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O ARREBATAMENTO SERÁ ANTES DA GRANDE TRIBULAÇÃO


O arrebatamento da igreja
                                                                                                                                                                    Temos base nas Escrituras Para Esperarmos o Arrebatamento Antes da Tribulação.
Está provado que a compreensão da profecia bíblica é progressiva - à medida que os eventos mundiais continuam a se desdobrar, os elementos que antes eram considerados
alegóricos agora fazem pleno sentido!
 Além disso, desde 1989, os espíritos-guia demoníacos estão dizendo aos autores de livros de Nova Era para prepararem seus aderentes para o arrebatamento do povo cristão.
"Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras" - apóstolo Paulo em 2 Ts 4:18.
A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado? Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada
gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia a dia!!
Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados! Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma.Já usei muito esta ilustração, mas a julgar pelos comentários que recebemos desafiando
nossa posição que o arrrebatamento ocorrerá antes da Tribulação, ela aparentemente precisa ser repetida com freqüência: o que estava anteriormente fora dos limites da razão
agora tornou-se bastante razoável à luz dos eventos atuais.
Por exemplo:
Até o início do século XX, a maioria dos comentaristas via o exército de duzentos milhões de soldados mencionado em Apocalipse 9:16 como algo totalmente fantástico e que deveria ser considerado como uma alegoria - representativo de alguma outra verdade espiritual.
Eles raciocinavam que como todos os exércitos do mundo daquela época combinados não tingiriam aquele número astronômico, a passagem não deveria ser entendida literalmente.
Entretanto, setenta e cinco anos depois, ficamos sabendo que a China sozinha provavelmente poderia mobilizar um exército daquele tamanho, se assim desejasse.
Novamente, aquilo que antes estava fora dos limites da razão tornou-se agora bastante razoável!
E o mesmo princípio aplica-se às demais profecias - o tempo inevitavelmente lança mais luz sobre a interpretação.
Similarmente, a história da igreja mostra que em alguns casos, foram necessários várias centenas de anos para que todas as grandes doutrinas da fé fossem codificadas e
solidificadas.
Por exemplo, a justificação unicamente pela fé não foi completamente"firmada" até os dias de Martinho Lutero, nos anos 1500s.
 Assim, não vamos cair na armadilha de pensar que tudo o que os primeiros pais disseram seja sacrossanto e esteja fora de revisão.
Até hoje, muitos ainda ridicularizam o conceito do que caracterizam como "um arrebatamento secreto" porque insistem que uma pessoa supostamente chamada Margaret
McDonald concebeu a idéia em 1830 - e a idéia foi adotada posteriormente pela denominação Irmãos Plymouth, e popularizada por meio dos esforços de C. I. Scofield, e
sua famosa Bíblia de Referência.
Para responder a essas objeções, tudo o que podemos dizer é, "O que dizem as Escrituras"? A posição (como afirmamos enfaticamente) encaixa-se com todas as Escrituras e fazem mais sentido do que aquelas que são anteriores a ela?
 Vamos descobrir examinando o assunto da forma mais objetiva que pudermos.
Que haverá uma remoção instantânea da igreja do mundo é algo que está fora de disputa, porque 1 Tessalonicenses 4:13-18 e 1 Coríntios 15:51-53 declaram isso.
 A principa diferença de opinião gira em torno de quando ocorrerá essa remoção, pois muitos insistem que será simultânea à Segunda Vinda de Cristo no fim do Período da Tribulação, e não no
início.
Todos os crentes concordam que Deus certamente arrebatará seus filhos eleitos deste mundo a qualquer tempo que escolher, mas existem várias razões lógicas para
acreditarmos que esse evento ocorrerá antes da Tribulação.
Primeiro, precisamos compreender que o principal propósito do Período da Tribulação ("O Dia do Senhor") é punir e refinar a nação de Israel - não a igreja de Jesus Cristo - que é
sua amada noiva.
Parte (senão a maioria) da confusão que cerca esse assunto é causada pela compreensão incorreta do termo "escolhido" como se referisse aos filhos de Deus.
A igreja é formada exclusivamente de indivíduos escolhidos, mas existem dois grupos distintos de escolhidos fora da igreja: O primeiro é formado pelos santos do Antigo
Testamento e o segundo é o grupo daqueles que serão salvos durante o período da Tribulação. Portanto, quando vemos o termo "escolhidos" usado em Mateus 24, juntamente
com algumas referências nos evangelhos de Marcos e Lucas - precisamos entender que esses não são os santos da Época da Igreja - por razões que serão explicadas em
detalhes posteriormente.
A maioria das profecias sobre o Período da Tribulação encontra-se no Antigo Testamento e, portanto, é claramente destinada a Israel. Adicionalmente, não faz absolutamente nenhum
sentido o Senhor fazer sua noiva passar pelos horrores inimagináveis da Tribulação - mesmo considerando-se que a igreja é formada por pecadores merecedores do inferno.
 Ele nos salva pela sua graça e não por algum mérito nosso, de modo que propósito haveria em punição durante a Tribulação? Enquanto estivermos nestes corpos mortais, o pecado
continuará a caracterizar nossa existência e nenhuma punição apagará nossa natureza pecaminosa.
 Somente após recebermos nossos corpos glorificados é que finalmente estaremos livres do pecado.
Aqueles que insistem que o período da Tribulação servirá para remover "as máculas e as rugas" [Efésios 5:27] da igreja antes que ela possa se apresentar diante de Cristo,
negligenciam esse fato básico.
 As imperfeições humanas e toda mancha do pecado precisa ser removida de nós como um pré-requisito para que possamos comparecer na presença de
Deus - e isso será realizado instantaneamente no arrebatamento [1 Coríntios 15:50-58]. Tal crença forma a base para o Purgatório, de modo que aqueles que acreditam que a igreja
precisa passar por um período de "purificação" estão aceitando a mentira do Purgatório!
 Os cristãos que constituem a igreja são imaculados, pois Jesus Cristo nos imputou sua perfeição.
Vejamos o que dizem as Escrituras do Antigo Testamento sobre o assunto "Dia do Senhor" -"o tempo de angústia de Jacó" - para obter uma melhor compreensão de sua aplicação a
Israel. Como veremos, poucos temas bíblicos associados com o fim dos tempos atraíram tanta atenção ou foram tão enfatizados no Antigo Testamento.
Quando os profetas mencionam: "O dia do Senhor", freqüentemente soam como Amós, que escreveu:
"Ai daqueles que desejam o dia do SENHOR! Para que quereis vós este dia do SENHOR? Será de trevas e não de luz. É como se um homem fugisse de diante do leão, e se
encontrasse com ele o urso; ou como se entrando numa casa, a sua mão encostasse à  parede, e fosse mordido por uma cobra. Não será, pois, o dia do SENHOR trevas e não luz,
e escuridão, sem que haja resplendor?" [Amós 5:18-20]
Embora o "Dia do Senhor" como um termo teológico, inclua tudo o que acontece em todo o período durante o qual Deus cumpre suas promessas e traz a história ao fim, a ênfase
encontrada na maioria das passagens do Antigo Testamento está no período tenebroso de tribulação e julgamento que iniciará aquele dia. Ele é retratado como um tempo terríve
para a humanidade; dias repletos dos juízos de Deus em que a Terra será devastada e esvaziada, e seus habitantes morrerão aos milhões.
Haverá trevas, aflições e ais, à medida que a ira de Deus for totalmente liberada contra a humanidade rebelde [compare Deuteronômio 4:30-31; Isaías 2:19, 24:1,3,6,19-21; Jeremias 30:7; Daniel 12:1; Joel
1:15, 2:1-2; Amós 5:18-20; Sofonias 1:14-15,18]
Conforme descobrimos nessas passagens do Antigo Testamento, as nações pagãs e o povo eleito de Deus, Israel, experimentarão o julgamento divino, pois a abrangência da Tribulação será mundial.
Como Jeremias disse em 25:32-33: "Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis que o mal passa de nação para nação, e grande tormenta se levantará dos confins da terra.
E serão os mortos do SENHOR, naquele dia, desde uma extremidade da terra até à outra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados; mas serão por esterco sobre a face da terra.
Uivai, pastores, e clamai, e revolvei-vos na cinza, principais do rebanho, porque já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos, e dispersos, e vós então caireis como um
vaso precioso. E não haverá refúgio para os pastores, nem salvamento para os principais do rebanho."
No entanto, apesar de todos os horrores desse tempo terrível, o objetivo é claro que ele levará ao livramento.
Eis algumas citações dos profetas: "Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela." [Jeremias 30:7]
"Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós. E vos tirarei dentre os povos, e vos congregarei das
terras nas quais andais espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada.
E vos levarei ao deserto dos povos; e ali face a face entrarei em juízo convosco; como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim
entrarei em juízo convosco, diz o Senhor DEUS.
Também vos farei passar debaixo da vara, e vos farei entrar no vínculo da aliança. E separarei dentre vós os rebeldes, e os que transgrediram contra mim; da terra das suas peregrinações os tirarei, mas à terra de Israel
não voltarão; e sabereis que eu sou o SENHOR." [Ezequiel 20:37-38]
"E acontecerá em toda a terra, diz o SENHOR, que as duas partes dela serão extirpadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta terceira
parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro.
Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O SENHOR é o meu Deus." [Zacarias 13:8-9] [Observe que dois terços de Israel serão mortos e somente um terço sobreviverá aos
rigores do julgamento de Deus!]
O Período da Tribulação objetiva fazer a purificação [veja também Apocalipse 7:9 e 14:4] e preparar a conversão nacional de Israel [compare com Ezequiel 20:37-38; Zacarias
13:1,8-9, citado anteriormente]. E, de tudo isso, devemos compreender que a Tribulação do mundo inteiro está bem próxima. Entretanto, até mesmo esse mais terrível de todos os
tempos será usado por Deus para o bem final, e levará a história em direção ao fim que ele planejou.
 Estes são alguns textos adicionais para estudo: Dia do Senhor: Isaías 2:12; 13:6; Ezequiel 13:5; 30:3; Joel 1:15, 2:1,11,31; Amós 5:18-
20; Obadias 1:15; Sofonias 1:7,14; Zacarias 14:1; Malaquias 4:5. Tribulação: Deuteronômio 4:30-31; Isaías 2:19, 24:1,3,6,19-21, 26:20-21; Jeremias
30:7; Daniel 9:27, 12:1; Joel 2:1-2; Amós 5:18-20; Sofonias 1:14-15.
Agora que estabelecemos a base para o Período da Tribulação e mostramos como ele se refere a Israel e não à igreja, voltemos nossa atenção para os aspectos lógicos e de bom
senso para o arrebatamento antes da Tribulação. Já dissemos que é um ponto irrealista e espiritualmente improdutivo pensar que o Senhor sujeitaria sua amada noiva aos terríveis
eventos da Tribulação.
E, aproveitando que estamos no assunto da noiva de Cristo, vamos dar uma rápida olhada nos antigos costumes hebraicos de noivado e casamento.
Uma vez que os pais concordassem com o casamento de seus filhos e o noivado formal fosse declarado (o noivado naquele tempo tinha o mesmo vínculo de indissolubilidade que o
casamento), o noivo então iria providenciar uma casa para viver com a noiva. Isso, freqüentemente levava até dois anos para ser concluido. Enquanto esperava, a noiva
permanecia na casa de seu pai, mas vivia em uma "expectativa do retorno do noivo a qualquer momento".
 Suas malas ficavam prontas, por assim dizer, pois ela ansiava com expectativa pelo dia em que seu pretendido voltaria para ela. Então, quando o noivo finalmente ficava preparado para receber sua noiva, um alegre grupo de celebrantes,
juntamente com os "amigos do noivo" - os paraninfos, ou padrinhos, na terminologia atual - vinham à casa da noiva à meia-noite, e um amigo do noivo gritava "Aí vem o noivo!"
A noiva, logicamente, devia acordar e abrir a porta para os celebrantes. Nesse ponto, ele acompanhava o grupo festivo até a casa do pai do noivo, onde a cerimônia de casamento
ocorria - e depois disso, o casal se mudava para sua nova casa, para uma lua-de-mel que normalmente durava sete dias.
Os paralelos entre o costume hebraico do casamento e o arrebatamento da igreja são inegáveis! A noiva (a igreja) deve esperar a vinda no noivo (Jesus Cristo) na casa de
seu pai (este mundo, controlado por Satanás).
Quando o noivo volta após um período de separação de dois anos (aproximadamente 2.000 anos até aqui), a noiva é levada para a casa do pai do noivo (a casa do Pai Celestial) onde ocorre a cerimônia de casamento. A luade-mel na nova casa (as "moradas" de João 14:2) dura sete dias (corresponde aos sete
anos do Período da Tribulação aqui na Terra).
Então, encontramos outro forte argumento para um arrebatamento anterior à Tribulação em
1 Tessalonicenses 5:9, em que lemos: "Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo."
Esse verso, considerado no contexto, está obviamente conectado com o ensino de Paulo a respeito do arrebatamento - pois esse é o assunto do capítulo 4 e verso 13 até o capítulo 5verso 11.
E, uma das principais razões que motivou Paulo a escrever essa primeira carta era  que a igreja de Tessalônica estava entristecida pelo destino dos seus amados. Aquelas
pessoas também tinham crido e aparentemente tinham morrido sem terem sido tomadas nos céus por Cristo (como Paulo tinha ensinado anteriormente, isso aconteceria algum dia).
No entanto, como Paulo só esteve com eles por aproximadamente um mês, o conhecimento que eles tinham do assunto era incompleto. Portanto, para corrigi-los nesse mal-entendido,
Paulo diz que seus familiares mortos "em Cristo" na verdade (somente por um momento) precederiam aqueles que estarão vivos no instante do arrebatamento.
Observe que Paulo usa a palavra "consolai-vos" duas vezes em seu discurso, em um esforço de aliviar seus temores; depois ele conclui com o verso citado anteriormente (5:9), dizendo
que Deus não os tinha destinado para a ira - a ira divina que está reservada para a nação de Israel (em particular, e para o restante do mundo em geral) e, portanto, devemos compreender que esse ensino a respeito do arrebatamente objetiva ser uma fonte de
consolação para todos os crentes da Época da Igreja.
Como o Diabo não tinha acabado de atormentar esses cristãos tessalonicenses, circulou a falsa noção que por causa da perseguição que eles estavam experimentando, o "dia do
Senhor" (o Período da Tribulação) já estava presente e eles tinham perdido o arrebatamento! Isso levou Paulo a escrever sua segunda epístola, em que lhes deu (e a nós
também) dois sinais inegáveis, sem os quais o Período da Tribulação não poderá iniciar!
No verso três do capítulo dois, Paulo nos diz que não devemos nos deixar enganar por
ninguém, pois "aquele dia" não virá sem que ocorra antes a apostasia - uma apostasia, ou afastamento, dependendo da interpretação que se tenha da palavra grega apostasia -
juntamente com o aparecimento do "homem do pecado", o Anticristo. Assim, precisamoscompreender que esses dois eventos terão de ocorrer antes do início do período da
Tribulação.
Neste ponto, gostaria de lhe fazer uma pergunta: Qual outra razão poderia ter motivado Paulo a apresentar esse ensino aos tessalonicenses, se não tivesse em vista o
arrebatamento anterior à Tribulação?
 Pense nisso.
Outro ponto interessante refere-se à "apostasia" de 2 Tessalonicenses 2:3. A maioria vê isso com um afastamento em massa da fé anterior ao Período da Tribulação e essa
certamente parece ser uma possibilidade quando o Anticristo ascender ao poder e as pessoas de todo o mundo começarem a adorá-lo. No entanto, ao longo dos anos, vários
mestres proeminentes insistem que a palavra grega apostasia também pode ser traduzida como "afastamento" - como no afastamento da igreja deste mundo - e crêem
que isso se refira a um arrebatamento anterior à Tribulação. Entretanto, alguns estudiosos do grego - muitos dos quais adotam a posição anterior à Tribulação - não concordam com a
interpretação de "afastamento", de modo que esse ponto em particular está longe de ser resolvido.
O Comentário Bíblico Amplificado usa as palavras "afastamento da igreja" na nota de rodapé para esse verso - 2 Tessaloniceses 2:3 - pois isso dá o significado total da palavra,
apostasia.
Outra porção das Escrituras que se aplica à nossa discussão encontra-se em Apocalipse 3:10, onde o Senhor glorificado dirige palavras à igreja de Filadélfia:
"Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra."
Pense atentamente na palavra hora. É um termo limitado à Terra. Uma vez que você saia da Terra e do sistema solar, essa palavra não tem a mesma relevância!
As sete igrejas mencionadas em Apocalipse, capítulos 2 e 3, eram igrejas literais espalhadas
pela Ásia Menor no tempo em que João escreveu o Apocalipse.
 Muitos eruditos bíblicos acreditam que elas representam sete períodos distintos da história da igreja, finalizando
com os "laodicéienses" - um tempo de espiritualidade morna imediatamente anterior ao período da Tribulação. Outra interpretação é que são sete tipos de igrejas, contendo
membros individuais que são representativos de todas as expressões de espiritualidade e fidelidade a Jesus Cristo.
E é para o caráter "filadelfense" fiel dos cristãos genuínos (que estiverem vivos naquele tempo), que a promessa é feita: "eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo". Observe que a promessa é "guardar da
hora" e não "guardar na hora" da tribulação, como alguns pós-milenistas insistem que é o
caso.
Noé foi salvo "da" ira de Deus no dilúvio, mas passou pela hora! Ló foi salvo da ira de Deus, mas passou pela hora. Jesus Cristo promete à igreja que a livrará da hora da provação que
virá sobre todo o mundo.
Outro ponto interessante é que a igreja é mencionada freqüentemente até Apocalipse 3, mas então no verso 1 do capítulo 4, João recebe uma súbita ordem "Sobe aqui" (simbólica
do arrebatamento?) e a igreja não é mencionada novamente até muito mais tarde, onde a encontramos como a "esposa do Cordeiro", no capítulo 21.
Em seguida, no verso 4 do capítulo 4, encontramos os vinte e quatro anciãos (presbuteros no texto grego) assentados em volta do trono celestial e vestidos de branco e com coroas
de ouro. Estar vestido de branco significa que a pessoa é uma vencedora [Apocalipse 3:4-5] e as coroas são consistentemente retratadas no Novo Testamento como representativas de
recompensa. Assim, o fato de os anciãos estarem assim vestidos indica que o julgamento ante o Tribunal de Cristo [2 Coríntios 5:10] já ocorreu e os galardões já foram
distribuídos! Se você duvida dessa interpretação, apenas veja o verso 3 do capítulo 5, em que encontramos estas palavras: "E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra,
podia abrir o livro, nem olhar para ele".
O verso 4 continua "... ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele." Meu amigo, Jesus Cristo é homem e
Deus ao mesmo tempo - a segunda pessoa da Trindade - mas esses comentários obviamente não se referem a ele! Como então estão essas pessoas no céu, se não pelo
arrebatamento?
 É nossa compreensão das Escrituras que o próprio Jesus Cristo foi o primeiro homem a ressuscitar e entrar nos céus como "as primícias dos que dormem".
Se é assim, os santos do Antigo Testamento ou do período da Tribulação não poderão preceder a igreja nos céus como homens ressuscitados por causa do que encontramos nos
seguintes versos:
"Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.
Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão
vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda." [1 Coríntios 15:20-23; ênfase adicionada]
Consideradas no contexto, a frase, "os que são de Cristo" refere-se à igreja e, portanto, são os próximos na fila a serem ressuscitados - com nenhum outro grupo precedendo-os.
Acople esses fatos com Apocalipse 7:13-14 e precisamos chegar à outra conclusão: "E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem
são, e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes.
E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do
Cordeiro."
Que esses são os santos do período da Tribulação está fora de qualquer discussão!
E, como acabamos de ver em 1 Coríntios 15:20-23, Cristo é as "primícias dos que dormem" e depois disso os que pertencem a ele serão ressurretos. Assim, quando Apocalipse 7:13-14
informa-nos dos santos do período da Tribulação nos céus, isso requer que a igreja tenha sido arrebatada em algum ponto anterior!
Em que ponto a Tribulação começará na Terra? Em Apocalipse 6:1, encontramos o Senhor Jesus Cristo abrindo o primeiro selo, que sinaliza o início, mas observe algo que
acontece antes disso no capítulo 5:
 Os versos 8 e 9 nos dizem que "os quatro animais" e os vinte e quatro anciãos (esses anciãos claramente representam todos os cristãos)
"cantam um novo cântico, dizendo:
"Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para
o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra."
A expressão "toda a tribo, e língua, e povo, e nação" está obviamente se referindo a um grupo muito maior do que apenas os vinte e quatro anciãos.
E então há a exortação do apóstolo Paulo a respeito do dia do Senhor:
"Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite;
pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.
Mas vós,irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.
Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios; porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embebedam, embebedam-se de noite.
 Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; porque Deus não nos destinou para a ira, mas para
a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele. Por isso exortai-vos uns
aos outros, e edificai-vos uns aos outros, como também o fazeis." [1 Tessalonicenses 5:1-11]
Por que Paulo os ensinou (e nos ensinou) a vigiar se o evento não é iminente - poderia ocorrer a qualquer momento e está em seguida no calendário profético de Deus?
 Observe a cuidadosa distinção que Paulo faz entre os pronomes "vós" e "eles". Esse contraste destinase a mostrar que nós, ao contrário daqueles que estão perdidos, não seremos pegos
desprevenidos quando o dia do Senhor vier como um ladrão de noite. Entenda isto - O dia do Senhor terá a duração de sete anos ao tempo da Segunda Vinda de Cristo, de
modo que "venha" obviamente significa o início dele - exatamente após o "afastamento" e a revelação do homem do pecado.
E isso nos traz ao assunto de Mateus 24 - em minha humilde opinião o capítulo mais malcompreendido e mal-aplicado de toda a Bíblia, no que se refere às profecias. Até mesmo
os doutores em teologia que deveriam conhecer mais tropeçam nessa porção das Escrituras e a consideram inteiramente fora do contexto quando tentam aplicar uma parte dela ao
arrebatamento. O senso comum diz que Paulo sabia sobre o que estava falando em 1 Coríntios 15:51, quando disse:"Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados."
O que a palavra "mistério" (grego musterion) significa quando é usada no Novo Testamento? Ela se refere a uma Escritura anteriormente não-revelada! Em outras
palavras, Paulo está nos dizendo algo aqui em aproximadamente 59-60 que nunca antes tinha sido revelado por Deus: o assunto do arrebatamento. Esse fato apenas exige
que nenhuma das palavras de Cristo em Mateus 24 possa estar se referindo ao arrebatamento! Por que esse ponto é importante, você pode perguntar. Bem, vamos
apenas olhar para o capítulo e destacar alguns detalhes.
Na cena que temos diante de nós, o Senhor está respondendo às perguntas feitas pelos seus discípulos. É muito provável que nesse ponto particular o grupo era formado
unicamente de judeus. Jesus Cristo ainda não tinha morrido e a Época da Graça ainda não tinha iniciado, de modo que 100% do que encontramos nos relatos dos evangelhos está sob
a lei e não sob a graça! Nenhum dos profetas do Antigo Testamento "viu" a Época da Igreja porque Deus não revelou isso a eles - era um "mistério" divino! E, o ensino do Senhor
aqui é perfeitamente coerente com esse princípio. Ele está instruindo os judeus sobre o que a "geração" [verso 34] experimentará durante o Período da Tribulação, pois a igreja ainda
não estava visível e ainda seria revelada! Com essa idéia em mente, observe que os versos 4-13 descrevem as condições que o remanescente judaico eleito experimentará durante os
dias tenebrosos do período da Tribulação - o "tempo da angústia de Jacó". Mateus 24:9 diz muito claramente que, "Então vos hão de entregar para serdes
atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome." Deus selará 144.000 judeus no início desse período terrível e é para eles que esse
discurso é dirigido. O verso 13 tem sido malcompreendido e mal-aplicado por muitos cristãos pensando que precisamos "perseverar até o fim" para sermos salvos, quando na
realidade isso está se referindo ao livramento físico dos judeus que estarão vivos na
Segunda Vinda de Cristo - no fim do Período da Tribulação Lembre-se que isso não pode se aplicar aos cristãos de forma alguma, pois
naquele ponto - quando Jesus proferiu as palavras registradas em Mateus 24 - a igreja ainda era um mistério [Efésios 3:1-6]. Observe que o verso 14 diz:
"E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as
nações, e então virá o fim."Meus amigos, o evangelho da graça ainda era desconhecido naquele tempo! Esse
"evangelho do reino" - a mensagem que João Batista e Jesus Cristo pregaram e à qual o Senhor está se referindo aqui - era "Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus".
Essa mensagem será pregada novamente durante o período da Tribulação pelos 144.000 israelitas citados em Apocalipse 7 e pelas "duas testemunhas" de Apocalipse 11:3. O fim do
Período da Tribulação - que ocorrerá na Segunda Vinda de Cristo - não acontecerá até que essa mensagem específica do evangelho tenha sido ouvida por todas as nações e por meio
da qual elas saberão que o reino literal de Jesus Cristo na Terra está prestes a ser iniciado.
Quando o Senhor disse isso aos seus discípulos, ele tinha acabado de ser rejeitado como rei pela nação de Israel e sabia que suas palavras eram para uma futura geração de
descendentes. Em nenhum lugar a igreja aparece aqui.
Começando com o verso 15, temos o início da "Grande Tribulação" - os três anos e meio finais, que serão tão terríveis que o Senhor fez o seguinte comentário no verso 21:
"Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver." [Mateus 24:21]
Que os judeus são o foco principal desse discurso é deixado claro no relato paralelo encontrado em Marcos 13. Observe o fraseado do verso 9:
"Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para
lhes servir de testemunho." [Marcos 13:9; ênfase adicionada]
Pelo que sei, os judeus não costumam levar os cristãos às suas sinagogas por razão alguma, muito menos para surrá-los! No entanto, durante a Tribulação, os 144.000 judeus
eleitos serão perseguidos pelo seu próprio povo, bem como pelos gentios.
Em seguida, no verso 22, temos uma frase muito interessante sobre a abreviação "daqueles dias" por Deus, pois se ele não fizesse isso, nenhuma carne se salvaria! Isso tem uma
relação direta com o verso 36 - outro comentário feito pelo Senhor que tem sido malaplicado há muitos anos. Os pastores dizem aos seus rebanhos, com base no verso 36, que
ninguém poderá saber o "dia e a hora" do arrebatamento - quando esse verso não tem absolutamente nada que ver com o arrebatamento, pois considerado no contexto
correto, está claramente se referindo à Segunda Vinda.
A perseguição e matança será tão grande que Deus abreviará aqueles dias para que alguns permaneçam vivos para povoar o
Reino Milenar.
E, como o período será abreviado (algo menor que o número total de dias profetizado por Daniel), ninguém saberá o dia e a hora exatos!!! Lembre-se que todo o
capítulo 24 de Mateus está lidando com os judeus sob a lei e não com a igreja sob a graça -a igreja e o arrebatamento, naquele tempo, ainda eram mistérios não-revelados
dos conselhos de Deus.
O verso 44 tem sido usado para fortalecer o argumento que ninguém pode saber o tempo do arrebatamento, quando na verdade ele está falando dos judeus aterrorizados que
estarão escondidos e suas mentes preocupadas com a sobrevivência - não em contar o número de dias que faltam na "Grande Tribulação", conforme informado ao profeta Daniel
(um dos argumentos usados contra "saber o dia e a hora"):
"Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis." [Mateus 24:44]
Pense nisto - os cristãos são exortados em todo o Novo Testamento a vigiar e aguardar o retorno do Senhor para nos levar para si mesmo e somos ensinados que não virá como uma
surpresa, de acordo com o seguinte:
"Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da
noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios." [1 Tessalonicenses 5:4-6; ênfase minha]
Assim, novamente, vemos que as afirmações em Mateus 24 não podem estar referenciando
ao arrebatamento.
O ajuntamento dos escolhidos de Deus "desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus" [verso 31] é "logo depois da aflição daqueles dias..." [verso 29] -
Novamente, essa é a Segunda Vinda e não o arrebatamento. As ilustrações "será levado um, e deixado o outro" dos versos 40 e 41 - tão freqüentemente usadas para ilustrar o
arrebatamento - na verdade referem-se à separação das ovelhas e dos bodes discutida em Mateus 25:33; os que ficarem são aqueles que entrarão no reino milenar.
 E essa passagem está, logicamente, em um contexto não-interrompido, e é parte dos comentários estendidos do Senhor com relação à sua segunda vinda.
É compreensível que muitos tentem usar Mateus 24 como texto de prova para o arrebatamento pois grande parte do capítulo parece "se encaixar" nele, mas, como vimos -
uma inspeção cuidadosa revela que isso simplesmente não é o caso.
Embora muitos bons homens tenham "quebrado a cara" tentando prever a data do arrebatamento, Mateus 24:36 não é uma barreira legítima!
Os eventos mundiais e as atitudes nacionais estão aparentemente convergindo a um perfeito alinhamento com o que as Escrituras dizem que serão as condições existentes na
época do aparecimento do Anticristo. Assim sendo, e pelas razões detalhadas anteriormente, acreditamos que o arrebatamento realmente possa ocorrer a qualquer
momento.
Você está preparado para encontrar o Senhor nos ares?

A RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

Os mortos vão ressuscitar
                                                                                                                                                        Importância da ressurreição.
Os coríntios, como os demais gregos, eram um povo de grande capacidade intelectual, e amantes de especulações filosóficas. Ao ler-se os primeiros dois capítulos da primeira Epístola aos Coríntios, nos quais Paulo declara a imensurável superioridade da revelação sobre a especulação humana,observamos que alguns dos membros da igreja de Corinto também
eram partidários dessas especulações.
Dotado de penetração incomum, ele previu que, sob a influência do espírito grego, o
Evangelho poderia dissipar-se em lindo, porém impotente sistema de filosofia e ética. De fato, já se havia manifestado essa tendência.
Alguns dos membros da igreja em Corinto estavam influenciados por uma antiga doutrina grega de imortalidade, a qual ensinava que ao morrer o corpo pereceria para sempre, mas que a alma continuaria a existir.
Em verdade, dizia esse ensino, era bom que o corpo perecesse pois só servia como estorvo e impedimento à alma.
Ensinava-se na igreja de Corinto que, apesar de a alma ou o espírito viver depois da morte, o corpo era destruído para sempre e não seria ressuscitado; que a única ressurreição que o homem experimentaria seria a ressurreição espiritual da alma ressurreição de sua morte nos delitos e pecados. (Vide Efés. 2:1,compare 2Tim. 2:17,18.) O apóstolo desafiou a veracidade desse ensino, dizendo:
"Se se prega que Cristo ressuscitou dos mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?"
(1Cor. 15:12). Tomando esse erro como ponto de partida, Paulo expôs a doutrina verdadeira, entregando ao mundo o grande capítulo da ressurreição (1Coríntios 15).
Como base do seu argumento a doutrina bíblica sobre o homem, a qual, em contradição à doutrina pagã, declara que o corpo humano é suscetível de santificação (1Cor. 6:13-20), redenção e está incluído na salvação do homem.
No princípio Deus criou tanto o espírito como o corpo, e quando o espírito e o corpo se uniram como unidade vivente, o homem tomou-se em "alma vivente".
 O homem foi criado imortal no sentido de que ele não precisava morrer, mas mortal no sentido de que poderia morrer se desobedecesse a Deus.
 Se o homem tivesse permanecido fiel, ele se teria desenvolvido ao máximo sobre a terra e, então, possivelmente teria sido trasladado, pois a trasladação parece ser o meio perfeito que Deus usa para remover da terra os seres humanos.
 Mas o homem pecou, perdeu o direito à árvore da vida, e em resultado disso começou a morrer, processo que culminou na separação do espírito do corpo.
E a morte física foi a expressão externa da morte espiritual, a qual é a conseqüência do pecado.
Visto que o homem se compõe tanto de alma como de corpo, a sua redenção deve incluir a vivificação de ambos, da alma e do corpo.
Embora o homem se torne justo perante Deus e vivo espiritualmente (Efés. 2:1), seu corpo morrerá como resultado da sua herança racial de Adão.
 Mas desde que o corpo é parte integrante de sua personalidade, sua salvação e sua imortalidade não se completam enquanto seu corpo não for ressuscitado e glorificado. Assim ensina o Novo Testamento. (Vide Rom. 13:11; 1Cor. 15:53,54; Fil. 3:20,21.) O
argumento de Paulo nos versos 13 a 19 é o seguinte:
Ensinar que não há ressurreição é ferir a realidade da salvação e a esperança da imortalidade. Ele desenvolve o argumento da seguinte maneira: se não há ressurreição do corpo, então Cristo, que tomou para si um corpo humano, não ressurgiu dentre os mortos.
 Se Cristo não ressurgiu dentre os mortos, então a pregação de Paulo é vã; pior ainda, é falsa e enganosa.
Se a pregação é vã, então também são
vãs a fé e a esperança daqueles que a aceitam.
 Se Cristo de fato não ressuscitou dentre os mortos, então não há salvação do pecado; pois de que maneira poderíamos saber que sua morte foi
realmente expiatória diferente de qualquer outra morte a não ser que ele ressuscitasse? E se o corpo do Mestre não ressuscitou, que
esperança haverá para aqueles que nele confiam?
E se todas essas suposições fossem verdadeiras, então o sacrifício, a autonegação, e o sofrimento por causa de Cristo teriam sido em vão (Vs. 19, 30-
32.).
Sabemos que a ressurreição do corpo será caracterizada pelos seguintes aspectos:
Paulo ilustra pela comparação do grão de trigo, (1Cor. 15:36, 37.) O grão é lançado na terra, morre, e o ato de dissolução
fertiliza o germe da vida no grão, de maneira que se transforma em linda e viçosa planta.
"Somente pela dissolução das partículas da matéria na semente torna-se produtivo o germe de vida (o que
jamais se observou pelo microscópio)."
 Certas pessoas não se interessam em ir para o céu, pensando que a vida ali será uma existência insubstancial e vaga.
 Ao contrário, a existência no céu será tão real quanto a presente, de fato, ainda mais real.
 Os corpos glorificados serão reais e tangíveis e havemos de conhecer-nos e conversar uns com os outros, e estaremos plenamente ocupados em atividades celestiais.
Glória. Nossos velhos corpos são perecíveis, sujeitos à corrupção e ao cansaço, porque são corpos "naturais", próprios para uma existência imperfeita num mundo imperfeito; mas o corpo de ressurreição será próprio para a gloriosa imortalidade no céu. 

LÍDIA A VENDEDORA DE PURPURA

                                                                                                                                                             
Lidia a vendedora de púrpura
Atos 16.14 Lídia, da cidade de Tiatira. Sua cidade natal ficava na província romana de l ídia, por isso o nome "Lídia" provavelmente estava associado ao lugar de sua origem, vendedora de púrpura.Tecidos de "púrpura", 
Com  a tinta púrpura era extremamente cara, túnicas do púrpura eram geralmente usadas por pessoas da realeza e pelos ricos.
 Em conseqüência, deste negócio  Lídia proporcionava significativo lucro, dando-lhe condições de possuir uma casa suficientemente grande para acomodar a equipe missionária (v. 15) e a nova igreja de Filipos (v. 40). temente a Deus. Com o Cornélio, ela cria no Deus de Israel, mas não havia se tornado prosélita  plena(cf. 10.2). 
O Senhor lhe abriu o coração.
Essa é outra prova da soberania de Deus na salvação.(OTO)

COMO DEVE SER O GOVERNO DA IGREJA?

 
Como dirigir uma igreja
                                                                                                                                                               É evidente que o propósito do Senhor era que houvesse uma sociedade de seus seguidores que comunicasse seu Evangelho aos
homens e o representasse no mundo. Mas ele não moldou nenhuma organização ou plano de governo; não estabeleceu
nenhuma regra detalhada de fé e prática.
Entretanto, ele ordenou os dois singelos ritos de batismo e comunhão.
Ao mesmo tempo, ele não desprezou a organização, pois sua promessa concernente ao Consolador vindouro deu a entender que os apóstolos seriam
guiados em toda a verdade concernente a esses assuntos.
 O que ele fez para a igreja foi algo mais elevado do que organização: ele lhe concedeu sua própria vida, tornando-a em organismo vivo.
Assim como o corpo vivo se adapta ao meio ambiente,
semelhantemente, ao corpo vivo de Cristo foi dada liberdade para selecionar suas próprias formas de organização, segundo suas
necessidades e circunstâncias. Naturalmente, a igreja não era livre para seguir nenhuma manifestação contrária aos ensinos de Cristo
ou à doutrina apostólica. Qualquer manifestação contrária aos princípios das Escrituras é corrupção. Durante os dias que se
seguiram ao Pentecoste, os crentes praticamente não tinham nenhuma organização, e por algum tempo faziam os cultos em suas casas e observavam as horas de oração no templo. (Atos
2:46.) Isso foi completado pelo ensino e comunhão apostólicos.
Ao crescer numericamente a igreja, a organização originou-se das seguintes causas: primeira, oficiais da igreja foram escolhidos para
resolver as emergências que surgiam, como, por exemplo, em Atos 6:1-5; segunda, a possessão de dons espirituais separava certos
indivíduos para a obra do ministério.
As primeiras igrejas eram democráticas em seu governo, circunstância natural em uma comunidade onde o dom do
Espírito Santo estava disponível a todos, e onde toda e qualquer pessoa podia ser dotada de dons para um ministério especial.
É verdade que os apóstolos e anciãos presidiam às reuniões de negócios e à seleção dos oficiais; mas tudo se fez em cooperação
com a igreja. (Atos 6:3-6; 15:22; 1Cor. 16:3; 2Cor. 8:19; Fil. 2:25.)
Pelo que se lê em Atos 14:23 e Tito 1:5, poderá entender-se que Paulo e Barnabé nomearam anciãos sem consultar a igreja;
mas historiadores eclesiásticos de responsabilidade afirmam que eles os "nomearam" da maneira usual, pelo voto dos membros da
igreja.
 Vemos claramente que no Novo Testamento não há apoio para uma fusão das igrejas em uma "máquina eclesiástica"
governada por uma hierarquia. Nos dias primitivos não havia nenhum governo centralizado abrangendo toda a igreja. Cada
igreja local era autônoma e administrava seus próprios negócios com liberdade.
 Naturalmente os "Doze Apóstolos" eram muito respeitados por causa de suas relações com Cristo, e exerciam
certa autoridade. (Vide Atos 15.) Paulo exercia certa supervisão sobre as igrejas gentílicas;
entretanto, essa autoridade era puramente espiritual, e não uma autoridade oficial tal como se outorga numa organização.
Embora que cada igreja fosse independente da outra, quanto à jurisdição, as igrejas do Novo Testamento mantinham relações
cooperativas umas com as outras. (Rom. 15:26, 27; 2Cor. 8:19;
Gál. 2:10; Rom. 15:1; 3João 8.) Nos séculos primitivos as igrejas locais, embora nunca lhes faltasse o sentimento de pertencerem a
um só corpo, eram comunidades independentes e com governo próprio, que mantinham relações umas com as outras, não por
uma organização política que as reunisse todas elas, mas por uma comunhão fraternal mediante visitas de delegados,
intercâmbio de cartas, e alguma assistência recíproca indefinida na escolha e consagração de pastores.
(OTO)

O QUE SIGNIFICA A CEIA DO SENHOR ?

 
Santa ceia do Senhor
                                                                                                                                                         Define-se a Ceia do Senhor ou Comunhão como o rito  distintivo da adoração cristã, instituído pelo Senhor Jesus na véspera de sua morte expiatória. Consiste na participação solene do pão e vinho, os quais, sendo apresentados ao Pai em memória do sacrifício inexaurível de Cristo, tornam-se um meio de graça pelo qual somos incentivados a uma fé mais viva e fidelidade maior
a ele. Os seguintes são os pontos-chave dessa ordenança:
(a) Comemoração.
"Fazei isto em memória de mim." Cada ano,
no dia 4 de julho, o povo norte-americano recorda de maneira especial o evento que o fez um povo livre. (*)

 Cada vez que um grupo de cristãos se congrega para celebrar a Ceia do Senhor,
estão comemorando, dum modo especial, a morte expiatória de Cristo que os libertou dos pecados. Por que recordar a sua morte mais do que qualquer outro evento de sua vida?

 Porque a sua morte foi o evento culminante de seu ministério e porque somos salvos, não meramente por sua vida e seus ensinos, embora sejam divinos, mas por seu sacrifício expiatório na cruz.
(OTO) 

COMO POSSO ME TORNAR MEMBRO DA IGREJA EVANGÉLICA?


Como se tornar membro da igreja evangélica
                                                                                                                                                                 O Novo Testamento estabelece as seguintes condições para os membros da igreja: ]
fé implícita no Evangelho e confiança sincera e de coração em Cristo como o único e divino Salvador (Atos 16:31)
- submeter-se ao batismo nas águas como testemunho simbólico da fé em Cristo;
e- confessar verbalmente essa fé. (Rom.10:9,10.)
No princípio, praticamente todos os membros da igreja eram verdadeiramente regenerados. "E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar" (Atos 2:47).
Entrar na igreja não era uma questão de unir-se a uma organização, mas de tornar-se membro de Cristo, assim como o ramo é enxertado na árvore.
No transcurso do tempo, entretanto,conforme a igreja aumentou em número e em popularidade, o
batismo nas águas e a catequese tomaram o lugar da conversão.
O resultado foi um influxo na igreja de grande número de pessoas que não eram cristãs de coração.
E desde então, essa tem sido mais ou menos a condição da cristandade.
Assim como nos tempos  do Antigo Testamento havia um Israel dentro dum Israel, israelitas de verdade, bem como israelitas nominais, assim também no transcurso da história da igreja vemos uma igreja, dentro da igreja, cristãos verdadeiros no meio de cristãos apenas de nome. Portanto,
devemos distinguir entre a igreja invisível, composta dos verdadeiros cristãos de todas as denominações, e a igreja visível, constituída de todos os que professam ser cristãos
— a primeira, composta daqueles cujos nomes estão escritos no céu; a segunda, compreendendo aqueles cujos nomes estão registrados no rol de
membros das igrejas.
Nota-se a distinção em Mateus 13, onde o Senhor fala dos "mistérios do reino dos céus"
— expressão essa que corresponde à designação geral "cristandade".
As parábolas nesse capítulo esboçam a história espiritual da cristandade entre o primeiro e o segundo advento de Cristo, e nelas aprendemos que haverá uma mistura de bons e maus na igreja, até a vinda do Senhor, quando a igreja será purificada e se fará separação entre o genuíno e o falso. (Mat. 13:36-43, 47-49.).(OTO)

Explicando Atos Dos Apóstolos,15.22


Comentário no livro de Atos
                                                                                                                                                              Atos  Dos Apóstolos,15.22
Então, pareceu bem aos apóstolos e aos presbiteros, com toda a igreja, tendo elegido homens dentre eles, enviá-los, juntamente com Paulo e Barnabé,a Antioquia: foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos .
Judas nada mais se sabe a respeito dele exceto que era profeta (v. 32). Silas notar no v. 40.
Também conhecido como Silvano, ele acompanhou Paulo na segunda viagem missionária(v. 40; 16.19,25,29; 17.4,10,14-15; 18.5)e, mais tarde, foi secretário (escriba) de Pedro na sua primeira epístola (1 Pe 5.12) .(OTO)

Apocalipse 1.19

Explicando apocalipse
1.19. “Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”.
I. “...as coisas que tens..., etc”
.
 Os teólogos costumam dividir o livro do Apocalipse em sete partes, mas a sabedoria divina o dividiu apenas em três, a saber:
As coisas que tens visto.br /> É a primeira das três divisões deste livro.br /> É, sem dúvida, a menor das três partes deste compêndio divino: um capítulo, apenas!br /> Também pela pequena duração dos acontecimentos a que se refere.E as que são.br /> Esta se refere à segunda parte do livro. 

De exposição, pouco mais extensa em conteúdo(capítulo 2 e 3). No que diz respeito ao tempo, é o mais longo período: abrange ensinos para a vida inteira da Igreja desde os primitivos tempos, e como te servido durante toda a dispensação da Graça, até o momento do arrebatamento.
 E as que depois destas (das duas primeiras) hão de acontecer. 

A terceira parte, é essencialmentefu
turísticas, vai do capítulo 4 a 22. 

Porém os fatos decorrerão com rapidez e as profecias que terão lugar neste tempo, sofrerão uma reação em cadeia, e comprir-se-ão sucessivamente.
 Porém, mesmo assim, devemos observar que, esta parte do livro, inclui o Milênio de Cristo e o estado Eterno ao dia da Eternidade (2Pd 3.18). O livro do
Apocalipse é o único livro profético do Novo Testamento, é a única iluminação certa que dos acontecimentos atuais e futuros. 

Enquanto que o livro de Gênesis é o início da Bíblia, dando começo de todas as coisas na terra, o
livro de Apocalipse encerra o livro divino, descrevendo a consumação de todas as coisas.

(OTO)

A PROPICIAÇÃO EXECUTADA POR JESUS CRISTO


Propiciação, significa:
Quuer dizer favor; Auxílio; Proteção.
A propiciação de JESUS CRISTO é o seu favor, auxílio e proteção,oferecidos em favor do ser humano.
A propriciação feita por Jesus Cristo

A encarnação e a propiciação de JESUS CRISTO, são a maior prova do propósito de DEUS em salvar a humanidade, motivado por seu AMOR, João¨3:16; 1ªJoão¨4:9-10.
Isto não significa, de forma alguma, que todos os homens serão salvos,porque, como A BÍBLI diz,a SALVAÇÃO  depende, não só da vontade de DEUS, e da parte humana, também da vontade do homem.
Entretanto, pela propiciação de JESUS CRISTO,é possível a todo o ser humano.
Pela encarnação, JESUS CRISTO tornou-se, também, filho da raça humana, Mat¨1:16; Luc¨3:23.
Com a encarnação de JESUS CRISTO, foi lançada a base da salvação universal, como podemos ver em João¨3:16-18; Mat¨28:19-20;Mar¨16:15-16; Luc¨24:47; At¨1:8.
Não há, portanto, qualquer sombra de dúvida, sobre o propósito de DEUS, qual seja, salvar toda a humanidade através de JESUS CRISTO, o qual, é, com toda a certeza, propício (favorável) à SALVAÇÃO do ser humano.
A SALVAÇÃO ETERNA ,ENVOLVE O LIVRE ARBÍTRIO DO SER HUMANO.
No NOVO TESTAMENTO, verificamos com mais facilidade que a,salvação é oferecida por DEUS, é para todo aquele que deseja ser salvo, João¨3:16-18; Ef¨3:4-13¨(8-10), naturalmente, após haver sido EVANGELIZADO por alguém que ja teve a experiÇencia.
Por isso, este desejo de ser salvo, só acontece após a pessoa escutar acerca do EVANGELHO, ou seja, após haver sido EVANGELIZADA, já que, só o EVANGELHO é o poder de DEUS para SALVAÇÃO de todo o que crê, Rom¨1:16.
Concluímos, portanto, que o propósito de DEUS é oferecer a SALVAÇÃO  a toda a humanidade, porém, de tal forma que, cada ser humano, com toda a liberdade de escolha, a aceite ou não.
Ao criar o homem, DEUS o capacitou com o livre arbítrio, o qual, continua fazendo parte da natureza humana.
O homem é, portanto, livre no tocante às decisões da sua vida, tais como, religião, profissão, cônjuge, etc.
Cada um, e não outra pessoa, decide por si mesmo, a respeito da sua própria vida, naturalmente, no contexto em que o mesmo está inserido.
A primeira experiência do livre arbítrio humano, vêmo-la em
Gên¨3:1-24, oportunidade esta, em que sua liberdade foi inteiramente colocada em ação, ou prova.
(OTO)

SALVAÇÃO ETERNA.

Posso ser salvo?

O estudo sobre os acontecimentos espirituais na vida de uma pessoa salva por JESUS CRISTO é de suma importância, pois o mesmo, mostra ao salvo a ação de DEUS em sua vida até chegar à conversão, bem como, todas as bênçãos com que DEUS o abençoa e que o acompanharão por toda a eternidade.
Quando DEUS criou o homem e a mulher, seu desejo era que estes andassem em sua presença, o obedecesse e o glorificasse.
Porém, Adão e Eva pecaram, por isso, esconderam-se da presença do SENHOR,
Gên¨3:8. 
Vejamos o que DEUS falou a Abraão, quando este foi chamado por DEUS, Gên¨17:1.
Porém, DEUS não obrigou o homem a andar em sua presença, obedecê-lo e glorificá-lo, porque o dotou com o livre arbítrio, dando-lhe toda a liberdade de escolha, entre a obediência ou desobediência.
DEUS não impediu que satanás tentasse o homem, e com a tentação, este sucumbiu e pecou.
A conseqüência do pecado foi a morte,
Gên¨3:1-21¨(19).
Esta morte teve dois aspectos.
01, Morte física (separação entre o corpo e a alma),
Gên¨3:19.02. 
Morte espiritual (separação entre o homem e DEUS),Gên¨3:22-24.
Ainda que a primeira morte não haja acontecido instantaneamente, não há dúvida, é muito triste, porém a segunda é terrível, visto que, esta separou o homem de DEUS.
Porém, na ocasião da queda, DEUS providenciou o meio, pelo qual, o homem,ou mulher, pudessem recuperar a vida espiritual, ora perdida:

 “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”, Gên¨3:15.
O meio proporcionado por DEUS ao homem, para resolver o problema da morte espiritual, é a semente da mulher, a qual sem dúvida, trata-se da pessoa de JESUS CRISTO, Is¨7:14; Mat¨1:22-23; Luc¨1:35.
Assim, a retomada da vida espiritual, ou seja, a SALVAÇÃO ETERNA, é conseguida somente por meio da pessoa de JESUS CRISTO, o qual é o único meio dado por DEUS, pelo qual o homem pode ser salvo, At¨4:10-12.
É bom que saibamos que nem todas as vezes que a BÍBLIA SAGRADA fala em salvação, esta refere-se à SALVAÇÃO ETERNA, vejamos alguns exemplos, 1ºSam¨2:1, 14:45; Is¨33:2; Sal¨98:2-3.Porém, o presente assunto, refere-se à SALVAÇÃO ETERNA.
Neste assunto sobre a SALVAÇÃO ETERNA, poderemos ver o que a BÍBLIA SAGRADA
nos ensina, sobre tão magno assunto.
  (OTO)

EXPLICANDO . APOCALIPSE 9:11

“E tinham caudas semelhantes às dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses”.
 “...tinham caudas... e aguilhões”.APOCALIPSE 9:11

interpretando o apocalipse

 Encontramos aqui a oitava e nona características dos gafanhotos. Nesta secção, o autor sagrado retorna às idéias gerais segundo se descrevem dos versículos três e cinco deste capítulo:
“Caudas semelhantes às dos escorpiões”. O texto em foco, nos faz lembrar de uma curiosidade
interessante: “...Há uma espécie de gafanhotos, do nome científico “Acridium Lineola”, comumente vendidos nos mercados de Bagdá (Capital do Iraque), como alimento, que tem ferrões nas caudas”. Sendo porem, que aqueles, são ordinários; esses, porém infernais. Os naturalistas dizem-nos que o escorpião sacode a cauda constantemente a fim de atacar, e que o tormento causado por suas picadas é muito severo. 

Tudo isso, e mais ainda, será encontrado em grau supremo nos horripilantes animais contemplados por João.
 “Aguilhões nas suas caudas”.

 Na declaração de Jesus a Paulo no caminho de Damasco (At 9.5), o“aguilhões” representa uma força irresistível. A presente expressão proverbial, era também encontrada em diversos
autores de diferentes culturas, sob uma ou outra forma. Tem sido encontrada nos escritos dos poetas gregos e até helenistas. Ela era tomada no sentido de representar uma força espiritual, uma força do mal; que só pode ser resistida por uma superior – O Espírito de Deus (cf. Lc 10.19). Num cômputo geral na apreciação de João sobre esses seres, observemos o que segue: (a) São gafanhotos, mas têm a malícia de escorpiões.

 "Avançam como soldados montados para a batalha. "
"Usam coroas. Têm a semelhança de homens em seu rosto."
 "Há algo de feminino em sua aparência". 
"Em sua voracidade são quais leões."
 “E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebraico era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom”.

 O anjo do texto em foco é o próprio Satanás; ele é mencionado em sete livros do Antigo Testamento e em dezenove do Novo.
 Tem cerca de vinte e cinco nomes nas Escrituras: sua identidade é falsa. 
Ele é realmente chamado na poesia de “Rei dos Terrores” (Jó 18.14); no presente versículo, ele se apresenta novamente como sendo um “rei”. Nesta visão dos gafanhotos infernais, ele é chamado por dois nomes:
 (a) Abadom; 

(b) Apoliom: em ambas as línguas quer dizer “destruidor”. 
(aa) ABADOM. Abadom, é um termo hebraico que significa “destruição” ou “ruína”, conforme se vê em Jó 31.12. 
Algumas vezes é usado como equivalente da “morte”. A palavra é também usada para o lugar da destruição, sinônimo de Sheol ou mundo invisível dos mortos em (Jó 26.6; 28.22; Pv 15.11 e 27.20), e é usada para o próprio mundo dos mortos (em Jó 31.12;
Sl 88.11). João traduz a palavra para o grego não para o termo equivalente, apoleia, “destruição”, mas por um particípio, apollyin, que significa “o destruidor”.ver APOLION. 

Apoliom, esse termo grego é cognato do Apollumi, verbo que significa “destruição”, e sua tradução em português acompanhou o sentido original de “destruição”. Seja como for, é essa a missão sombria do “anjo do abismo”: “Matar e destruir”. Ele é chamado de “o destruidor” porque do ponto de vista divino de observação é o que ele é! (cf. Jo 10.10).  (OTO)

OS CAVALEIROS DO APOCALIPSE.

“Eis que vem com as nuvens e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”.
Os cavaleiros do Apocalipse

I. “...vem com as nuvens”. 

O presente versículo fala da “Parousia” (ou segunda vinda) de Cristo, com poder e grande glória, e isso se dará sete anos após o arrebatamento de sua Igreja da terra (1 Ts 4.13-17).
Eis que vem.
O Dr. Herbert Lockyer, Sr. declara que a exclamação bíblica
“Eis”, que significa “olhe
atentamente e considere”, aparece mais de 400 vezes na Bíblia e é usada nos tempos passados, presentes e futuros. 
Eis também ocorre como um arauto de esperança ou de horror. 
Esta palavra aparece cerca de 28 vezes
no Apocalipse (ver. 1.18; 2.10,22; 3.8,9,11,20; 4.1,2; 5.6,11; 6.2,5,8,12; 7.9; 8.13; 9.12; 11.14; 12.3; 13.1,11; 14.14; 16.15; 19.11;21.5).
2. E todo o olho o verá. O leitor deve observar bem a frase inserida no contexto: “até os mesmos que o transpassaram”, e verificar que estas palavras apontam diretamente para o povo de Israel, na presente era, pois, os que crucificaram a Jesus no sentido literal, estão mortos a quase dois mil anos (Mt 26.64).

 Predições contemporâneas feitas pelos Apóstolos e pelo próprio Cristo (Mt 24.30), indicam que no retorno de Cristo a terra com poder e grande glória, Jesus será visto fisicamente na Palestina, quando forças confederadas do Anticristo tiverem conquistado a Terra Santa, ameaçando aniquilar o povo judeu. 
A passagem de Zacarias 12.10 é a base da predição de que todos verão a quem transpassaram: “...e olharão para mim, a quem transpassaram; e o prantearão como quem prateia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito”.
 Na passagem de Mateus 26.64 fala desse acontecimento: 
“Disse-lhes Jesus: 
Tu o disseste; digo vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do poder (vírgula), e vindo sobre as nuvens do céu”. 
Será esse o momento da intervenção divina, e aparecerá “no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão...”. 
Durante sua vida terrena, o Senhor Jesus era o próprio “sinal” para aquela geração (Lc 11.30).
 Na
sua vinda em glória (o presente texto), os judeus olharão para os céus, e esses se abrirão; eles verão a Jesus “assentado” à direita do poder de Deus (Mc 14.62).

 Jesus, nesse exato momento, levantará suas mãos, e eles contemplarão “o sinal dos cravos em suas mãos” (cf. Zc 12.10; Jo 20.25; Ap 1.7): 
Os judeus, pois, rejeitaram “a voz do primeiro sinal (durante a vida terrena de Jesus), crerão à voz do derradeiro sinal (em seu retorno)”. Êx 4.8.
Para alguns comentaristas, Deus fará intervenção, tal como fez no mar Vermelho. 

O sinal da cruz aparecerá no firmamento, e o Senhor Jesus será literalmente contemplado pelo povo. Isso será reconhecido como uma intervenção divina, por parte de Israel, o qual, oficialmente, se declarará “cristão”.  

COMO SÃO OS DONS DO ESPÍRITO SANTO?

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
Os dons do Espírito Santo

 Natureza geral dos dons.
Os dons do Espírito devem distinguir-se do dom do Espírito.
Os primeiros descrevem as capacidades sobrenaturais concedidas pelo Espírito para ministérios especiais; o segundo refere-se à concessão do Espírito aos crentes conforme é ministrado por
Cristo glorificado. (Atos 2:33.) 
Paulo fala dos dons do Espírito ("espirituais", no original grego) num aspecto tríplice. São eles:
"charismata", ou uma variedade de dons concedidos pelo mesmo
Espírito (1Cor. 12:4,7); "diakonai", ou variedade de serviços
prestados na causa do mesmo Senhor; e "energemata", ou variedades de poder do mesmo Deus que opera tudo em todos.
Refere-se a todos esses aspectos como "a manifestação do Espírito", que é dado aos homens para proveito de todos.

 Qual é o propósito principal dos dons do Espírito Santo?
 São capacidades
espirituais concedidas com o propósito de edificar a igreja de Deus, por meio da instrução dos crentes e para ganhar novos convertidos (Efés 4: 7-13). Em 1Cor. 12:8-10, Paulo enumera nove desses
dons, que podem ser classificados da seguinte maneira:

 Aqueles que concedem poder para saber sobrenaturalmente: a palavra de sabedoria, a palavra de ciência, e de discernimento.
Aqueles que concedem poder para agir sobrenaturalmente:
fé, milagres, curas.
 Aqueles que concedem poder para orar sobrenaturalmente: profecia, línguas, interpretação. Esses dons são descritos como "a manifestação do Espírito", "dada a cada um, para o que for útil"
(isto é, para o beneficio da igreja). Aqui temos a definição bíblica duma "manifestação" do Espírito, a saber, a operação de qualquer um dos nove dons do Espírito.

2. Variedade de Dons.
(a) A palavra de sabedoria. Por essa expressão entende-se o pronunciamento ou a declaração de sabedoria. 
Que tipo de sabedoria?
 Isso se determinará melhor notando em quais sentidos se usa a palavra "sabedoria" no Novo Testamento. 
É aplicada à arte de interpretar sonhos e dar conselhos sábios (Atos 7:10); à inteligência demonstrada no esclarecer o significado de algum número ou visão misteriosos (Apo. 13:18; 17:9); prudência em
tratar assuntos (Atos 6:3); habilidade santa no trato com pessoas de fora da igreja (Col. 4:5); jeito e discrição em comunicar verdades cristãs (Col. 1:28); o conhecimento e prática dos requisitos para uma vida piedosa e pura (Tia. 1:5; 3:13, 17);o conhecimento e habilidade necessários para uma defesa

eficiente da causa de Cristo (Luc. 21:15); um conhecimento prático das coisas divinas e dos deveres humanos, unido ao poder de exposição concernente a essas coisas e deveres e de interpretar e aplicar a Palavra sagrada (Mat. 13:54; Mar. 6:2; Atos 6:10); a sabedoria e a instrução com que João Batista e Jesus ensinaram aos homens o plano de salvação. (Mat. 11:19.) 
Nos escritos de Paulo "a sabedoria" aplica-se a um conhecimento do plano divino, previamente escondido, de prover aos homens a salvação por meio da expiação de Cristo (1Cor. 1:30; Col. 2:3); por conseguinte, afirma-se que em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Col. 2:3); a sabedoria de Deus é manifestada na formação e execução de seus conselhos. (Rom. 11:33.) A palavra de sabedoria, pois, parece significar habilidade ou capacidade sobrenatural para expressar conhecimento nos sentidos supramencionados.
(b) A palavra de ciência é um pronunciamento ou declaração de fatos, inspirado dum modo sobrenatural. Em quais assuntos?
Um estudo do uso da palavra "ciência" nos dará a resposta. A palavra denota: o conhecimento de Deus, tal como é oferecido nos Evangelhos (2Cor. 2:14), especialmente na exposição que Paulo
fez (2Cor. 10:5); o conhecimento das coisas que pertencem a Deus(Rom. 11:13); inteligência e entendimento (Efés. 3:19); o conhecimento da fé cristã (Rom. 15:14; 1Cor. 1:5); o conhecimento
mais profundo, mais perfeito e mais amplo da vida cristã, tal como pertence aos mais avançados (1Cor. 12:8; 13: 2,8,14:6; 2Cor. 6:6; 8:7; 11:16); o conhecimento mais elevado das coisas divinas e
cristãs das quais os falsos mestres se jactam (1 Tim. 6:20);sabedoria moral como se demonstra numa vida reta (2 Ped. 1:5) e nas relações com os demais (1Ped. 3:7); o conhecimento
concernente às coisas divinas e aos deveres humanos (Rom. 2:20;Col. 2:3). Qual a diferença entre sabedoria e ciência? Segundo um erudito, ciência é o conhecimento profundo ou a compreensão das
coisas divinas, e sabedoria é o conhecimento prático ou habilidade que ordena ou regula a vida de acordo com seus princípios fundamentais. O dicionário de Thayer declara que onde "ciência" e
"sabedoria" se usam juntas, a primeira parece ser o conhecimento considerado em si mesmo; a outra, o conhecimento manifestado em ação.
(c) Fé (Weymouth traduz: "fé especial".) Esta deve distinguirse da fé salvadora e da confiança em Deus, sem a qual é impossível agradar-lhe (Heb. 11:6). é certo que a fé salvadora é descrita como um dom (Efés. 2:8), mas nesta passagem a palavra"dom" é usada em oposição as "obras", enquanto em 1Cor. 12:9 a palavra usada significa uma dotação especial do poder do Espírito.
Que é o dom de fé? Donald Gee descreve-o da seguinte maneira:...uma qualidade de fé, às vezes chamada por nossos teólogos antigos, a "fé miraculosa", parece vir sobre alguns dos servos de
Deus em tempos de crise e oportunidades especiais duma maneira tão poderosa, que são elevados fora do reino da fé natural e comum em Deus, de forma que tem uma certeza posta em suas
almas que os faz triunfar sobre tudo... possivelmente essa mesma qualidade de fé é o pensamento de nosso Senhor quando disse em Marcos 11:22: "Tende a fé de Deus" (Figueiredo). Era uma fé desta

qualidade especial de fé que ele podia dizer, que um grão dela podia remover uma montanha (Mat. 17:20). Um pouco dessa fé divina, que é um atributo do Todo-poderoso, posto na alma do homem — que milagres pode produzir! Vide exemplos da operação do dom em 1Reis 18:33-35; Atos 3:4.
(d) Dons de curar. 

Dizer que uma pessoa tenha os dons (notese o plural, talvez referindo-se a uma variedade de curas)
significa que são usados por Deus duma maneira sobrenatural para dar saúde aos enfermos por meio da oração. Parece ser um dom-sinal, de valor especial ao evangelista para atrair o povo ao
Evangelho. (Atos 8:6,7; 28:8-10.) Não se deve entender que quem possui esse dom (ou a pessoa possuída por esse dom) tenha o poder de curar a todos; deve dar-se lugar à soberania de Deus e à
atitude e condição espiritual do enfermo. O próprio Cristo foi limitado em sua capacidade de operar milagres por causa da incredulidade de povo (Mat. 13:58).

 A pessoa enferma não depende inteiramente de quem possua o dom. Todos os crentes em geral, e
os anciãos da igreja em particular, estão dotados de poder para orar pelos enfermos. (Mar. 16:18; Tia. 5:14.)
(e) Operação de milagres, literalmente "obras de poder".
A chave é Poder. (Vide João 14:12; Atos 1:8.) Os milagres "especiais" em Éfeso são uma ilustração da operação do dom. (Atos 19:11, 12; 5:12-15.)
(f) Profecia.

 A profecia, geralmente falando, é expressão vocal inspirada pelo Espírito de Deus. A profecia bíblica pode ser mediante revelação, na qual o profeta proclama uma mensagem previamente recebida por meio dum sonho, uma visão ou pela Palavra do Senhor. Pode ser também extática, uma
expressão de inspiração do momento. 

Há muitos exemplos bíblicos de ambas as formas. A profecia extática e inspirada pode tomar a forma de exaltação e adoração a Cristo, admoestação exortativa, ou de conforto e encorajamento inspirando os crentes. — J. R. F. A profecia se distingue da pregação comum em que, enquanto a última é geralmente o produto do estudo de revelação existente, a profecia é o resultado da inspiração espiritual espontânea. Não se tenciona suplantar a pregação ou o ensino, senão completá-los com o toque da inspiração. 
A possessão do dom constituía a pessoa "profeta". (Vide Atos 15:32; 21:9; 1Cor.
14:29.) O propósito do dom de profecia do Novo Testamento é declarado em 1Cor. 14:3 — o profeta edifica, exorta e consola os 
crentes.
A inspiração manifestada no dom de profecia não está no mesmo nível da inspiração das Escrituras. Isso está implícito pelo fato de que os crentes são instruídos a provar ou julgar as mensagens proféticas. (Vide 1Cor. 14:29.) Por que julgá-las ou prová-las? Uma razão é a possibilidade de o espírito humano (Jer. 23:16; Ezeq. 13:2, 3) confundir sua mensagem com a divina,1Tess. 5:19-20 trata da operação do dom de profecia. Os conservadores tessalonicenses foram tão longe em sua desconfiança quanto a esses dons (v. 20), que estavam em perigo de extinguir o Espírito (v. 19); mas Paulo lhes disse que provassem cada mensagem (V. 21) e que retivessem o bem (v. 21), e que se
abstivessem daquilo que tivesse aparência do mal (v. 22). Deve a profecia ou a interpretação ser dada na primeira pessoa do singular, como por exemplo: "Sou eu, o Senhor, que vos estou
falando, povo meu"? 

A pergunta é muito importante, porque a qualidade de certas mensagens tem feito muita gente duvidar se foi o Senhor mesmo quem falou dessa maneira. A resposta depende da idéia que tenhamos do modo da inspiração. 
Será mecânica?
 Isto é, Deus usa a pessoa como se fosse um microfone, estando a pessoa inteiramente passiva e tomando-se simplesmente um porta-voz? 
Ou, será o método dinâmico? Isto é, Deus vivifica dum modo sobrenatural o natureza espiritual (note: "meu espírito ora", 1Cor. 14:14), capacitando a pessoa a falar a mensagem divina em termos fora do alcance natural das faculdades mentais?
 Se Deus inspira segundo o primeiro método mencionado, a primeira pessoa do singular, naturalmente, seria usada; de acordo com o segundo método a mensagem seria dada na terceira pessoa;por exemplo: "o Senhor deseja que seu povo olhe para cima e que
se anime, etc."
 Muitos obreiros experientes crêem que as interpretações e mensagens proféticas devem ser dadas na terceira pessoa do singular. (Veja-se Luc. 1:67-79; 1Cor. 14:14, 15.)
(g) Discernimento de espíritos. 

Vimos que pode haver uma inspiração falsa, a obra de espíritos enganadores ou do
espírito humano. Como podemos perceber a diferença? 

Pelo dom de discernimento que dá capacidade ao possuidor para determinar se o profeta está falando ou não pelo Espírito de Deus. 
Esse dom capacita o possuidor para "enxergar" todas as aparências exteriores e conhecer a verdadeira natureza duma inspiração.
A operação do dom de discernimento pode ser examinada por duas outras provas: a doutrinária (1João 4:1-6) e a prática (Mat. 7:15-23).

 A operação desse dom é ilustrada nas seguintes passagens: João 1:47-50; 2:25; 3:1-3; 2Reis 5:20-26; Atos 5:3; 8:23; 16:16-18.
Essas referências indicam que o dom capacita a alguém a discernir o caráter espiritual duma pessoa. Distingue-se esse dom da percepção natural da natureza humana, e mui especialmente dum espírito critico que procura faltas nos outros.
(h) Línguas. "Variedade de línguas." 

"O dom de línguas é o poder de falar sobrenaturalmente em uma língua nunca aprendida por quem fala, sendo essa língua feita inteligível aos ouvintes por meio do dom igualmente sobrenatural de interpretação."
Parece haver duas classes de mensagens em línguas: primeira,louvor em êxtase dirigido a Deus somente (1Cor. 14:2); segunda,uma mensagem definida para a igreja (1Cor. 14:5). Distingue-se
entre as línguas como sinal e línguas como dom. A primeira é
para todos (Atos 2:4); a outra não é para todos (1Cor. 12:30).

Interpretação de línguas.
 Assim escreve Donald Gee:
O propósito do dom de interpretação é tornar inteligíveis as expressões do êxtase inspiradas pelo Espírito que se pronunciaram em uma língua desconhecida da grande maioria presente, repetindo-se claramente na língua comum, do povo congregado. É uma operação puramente espiritual. 

O mesmo Espírito que inspirou o falar em outras línguas, pelo qual as palavras pronunciadas procedem do espírito e não do intelecto,pode inspirar também a sua interpretação. A interpretação é,
portanto, inspirada, extática e espontânea.

 Assim como o falar em língua não é concebido na mente, da mesma maneira, a interpretação emana do espírito antes que do intelecto do homem.
Nota-se que as línguas em conjunto com a interpretação tomam o mesmo valor de profecia. (Vide 1Cor. 14:5.) Por que, então, não nos contentarmos com a profecia?

 Porque as línguas são um "sinal" para os incrédulos (1Cor. 14:22). Nota: Já se sugeriu que os ministérios enumerados em Rom. 12:6-8 e em 1Cor. 12:28,também derem ser incluídos sob a classificação de "charismata" — ampliando-se dessa forma o alcance dos dons espirituais para
incluir os ministérios inspirados pelo Espírito.

Regulamento dos dons.
A faísca que fende as árvores, queima casas e mata gente, é da mesma natureza da eletricidade gerada na usina que tão eficientemente ilumina as casas e aciona as fábricas.  
A diferença está apenas em que a da usina é controlada. Em 1 Coríntios capítulo 12, Paulo revelou os grandiosos recursos espirituais de poder disponível para a igreja; no cap. 14 ele mostra como esse
poder deve ser regulado, de modo que edifique, em lugar de destruir, a igreja.
 A instrução era necessária, pois uma leitura desse capítulo demonstrará que a desordem havia reinado em algumas reuniões, devido à falta de conhecimento das manifestações espirituais. 
O capítulo 14 expõe os seguintes princípios para esse regulamento:
 Valor proporcional. (Vs. 5-10.) 

Os coríntios haviam-se inclinado demasiadamente para o dom de línguas,indubitavelmente por causa de sua natureza espetacular. Paulo lembra-lhes que a interpretação e a profecia eram necessárias para
que o povo pudesse ter conhecimento inteligente do que se estava dizendo.
 Edificação.

 O propósito dos dons é a edificação da igreja, para encorajar os crentes e converter os descrentes. Mas,diz, Paulo, se um de fora entra na igreja e tudo que ouve é falar em línguas sem interpretação, bem concluirá: esse povo é demente.(Vs. 12, 23.) 
A operação desse dom é ilustrada nas seguintes passagens: João 1:47-50; 2:25; 3:1-3; 2 Reis 5:20-26;
Atos 5:3; 8:23; 16:16-18. Essas referências indicam que o dom capacita a alguém a discernir o caráter espiritual duma pessoa.

Distingue-se esse dom da percepção natural da natureza humana, e mui especialmente dum espírito critico que procura faltas nos outros.
Sabedoria. (Vs. 20) 

"Irmãos, não sejais meninos no entendimento." Em outras palavras: "Usai o senso comum."
(d) Autodomínio. (Vs. 32.) 

Alguns coríntios poderiam protestar assim: "não podemos silenciar; quando o Espírito Santo
vem sobre nós, somos obrigados a falar.

 Mas Paulo responderia:"Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas." Isto é, aquele que possui o dom de línguas pode dominar sua expansão e falar unicamente a Deus, quando tal domínio seja necessário.
 Ordem. (Vs. 40.)

"Mas faça-se tudo decentemente e com ordem." O Espírito Santo, o grande Arquiteto do universo com toda sua beleza, não inspirará aquilo que seja desordenado e vergonhoso.
 Quando o Espírito Santo está operando com poder, haverá uma comoção e um movimento, e aqueles que aprenderam a render-se a ele não criarão cenas que não edifiquem.
Suscetível de ensino. 
Infere-se dos versos 36 e 37 que alguns dos coríntios haviam ficado ofendidos pela critica
construtiva de seus dirigentes. 

Infere-se, pelo cap. 14 de I Coríntios, que existe poder para ser governado.
Portanto, o capítulo seria sem nenhum significado para uma igreja que não experimenta as manifestações do Espírito. é muito certo que os coríntios haviam descarrilado quanto aos dons espirituais.
Entretanto, ao menos tinham os trilhos e uma estrada! Se Paulo tivesse agido como alguns críticos modernos, teria removido até a estrada e os trilhos! Em lugar disso, ele sabiamente os colocou de
novo sobre os trilhos para prosseguirem viagem! 

Quando a igreja do segundo e terceiro séculos reagiu contra certas extravagâncias, ela inclinou-se para o outro extremo e deixou muito pouco lugar para as operações do Espírito. Mas essa é apenas uma parte da explicação do arrefecimento do entusiasmo da igreja e a cessação geral das manifestações espirituais.
 Cedo na história da igreja começou um processo centralizador de sua organização e a
formação de credos dogmáticos e inflexíveis. Ainda que isso fosse necessário como defesa contra as falsas seitas, tinha a tendência de impedir o livre movimento do Espírito e fazer do Cristianismo
uma questão de ortodoxia mais do que vitalidade espiritual.

 Assim escreve o Dr. T. Rees: 
No primeiro século, o Espírito era conhecido por suas manifestações, mas do segundo século em diante era conhecido pela regra da igreja, e qualquer fenômeno espiritual que não estivesse em conformidade com essa regra era atribuído a espíritos maus. 
As mesmas causas, nos tempos modernos, têm resultado em descuido da doutrina e da obra do Espírito Santo, descuido reconhecido e lamentado por muitos dirigentes religiosos.
Apesar desses fatos, o poder do Espírito Santo nunca deixou de romper todos os impedimentos do indiferentismo e formalismo,e operar com força vivificadora. 

 Devemos diferenciar entre manifestações e reações. Tomemos a seguinte ilustração: a luz da lâmpada elétrica é uma manifestação da eletricidade; é da natureza da eletricidade manifestar-se na forma de luz. Mas quando alguém toma um choque elétrico e solta um grito ensurdecedor, não podemos dizer que o grito seja manifestação da eletricidade, porque não está na natureza da eletricidade manifestar-se em voz audível. O que aconteceu foi a reação da pessoa à corrente elétrica! Naturalmente a reação dependerá do caráter e temperamento da pessoa. Algumas pessoas calmas e de
"sangue frio" apenas suspirariam, ofegantes, sem dizer nada. 
Apliquemos essa regra ao poder espiritual.
 As operações dos dons em 1Cor. 12:7-10 são biblicamente descritas como manifestações do Espírito. 
Muitas ações porém em geral chamadas "manifestações", realmente são reações da pessoa ao movimento do Espírito. Referimo-nos a tais ações como gritar, chorar, levantar as mãos e outras cenas.
 Que valor prático há no conhecimento dessa distinção.
Ajudar-nos a honrar e reconhecer a obra do Espírito sem atribuir a ele tudo o que se passa nas reuniões.

 Os críticos, ignorando a referida distinção, incorretamente concluem que a falta de elegância ou estética na manifestação de certa pessoa prova que ela não está inspirada pelo Espírito Santo. Tais críticos poderiam ser comparados ao indivíduo que, ao ver os movimentos grotescos de quem estivesse tomando forte choque elétrico, exclamasse: "A eletricidade não se manifesta assim"! 
O impacto direto do Espírito Santo é de tal forma comovente, que bem podemos desculpar a frágil natureza humana por não se comportar como se fosse sob uma influência mais gentil.
 O conhecimento dessa distinção, naturalmente, estimulará a reagir ao movimento do Espírito duma maneira que sempre glorifique a Deus.

 Certamente é tão injusto criticar as extravagâncias dum novo convertido como criticar as quedas
e tropeços da criancinha que aprende a andar. Mas ao mesmo tempo, orientado por 1Cor. ?, é claro que Deus quer que seu povo reaja ao Espírito, duma maneira inteligente, edificante
e disciplinada. "

Procurai abundar neles, para edificação da igreja" (1Cor. :12)