejamos: 
Será que, no dia em que fizer herdar a seus filhos o que tiver, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da desprezada, que é o primogênito. 
Mas ao filho da desprezada (a mulher que entrou no lugar da estéril) reconhecerá por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto tiver, porquanto aquele é o princípio da sua força, o direito da primogenitura é dele, Deuteronômio. 21:16,17.
COMPREENDIDO o fato, evitamos julgar mal certas personagens bíblicas que parecem absurdas.


Sinótico/ Qual significado Segundo a Bíblia?

Ou seja, os Evangelhos Sinóticos São esses os três primeiros livros do Novo Testamento:  Mateus, Marcos e Lucas.

Significado de Sinótico
 Temos o adjetivo.
 É relativo à sinopse, um relato breve de algo.
Panfleto sinótico do espetáculo.
De modo resumido; 
Sinóptico, sintético: conteúdo sinótico.
substantivo masculino plural
 Na Bíblia, [Religião].
  Da o nome dos Evangelhos de São Mateus, de São Marcos e de São Lucas.
Etimologia (origem da palavra sinótico). 
A palavra sinótica, é uma forma derivada de sinóptico, do grego (para quem entende) synoptikós, "que torna possível ver na totalidade".
 O Significado de Sinótico?
O que é sinótico
 Na língua Portuguesa.
 Sinótico é um adjetivo e substantivo masculino, sendo uma variação de sinóptico. 
Sua etimologia vem do Grego synopsis, de syn, que significa “junto”, mais horan, que é “vista”.
O significado de sinótico é relativo à sinopse, resumido, resumo, sintético, substancial. Sinótico se refere ao resumo breve que possui o mais importante de determinada coisa, ou seja, é uma forma de resumir as principais ideias de um texto.
Sinótico descreve aquilo que possibilita ver as partes de um conjunto de uma só vez. 
É o que se chama de quadro sinótico (ou sinóptico) – esboço que retrata de maneira gráfica e com palavras a elaboração que um certo texto utiliza para desenvolver um tema.
O quadro sinótico é um resumo esquematizado de uma ideia, de um documento, de um texto ou de uma aula. O quadro sinótico tem como benefício permitir a visualização da estruturação e da organização do conteúdo que expõe um certo texto, de forma analítica.
Na área de automação, o painel sinótico é o nome dado a um painel que segue a ideia de visualização do fluxograma da operação com base nos quadros sinóticos.
Como substantivo, sinótico é o nome atribuído aos três primeiros evangelhos do Novo Testamento. Isso ocorre pelo fato que os evangelhos de São Mateus, São Marcos e São Lucas possuem uma grande quantidade de histórias em comum, na mesma sequência e, até algumas vezes, utilizando exatamente a mesma estrutura e utilizando as mesmas palavras.
Ou seja, os Evangelhos Sinóticos são chamados dessa maneira por serem semelhantes ou por seu
paralelismo, sendo este nome designando os três primeiros evangelhos, porque o evangelho de João não é sinótico, pois este relata a história de Jesus de maneira substancialmente distinta.
Os evangelhos sinóticos são três relatos da vida de Jesus, que estão na Bíblia. 
Esses são os três primeiros livros do Novo Testamento:  Mateus, Marcos e Lucas. 
O quarto evangelho de João não é considerado um evangelho sinótico porque é bastante diferente dos outros três. “Sinótico” significa “a mesma visão”.