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A Nova Jerusalém e Sua Glória / Como será a nova Jerusalém?

A Nova Jerusalém - Como será a nova Jerusalém? A deslumbrante glória da nova cidade de Jerusalém, que descerá do céu, está além da nossa capacidade de compreensão lá ela é retratada em Apocalipse como a habitação humana final, preparada por deus, para os que respeitarem seu Evangelho de salvação do Senhor Jesus Cristo pregado por ele mesmo.
A Nova Jerusalém - Como será a nova Jerusalém?
A deslumbrante glória da nova cidade de Jerusalém, que descerá do céu, está além da nossa capacidade de compreensão lá ela é retratada em Apocalipse como a habitação humana final, preparada por Deus, para os que respeitarem seu Evangelho de salvação do Senhor Jesus Cristo pregado por ele mesmo. 
E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho, Marcos 1:15.
Quando essa cidade descer do céu a terra, porque é assim que está escrito;
E eu, João, vi a santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido, Apocalipse 21:2.
O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças; 
Uma, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar.
Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que representa à Jerusalém que agora existe, a terrestre, pois é escrava com seus filhos.
Mas essa a Jerusalém que é de cima é livre,  a qual é mãe de todos nós, Gálatas 4:24-26
Isto é, ela vai nos acolher.
A terra, ainda estará repleta de pessoas que não participaram do arrebatamento da igreja, como diz apocalipse. 
E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, (Muitos governantes hoje estão sendo enganados) até que os mil anos se acabem. 
E depois importa que seja solto por um pouco de tempo, isso no final do reino milenar. 
E vi tronos; 
E assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; (Quem assentaram se sobre eles? A igreja). 
E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos, e viveram, (Ressuscitaram)e reinaram com Cristo durante mil anos, Apocalipse 20:1-4.
Os corpos dos que habitam a Jerusalém celestial serão corpos glorificados. 
Seus corpos ressurretos, estarão preparados, para morar com Cristo, porque deram crédito ao seu Evangelho, moraram por toda a eternidade na santa cidade a nova Jerusalém.
 Com os olhos humanos observando essa grande cidade, à sua beleza e portões de perolas, e estradas de ouro, ficamos impressionado com a superioridade dessa cidade, quando comparamos a tudo o que já vemos.
E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.
E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme à medida de homem, que é a de um anjo.
E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista.
E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.
E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite, Apocalipse 21:10-25.
Os fundamentos de pedras preciosas, enquanto aqui no mundo material, limitado é feito de concreto e pedra, raramente usamos materiais mais belos, porque são caríssimos, não podermos. 
Portões de pérolas. Muito diferente do que temos aqui. 
Vamos caminhar em pavimentações nunca vistas antes. 
Literalmente caminharemos sobre matais que hoje só é usado só em joalheria.
Não haverá templo na Nova Jerusalém, “o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo Poderoso e o Cordeiro.
E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro, Apocalipse 21:22.
Ele Deus, mantinha relacionam-te com Adão e Eva antes deles pecarem. 
Depois do pecado, os homens passaram a usar altares como lugar de adoração para manterem contato com Deus.
Nos dias de Moises Deus estabeleceu o tabernáculo para que as pessoas se aproximarem de Deus, com muitas regras.
 Já na época de Salomão foi que o Santo Dos Santos foi transferido para o Templo. Mas por causa da apostasia de Israel, houve um tempo que Deus também se afastou do Templo. 
Então o Senhor Jesus o próprio Deus veio habitar entre nós. 
O Deus consoo e se tornou o sacrifício perpetuo para os pecados dos humanos, já não era mais necessário sangue de bodes e de touro. 
Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,
Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne,
Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna, Hebreus 9:11-15.
Após fazer expiação pelo pecado Ele retornou ao Céu ao lado do Pai. 
No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do que eu, João 1:29,30.
E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu, Marcos 14:62.
Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: 
Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. 
Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. 
Porque todas as coisas sujeitaram debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. (Deus o Pai)
E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitaram, para que Deus seja tudo em todos, 1 Coríntios 15:22-28, (Essa profunda revelação Deus deu a Paulo.
É o momento em que haverá a transição para o futuro.
Quando cristo chegou ao céu enviou o Espírito Santo.
De lá enviou o Espírito Santo para estar conosco e nos convencer que somos pecadores. No Milênio em quê Cristo estiver reinando vai haverá um templo memorial para prover um lugar de adoração a Deus, porque as pessoas ainda precisaram escolher entre adorar a Deus ou rejeitá-lo. Vai ter gente vivendo ainda na carne.
E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos. (Isso no Milênio em que Cristo estiver no governo)
E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. 
E, se a família dos egípcios não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a praga com que o Senhor ferirá os gentios que não subirem a celebrar a festa dos tabernáculos, Zacarias 14:16-18. (No Milênio). 
Mas no futuro eterno não haverá templo, (Isso depois do governo de Cristo sobre a terra.) pois o próprio Deus estará ali com seu filho Jesus Cristo. 
Isso fará da cidade santa um gloriosa o lugar da habitação dos que hoje que aceitarem o evangelho do senhor Jesus hoje. 
Fará também uma nova terra eterna.  
E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe, Apocalipse 21:1.
As muitas maravilhas do estado eterno devem animar mais e mais os humanos a adorarem o Senhor ainda hoje, e rejeitar tudo aquilo que é mau..

O ESTADO ETERNO DE TODAS AS COISAS

Apocalipse 21.22, apresenta o futuro eterno planejado por Deus e, embora não seja dito muito a respeito, o que é revelado é suficiente para assegurar, ao coração de cada ser humano que crer no Evangelho, que Deus tem um futuro maravilhoso preparado para aqueles que recebem e adoram o Filho de Deus.

Apocalipse 21 e 22, apresenta o futuro eterno planejado por Deus e, embora não seja dito muito a respeito, o que é revelado é suficiente para assegurar, ao coração de cada ser humano que crer no Evangelho, que Deus tem um futuro maravilhoso preparado para aqueles que recebem e adoram o Filho de Deus.
E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
Apocalipse 20:10. 
Vemos aqui que satanás é afastado do alcance da humanidade. ☝☝☝☝
E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe,  Apocalipse 21:1. 
O mar vai desaparecer no futuro. ☝☝☝☝
E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas, Apocalipse 21:4.  E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve; porque estas palavras são verdadeiras e fiéis, Apocalipse 21:5.
Todas as coisas serão novas. ☝☝☝
E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro, Apocalipse 21:27.
Não terá pessoas cometendo abominação e mentira. ☝☝☝
E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão, Apocalipse 22:3.
Não haverá maldição alguma. ☝☝☝
E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão para todo o sempre, Apocalipse 22:5.
Não haverá sol nem noite para os que forem salvo na vinda de Jesus. ☝☝☝
E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome, Apocalipse 22:4.
☝☝☝Aqueles que aceitarem o Evangelho para conseguirem a salvação da alma, verão a Deus face a face.
E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. Apocalipse 19:20 Apocalipse 20:10
A morada do diabo e daqueles que pregaram a mentira enganando a humanidade menos instruída, será aqui para sempre. ☝☝☝☝
E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente.
E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.
Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.
E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme à medida de homem, que é a de um anjo.
E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro.
E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda;
O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista.
E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.
E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.
E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.
E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite.
E a ela trarão a glória e honra das nações.
E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro, Apocalipse 21:10-27.
☝☝☝☝Todos os seres humanos devem procurar conhecer essas verdades nas sagradas escrituras.

De Malaquias a Mateus / Período Intertestamentário / O Que Aconteceu?

Período intertestamentário ao estudarmos o Evangelho de Mateus é necessário fazermos antes uma ponte entre os dois Testamentos a fim de apreciar e entender corretamente o Novo Testamento.  Esta ligação é realmente essencial.
Período intertestamentário ao estudarmos o Evangelho de Mateus é necessário fazermos antes uma ponte entre os dois Testamentos a fim de apreciar e entender corretamente o Novo Testamento. 
Esta ligação é realmente essencial. 
Sabemos que depois da profecia de Malaquias o céu ficou em silêncio por quatrocentos anos. Mas o que aconteceu nesses quatrocentos anos?
O céu ficou sem nenhuma comunicação por quatrocentos anos até que finalmente um anjo quebra o silêncio falando a um sacerdote que estava ministrando no templo de Jerusalém. 
Esse sacerdote chamava-se Zacarias e encontrava-se queimando incenso junto ao altar diante do Santo dos Santos. O anjo lhe comunicou o nascimento de um filho, João Batista, que seria o precursor de Jesus (Lc 1.8–11). 
Durante este intervalo de quatrocentos anos, embora houvesse um grande silêncio de Deus, eventos marcantes ocorreram na história do povo judeu. A história secular nos oferece muitas informações sobre esse tempo. 
Chamamos esses 400 anos de silêncio de período intertestamentário e podemos defini-lo como um período histórico que ocorreu entre o final do Antigo Testamento e o início do Novo Testamento. 
As datas aproximadas são de 424 a.C. a 5 a.CTemos pelo menos três razões para estudarmos este período são pelo menos três: 
1. A razão histórica, que explica o fundo histórico do Novo Testamento. 
2. A razão cultural, que explica a origem, o desenvolvimento dos costumes, das instituições e da vida espiritual do povo judaico no período do Novo Testamento. 
3. A razão messiânica, que explica como Deus preparou o mundo para a vinda de Jesus Cristo, o Messias prometido. 
Para entendermos bem esses 400 anos necessitamos dividi-los em quatro períodos: 1 Período persa 536–331 a.C.
2 Período grego 331–167 a.C. 
2.a Período grego próprio 331–323 a.C. 
2.b Período egípcio 323–198 a.C. 
2.c Período sírio 198–167 a.C. 
3. Período Macabeus 167–63 a.C.
4. Período romano 63–5 a.C. 
Entenderemos esse longo período ao verificarmos os eventos que nele ocorreram que foram de grande importância Deus preparando o mundo para a primeira vinda de Jesus.
 Para isso, começaremos analisando o final do Antigo Testamento e especificamente alguns detalhes do período persa. Após um longo tempo de apostasia, o Reino do Norte, Israel, foi conquistado e levado cativo pelos assírios, em 722 a.C. 
Depois de 136 anos o Reino do Sul, Judá, recebeu tratamento semelhante nas mãos dos babilônicos, sob Nabucodonosor, em 586 a.C. 
O exílio babilônico durou 70 anos e a ascensão e vitória de Ciro, o bom o bom rei a quem Deus chama de meu servo, cumpriu a profecia de Jeremias 25.12 e 29.10, com Isaías 44.28–45.4 e Daniel 9.2, fazendo com que Judá voltasse do exílio para Jerusalém no fim desse período.
 Ciro permitiu o primeiro retorno, em que aproximadamente cinquenta mil exilados retornaram à Palestina, por volta de 536 a.C., com o e sobre a liderança do sacerdote Zorobabel (Ed 1.6). 
Os eventos registrados no livro de Ester ocorreram na Pérsia, provavelmente entre 483 e 473 a.C., e localizam-se entre os capítulos 6 e 7 de Esdras. 
Esdras, o escriba então também, retornou a Jerusalém com o segundo grupo de exilados, provavelmente em 457 a.C., e promoveu reformas civil e religiosas (Ed 7.10). 
Teve ainda um terceiro grupo que retornou com Neemias, possivelmente em 444 a.C. (Ne 1–2). 
Os profetas Ageu, Zacarias e Malaquias desenvolveram seus ministérios nesse período de grande decadência espiritual, por volta de 432 a 424 a.C., que marcou assim o final do Antigo Testamento. 
Algumas características do período persa podem ser destacadas: 
1. A decadência espiritual, denunciada por Ageu e Malaquias. 
2. O desenvolvimento do poder do sumo sacerdote. 
3. Após a época de Neemias, a Judéia foi incluída na província da Síria. 
Com isso, o sumo sacerdote se tornou governador da Judéia e autoridade da Síria, havendo fusão dos poderes religiosos e políticos. 
4. O início das atividades dos escribas, com um exagerado interesse na letra da Lei. O final do período persa, em 331 a.C., e o início do período grego se caracterizaram por acontecimentos também marcantes. 
Um deles foi o surgimento de Alexandre, o grande. 
Felipe da Macedônia uniu os estados gregos para combater e expulsar os persas da Ásia Menor. 
Mas durante uma festa, em 337 a.C., ele morreu assassinado. 
Alexandre, filho de Filipe, que tinha grande capacidade de liderança e foi educado sob o famoso professor Aristóteles, e assumiu o lugar do pai. Ele era devotado a cultura grega (helênica), e tendo como fonte de inspiração a Ilíada de Homero comandou as invasões contra os persas. 
No dizer de Tenney (1984, p. 46), “Alexandre tinha a agressividade e o gênio militar de seu pai dourados com uma mais espessa camada de cultura grega. 
Tinha sido educado com a Ilíada de Homero, sob a tutela de Aristóteles, de sorte que tinha profunda admiração pelas tradições e pelos ideais helênicos”. 
Alexandre também foi um grande conquistador. 
Após dominar toda a Grécia subjugou a Pérsia, um império cinquenta vezes maior e com uma população vinte vezes superior, isso foi expendido. 
Em 334 a.C. penetrou na Ásia Menor com suas incursões militar. Em pouco tempo, com apenas 22 anos de idade, conquistou Sardes, Mileto, Éfeso e Halicarnaso, estabelecendo em cada centro a cultura e a democracia grega. 
 No ano 333 a.C. Alexandre, o grande, tornou-se o “bode” mencionado na profecia de Daniel 8.7. 
O bode com a grande ponta ao derrotar o persa Dario, na batalha de Issus, não encontrou resistência até chegar ao Egito. 
Em 332 a.C. dominou Tiro e região e visitou Jerusalém. 
Tomou conhecimento da profecia de Daniel e deixou Jerusalém em paz. 
Foi uma das poucas cidades poupadas por ele. 
Em 331 a.C. venceu definitivamente o persa Dario III na batalha de Arbela ou Gaugamela, pondo fim ao grande império persa. 
Suas conquistas chegaram até o rio Indo. 
Mas morreu com apenas 33 anos, em 323 a.C., ao ter suas forças consumidas pelo álcool (vinho) e pela malária. 
Com tudo isso, podemos ver que não importa o poder conquistado por alguém. 
Se ele não for dado por Deus, tudo se dissipa rapidamente e acaba. Mas outros acontecimentos marcaram esse período, o período grego, que terminou em 323 a.C.: 
1. A influência dos gregos foi muito grande por causa da extensão da conquista e da permanência deles nas terras dominadas. 
2. Eles estabeleceram centros de comércio e cultura por toda a extensão do império. 
Como afirma Tenney, “A helenização do Oriente teve um rápido incremento com as campanhas de Alexandre, o grande” (1984, p. 44). 
3. A influência da cultura grega e a superstição oriental deram lugar à liberdade de pensamento, marca distintiva da filosofia grega. 
4. Com a influência grega a maneira de pensar de muitos povos foi mudada e o mundo foi sendo preparado para uma religião universal. 5. De grande importância foi a disseminação da língua grega, criando a possibilidade de pregação do evangelho numa língua universal e da leitura das Escrituras por toda a extensão do Mediterrâneo. 
O Antigo Testamento seria traduzido para o grego, na versão Septuaginta como conhecemos hoje, e o Novo Testamento, séculos mais tarde, seria também escrito em grego. 
Um outro período que merece nossa atenção é o chamado período egípcio, que vai de 323 a 198 a.C. 
Com a morte prematura de Alexandre, começou a luta pelo controle do império. Dentre os quatro generais, de Alexandre, Ptolomeu, Seleuco, Lísimaco e Cassandro, os dois primeiros se destacaram na disputa pelo poder. 
No dizer de Gundry (2003, p. 4): 
O império dos Ptolomeus centralizava-se no Egito, tendo Alexandria por capital. 
A dinastia governante naquela fatia do império veio a ser conhecida como os Ptolomeus. 
Cleópatra, que morreu no ano 30 a.C., foi o último membro da dinastia dos Ptolomeus. 
O império selêucida tinha por centro a Síria, e Antioquia era a sua capital.
 Alguns dentre a casa ali reinante receberam o apodo de Seleuco, mas diversos outros foram chamados Antíoco. 
Quando Pompeu tornou a Síria uma província romana, em 64 a.C., chegou ao fim o império selêucida. 
Os ptolomeus dominaram a Palestina até por volta de 198 a.C., quando os seleucidas anexaram a Terra Santa aos seus domínios. 
Nesse ano iniciou-se, então, o período sírio. 
Antíoco III, o grande, morreu depois dessa conquista e foi sucedido por seu filho Seleuco Filopater (187–175 a.C.), que foi envenenado, abrindo caminho para a sucessão do seu irmão Antíoco Epifânio IV (175–164 a.C.). 
Antíoco Epifânio, que significa “deus manifesto”, deu esse nome a si mesmo e governou muito mal. 
Durante o seu domínio aboliu a adoração no Templo. 
Entre os judeus havia duas correntes opostas: 
Um primeiro grupo, liderado por Onias III, que era extremamente nacionalista, e um segundo, liderado por Jasom, irmão de Onias III, que era favorável aos helenistas, isto é, ao domínio grego. 
Jasom ofereceu grande soma de dinheiro a Antíoco para ser apontado como sumo sacerdote, prometendo em troca influenciar Jerusalém com a cultura grega. 
Jasom, ao ser apontado como sumo sacerdote, construiu um ginásio logo abaixo do Templo, onde os jovens judeus começaram a participar dos jogos gregos. 
Ele também mandou erigir um altar e enviou ofertas a Hércules, no Templo de Tiro, na Síria. 
Os nacionalistas, simpatizantes de Onias III, que se opunham a helenização da Judéia, eram chamados de hasidim (puritanos), e deram origem aos fariseus. 
Os partidários de Jasom, que eram simpatizantes da cultura helênica, deram origem aos saduceus. 
Antíoco Epifânio foi também mencionado na profecia de Daniel e identificado como sendo a “pequena ponta” de Daniel 8.9. 
Cego por poder e dinheiro, substituiu Jasom por outro judeu helenizante, chamado Menelau, que lhe oferecera mais dinheiro. 
Em certa ocasião, num só dia, massacrou quarenta mil judeus e invadiu o Templo. Em 167 a.C. mandou abolir a adoração naquele lugar. Então em 168 a.C. transformou-o em local de adoração a Zeus, sacrificando um porco em seu altar. Através desses eventos históricos, é possível perceber como a Palavra de Deus é infalível e se cumpre a risca.
Todos esses acontecimentos estavam profetizados desde os tempos de Daniel em seu livro profético. 
E todos se concretizaram, demonstrando a confiança que podemos ter na Palavra e na soberania do nosso Deus. Nada aconteceu por acaso. 
Tudo isso fazia parte do plano de Deus para preparar o mundo para a primeira vinda de Jesus Cristo. 
Assim também Ele está no controle de cada detalhe que acontece conosco, e no mundo hoje, sabendo inclusive quantos são os fios de cabelo de nossas cabeças (Mt 10.30). 
Isso é impressionante e nos motiva mais ainda a crermos totalmente em Deus e sua soberania. Numa época em que alguns têm declarado que Deus não é soberano e que Ele se surpreende com o futuro, esses relatos, e a confirmação das profecias, atestam claramente a onisciência do nosso Deus! 
Mas temos ainda outros fatos importantes no período intertestamentários. 
Todos esses atos praticados por Antioco Epifânio consolidaram a resistência dos judeus e provocaram a revolta dos Macabeus. 
Com toda a imposição da filosofia, cultura e práticas religiosas contrárias ao judaísmo, desenvolveu-se um forte espírito nacionalista unindo todos os segmentos dos judeus. 
O período Macabeus, que se iniciou em 167 a.C. e durou até 63 a.C., teve como principal acontecimento a revolta dos Macabeus. 
Ela começou com Matatias, um sacerdote de Mondin, em 167 a.C., quando um agente do governo ofereceu uma grande recompensa financeira se ele, como o mais velho e mais respeitado habitante da aldeia, fosse o primeiro a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos. 
Matatias rejeitou a proposta, mas um judeu com tendências helênicas a aceitou, aproximando-se do altar para sacrificar, foi nessa hora que, Matatias, diante da profanação da Lei de Deus, matou-o judeu diante do altar e, em seguida, matou também o enviado governamental. 
Iniciou-se então a revolta contra os sírios.
Nas palavras de Elwell escritor historiador (2002, p. 47), assim aconteceram esses fatos: 
Na pequena cidade de Modin, a uns quase trinta quilômetros de Jerusalém, um velho sacerdote de nome Matatias resistiu à tentativa de Antioco de impor a adoração pagã sobre todo Israel, matando o representante do rei (1Mc 2.19–26).
Ele então fugiu com seus cinco filhos: 
João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas. 
De lá trouxe o auxílio dos hasideanos, um grupo de guerreiros santos, e fizeram guerra contra os sírios. 
A liderança foi exercida pelos membros de sua família, chamados asmoneus, pelos próximos 103 anos até que Pompeu conquistou Jerusalém em 63 a.C. 
A revolta dos Macabeus foi então comandada por quatro filhos de Matatias. Judas Macabeus (o martelo), Simão e Jônatas, que continuaram a luta, e com apenas três mil homens derrotaram os sírios. 
Em 25 de dezembro de 166 a.C., Judas entrou em Jerusalém e reedificou o Templo. A Festa de Dedicação fo
19 Matatias respondeu-lhes: 
Ainda mesmo que todas as nações que se acham no reino do rei o escutassem, de modo que todos renegassem a fé de seus pais e aquiescessem às suas ordens, 
 20 eu, meus filhos e meus irmãos, perseveraremos na Aliança concluída por nossos antepassados. 
 21 Que Deus nos preserve de abandonar a lei e os mandamentos! 
 22 Não obedeceremos a essas ordens do rei e não nos desviaremos de nossa religião, nem para a direita, nem para a esquerda. 
 23 Mal acabara de falar, eis que um judeu se adiantou para sacrificar no altar de Modin, à vista de todos, conforme as ordens do rei. 
 24 Viu-o Matatias e, no ardor de seu zelo, sentiu estremecerem-se suas entranhas. Num ímpeto de justa cólera arrojou-se e matou o homem no altar. 
 25 Matou ao mesmo tempo o oficial incumbido da ordem de sacrificar e demoliu o altar. 
 26 Com semelhante gesto o mostrou seu amor pela lei, como agiu Finéias a respeito de Zamri, filho de Salum.
 Ele então fugiu com seus cinco filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas. De lá trouxe o auxílio dos hasideanos, um grupo de guerreiros santos, e fizeram guerra contra os sírios. A liderança foi exercida pelos membros de sua família, chamados asmoneus, pelos próximos 103 anos até que Pompeu conquistou Jerusalém em 63 a.C. A revolta dos Macabeus foi então comandada por quatro filhos de Matatias. Judas Macabeus (o martelo), Simão e Jônatas, que continuaram a luta, e com apenas três mil homens derrotaram os sírios. Em 25 de dezembro de 166 a.C., Judas entrou em Jerusalém e reedificou o Templo. 
A Festa de Dedicação foi instituída em 164 a.C. (Jo 10.22). 
Depois de Jonatas, Simão foi proclamado sumo sacerdote, reunindo sob si o poder religioso e político, iniciando a dinastia hasmoneana, que durou de 142 a 63 a.C., cheia de traições e mudanças de poder. 
O quarto grande período desses 400 anos de silêncio foi o período romano, que teve início em 63 a.C. 
Quando o Novo Testamento começou, o novo poder de Roma governava o mundo inteiro. 
No ano 63 a.C., Pompeu, o romano, tomou Jerusalém e o povo passou a viver debaixo desse novo domínio. 
E, tendo reunido sob si o poder religioso e político, o sacerdócio entrou em nova decadência espiritual, afastando-se da devoção a Jeová. 
Assim, quando Jesus nasceu, o governo romano dominava toda a Palestina e especificamente Jerusalém. 
Esse domínio se estendeu durante todo o período do Novo Testamento. 
No ano 40 a.C., o senado romano apontou Herodes para ser o rei da Judéia. 
Ele era idumeu, descendente de Edom, isto é, de Esaú, e não era aceito pelos judeus puros. 
Para os judeus nunca houve uma família ou um homem pior do que Herodes.
Segundo alguns comentaristas, podemos comparar a família de Herodes a muitas organizações criminosas de hoje, sendo que em alguns atos até as sobrepujou. 
Em 37 a.C. Herodes se apossou de Jerusalém e assassinou os últimos sacerdotes da descendência dos Macabeus. 
No ano 31 a.C., quando César Augusto tornou-se imperador de Roma, a cidade de Cesárea foi edificada em sua homenagem. 
Entre os anos 20 e 19 a.C., começou e terminou a reconstrução do santuário em 18 meses. 
Mas a reconstrução completa do Templo só se deu em 64 d.C., seis anos antes de Jerusalém ser novamente invadida pelo marechal romano Tito. 
Jesus nasceu em Belém da Judéia, no ano 5 ou 4 a.C., portanto, quando a Palestina estava sob o domínio romano. 
Mas antes de atentarmos para o nascimento de Jesus, precisamos ainda alistar outros fatos importantes que marcaram esses 400 anos de silêncio intertestamentário até a primeira vinda de Jesus, pois o conhecimento e o estudo deles nos ajudarão a entender o contexto daquela época e a aproveitarmos mais o estudo dos livros neotestamentários. 
No período intertestamentário houve grande atividade literária. 
O Antigo Testamento foi traduzido para o grego no Egito, na cidade de Alexandria, entre 245 e 257 a.C. 
Essa tradução foi feita por seis membros de cada uma das doze tribos de Israel e recebeu o nome de Septuaginta. 
Ela foi usada pelo Senhor Jesus e pelo apóstolo Paulo. 
Os livros apócrifos do Antigo Testamento surgiram nesse período. 
Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico e Baruque não são considerados divinamente inspirados, mas são bastante úteis para nós fornecer informações históricas sobre esse tempo de silêncio. 
Nessa época, ocorreu também uma mudança na língua do povo. 
Logo depois do cativeiro iniciou-se a transição do hebraico para o aramaico. Depois do exílio o aramaico, que já era usado (2Rs 18.26), tornou-se a língua oficial. 
Mas junto com a conquista do mundo por Alexandre Magno, muitos judeus entenderam que era importante usar a língua grega. 
Na época de Jesus a maioria dos judeus era bilíngue, falando tanto o grego quanto o aramaico (At 21.40; 22.2). 
Durante o período de silêncio também apareceram as sinagogas. 
A sinagoga como instituição surgiu em consequência da suspensão dos serviços no Templo (586 a.C.), tornando-se o local para a adoração e a instrução até a época de Jesus. 
Em Jerusalém, por volta do ano 70 d.C., havia aproximadamente 480 sinagogas na cidade. Uma cidade que não tivesse dez judeus casados com mais de 30 anos não podia estabelecer uma sinagoga, mas somente uma “proseucha”, isto é, uma casa ou lugar de oração (At 16.13–15). 
Outro fato a ser destacado é o surgimento das seitas judaicas. 
Os fariseus eram descendentes dos reformadores dos tempos de Esdras e Neemias. Quando Matatias revoltou-se contra os esforços helenizantes de Antíoco, os “hasidins” ou “hasideanos”, os piedosos, o apoiaram e se ligaram a ele. 
Os hasidins eram chamados de “perushin”, os separados. 
Assim, os fariseus constituíram-se no núcleo da aristocracia religiosa e acadêmica.
Nessa mesma época, durante o exílio, surgiram também os saduceus. 
Esse nome provavelmente vem de Zadoque, sumo sacerdote dos tempos de Davi (2Sm 8.17; 15.24). 
Em oposição aos fariseus, que eram nacionalistas, os saduceus eram favoráveis à filosofia e a cultura grega. Sendo um partido político com tendência sacerdotal e aristocrata, tinha pouca influência sobre o povo comum. 
Outro grupo que surgiu entre os judeus foi o dos essênios. 
Com sede na beira ocidental do Mar Morto, alguns pesquisadores afirmam que eles estavam em muitas vilas e cidades da Palestina. Os essênios não são mencionados nos evangelhos, mas Filo disse que havia quatro mil ou mais nos tempos do Novo Testamento. 
Eles seguiam o conceito de comunidade de bens, asceticismo, abstinência e celibato. 
No dizer de Unger (2006, p. 365): 
“Os essênios formavam mais uma seita monástica que um partido religioso-político como os fariseus e saduceus. 
Até a descoberta, em 1947, dos manuscritos do mar Morto, Filo, Josefo e Plínio eram as únicas fontes de informação dessa ordem monástica comunal, com as quais poderíamos nos informar”.
Os manuscritos do Mar Morto são compostos por 930 pergaminhos e papiros, que foram encontrados em 11 cavernas do Qumran, no deserto da Judéia, na Cisjordânia. Eles foram encontrados entre os anos de 1947 e 1956, todos escritos em hebraico e aramaico. Tivemos muito mais informações que por sinal são confiáveis, porque como alguém iria intentar aquilo e esconder?
 Também durante o período intertestamentário surgiram os herodianos. 
Eles tinham mais o perfil de um partido político do que de uma seita.
E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens.
E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam. 
Enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem nalguma palavra. Mateus 22:16, Marcos 3:6-21, Marcos 12.13.
Todos esses surgiram do período intertestamentário.
Esperavam que Herodes cumprisse a realização da esperança messiânica da nação. Um outro grupo bem representado entre os judeus foi o dos zelotes ou cananitas. 
 Simão, o Cananita, (ou o zelote) e Judas Iscariotes, aquele que o traiu, Mateus 10:4, que se tornou um dos apóstolos,
Alguns estudiosos entendem que esse grupo poderia ser considerado uma seita ou um partido político, pois seus integrantes eram legalistas, pietistas, messianistas e nacionalistas. 
Eram intolerantes com os romanos e não aceitavam os que aprovavam a subjugação de Israel a Roma. 
Os zelotes não eram uma seita religiosa da mesma categoria dos fariseus ou dos essênios. 
Constituíam um grupo de nacionalistas fanáticos que advogavam a violência como meio de libertarem-se de Roma. 
No tempo do cerco de Jerusalém, sob o reinado de Tito, constituíam uma das facções mais perigosas, dentro da cidade e a dissensão causada por eles contribuiu grandemente para a queda da cidade. 
Estavam talvez ligados com os“sicários” mencionados em At 21.38. Simão,
"Os sicários eram um grupo de judeus fanáticos que lutava contra a ocupação romana da Judeia. 
Como arma favorita tinham um punhal curto, a sica. Usavam-no em assassinatos pontuais. A aparente aleatoriedade destes ataques espalhava um sentimento de vulnerabilidade entre os romanos. 
Os sicários representavam o medo e o terror, pondo em causa a governação de Roma. Era a fórmula perfeita duma subversão armada", (A crónica de Felipe Pathé Duarte).
discipulo de Jesus, pertenceu a eles, como o indica o seu nome (Lc 6.15; At 1.13). (Tenney, 1984, p. 141). 
Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote  . Zelote,
Ainda outro grupo, que não era seita, foi importante durante aquele período até os dias de Jesus.
Eram os escribas, os mestres da lei ou rabinos. Eles formavam um grupo profissional e não um partido. Eram os encarregados de instruir o povo em matéria de religião. Em geral, não pertenciam à classe sacerdotal, mas eram influentes e chegaram a ter uma elevada consideração como intérpretes da Lei e dirigentes do povo. 
Você consegue ver a importância de todos esses detalhes? 
Ao lermos os evangelhos e percebermos que Jesus dialogava com fariseus, escribas, saduceus e outros judeus, devemos nos lembrar das características de cada grupo para sabermos por que, e como aconteciam aqueles diálogos, que muitas vezes eram bastante ásperos. 
É importante também destacar que nesses 400 anos de silêncio de preparação do mundo para a primeira vinda de Jesus, que vinha livrar os humanos do inferno, cresceu entre o povo judeu um sentimento denominado ;
“Esperança messiânica”. 
Na época da restauração, com o desaparecimento dos profetas, foi enfatizada a observância da Lei. Mas no tempo dos Macabeus, com a perseguição intensa promovida pelos conquistadores e especificamente por Antioco Epifânio, que prevaleceu até depois da tomada de Jerusalém em 63 a.C. por Pompeu, ressurgiu a esperança num líder sobre-humano alguém que pudesse dominar. 
Na época do nascimento de Cristo, com a morte de Herodes, a esperança messiânica estava viva. 
O significado básico dessa esperança é que os judeus esperavam um rei que constituiria um reino eterno e julgaria os maus. 
Esperavam a salvação trazida por Jesus Cristo aos judeus, e não aos gentios. 
A expectativa era de que o Messias fosse um “santo poderoso” ou um “anjo sobrenatural, ou um espectro” que agiria com extremo poder em favor de Israel. 
Ao contrário dessa expectativa, havia uma minoria de judeus que esperava um Messias sofredor. 
Eram pessoas espirituais que procuravam a verdade nas Escrituras. 
Podemos citar algumas delas, tais como Zacarias, Isabel, Simeão, Ana,
Natanael, Filipe e outros. 
Devemos registrar que durante esse período intertestamentário de silêncio houve também a mudança de muitos judeus para Roma. 
Pompeu (63 a.C.) foi o primeiro a levá-los cativos. 
Sob Júlio César eles se multiplicaram, criando até um bairro na cidade.
Quando Paulo chegou, em 60 d.C., já havia um grande grupo de judeus ali. 
É provável que houvesse de 4,5 milhões a 8 milhões de judeus por todo o império, Romano, e estas colônias tornaram-se campos preparados para receberem a pregação do evangelho. 
Com tantos detalhes alistados, é necessário destacar mais uma vez o fato de que nenhum deles passava despercebido de Deus. Ao contrário, o nosso soberano Senhor estava preparando o mundo para a vinda de Jesus. 
Podemos constatar essa preparação divina através de alguns fatos: 
1) Os judeus estavam dispersos por todo o império e tinham interesse pela prática da religião e busca da salvação.
 2) Os gregos propagaram sua filosofia, que se aproximava do monoteísmo e destacavam a imortalidade. Sua cultura, que sobrepujava as barreiras culturais e raciais, e sua língua foram usadas para a tradução do Antigo Testamento e a escrita do Novo Testamento. 
3) Os romanos unificaram politicamente o mundo com a “Pax romana”, as vantagens concedidas aos cidadãos romanos e as estradas, que facilitaram as viagens para todos os cantos do império. 
Assim, diante de todos esses fatos tão marcantes, é possível vermos as ações de Deus preparando o mundo para a primeira vinda de Jesus, como Paulo diz em Gálatas 4.4, 5: Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
Embora estivesse em silêncio, não se manifestando através dos profetas, Deus estava agindo, como ainda hoje Ele age.
O que necessitamos é ter os nossos olhos abertos para contemplar as soberanas, poderosas e amorosas ações e vontade de Deus.
Fontes: Bíblia Sagrada / COMENTÁRIO BÍBLICO DE MATEUS ATRAVÉS DA BÍBLIA LIVRO POR LIVRO:  PASTOR ITAMIR NEVES /(Tenney, 1984, p. 141) (A crónica de Felipe Pathé Duarte). (Manuscritos do mar Morto),

O Armagedom Que A Bíblia Fala é a Terceira Guerra Mundial?


A pergunta é;  Podemos considerar o Armagedom como a terceira guerra mundial?
A pergunta é;
 Podemos considerar o Armagedom como a terceira guerra mundial?
Muitas teorias especulativas têm sido cogitadas e propostas na tentativa de interpretar o Armagedom como sendo a terceira guerra mundial, e, é mencionado em Apocalipse.
E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. 
E o céu retirou-se como um livro que se enrola. 
E todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. 
E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas.
E diziam aos montes e aos rochedos: 
Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro. Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir? Apocalipse 6:12-17.
E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom. 
E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: 
Está feito.  E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e houve um grande terremoto, como nunca houve desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram, e da grande babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam, Apocalipse 16:16-20.
Hoje, a crença das mais populares é a de que ele será uma guerra nuclear de grandes proporções. 
Como já ocorreram duas guerras mundiais, e o texto bíblico fala que nesse confronto estarão envolvidos os “reis do mundo inteiro” (verso 14), muitos imaginam que o Armagedom só poderá ser uma terceira guerra mundial. Por mais fascinante e lógica que essa ideia possa parecer, ela não passa de uma teoria especulativa, sem base bíblica.
Mil e Seiscentos Estádios diz o texto de Apocalipse.
O livro de Apocalipse mostra-nos um manto de sangue cobrindo toda a extensão da Terra Santa. Também nos é dito que haverá uma grande mortandade, uma carnificina, ali naquele vale, dizendo que: "... o lagar foi pisado fora da cidade de [Jerusalém], e verteu sangue do largar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios". 
E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios, Apocalipse 14:20.
Alguns comentaristas veem este mar de sague se estendendo e cobrindo toda a Palestina, pois 1600 estádios cobrem toda a extensão da Terra Santa, da 296.000 metros linear, visto que se trata de medida de extensão e não de área. Na versão The New American (Fonte; Bible A Nova Bíblia Americana, ed. 1988), esta frase é traduzida por 200 milhas (two hundred miles)  o que corresponderia a cerca de 321 quilômetros. 
Entendendo mais amiúde:
A milha é uma unidade de medida inglesa, sendo, portanto, mais usada nos nos países de língua inglesa. Uma milha terrestre equivale a 1.609,344 metros ou 1,609344 quilômetros. 
Uma milha equivale a 5.280 pés. 
Um estádio era uma medida grega equivalente ao comprimento da pista do estádio de olímpico, centro de competições atléticas que era igual a 185 metros.
Jerusalém, sem dúvida, será o centro de interesse durante a batalha do Armagedom, pois na Bíblia Deus diz: "... 
Ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém" (Zc 14.2).  
É Deus que faz, porque entrará em juízo contra a maldade dos humanos sobre a terra.
Conflitos bélicos certamente continuarão existindo, e mesmo se intensificando, até o fim dos tempos conforme (ver Mt 24:6-8). 
Mas o Armagedom é descrito no livro do Apocalipse como “a peleja do grande Dia do Deus todo-poderoso” (16:14), travada entre os poderes demoníacos da “besta” e dos “reis da terra, com os seus exércitos”, de um lado, e o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” e “o seu exército”, do outro (19:16 e 19).
A natureza essencialmente espiritual desse conflito é confirmada pela participação nele tanto de Cristo, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” que monta o “cavalo branco” em (Ap. 19:11, 16, 20), quanto do “dragão”, que é o próprio Satanás, e de outros “espíritos demoníacos” (Ap. 16:13 e 14 e 12:9). 
Os dois grupos conflitantes serão definidos pelo seu relacionamento com os “mandamentos de Deus” e o “testemunho de Jesus” (Ap. 12:17). 
De um lado, estarão “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”, e que, consequentemente, não adoram e nem adoraram “a besta e a sua imagem”, e, do outro, estarão os que adoram “a besta e a sua imagem”, e que, por conseguinte, não “guardam os mandamentos de Deus” no final das últimas coisas. 
É bom ressaltar, que nesse acontecimento, a igreja salva por Jesus na Cruz do Calvário não se encontrará nessa sena, apenas os que não tiveram o privilégio de serem arrebatados para o céu, e que não “têm o testemunho de Jesus” conforme (Ap. 12:17, 14:912).

UM BREVE RELATO SOBRE GÊNESES DO 1 AO 3. O PRIMEIRO SABADO E OS SEUS ENSINAMENTOS SOBRE A SALVÇÃO DOS HUMANOS E DESCANSO ETERNO

Um breve relato sobre gêneses do 1 ao 3. O primeiro sábado na terra e seus ensinamentos sobre salvação dos humanos, e descanso eterno. O primeiro sábado na face da terra e seus ensinos sobre a salvação dos humanos contidos no ramo de doutrina da tipologia Bíblica.


Então disse Jesus aos seus discípulos: 
Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?  Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu Reino, Mateus 16 do 24 a 28.
Um breve relato sobre gêneses do 1 ao 3.
O primeiro sábado na terra e seus ensinamentos sobre salvação dos humanos, e descanso eterno.
O primeiro sábado na face da terra e seus ensinos sobre a salvação dos humanos contidos no ramo de doutrina da tipologia Bíblica.
ASSIM os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra o que fizera, descansou na sétima o dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera.
Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o Senhor Deus fez a 
terra e os céus, É bom deixar bem claro que Deus disse que as origens foram aqui.
E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que ainda não 
brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para 
lavrar a terra. Não havia humanos. Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra.
O “sábado" ou “dia de descanso", o que é condizente com a satisfação de Deus diante ao que Ele havia realizado, criado como se constata 
em Gêneses 1.31: 
"E viu Deus tudo quanto tinha feito, e viu que era bom...’ 
Por outro lado. o testemunho de Jesus a respeito da obra (trabalho) divina atesta que não seria possível a um Ser espiritual, isento das fragilidades humanas carnais, necessitasse de descanso repouso físico.  
E formou o E Jesus lhes respondeu: 
No princípio do século XIX, quando não se estudava muito sobre a segunda vinda de Cristo, Guilherme (William) Miller, um pastor da igreja batista do Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, resolveu levar mais a fundo, debruçando nesse estudo, a segunda vinda de Cristo. 
Tendo como ponto de partida Daniel 8.14, já no vermiculo 26 diz; 
E a visão da tarde e da manhã que foi falada, é verdadeira. Tu, porém, cerra a visão, porque se refere a dias muito distantes. Isso nos faz entender que será no final dos tempos.
"Ele me disse: 
Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; 
E o santuário será purificado".
Miller passou a fazer deste versículo o tema duma grande controvérsia sobre os eventos futuros, marcando datas para a volta de Cristo. 
 Na verdade, vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam.  Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo, Marcos 13.30 a 33.
No ano de 1818, como resultado de seu estudo das profecias de Daniel 8 e 9, Miller chegou à conclusão de que Cristo voltaria em algum momento durante os anos de 1843 ou 1844. Ele hesitou até 1831, antes que começasse a anunciar suas descobertas. O início do movimento Adventista na América do Norte pode ser marcado a partir da primeira pregação pública de Miller. Nos meses e anos que se seguiram, cerca de 100.000 pessoas passaram a crer na iminência da segunda vinda de Cristo.
Miller viveu por vários anos após o grande desapontamento de 1844. 
Dormiu em Cristo em 1849. Uma pequena capela encontra-se próxima a sua residência em Low Hampton, Nova Iorque, construída por Miller antes de morrer. Apesar dos equívocos a respeito do evento estava para acontecer em 1844, Deus o usou para despertar o mundo para a proximidade do fim e preparar os pecadores para o tempo do juízo.
Não obteve êxito porque Deus não quis nos dizer isso naqueles textos. Não existe data para a volta de Cristo, mas somos exortados a ficarmos preparados.
Esse texto, tem seu paralelo no versículo 26 do mesmo capítulo. 
Ali o anjo Gabriel diz a Daniel que sim aquela frase;
 “A visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira”. 
Podemos salientar que o primeiro período, ou seja, a participação das; “duas mil e trezentas tardes e manhãs” dentro da profecia, descreve na verdade, o período das atrocidades de Antíoco Epifânio, o monarca selêucida em 171 a 165 a.C, estávamos no período interbáltico. 
Em sua aplicação profetetica-co-escatológica, no sentido amplo, elas serão desenvolvidas durante o período sombrio da Grande Tribulação. 
Sobre as “duas mil e trezentas tardes e manhãs”, uma infinidade de opiniões, mas dá para entender o sentido correto dentro daquilo que se pode depreender dos próprios contextos bíblicos: 
2.300 tardes e manhãs não significam apenas 1.150 dias, mas, literalmente, dois mil e trezentos dias completos.
 Então a expressão “tardes e manhãs” quer dizer dias completos e não apenas metade de um dia conforme (Gn 1.5 e ss.). 
Como já ficou bem claro essas 2.300 tardes e manhãs cobrem então os dias em que o monarca Seleuco Antíoco Epifânio implantou suas abominações na cidade santa e no templo naquela época. 
(Em seu primeiro estágio, isso teve início em 171 a 165 a.C.), segundo a pastor Severino Pedro da Silva. 
Isso, porém, não foi o seu cumprimento em sentido completo, sua consolidação terá lugar no final da Grande Tribulação, quando o Senhor Jesus vier à terra como o Libertador esperado conforme textos Bíblicos (Ver caps. Dn 8.14 e 9.24; Rm 11.26). 
Então o “santuário será purificado”.
Não serve de uma coluna para alguma doutrina, é só revelação.
Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. 
Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou” esse mandamento foi dado como advertência ao povo de Israel, para que fosse guardado na memória de cada israelita. Logo no início, o Senhor recomenda: “Lembra-te”. Essa ordenança já havia sido feita por Deus no deserto (Êx 16.22,23).
 A intenção do senhor era fazer com que essa lembrança se tornasse um memorial da criação. 
O sábado tornou-se, então, um sinal para sempre, um concerto perpétuo entre Deus e Israel, e não uma doutrina, Êx 31.13,16,17; Ez 20.12). 
Conforme afirmam os crentes em Cristo Jesus, esse dia da semana aponta para o futuro descanso: “Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus” (Hb 4.9), a saber, uma santa Cidade; a Nova Jerusalém em Cristo (Ap 21.1-5. O repouso que fala do sábado na verdade é Jesus que dá descanso para a alma.
 Os céticos da Bíblia, alegam que este texto Bíblico é mentiroso é mentiroso, isso é da criação por Deus de toda a matéria, pois, segundo acreditam, Deus não criou a matéria.  
A matéria é má, e não existe segundo eles. 
Caros amigos, dizer, que a matéria não existe é contrariar o bom senso das Escrituras Sagradas, é menosprezar a lógica e a razão, é ignorar os fatos. 
A Bíblia diz que Deus criou o mundo físico no geral. 
O homem foi feito do pó da terra conforme gêneses 2.7 e em Romanos lemos, (Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram, Romanos 5:12,) e à terra (ou seja. para o pó) voltará quando passar pela morte física, quando passar o portal da morte para eternidade, que vai ocorrer por causa do pecado, da maldade nos corações dos humanos, vejamos essas passagens Bíblicas,
(E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu, Eclesiastes 12:77). 
Jesus sempre tez alusão às coisas materiais tanto quanto às espirituais. 
O apóstolo Paulo diz que colhemos as coisas materiais conforme (Rm 15.27). 
A matéria, em si, é neutra, não é boa nem má. Tudo depende de como a utilizamos.  Uma faca serve tanto para cortar o pão que mata a fome de uma criança como para assassinar um pai de família. 
Tudo depende de sua utilização.
 O Gnosticismo declara que a maioria das pessoas são ignorantes quanto à sua origem e condição.
 É necessário considera que boa parte da população mundial não se interessa ou não é suficientemente esclarecida para discorrer sobre sua origem ou condição espiritual. 
Aquelas que estão habilitadas para tanto se sagraram em dois principais conceitos: 
Quanto à condição dos indivíduos no contexto espiritual (criacionismo) ou ao seu meio (análogo ao evolucionismo), exige-se, igualmente, distinção de credos. 
O cristão, que acolhe a Bíblia como revelação divina, conhece, e aceita e propaga sua origem e condição na terra conforme diz a Bíblia Sagrada em; E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. Eclesiastes 12:7
E o homem foi feito alma vivente diferente dos animais que foram criados;
E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente, Gênesis 2:7
 As Testemunhas de Jeová. Declaram que o homem e o animal são a mesma coisa, diferindo apenas no fato de o homem ser racional. 
São adeptos do aniquile, não creem que a alma sobrevive após a destruição do corpo. 
A expressão "alma vivente" descreve o homem como uma criatura vivente diferente dos animais.
 A referência nos textos abaixo, com relação aos animais, também significa criaturas viventes, o homem recebeu o sopro de Deus.. 
E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus, Gênesis 1:20.
E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis e feras da terra conforme a sua espécie; e assim foi, Gênesis 1:24.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi, Gênesis 1:30.
Não que o homem e os animais sejam da mesma natureza, mas simplesmente porque as duas espécies possuem vida. Homens e animais são, entretanto, profundamente diferentes entre si. 
Os animais não possuem moral, razão e espiritualidade. como o ser humano. 
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi. E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto, Gênesis 1:26-31Na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do Todo Poderoso o faz entendido, Jó 32:8Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste, Salmos 8:4,5.
 A palavra "alma" (do hebraico nephesh e do grego, psychô) é empregada em vários sentidos derivados. Na referência de Gêneses 2.7, poda ser entendida como “pessoa’.
Pessoa é todo ser que possui os seguintes atributos:  Inteligência, vontade própria e sensibilidade. 
Não é possível, contudo, aplicar essa interpretação para animais.
Os animais não são pessoas, embora tenham alma sensitiva. Em sentido próprio, a palavra “alma" indica a parte imaterial, invisível, inteligente e consciente do homem, que é separada do corpo por ocasião da morte física que ocorrerá em algum momento da trajetória humana na terra,
E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo, Mateus 10:28, porém.
Será reunida ao corpo por ocasião ressurreição conforme texto Bíblico. 
Então se estendeu sobre o menino três vezes, e clamou ao Senhor, e disse: Ó Senhor meu Deus, rogo-te que a alma deste menino torne a entrar nele, 1 Reis 17:21,22.
No estado intermediário, no entanto, entre a morte e a ressurreição do corpo, a alma permanecera em estado consciente, ou no céu caso seja salvo por Jesus, se for cristã; 
Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor, (Porque andamos por fé, e não por vista). Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor, 2 Coríntios 5:6-8
Ou no Hades, em sofrimento caso seja uma pessoa incrédula que não crê no evangelho da salvação.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado, Lucas 16:22-25.
Por ocasião da ressurreição, no arrebatamento da Igreja, quando Jesus voltar, o corpo (que jaz no pó da terra) e a alma serão reunidos novamente isso é, os cristãos ressuscitarão e então serão revestidos da imortalidade para sempre e possuirão então a tão sonhada imortalidade do corpo será então culminada:
Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei, 1 Coríntios 15:51-56.
Em Coríntios 15.39, lemos:
 “Como nem toda came é uma mesma carne, mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, outra a came dos peixes, e outra a carne das aves.
 Da mesma forma, podemos dizer que nem toda alma é a mesma alma, pois uma é a dos homens, e outra a dos animais". 
Os animais são diferentes, tem alma mais não tem espírito.








MAPA DO ARMAGEDOM

A palavra "Armagedom" sempre despertou interesse ao povo  de Deus. Mas agora, quando entramos no terceiro milênio da história do cristianismo, ela parece estar presente em quase todos os assuntos relacionados ao futuro. Tal expressão é tomada da Bíblia para descrever a grande batalha entre o Anticristo e suas hostes e Cristo e seus exércitos celestiais, no fim da presente era. Geograficamente, "Armagedom" traz em si o sentido da grande planície de Asdraelom, que se estende do Jordão ao Mediterrâneo; profeticamente, porém, é tomado para representar a vitória  de Cristo ali naquele vale. Recomendo a todos este livro. Armagedom: A Batalha Final, escrito pelo pastor Severino Pedro da Silva,  pode ser considerado um verdadeiro best-seller escatológico, e que  trará edificação espiritual a todos nós na atual dispensação.

A palavra "Armagedom" sempre despertou interesse ao povo  de Deus. Mas agora, quando entramos no terceiro milênio da história do cristianismo, ela parece estar presente em quase todos os assuntos relacionados ao futuro.

Lemos sobre Armagedom em Daniel 11.40-45; Joel 3.9-17; Zacarias 14.1-3; Apocalipse 16.14-16. Essa grande batalha acontecerá nos últimos dias da Tribulação. João nos fala que os reis do mundo se reunirão "...para a peleja do grande dia do Deus Todo-Poderoso. ...no lugar que em hebraico se chama Armagedom" (Apocalipse 16.14,16). O local da reunião dos exércitos é a planície de Esdraelom, ao redor da colina chamada Megido, que fica no norte de Israel, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Haifa.
Segundo a Bíblia, grandes exércitos do Oriente e do Ocidente se reunirão nessa planície. 
O Anticristo reagirá a ameaças ao seu poder provenientes do sul. 
Ele também tentará destruir a Babilônia que estará restabelecida no Leste antes de finalmente voltar suas forças contra Jerusalém. 
(Durante centenas de anos a Babilônia, localizada onde fica o Iraque, foi uma das cidades mais importantes do mundo. 
Conforme Apocalipse 14.8; 16.9; e 17-18, ela será reconstruída novamente nos últimos dias como uma cidade religiosa, social, política e economicamente poderosa. 
Enquanto o Anticristo e seus exércitos atacarem Jerusalém, Deus intervirá e Jesus Cristo voltará com pode e gloria. 
O Senhor destruirá os exércitos comandados pelo anticristo, e capturará ele o Anticristo e o Falso Profeta e os lançará no lago de fogo conforme (Apocalipse 19.11-21).
Quando o Senhor Jesus voltar, o poder e o governo do Anticristo terminará. 
Diz O Dr. Charles Dyer quando escreve sobre esse evento:
Daniel, Joel, Zacarias identificam Jerusalém como o local onde a batalha final entre o Anticristo e Cristo acontecerá. 
Todos os três preveem que Deus intervirá na história para salvar Seu povo e destruir o exército do Anticristo em Jerusalém. 
Zacarias prevê que a batalha terminará quando o Messias voltar à terra e Seus pés tocarem o Monte das Oliveiras que se rasgará ao meio. 
Essa batalha termina com a Segunda Vinda de Jesus à terra. 
A batalha terminará antes mesmo de começar. 
A batalha de Armagedom é na verdade em Jerusalém associado ao Mégido, será o combate mais anticlimático da história. 
À medida em que João descreve os exércitos reunidos de ambos os lados, o mundo esperara testemunhar um conflito épico entre o bem e o mal. 
Mas não importa quão poderoso alguém seja na terra, tal indivíduo não é páreo para o poder de Deus, pos morrerá com sopro da Sua boca.
O conflito de Armagedom será uma batalha real.
A profecia de Armagedom não é uma alegoria literária ou um mito. 
Armagedom será um evento real de proporções trágicas para aqueles que desafiam a Deus. 
Será uma reunião de forças militares reais no Oriente Médio, numa das terras mais disputadas de todos os tempos uma terra que nunca conheceu paz duradoura. Armagedom será também uma batalha espiritual entre as forças do bem e as do mal. Ela terá o seu desfecho com a intervenção divina e o retorno de Jesus Cristo. (Thomas Ice e Timothy Demy)
Os exércitos de Israel venceram ao exército de Sísera aqui em Megido, Gileade ficou além do Jordão, e Dã por que se deteve nos navios?  Diz a Bíblia.
 Aser se assentou na beira dos mares, e ficou junto às suas baías.
Zebulom é um povo que expôs a sua vida à morte, como também Naftali, nas alturas do campo.
Vieram reis, pelejaram; então pelejaram os reis de Canaã em Taanaque, junto às águas de Megido; não tomaram despojo de prata. Desde os céus pelejaram; até as estrelas desde os lugares dos seus cursos pelejaram contra Sísera. O ribeiro de Quisom os arrastou, aquele antigo ribeiro, o ribeiro de Quisom. Pisaste, ó minha alma, à força. Então os cascos dos cavalos se despedaçaram; pelo galopar, o galopar dos seus valentes, Juízes 5:17-22.
O rei Josias, morreu na batalha contra Faraó-Neco,  aqui em Megido, 
Ora, o mais dos atos de Josias e tudo quanto fez, porventura não está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá? 
Nos seus dias subiu Faraó Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria, ao rio Eufrates. 
E o rei Josias lhe foi ao encontro, e, vendo-o ele, o matou em Megido.
E seus servos, num carro, o levaram morto, de Megido, e o trouxeram a Jerusalém, e o sepultaram na sua sepultura; e o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, e ungiram-no, e fizeram-no rei em lugar de seu pai 2 Reis 23:28-30
A última e decisiva rebelião humana  contra Deus culminará em uma grande guerra mundial, que findará nessa batalha de Armagedom, vejam. 
E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom, Apocalipse 16:16.
Tal expressão é tomada da Bíblia para descrever a grande batalha entre o Anticristo e suas hostes, os humanos em rebeldia contra Deus, e Cristo e seus exércitos celestiais, no fim da presente era.
Geograficamente, "Armagedom" traz em si o sentido da grande planície de Asdraelom, que se estende do Jordão ao Mediterrâneo; profeticamente, porém, é tomado para representar a vitória 
de Cristo ali naquele vale. 
Recomendo a todos que nos informemos sobre isso. Armagedom e  a Batalha Final dos governantes rebeldes ao Evangelho de de Nosso Senhor Jesus Cristo.  


Aprendendo Com Rute A Moabita Salvação e Redenção/ Belas Lições no Livro de Rute

Num  primeiro momento esse livro me parece simples e até mesmo pouco  conteúdo, mas quando buscamos examinar mais amiúde sobre o livro, o Senhor, nos revela coisas maravilhosas e profundas. A Podemos aprender lições valiosas com esse livro, de apenas   O livro de Rute é uma história que mostra como "Deus se move de maneira misteriosa, e maravilhosa". Essa é uma história para pessoas que se perguntam onde está Deus quando não há sonhos ou visões ou profetas, ou profecias.  É para pessoas que querem saber onde Deus está quando uma tragédia após tragedia procura abalar a sua fé.

Num  primeiro momento esse livro me parece simples e até mesmo pouco  conteúdo, mas quando buscamos examinar mais amiúde sobre o livro, o Senhor, nos revela coisas maravilhosas e profundas. 
Podemos aprender lições valiosas com esse livro, de apenas quatro capítulos.
O livro de Rute é uma história que mostra como "Deus se move de maneira misteriosa, e maravilhosa". Essa é uma história para pessoas que se perguntam onde está Deus quando não há sonhos ou visões ou profetas, ou profecias. 
É para pessoas que querem saber onde Deus está quando uma tragédia após tragedia procura abalar a sua fé. 
É uma história para as pessoas que se perguntam se uma vida de integridade em tempos difíceis vale a pena. Se vale a pena ser fiel quando tudo parece dar errado. E é uma história de pessoas que não podem imaginar que Deus pode fazer coisa grande poderia através de sua vida tão insignificante. 
A Obra de Deus em momentos difíceis De acordo com o vercículo 1:1.
 A história teve se deu durante o período dos juízes. 
Foi um período de 400 anos depois que Israel entrou na terra prometida sob liderança de Josué e não havia nenhum rei em Israel (cerca de 1500 a 1100 aC). 
 O livro de Juízes vem um pouco antes de Rute em nossas Bíblias e você pode ver em seu último versículo que tipo de período era. Juízes 21:25 diz: 
"Naqueles dias não havia rei em Israel, cada um fazia o que era reto aos seus próprios olhos.
" Esse era um tempo muito sombrio em Israel. 
As pessoas pecavam, pecavam e Deus mandava inimigos contra eles, o eles pediam socorro, e Deus misericordiosamente levantava algun juiz para libertá-los dos inimigos. 
Novamente e novamente o povo se rebelava, e dava imprensão que os propósitos de Deus para a justiça e glória de Israel estavam falhando. 
E o que o livro de Rute significa para nós é um vislumbre do trabalho oculto de Deus durante os piores tempos. 
Olhemos para o último versículo de Rute (4:22). 
A criança nascida de Rute e Boaz durante o período dos juízes se chama Obede. 
Obede iria gerar Jesse e Jesse iria gerar Davi, o qual levaria Israel a um grande tempo de glória. Uma das principais mensagens do livro de Rute é que Deus está trabalhando até mesmo nos piores tempos.  Mesmo com os pecados do  povo Ele pode e tem trabalhado para sua glória e propositos. 
É verdade, que a nível nacional, e podemos ver, é verdade a nível pessoal, familiar, também. 
Deus está trabalhando no pior dos tempos. 
Quando pensamos  que Ele está distante de você, ou até se voltou contra você, a verdade é que Ele está criando alicerces para a maior felicidade em sua vida. “Não julgue o Senhor com débil entendimento mas a confie na Sua graça. Atrás de uma providência carrancuda Ele esconde uma face sorridente.” 
podemos dizer que essa é a mensagem de Rute. 
Vamos ver como o autor desconhecido, sob a inspiração do Espírito Santo, ensina-nos. 
Os versículos 1-5 descrevem a miséria de Noemi. Primeiro (1:1). 
Háveria uma fome em Judá onde Noemi e seu marido Elimeleque e seus filhos Malom e Quiliom viviam. 
Noemi sabia muito bem que provocava a fome. 
Levítico 26:3-4 diz: 
“Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos, e os cumprirdes, então eu vos darei as chuvas a seu tempo; e a terra dará a sua colheita, e a árvore do campo dará o seu fruto;” 
Quando as chuvas são retidas, é a mão dura de Deus. 
Então, eles tomam a decisão de ir habitar em Moabe, uma terra pagã com deuses estrangeiros (1:15; Juízes 10:6). 
Não andar nos estatutos desagradava muito a deus. 
Deus tinha chamado seu povo para que vivessem separados das terras vizinhas. 
Então, quando o marido de Noemi morreu (1:13), o que ela poderia pensar além do juízo de Deus? 
Além disso acrescentava a tristeza à fome. 
Então no capítulo 1:04), seus dois filhos, tomam mulheres moabitas, uma chamada Orfa, e outra Rute. 
E mais uma vez a mão de Deus cai sobre eles. 
Versículo 5 resume a tragédia de Noemi após dez anos do casamento dos filhos: 
 " Morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparada dos seus dois filhos e de seu marido." 
A fome - uma mudança para Moab - a morte de seu marido - o casamento de seus filhos com esposas estrangeiras, moabitas e a morte de seus filhos.  
Foi um duro golpe após outro golpe, tragédia atrás de tragédia. 
E então? 
Vejamos as mentativas de Noemi de devolver Rute e Orfa.
 No versículo 6 Noemi fica sabendo que "o Senhor visitou o seu povo e deu-lhes comida." 
Então, ela decide voltar para Judá. 
 As suas duas noras, Rute e Orfa, vão com ela parte do caminho pelo que parece, mas, em seguida, nos versos 08- 13 ela tenta convencê-las a voltar para casa. 
Eu acho que existem três razões pelas quais o escritor sagrado dedica muito espaço ao esforço de Noemi para devolver Rute e Orfa. 
 A situação de Noemi.
 Primeiro, a cena destaca sobre a miséria de Noemi. 
Por exemplo  no verso 11, Noemi disse: 
“Voltai, minhas filhas. 
Por que iríeis comigo? 
Tenho eu ainda no meu ventre porventura mais filhos, para que vos sejam por maridos? 
Voltai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido;" 
Em outras palavras, Noemi não tem nada para lhes oferecer. 
Sua condição é pior que a delas. 
Se elas tentarem ser fieis a ela e ao nome de seus maridos, elas encontraram nada além de dor. 
Assim, ela conclui no final do versículo 13: 
" Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR se descarregou contra mim.
" Não venha comigo, porque Deus é contra mim. 
Sua vida pode ser tão amarga quanto a minha. 
A segunda razão para os versículos 8-13 é preparar-nos para um costume em Israel que vai transformar tudo em torno de Noemi nos seguintes capítulos. 
O costume era que quando o marido israelita morria seu irmão ou parente mais próximo se casaria com a viúva para continuar o nome do falecido, caso ele não deixasse descendente (Deuteronômio 25:5-10). Noemi está se referia a esse costume (no versículo 11) quando ela diz que não tem filhos para se casar com Rute e Orfa. Ela acha que é impossível para Rute e Orfa continuem empenhadas ao nome da família. 
Ela não se lembra, evidentemente, que há outro parente chamado Boaz que possa executar o dever de um irmão. 
Há uma lição aqui. 
Quando decidimos que Deus é contra nós, geralmente exageram se o nosso desespero. 
Tornamo-nos tão amargos que não podemos ver os raios de luz espreitando ao redor das nuvens. 
Foi Deus quem acabou com a fome e abriu o caminho de volta para casa (1:6). 
Foi Deus quem preservou um parente para continuar a linha de Noemi (2:20). 
E foi Deus que constrangeu Rute a ficar com Noemi. 
Mas Noemi está tão amargurada pela providência de Deus, que ela não consegue ver sua misericórdia e trabalho em sua vida. 
 A terceira razão para os versículos 8-13 é ver a fidelidade de Rute a Noemi parece surpreendente. 
O versículo 14 diz que Orfa beijou Noemi e se foi, mas Rute se agarrou a ela. 
Nem mesmo outra súplica outra no verso 15 pode mandar Rute embora. 
Isso é o mais impressionante após a descrição sombria da Noemi a respeito de seu futuro. 
Rute fica com ela, apesar de aparentemente não ter esperança para o futuro. 
Noemi pintou o futuro preto e Rute pegou sua mão e foi junto com ela. 
As palavras surpreendentes de Rute são encontradas em 1:16-17 ; 
 Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; 
Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. 
Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. 
 Quanto mais refletimos sobre essas palavras, o mais surpreendente se tornam. 
O compromisso de Rute com a sua sogra indigente é simplesmente surpreendente. 
Em primeiro lugar, isso significa deixar sua família e sua terra. 
Em segundo lugar, isso significa também uma vida de viuvez e sem filhos, porque Noemi não tem homem para dar. 
Em terceiro lugar, significa ir para uma terra desconhecida, com um novo povo e novos costumes e língua. Em quarto lugar, era um compromisso ainda mais radical do que o casamento: "Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada” (v. 17). 
Em outras palavras, ela nunca vai voltar para casa, mesmo que Noemi morra. 
Mas o compromisso mais impressionante de todos é este: 
"O teu Deus será meu Deus" (V. 16). 
Acaba de dizer no versículo 13, 
"A mão do Senhor foi contra mim.
" Então a experiência de Noemi com Deus foi amarga. 
Mas, apesar disso, Rute abandona sua herança religiosa e aceita o Deus de Israel como seu Deus. 
Talvez ela tivesse feito esse compromisso anos antes, quando seu marido lhe disse do grande amor de Deus por Israel e seu poder no Mar Vermelho, e seu propósito glorioso de paz e justiça. 
De alguma forma Rute veio a confiar em Deus, apesar da amarga experiência de Noemi. 
Aqui temos a imagem de mulher ideal de Deus. 
Fé em Deus que vê além das circunstâncias amargas. 
Coragem para se aventurar no desconhecido e no estranho. 
Compromisso radical nas relações designadas por Deus. 
Então, Rute e Noemi voltam para Belém de Judá (versículo 19). 
Mas ela responde no versículo 20,.
Porém ela lhes dizia: 
Não me chameis Noemi; 
Chamai-me Mara.
Porque grande amargura me tem feito o Todo Poderoso
Cheia parti, porém vazia o SENHOR me fez tornar; por que pois me chamareis Noemi? O SENHOR testifica contra mim, e o Todo-Poderoso me tem feito mal. 
Noemi é inabalável tem certeza absoluta de três coisas: 
1 -  Deus existe. 
2 - Deus é soberano. 
3 - Deus a afligiu. 
O problema com Noemi é que ela esqueceu a história de José, que também entrou em um país estrangeiro. Ele foi vendido como escravo. 
Ele foi acusado por uma adúltera e colocado na prisão. 
Ele tinha todos os motivos para dizer, assim como Noemi. 
"O Todo-Poderoso lidou comigo amargamente." 
Mas ele manteve sua fé e Deus transformou tudo para o bem nacional do seu povo de Israel. 
A lição-chave Gênesis 50:20 é o seguinte: 
"Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida."
Noemi está certa em acreditar em um Deus soberano e todo-poderoso que rege os assuntos das nações e famílias e dá a cada dia a sua parte de dor e prazer. Mas ela precisa abrir os olhos aos sinais dos seus propósitos misericordiosos. 
Foi Deus que tirou a fome e abriu um caminho para casa. 
 Observe o delicado toque de esperança no fim do versículo 22. 
"E chegaram a Belém no princípio da colheita das cevadas." Não só isso, Noemi tem de abrir os olhos a Rute. 
 Que presente! 
Que bênção! 
No entanto, como ela e Rute diante o povo de Belém, Noemi diz no versículo 21.
 "O Senhor me trouxe volta vazia.
" Não, Noemi! 
 Acho que você está tão cansada com a noite da adversidade que você não pode ver o amanhecer da alegria. 
O que ela diria se pudesse ver que em Rute, ela ganharia uma criança, e que esta criança seria o avô do maior rei de Israel, e que este rei de Israel que prenunciam o Rei dos reis, Jesus Cristo, o Senhor do universo? 
Eu acho que ela diria: 
O Senhor não julga com débil entendimento, mas confie Nele por sua graça, atrás de uma providência carrancuda Ele esconde uma face sorridente. 
Permitam-me concluir com quatro lições.
Governo soberano de Deus Deus, o Todo-Poderoso reina em todos os assuntos dos homens. 
Ele governa as nações (Daniel 2:21) e ele governa as famílias. 
Sua providência estende de qualquer lugar até a cozinha das nossas casas. 
Sejamos como as mulheres de fé do Antigo Testamento. 
Elas duvidavam de muitas coisas, mas nunca duvidavam que Deus estava envolvido em cada parte de suas vidas e que ninguém poderia deter a mão Dele (Daniel 4:35). 
Ele dá a chuva e ele tira a chuva. Ele dá a vida e ele leva a vida. Nele vivemos, nos movemos e existimos. Nada, nem mesmo um palito de dente é bem compreendido, exceto em relação ao Deus. Ele é o todoabrangente da realidade, que permeia tudo. 
 Deus Todo-Poderoso reina em todos os assuntos dos humanos. 
 As providências de Deus às vezes são muito difíceis de se entender. 
Deus tinha lidado com Noemi de forma amarga, pelo menos a curto prazo. 
Talvez alguém vá dizer: 
Foi tudo por conta do pecado de ir a Moabe e casar os filhos com mulheres estrangeiras. 
Talvez assim. 
Mas não necessariamente. 
 Salmo 34:19 diz: "Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas."
Nem o Antigo Testamento nem no Novo Testamento prometem que os crentes vão escapar das aflição da vida.
 Mas, suponha que a calamidade de Noemi foi devido à sua desobediência. 
Isso faz com que a história seja duplamente encorajadora, porque mostra que Deus deseja e é capaz até mesmo para transformar os seus juízos em alegrias. 
Se Rute foi trazida para a família por causa do pecado, é duplamente surpreendente que ela venha se tornar a avó de Davi um antepassado  da linhagem de Jesus Cristo nosso Salvador. 
Nunca devemos ficar pensando que o pecado de seu passado significa que não há esperança para o futuro. 
 Não só Deus reina em todos os assuntos dos humanos, que não só a sua providência, por vezes, é difícil, mas em todos as suas obras são feitas para o bem e a felicidade de seu povo. Quem teria imaginado que no pior de todos os tempos, o período de juízes, Deus estava se movendo em silêncio nos dramas de uma única família para preparar o caminho para o maior rei de Israel? 
 Mas não só isso, ele estava trabalhando para dar a Noemi e Rute e Boaz e seus amigos próximos com grandes alegrias. 
 Se alguma coisa aconteceu na nossa vida que fez o nosso futuro parecer perdido, temos de aprender com Rute que Deus está agora trabalhando para nos dar um futuro de esperança. 
Confiemos  Nele, espere pacientemente. 
As sinistras nuvens estão cheias de grande misericórdia e vai quebrar com a bênção sobre sua cabeça.   Como Rute Por fim, podemos aprender que, se confiarmos na bondade e misericórdia soberana de Deus para segui-lo todos os dias da nossa vida, então seremos livres, como Rute. 
Se Deus nos  chamar, podemos deixar a família, você pode deixar seu trabalho, você pode deixar sua cidade, e você pode fazer compromissos radicais e empreender novos empreendimentos de Drus. 
Ou podemos encontrar a liberdade e a coragem e a força para manter um compromisso que você fizemos. 
Quando acreditamos na soberania de Deus e que ele gosta de trabalhar fortemente para aqueles que confiam nele, isso nos dá uma liberdade e alegria que não pode ser abaladas por tempos difíceis. 
Aqui no livro de Rute temos um vislumbre do trabalho silencioso de Deus, durante os piores dos tempos. E assim como todas as outras Escrituras, como diz Paulo (Romanos 15:4, 13), Rute foi escrito para que possamos transbordar de esperança. 
No capítulo 1 vemos a mão de Deus caiu fortemente sobre Noemi e sua família. 
A fome em Judá, assolava uma mudança para Moabe se fazia necessário, a morte de seu marido, o casamento de seus dois filhos com mulheres estrangeiras as quais não pertenciam ao povo de Judá, a morte de seus filhos. 
Um golpe após outro estava acontecendo. 
Noemi disse então (1:13, 20), "A mão do Senhor foi contra mim. . . o Todo-Poderoso tem lidado muito amargamente comigo." 
Na verdade, ela está tão oprimida pela providência amarga de Deus em sua vida que ela não pode ver nenhum dos sinais de esperança começar a aparecer. 
Ela sabe que ele é  o Todo Poderos e onipotente e sabe as regras nacionais e assuntos pessoais dos humanos. E ela sabe que Ele tem lidado com ela para o bem e não para o mau. 
 O que ela esqueceu é que em todas as terriveis experiências dos seus filhos Deus alcança algo para a sua glória. 
E se nós acreditarmos nisso e lembrarmos-nos disso, nós não vamos ser tão cegos como foi Noemi  que parece estar assim quando Deus começou a revelar a sua graça. 
Doce providência, ou  bem como amarga providência acontece na vida de Noemi no capítulo 1. 
Deus acaba com a fome e abre o caminho de volta para casa para Noemi. 
Ele lhe dá uma surpreendente dedicada e amorosa ‘filha’ para acompanhá-la. 
E Ele preserva um parente do marido de Noemi, que algum dia poderá se casar com Rute e preservar a linha famíliar de Noemi. 
Mas Noemi não vêiu nada disso. 
No final desse capítulo, ela diz para o povo de Belém .
"Cheia parti, porém vazia o SENHOR me fez tornar; por que pois me chamareis Noemi? O SENHOR testifica contra mim, e o Todo-Poderoso me tem feito mal. "(v. 21). 
Então, Rute e  Noemi se estabeleceram em Belém. 
 No capítulo 2, a misericórdia de Deus torna-se tão patente que até mesmo Noemi pode reconhecê-la. Noemi conhece um parente de seu marido, homem valente e poderoso, da família de Elimeleque. 
E era o seu nome Boaz
E Rute, a moabita, disse a Noemi: 
Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele em cujos olhos eu achar graça. 
E ela disse: 
Vai, minha filha. 
Foi, pois, e chegou, e apanhava espigas no campo após os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da família de Elimeleque
E eis que Boaz veio de Belém, e disse aos segadores: 
O SENHOR seja convosco. 
E disseram-lhe eles: 
O SENHOR te abençoe.
Depois disse Boaz a seu moço, que estava posto sobre os segadores: 
De quem é esta moça?
E respondeu o moço, que estava posto sobre os segadores, e disse: 
Esta é a moça moabita que voltou com Noemi das campinas de Moabe.
 Disse-me ela: 
Deixa-me colher espigas, e ajuntálas entre as gavelas após os segadores. 
Assim ela veio, e desde então pela manhã está aqui até agora, a não ser um pouco que esteve sentada em casa.
Então disse Boaz a Rute: 
 Ouves, filha minha; 
Não vás colher em outro campo, nem tampouco passes daqui, porém aqui ficarás com as minhas moças.
 Os teus olhos estarão atentos no campo que segarem, e irás após elas, não dei ordem aos moços, que não te molestem? 
Tendo tu sede, vai aos vasos, e bebe do que os moços tirarem.
Então ela caiu sobre o seu rosto, e se inclinou à terra e disse-lhe: 
Por que achei graça em teus olhos, para que faças caso de mim, sendo eu uma estrangeira?
 E respondeu Boaz, e disse-lhe: 
Bem se me contou quanto fizeste à tua sogra, depois da morte de teu marido, e deixaste a teu pai e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que antes não conheceste. 
O SENHOR retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da parte do SENHOR Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.
E disse ela: 
Ache eu graça em teus olhos, SENHOR meu, pois me consolaste, e falaste ao coração da tua serva, não sendo eu ainda como uma das tuas criadas. 
E, sendo já hora de comer, disse-lhe Boaz: 
Achega-te aqui, e come do pão, e molha o teu bocado no vinagre. 
E ela se assentou ao lado dos segadores, e ele lhe deu do trigo tostado, e comeu, e se fartou, e ainda lhe sobejou. 
E, levantando-se ela a colher, Boaz deu ordem aos seus moços, dizendo: 
Até entre as gavelas deixai-a colher, e não a censureis.
 E deixai cair alguns punhados, e deixai-os ficar, para que os colha, e não a repreendais.
E esteve ela apanhando naquele campo até à tarde; e debulhou o que apanhou, e foi quase um efa de cevada.
E tomou-a, e veio à cidade, e viu sua sogra o que tinha apanhado, também tirou, e deu-lhe o que sobejara depois de fartar-se.
Então disse-lhe sua sogra: 
Onde colheste hoje, e onde trabalhaste? 
Bendito seja aquele que te reconheceu. 
E relatou à sua sogra com quem tinha trabalhado, e disse: 
O nome do homem com quem hoje trabalhei é Boaz. 
Então Noemi disse à sua nora: 
Bendito seja ele do SENHOR, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos. 
Disse-lhe mais Noemi: 
Este homem é nosso parente chegado, e um dentre os nossos remidores.
E disse Rute, a moabita: 
Também ainda me disse ele: 
Com os moços que tenho te ajuntarás, até que acabem toda a sega que tenho.
E disse Noemi a sua nora: 
Melhor é, filha minha, que saias com as suas moças, para que noutro campo não te encontrem.
Ajuntou-se com as moças de Boaz, para colher até que a sega das cevadas e dos trigos se acabou;, e ficou com a sua sogra. 
Boaz: 
Boaz um homem de Deus.
Nos versículos 1-7;
Nos encontramos Boaz,  e vemos o personagem de Rute, e sentimos uma misericordiosa providência de Deus por trás dessa cena. 
Boaz, e o que nós aprendemos, é um parente de Elimeleque, o marido  de Noemi que falecera. Imediatamente percebemos que as coisas não são tão sombrias como Noemi sugeriu no capítulo 1:11-13 onde ela deu a impressão de que não havia ninguém para Rute e Orfa se casarem para continuarem  a linhagem familiar de seus maridos. 
 Para a pessoa que lê esta história a primeira vez, Boaz é como uma rachadura brilhante na nuvem de amargura que pairava sobre Noemi. 
Ele vai ficando cada vez maior e maior. 
Por exemplo, versículo 1 diz que ele é um homem de riqueza isto é um homem bem sucedido. 
Mas importante do que isso, o versículo 4 que  mostra que nele é um homem de Deus. 
Por que outra razão teria o contador de histórias pausado para registrar a forma como Boaz cumprimentou seus servos? 
"E eis que Boaz veio de Belém, e disse aos segadores: 
O Senhor esteja convosco ", e Eles responderam:
 "O Senhor te abençoe." 
 Se você quer saber a relação de um homem com Deus, você precisa descobrir o quanto Deus tem saturado os detalhes de sua vida no dia dia. 
Obviamente Boaz era um homem tão cheio de Deus que seu negócio de agricultura e sua relação com seus funcionários foi baseado completamente em Deus. 
Ele os cumprimentou com Deus. 
 E descobriremos em um minuto que estas eram mais do que intenções piedosas. 
Rute: 
 Além de Boaz nos versículos 1-7, vemos o personagem de Rute, que vai ser muito importante no que este capítulo pretende ensinar. 
Primeiro, vemos a iniciativa de Rute para cuidar de sua sogra. 
Observe no versículo 2;
Noemi não comanda Rute para sair e trabalhar. 
Rute diz: " 
Deixa-me ir ao campo, e apanharei espigas atrás daquele em cujos olhos eu achar graça." 
Rute se comprometeu com Noemi com uma dedicação incrível e ela toma a iniciativa de trabalhar e sustentá-la.
Em segundo lugar, vemos a humildade de Rute. 
Ela sabe como tomar a iniciativa sem ser presunçosa. 
No versículo 7 ;
Os fazem um relatório para Boaz de como ela havia se aproximado naquela manhã. 
Ela disse,
 " Deixa-me colher espigas, e ajuntá-las entre as gavelas após os segadores." 
Ela não demanda uma parte da colheita. 
Ela não pressupõe o direito de recolher mesmo. 
Tudo o que ela quer é recolher as sobras depois que os ceifeiros ceifarm. Cai uma aqui outra alí, e ela pede permissão até mesmo para fazer isso. Colher o que ficou para traz.
Ela é uma outra mulher Cananeia que veio para Jesus e disse: 
"Senhor, até os cachorrinhos comem as migalhas debaixo da mesa dos seus senhores", à qual Jesus respondeu, exaltando sua fé. 
Rute sabe tomar a iniciativa, mas ela não é agressiva ou arrogante, mas mansa e humilde. 
 Ela é uma trabalhadora surpreendente. 
O versículo 7 continua.
"Assim ela veio, e desde então  está aqui até agora, a não ser um pouco que esteve sentada em casa." 
O versículo 17 continua a dizer que ela trabalha até a noite e em seguida, antes de ela sair, ela debulhou o que ela recolhido, e levou para a casa de Noemi. 
Não há dúvida de que o escritor quer que a gente admire e copie Rute. 
Ela toma a iniciativa de cuidar da sogra carente. 
Ela é humilde e mansa e não se coloca a frente presunçosamente. 
E ela trabalha duro no sol a sol. 
Traços de valor. 
 Mantenha os olhos abertos para eles. 
Providência misericordiosa de Deus.
Mas antes de sairmos dos versículos 1-7, precisamos ver uma providência e misericordiosa por trás de tudo isso? 
Observe o versículo 3: 
"Foi, pois, e chegou, e apanhava espigas no campo após os segadores; e caiu-lhe em sorte uma parte do campo de Boaz, que era da família de Elimeleque."
Noemi, com sua grande teologia sobre a soberania de Deus, é quem dará a resposta sobre essa ‘coincidência’. 
Deus está guiando Rute e trabalhando enquanto ela trabalha. 
Rute foi trabalhar no campo de Boaz, porque Deus é misericordioso e soberano, mesmo quando ele está silencioso. Como diz o provérbio (16:9) diz: 
"O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos." 
Por que Rute achou coerente? 
Agora, nos versículos 8 e 9 Boaz aborda Rute e mostra sua grande bondade, mesmo ela sendo uma estrangeira. 
Ele provê comida, dizendo-lhe para trabalhar em seu campo e ficar logo atrás as suas moças. 
Ele oferece proteção dizendo aos jovens para não molestá-la para não abusar da moça (v. 9). 
E ele provem para sua sede, dizendo-lhe para beber da aguá que os homens tinham trazido. 
Assim, toda a riqueza e piedade de Boaz começa a virar em favor do bem-estar de Rute. 
Rute levanta uma questão que acaba por ser muito profunda. 
É uma questão que todos nós precisamos fazer a Deus. 
Quase nada na nossa vida é mais importante do que a resposta que recebemos. 
“Então ela caiu sobre o seu rosto, e se inclinou à terra; e disse-lhe:
 Por que achei graça em teus olhos, para que faças caso de mim, sendo eu uma estrangeira?” 
Rute sabe que ela é uma moabita. 
Do ponto de vista natural, essa é uma características contra ela. 
Ela não se ressente disso, mas aceita. 
Como uma não israelita, ela não espera nenhum tratamento especial. 
Então sua resposta a bondade de Boaz é demonstrar surpresa. 
Ela é muito diferente da maioria das pessoas hoje em dia. 
 Esperamos a bondade dos outros e ficamos surpreso e ressentido se não recebemos. 
Mas, Rute expressa seu senso de indignidade caindo sobre seu rosto e se curvando ao chão. 
As pessoas orgulhosas não dizem obrigado. 
As pessoas humildes se tornam ainda mais humildes quando tratadas graciosamente. 
A graça de Deus não se destina a levantarnos da humildade. 
A intenção é fazer-nos felizes e satisfeitos na presença Deus. 
Não por causa do seu mérito Rute pergunta por Boaz como a tratou.
 Versículos 11 e 12 são cruciais para a resposta: 
“E respondeu Boaz, e disse-lhe: Bem se me contou quanto fizeste à tua sogra, depois da morte de teu marido; e deixaste a teu pai e a tua mãe, e a terra onde nasceste, e vieste para um povo que antes não conheceste
O SENHOR retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da parte do SENHOR Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.” 
Observemos:
 Rute pergunta por que ele está demonstrado graça com ela.
 Boaz não responde dizendo que a graça não tem condições. 
Ele responde a pergunta dizendo: 
 "Porque você amou Noemi tanto que você estava disposta a deixar seu pai e mãe para servi-la em uma terra estranha." 
 Será que isto quer dizer que o escritor sagrado quer que pensemos que Rute merece o favor de Boaz e o favor de Deus por seu amor por Noemi? Será que ele quer que nós entendamos a graça como um merecimento? 
Se Rute ganhou o favor de Boaz por méritos, então temos de pensar nela como uma espécie de empregada ou prestadora de serviços, e que Boaz, como seu empregador, simplesmente pagou pelo serviço prestado. 
Essa não é a imagem que o escritor sagrado deseja projetar em nossas mentes. 
O versículo 12 dá outra imagem que faz com que o conceito de empregado-empregador seja impossível de se sustentar.
 Boaz diz no versículo 12 que Deus é realmente quem está premiando o amor Rute por Noemi. 
Boaz éra apenas o instrumento de Deus.
 Mas observemos a expressão: 
"O SENHOR retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da parte do SENHOR Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar.
Este versículo não nos passa a imagem Rute como uma empregada de Deus, que ele está recompensando com um bom salário. A imagem é de Deus como uma grande águia alada e Rute como uma águiazinha ameaçada que vem em busca de segurança sob as asas da Águia. 
A implicação do versículo 12 é que Deus recompensará Rute porque ela tem procurado refúgio debaixo das suas asas. 
Este é um ensinamento costumeiro no Antigo Testamento. 
Por exemplo, Salmo 57:1 diz: 
"TEM misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades."
Por que Deus deveria mostrar misericórdia para com Rute? 
Porque ela buscou apoio sob as suas asas. 
Ela contou com a proteção Divina. 
Ela fixou ancorou coração em Deus para sua esperança e alegria. 
E quando fazemos isso, a honra de Deus está em jogo e Ele será misericordioso. 
Se invocamos o valor de Deus como a fonte de sua esperança em vez de invocar o seu próprio valor como fonte de esperança, então o firme compromisso de Deus para com o seu próprio valor irá englobar todo o seu coração para sua proteção e alegria. 
 Como o amor de Rute para Noemi e sua própria família, se relaciona à sua busca por refúgio sob as asas de Deus? 
A relação entre estar se refugiando sob as asas de Deus, por um lado é sair de casa para cuidar de Noemi.
Amparar-se sobre as asas de Deus permitiu Rute abandonar o refúgio humano e dar-se ao amor por Noemi. 
Ha outra maneira de dizer é que sair de casa para cuidar de Noemi é o resultado e a prova de buscar refúgio em Deus. 
  "Por que achei graça (Verso 10)?" 
A resposta é que ela toma refúgio sob as asas de Deus e que este deu-lhe a liberdade e o desejo de sair de casa e acompanhar Noemi.
 Ela não mereceu a misericórdia de Deus ou de Boaz. 
Eles não estão pagando o salário dela. 
 Esta é a mensagem do evangelho no Antigo Testamento e o Novo Testamento. 
Deus tenha misericordia de qualquer pessoa que se humilha como Rute e se refugia sob as asas de Deus. Jesus disse: 
"Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!" (Mateus 23 : 37) .
Tudo o que os fariseus tinham de fazer era refugiar-se sob as asas de Jesus. 
Parar de justificar-se e ficar bem cpm Deus. 
Parar de confiar em si mesmos nos seus méritos. 
Parar de glorificar a si mesmos. 
Mas eles não quiseram. 
Rute não era o modelo para eles. 
Eles simplesmente desdenharam Jesus e não caíram com seu rosto em terra diante de Jesus Cristo para terem salvação em Jesus Cristo. 
Eles não se curvaram perante Jesus para se livrar do Inferno.
 Não demonstraram nenhum espanto com graça para receberem a salvaçãoi da alma. 
Que não sejamos como aqueles fariseus. 
Sejamos como Rute. 
Deus não é um empregador olhando para os funcionários que Ele recrutou. 
 Ele é uma águia à procura de pessoas que vão se refugiar debaixo das suas asas. 
Ele está procurando pessoas que deixarão pai e mãe e pátria ou qualquer outra coisa que pode os impedir de realisar sua obra por uma vida de amor sob as asas de Jesus. 
 E ela Rute volta para Noemi e dá-lhe as sobras do almoço e todo o grão (v. 17-19)
Ela diz o que aconteceu com Boaz, e a teologia de Noemi sobre soberania de Deus, no versículo 20, lhe serve bem
Ela diz;
"Bendito seja ele do SENHOR, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos." 
A bondade que ela se refere é a bondade do Senhor. 
Boaz tinha começado a mostrar benovolença para com os vivos e mortos. 
Foi o Senhor que sanou a fome. 
Foi o Senhor que vinculou Rute a Noemi com amor. 
Foi o Senhor que preservou Boaz para Rute. 
A luz do amor de Deus finalmente rompeu brilhante o suficiente para Noemi ver. 
O Senhor é bom. 
Ele é bom para todos que se refugiam debaixo das suas asas. 
Por isso, devemos nos curvar-nos diante do Senhor, confessar a nossa indignidade, buscar refugio sob as suas asas, e nos maravilhar com sua graça.
Noemi, sua sogra: 
Minha filha, não hei de buscar descanso, para que fiques bem? 
 Ora, pois, não é Boaz, com cujas moças estiveste, de nossa parentela? 
Eis que esta noite padejará a cevada na eira.
Lava-te, pois, e unge-te, e veste os teus vestidos, e desce à eira; porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber
 E há de ser que, quando ele se deitar, notarás o lugar em que se deitar; então entrarás, e descobrir-lhe-ás os pés, e te deitarás, e ele te fará saber o que deves fazer. 
 E ela lhe disse: 
Tudo quanto me disseres, farei. 
 Então foi para a eira, e fez conforme a tudo quanto sua sogra lhe tinha ordenado. 7
Havendo, pois, Boaz comido e bebido, e estando já o seu coração alegre, veio deitar-se ao pé de um monte de grãos. 
Então veio ela de mansinho, e lhe descobriu os pés, e se deitou.
 E sucedeu que, pela meia noite, o homem estremeceu, e se voltou; e eis que uma mulher jazia a seus pés.
E disse ele: 
Quem és tu? 
E ela disse: 
Sou Rute, tua serva; estende pois tua capa sobre a tua serva, porque tu és o remidor.
E disse ele: 
Bendita sejas tu do SENHOR, minha filha.
 Melhor fizeste esta tua última benevolência do que a primeira, pois após nenhum dos jovens foste, quer pobre quer rico.
 Agora, pois, minha filha, não temas. 
Tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa.
Porém agora é verdade que eu sou remidor, mas ainda outro remidor há mais chegado do que eu. 
Fica-te aqui esta noite, e será que, pela manhã, se ele te redimir, bem está, que te redima.
Porém, se não quiser te redimir, vive o SENHOR, que eu te redimirei. 
Deita-te aqui até amanhã.
Ficou-se, pois, deitada a seus pés até pela manhã, e levantou-se antes que pudesse um conhecer o outro, porquanto disse: 
Não se saiba que alguma mulher veio à eira.
Disse mais: 
Dá me a capa que tens sobre ti, e segura-a. 
E ela a segurou.
 E ele mediu seis medidas de cevada, e lhas pôs em cima.
 Então se foi para a cidade.
E foi à sua sogra, que lhe disse: 
Como foi, minha filha? 
E ela lhe contou tudo quanto aquele homem lhe fizera.
Disse mais: 
Estas seis medidas de cevada me deu, porque me disse: 
Não vás vazia à tua sogra.
Então disse ela: 
Espera, minha filha, até que saibas como irá o caso, porque aquele homem não descansará até que conclua hoje este negócio. 
 Os capítulos 1 e 2 Capítulo de Rute vemos a amarga providência de Deus na vida de Noemi. 
Vemos como ela deixou sua terra, e perdeu seu marido, seus filhos, e uma de suas noras. 
Mas houve uma doce providência divina também. 
Rute se comprometeu em cuidar de Noemi. 
E um parente do marido de Rute, chamado Boaz, foi mantido por Deus para dar um herdeiro para o nome da família. 
Mas o capítulo termina com Noemi sobrecarregada com suas perdas: 
"O Todo-Poderoso tem lidado muito amargamente comigo."
No capítulo 2, vemos a misericórdia de Deus de forma tão brilhante que até mesmo Noemi pode vê-la. Nós encontramos Boaz, um homem de fortuna, um homem de Deus, e um parente do marido de Noemi. Vemos Rute se refugiar sob as asas de Deus em um terra estrangeira e sendo conduzida pela misericórdia de Deus para o campo de Boaz, para trabalhar. 
E vemos Noemi se recuperar de sua longa noite de desânimo e assim ela exulta (2:20): 
 "Bendito seja ele do SENHOR, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos." 
 Boaz é um cheio de Deus em seus negócios e relações pessoais (v. 4, 10-13). 
 Rute é uma mulher de Deus, dependente e que se abriga sob as asas de Deus. 
Noemi é agora uma mulher de Deus, exaltando sob a soberania de Deus. 
Toda a escuridão do capítulo 1 está desaparecendo. 
Deus transformou seu luto em dança. 
"O Todo-Poderoso tem lidado com amargura comigo "(1:20), deu lugar a" 
Sua bondade não abandonou o vivos ou mortos "(2:20). 
A lição dos capítulos 1 e 2, é seguramente esta: 
Vocês santos temerosos renovem sua coragem: 
As nuvens que vocês tanto temem são grandes em misericórdia e vai liberar bênçãos sobre sua cabeça. Procurar refúgio sob as asas de Deus, mesmo quando parecem existir somente sombras, e na hora certa Deus vai deixar você olhar para fora de seu ninho de águia e você verá uma linda paisagem de céu aberto.
 Agora, para o capítulo 3 a frase que eu quero que você mantenha em sua mente enquanto refletimos sobre o capítulo 3 é "justiça estratégica". 
A questão que o capítulo 3 responde é: 
O que faz um homem cheio de Deus, a uma jovem mulher dependente de Deus, e uma senhora adoradora de Deus  quando estão cheias de esperança na bondade soberana de Deus? 
E a resposta é que eles manifestam uma "Justiça estratégica". 
Por justiça eu quero dizer um zelo para fazer o que é bom e justo: o empenho para fazer o que é apropriado quando Deus é tomado em conta como soberano e misericordioso. 
Por estratégica, quero dizer que há intenção, planejamento. 
 Existe uma justiça passiva que simplesmente evita o mal, quando se apresenta.
 Mas, a estratégica da justiça toma a iniciativa e sonha em como fazer as coisas direitas. 
Uma das lições que podemos aprender com Rute capítulo 3 é a esperança que nos ajuda a sonhar. Esperança que nos ajuda a pensar em maneiras de fazer o bem. 
Esperança que nos ajuda a prosseguir nossos empreendimentos, com força e integridade. 
É o desespero que faz as pessoas acharem que tem que mentir e roubar e aproveitar os prazeres ilícitos do momento. 
Mas esperança, com base na confiança de que um Deus soberano é por nós, nos dá um impulso emocionante que podemos chamar de justiça estratégica. 
 Isso acontece com Noemi no capítulo 3 versículo 1-5, vemos em Rute no capítulo 3:6-9, e em Boaz no capítulo 3:10-15. 
E o capítulo termina novamente com Noemi cheio de confiança no poder e bondade de Deus. 
Estratégia de Noemi Duas coisas se destacam na estratégia de Noemi nos versículos 1-5. 
Uma delas é que ela tem uma estratégia, e outra é o que essa estratégia propõe. 
O simples fato de Noemi ter uma estratégia nos ensina alguma coisa. 
Pessoas que se sentem como vítimas não fazem planos. Enquanto Noemi foi oprimida, enquanto ela só podia dizer: 
"O Todo Poderoso tem lidado muito amargamente comigo". 
Ela não concebeu nenhuma estratégia para o futuro. 
Um dos terríveis efeitos da depressão é a incapacidade de mover propositadamente, e com esperança para o futuro. 
 Estratégias de justiça são o excesso de esperança. 
Quando Noemi desperta para a bondade de Deus em 2:20, a esperança se torna viva e transbordante em justiça estratégica. 
Ela está preocupada em encontrar para Rute um lugar de cuidado e segurança, e ela cria um plano. 
Uma das razões que precisamos ajudar uns aos outros a ter "esperança em Deus" (Salmo 42:5) é que apenas igrejas esperançosas planejam e criam estratégias. 
Igrejas que se sentem sem esperança desenvolvem uma mentalidade de manutenção apenas. 
Mas quando a igreja sente a bondade soberana de Deus pairando no ar e em movimento, a esperança começa a prosperar e a justiça deixa de ser simplesmente a prevenção do mal e se torna ativa e estratégica. Noemi tomou a iniciativa de encontrar um marido para Rute. Mas a estratégia dela é estranha, para dizer o mínimo. 
Ela diz no verso 2 que Boaz é um parente. Portanto, ele é o candidato mais provável para ser o marido de Rute. Dessa forma, o nome da família e herança familiar sobreviveria, de acordo com o costume hebraico. 
Então Noemi tem um objetivo claro: ganhar para Rute um marido piedoso e um futuro seguro, e preservar a linhagem familiar. Então ela diz a Rute para se limpar e ficar o mais atraente possível, ir para perto de Boaz, e depois de ele ter deitado, esgueirar-se e levantando o seu manto deitar-se aos seus pés. Todos, inclusive Rute, devem ter se perguntado, onde você acha que isso vai chegar? 
E Noemi dá uma respota extraordinária no versículo 4: "Ele lhe dirá o que fazer."
 Qual era o motivo de Noemi? 
É óbvio que era maneira de Noemi tentar casar Rute com Boaz, mas algo não está claro nessa passagem e é porque ela escolheu essa maneira para fazer isso. 
Por que não uma conversa com Boaz, em vez de esta manobra no meio da noite? Isso nos parece altamente sugestivo e arriscado. 
 Será que Noemi foi indiferente a possibilidade de que Boaz poderia rejeitar Rute em indignação moral, ou que ele poderia ceder à tentação de ter relações sexuais com ela? Será que Noemi queria que isso acontecesse? 
Ou será que Noemi tinha tanta certeza de Boaz e Rute que ela sabia que eles iriam tratar um ao outro com perfeita pureza e que Boaz seria profundamente comovido com esta oferta de Rute e se evitaria ter relações sexuais até que tudo fosse devidamente realizado pelos anciãos? 
 O autor do livro não nos diz o porque Noemi escolheu esta estratégia para ganhar Boaz, mas haverá uma pista mais tarde. Agora o escritor parece querer nos deixar em suspense. Onde exatamente Rute se deitou?
 O que Boaz diria a ela para fazer?
Qualquer que seja o motivo de Noemi, a situação sem dúvida poderia nos levar a uma apaixonada e ilegal cena de relações sexuais ou em uma cena deslumbrante de pureza, integridade e auto-controle. 
Em seguida, vemos a justiça estratégica de Rute nos versículos 6-9. 
No versículo 5, ela tinha dito que iria seguir todas as instruções de Noemi. 
Mas, Rute vai além.
 Noemi havia dito que Boaz diria Rute o que fazer. 
Mas, antes que isso aconteça, Rute diz a Boaz por que ela veio. Ela está deitada a seus pés sob o seu manto. Ele acorda e diz: 
 "Quem é você?" 
Ela responde de forma espontanea .
"Sou Rute, tua serva; estende pois tua capa sobre a tua serva, porque tu és o remidor." 
Rute não é meramente um peão de Noemi. 
Ela foi voluntariamente e agora ela toma a iniciativa de tornar claro a Boaz por que ela está lá. " tu és o remidor " Ou literalmente.
"Você é o único que pode redimir a nossa herança e nosso nome de família.
 Quero que você preencha esse papel para mim. 
Eu quero para ser sua esposa." Ela não diz diretamente. Na verdade, ela é menos direta e mais atraente. Ela diz, "estende tua capa sobre mim." 
Agora o que Boaz entende com essa oferta, pode ter o sentido de relações sexuais ou algo mais sutil e profundo, depende da sua estimativa sobre o caráter de Rute. 
A fornicação era errada no Antigo Testamento (Levítico 19:29; Deuteronômio 21:13-21), assim como no Novo Testamento (Mateus 15:19). 
“Estende tua capa sobre mim".
 Há duas coisas, além do caráter de Rute, que sugerem que algo mais sutil e profundo está de fato acontecendo aqui.
 Uma delas é esta: 
O único outro lugar onde podemos encontrar, no Velho Testamento, em que essa frase "estende tua capa"ocorre em relação a amantes é encontrada em Ezequiel 16:08. 
Deus está falando e ele está descrevendo Israel como uma jovem que ele tomou como sua esposa. 
"E, passando eu junto de ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a aba do meu manto, e cobri a tua nudez; e dei-te juramento, e entrei em aliança contigo, diz o Senhor DEUS, e tu ficaste sendo minha." 
Se isso é uma indicação do que Rute queria de Boaz o pedido vai muito além relações sexuais. Ela estava dizendo de fato, "gostaria de ser a única a quem você jura fidelidade e com quem faz uma aliança de matrimônio". 
 Mas eu acho que é mais do que isso, e esta é a segunda indicação de sutileza e profundidade aqui. Quando Rute disse, "estende tua capa sobre mim ", a palavra para a capa é a palavra hebraica para a asa (também em Ezequiel 16:8). 
Esta palavra é usada apenas um outro lugar de Rute, a saber, na chave verso 2:12, onde diz Boaz a Rute: 
 "O SENHOR retribua o teu feito; e te seja concedido pleno galardão da parte do SENHOR Deus de Israel, sob cujas asas te vieste abrigar."
Mas, o que nós vimos na semana passada foi de que Boaz era o agente de Deus para recompensar Rute. Ele deu-lhe livre acesso a seu campo, proteção dos jovens, e água do poço. Rute disse a Boaz: "Por que achei graça em seus olhos?" 
E respondeu Boaz,"Porque você veio refugiar-se sob as asas de Deus ". 
Um romance puro e sutil Então aqui está o que eu acho que está acontecendo no capítulo 3. Rute disse a Noemi sobre estas palavras de Boaz. E mais quanto mais elas ponderavam a respeito mais se convenceram de que elas estavam carregadas com sutis intenções amorosas. 
O que Boaz realmente queria dizer era: 
"Porque você se refugiou sob as asas de Deus, você é o tipo de mulher que eu quero cobrir com as minhas asas." 
Não é fácil para um homem mais velho expressar o amor a uma mulher mais jovem. Boaz fez com atos de bondade e palavras sutis de admiração. Ele disse que admirava por ela ter se refugiado sob as asas de Deus. 
Ele agiu como se ela estivesse sob as suas asas e esperou. E no decorrer do tempo, 
Noemi e Rute encontraram uma resposta tão sutil e tão profunda quanto o ato de Boaz. 
Rute veio a ele em seu sono, em um campo de grãos, onde ele tomou-a sob seus cuidados, e ela vai dizer sim. 
Mas ela vai dizer que com uma ação tão sutil e profundo como a ação e as palavras de Boaz. 
Ela se coloca sob sua asa, e quando ele acorda tudo está dependendo se Rute interpretou Boaz corretamente. 
 Imaginemos o quão rápido o pulso de Rute deve ter batido quando Boaz acordou. 
Então ela disse as palavras mais importantes: 
"Eu sou Rute...  
Estende pois tua capa sobre a tua serva." 
Deve ter havido um imenso silêncio por um momento enquanto Boaz deixava-se acreditar que esta mulher magnífica tinha realmente entendido. 
Um homem de meia-idade, apaixonado por uma jovem viúva a quem ele discretamente chama de "minha filha", incerto se o coração dela pode estar buscando homens mais jovens, comunicando da melhor forma que poderia que ele queria ser as asas de Deus para ela. 
E uma jovem viúva lendo gradualmente entre as linhas as intenções dele e, finalmente, pronta para arriscar uma interpretação, vindo no meio da noite para se refugiar sob as asas de suas vestes. Isso é algo muito poderoso! Tudo muito sutil. 
Todo muito justo. Tudo muito estratégico. Estratégia de Boaz Agora vem a justiça estratégica de Boaz nos versículos 10- 15. 
Para ouvir o que ele diz da forma correta, você tem que lembrar que é meia-noite, eles estão sob as estrelas, e ele está olhando para o rosto da mulher que ele ama coberta com o seu próprio manto. Bendita sejas tu do SENHOR, minha filha; melhor fizeste esta tua última benevolência do que a primeira, pois após nenhum dos jovens foste, quer pobre quer rico. 
Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa .
E então vem uma palavra magnífica de justiça e auto controle. Ele diz: 
"Segundo o costume judeu na época, há um outro que possa te remir e eu não posso prosseguir até que todas as coisas sejam devidamente acertadas com ele." 
As estrelas estão belas, é meia-noite, ele a ama, ela ama ele, eles estão sozinhos, ela está sob seu manto.  
e ele para por uma questão de justiça. 
Que homem!
Que mulher! 
Ouça, o conceito da vida de hoje é, se dá prazer então faça, e ir para o inferno com sua culpa, e com os princípios puritanos de castidade e fidelidade. 
Mas eu vos digo, se as estrelas estão brilhando em sua beleza e seu sangue está pulsando e você está seguro na privacidade de seu lar, pare. . . por uma questão de justiça. 
Não sejamos como todo mundo. 
Sejamos como Boaz. 
Sejamos como Rute. 
Profundamente apaixonados. 
Sutis e perspicazes na comunicação. 
 Temos de ter auto-controle. Comprometidos com a justiça