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O CADÁVER DE UM HOMEM

Uma interessantíssima expressão hebraica, porque a palavra geralmente traduzida para "alma" tem desta vez o significado de "cadáver". A palavra nepesh é mais freqüentemente usada em conjunto com as funções animais do corpo,ou seja, as paixões e os apetites do corpo, mais do que em referência à existência imaterial.

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O cadáver de um homem. 

Uma interessantíssima expressão hebraica, porque a palavra geralmente traduzida para "alma" tem desta vez o significado de "cadáver". A palavra nepesh é mais freqüentemente usada em conjunto com as funções animais do corpo,ou seja, as paixões e os apetites do corpo, mais do que em referência à existência imaterial. Em Gênesis, os animais (2:19), tal como os homens (2:7), são chamados de( nepesh haya) "criaturas viventes (seres, ou vidas)".E aqui  em Dt.12:23, 24 nepesh é o principio da vida que está no sangue , logo o sangue é a vida do corpo, e não a alma (cons. também Pv. 12:10, Êx. 21:23).A palavra geralmente representa o "ego" ou a"pessoa" e geralmente está associada com o corpo. Isto é verdade quanto ao que diz o SI. 16:10, onde a ressurreição não a imortalidade espiritual é o que está sendo considerando (cons. Atos 2: 27-31).  À luz disso não é difícil compreender como nepesh 'eideim, "o ser humano", veio a significar "cadáver" é duro mas e isso que significa depois que Adão desobedeceu a Deus,

Quando Foi Fundada Laodicéia/LAODICEIA – KONIA, TURQUIA




LAODICEIA – KONIA, TURQUIA
Laodiceia (em grego: Λαοδίκεια πρός τοῦ Λύκου; transl.: Laodikeia pros tou Lykou; em latim: Laodicea ad Lycum, lit. “Laodiceia do Lico” ou “Laodiceia-sobre-o-Lico”; em turco: Laodikya), foi uma cidade na região da Frígia e Lídia, localizada a cerca de 60 km a leste de Éfeso. Originalmente chamada de Dióspole (Diospolis) e Roa (Rhoas), foi chamada de Laodiceia em homenagem a Laódice, esposa de Antíoco II Teos, que reconstruiu a cidade.
LAODICÉIA, lugar de uma das sete igrejas do Apocalipse (Ap 1:4,11 situava-se na antiga estrada que ia de Éfeso, atravessando os vales de Maeander e de   Lico, na direção leste, até a Síria. 
Colossos também está localizada 16 km mais para o leste, enquanto Hierápolis está 10 km a nordeste de Laodicéia. 
A cidade foi fundada por volta de 250 a.C. por Antíoco Epifânio II, que lhe pôs o nome de sua esposa, Laodice, e a povoou com sírios e judeus trazidos da Babilônia  do cativeiro. Laodicéia situava-se em uma meseta de forma quase quadrada, 30 m acima do nível do vale, e estava rodeada de extensos campos férteis e bons pastos. 
O lugar logo tornou-se famoso por sua beleza e sua  riqueza, derivadas em grande parte da criação de ovelhas, cuja lã, lustrosa e negra, era usada na fabricação de tecidos e tapetes. 
A cidade tornou-se também um centro bancário e de outras operações financeiras, realizadas em grande parte por um proeminente e endinheirado círculo judeu. 
Laodicéia cunhou as próprias moedas a partir do século II a.C. 
Posteriormente, converteu-se na capital secular da Frígia ocidental, a “Metrópole da  Ásia”, na história cristã primitiva chegou a ser o bispado mais proeminente da  Frígia. Na última metade do século I, quando o livro de Apocalipse foi escrito, a igreja de Laodicéia parece ter sido influenciada pela atmosfera de opulência reinante do lugar.
 Foi repreendida por ser rica em bens materiais, mas fraca nas coisas do espírito. 
No conselho de Cristo para que a igreja comprasse dele “ouro refinado no fogo, e você se tornará rico; compre roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez; e compre colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar” (Ap 3:18), sir William Ramsey viu referências à riqueza de Laodicéia, a seus famosos vestidos e talvez ao “pó frígio” para as enfermidades dos olhos, que provavelmente era preparado ali. 
Em conseqüência das guerras dos turcos seljuks, a cidade declinou até ser abandonada pouco depois do século XIII. 
O povoado de Denizli, conhecido hoje como Eski Hissar, teve suas casas construídas próximo às ruínas de Laodicéia.
 A cidade não foi ainda escavada, mas é possível traçar as linhas de seus muros e anfiteatros e do estádio de 300 m de comprimento.

Anjos / Estudo Completo Sobre Anjos A Luz Da Bíblia.

COMO SÃO OS ANJOS / ESPÍRITOS Ao nosso redor há um mundo de espíritos, muito mais populoso, mais poderoso e de maiores recursos do que o nosso próprio mundo visível de seres humanos. Bons e maus espíritos dirigem os passos em nosso meio.  Passam de um lugar para outro com a rapidez de um relâmpago e com movimentos imperceptíveis. Eles habitam os espaços ao redor de nos. Sabe-se, que alguns deles se interessam pelo nosso bem-estar; outros, porém, estão empenhados em fazer-nos mal. Os escritores inspirados descortinam para nós, uma visão desse mundo invisível a fim de que possamos ser, tanto confortados como admoestados.

NESSE CASO JOSUÉ ADOROU PORQUE NÃO ERA UM ANJO QUALQUER, MAS UMA    REPRESENTAÇÃO DE DEUS. (CRISTO EM UMA PRÉ-APRESENTAÇÃO ANTES DO NASCIMENTO EM BELÉM)
COMO SÃO OS ANJOS / ESPÍRITOS.
Ao nosso redor há um mundo de espíritos, muito mais populoso, mais poderoso e de maiores recursos do que o nosso próprio mundo visível de seres humanos. Bons e maus espíritos dirigem os passos em nosso meio. 
Passam de um lugar para outro com a rapidez de um relâmpago e com movimentos imperceptíveis. Eles habitam os espaços ao redor de nos. Sabe-se, que alguns deles se interessam pelo nosso bem-estar; outros, porém, estão empenhados em fazer-nos mal.
Os escritores inspirados descortinam para nós, uma visão desse mundo invisível a fim de que possamos ser, tanto confortados como admoestados.
OS ANJOS e Sua natureza.
Os anjos são:
(a) Criaturas, isto é, são seres criados. 
Foram feitos do nada pelo poder de Deus. Nada se sabe dessa época exata de sua criação, porém sabemos que antes que aparecesse os humanos, eles já eles existiam havia muito tempo, e que a rebelião daqueles sob direção de lúcifer, Satanás se havia registrado, deixando duas classes (os anjos bons e os anjos maus). 
Sendo eles criaturas, eles não aceitam adoração (Apoc. 19:10; 22:8, 9) e ao homem, por sua parte, é proibido adorá-los. (Gal. 2:18) 
(b) Espíritos
Os anjos são descritos como espíritos, porque, diferentes dos homens, eles não estão limitados às condições naturais e físicas. Aparecem e desaparecem à vontade, e movimentam-se com uma rapidez inconcebível sem usar meios naturais. Apesar de serem puramente espíritos, têm o poder de assumir a forma de corpos humanos a fim de tornar visível sua presença aos sentidos do homem
Imortais.
 Isto é, não estão sujeitos à morte.
 Em Lucas 20:34-36, Jesus explica aos saduceus que os santos ressuscitados serão como os anjos no sentido de que não podem mais morrer. (Não confundir este assunto com o casamento e divorcio, ou sexualidade dos anjos, pois o assunto aqui era ressurreição).
(d) Numerosos. 
As Escrituras nos ensinam que seu número é muito grande. 
"Milhares de milhares o serviam, e milhões de milhões" (Dan. 7:10).
 "Mais de doze legiões de anjos" disse Jesus (Mat. 26:53). 
"Multidão dos exércitos celestiais" (Luc. 2:13). 
"E aos muitos milhares de anjos" (Heb. 12:22). 
Portanto, seu Criador e Mestre é descrito como o "Senhor dos exércitos". Exatamente porque estão todos ao seu comando.y
(e)Sua sexualidade; 
Isso tem sido discutida em muitos debates, Marcos 12.25 por exemplo que diz( nem casarão, nem se darão em casamento), seremos como os anjos na condição de seres espirituais e não de sexo, e não haverá exclusividades de posses, e teremos comunhão com todos os anjos, e sabe-se que o casamento foi ínstituida para procriação da espécie humana, e na eternidade não haverá procriação.
 O casamento foi planejado por Deus para companhia e perpetuação da raça humana na terra. Jesus estava enfatizando o fato de que no céu não haverá relacionamentos exclusivos ou sexuais, e nã que anjos não tem sexo.
 Os crentes experimentarão uma existência totalmente nova na qual terão relacionamentos espirituais perfeitos com todos, como os anjos. Os crentes serão como anjos no fato de que serão seres espirituais e eternos que não morrerão confira; (cf. 1 Co 15.39-44,48-49;  Mt 22.30).
12.26 Livro de Moises
2. Sua classificação. 
Visto como "a ordem é a primeira das leis do céu", é de esperar que os anjos estejam classificados segundo o seu posto e atividade. 
Tal classificação é implícita em 1Ped. 3:22, onde lemos: "os anjos, as autoridades, e as potências". (Vide Col. 1:16; Efés. 1:20, 21.) 
(a) Anjo do Senhor. 
A maneira pela qual o "Anjo do Senhor" é descrito, distingue-o de qualquer outro anjo.
É-lhe atribuído o poder de perdoar ou reter pecados, conforme diz o Antigo Testamento. O nome de Deus está nele. (Êxo. 23:20-23.) Em Êxo. 32:34 se diz: "Meu anjo irá adiante de ti"; em Êxo. 33:14 há esta variação: "Minha presença (literalmente, 'meu rosto') irá contigo para te fazer descansar." As duas expressões são combinadas em Isa. 63:9; 
"Em toda a angústia deles foi ele angustiado, e o anjo da sua face os salvou."
 Duas coisas importantes são ditas acerca desse anjo: 
Primeiro, que o nome de Jeová , isto é, seu caráter revelado, está nele; 
Segundo, que ele é o rosto de Jeová , ou melhor, o rosto de Jeová pode-se ver nele. 
Por isso tem o poder de salvar (Isa. 63:9); de recusar o perdão (Êxo. 23:21). 
Veja-se também a identificação que Jacó fez do anjo com o próprio Deus. (Gên. 32:30; 48:16.) não se pode evitar a conclusão de que este Anjo misterioso não é outro senão o Filho de Deus, o Messias, o Libertador de Israel, e o que seria o Salvador do mundo. Portanto, o Anjo do Senhor é realmente um ser incriado. 
(b) Arcanjo. 
Miguel é mencionado como o arcanjo, o anjo principal. (Jud. 9; Apoc. 12:7; vide 1 Tess. 4:16.) Ele aparece como o anjo protetor da nação israelita. (Dan. 12:1.) A maneira pela qual Gabriel é mencionado, também indica que ele é de uma classe muito elevada. Ele está diante da presença de Deus (Luc. 1:19) e a ele são confiadas as mensagens de mais elevada importância com relação ao reino de Deus. (Dan. 8:16; 9:21.)
(c) Anjos eleitos;
 são provavelmente aqueles que permaneceram fiéis a Deus durante a rebelião de Satanás, (1 Tim. 5:21; Mat. 25:41.)
(d) Anjos das nações. 
Isto aqui é muito importante, Deus tem dezignidado anjo para cuidar quem sabe das nossas fronteiras.
Dan. 10:13, 20 parece ensinar que cada nação tem seu anjo protetor, o qual se interessa pelo bem-estar dela. Era tempo de os judeus regressarem do cativeiro (Dan. 9:1, 2), e Daniel se dedicou a orar e a jejuar pela sua volta. Depois de três semanas, um anjo apareceu-lhe e deu como razão da demora o fato de que o príncipe, ou anjo da Pérsia, havia-se oposto ao retorno dos judeus. 
 A razão talvez fosse por não desejar perder a influência deles na Pérsia. O anjo lhe disse que a sua  oração para o regresso dos judeus não tinha apoio a não ser o de Miguel, o príncipe da nação hebraica. (Dan. 10:21.) 
O príncipe dos gregos também não estava inclinado a favorecer a volta dos judeus. (Dan. 10:20.) A palavra do Novo Testamento "principados" pode referir-se a esses príncipes angélicos das nações; e o termo é usado tanto para os anjos bons como para os maus. (Efés. 3:10; Gal. 2:15; Efés. 6:12.)
(e) Os querubins;
parecem ser de uma classe elevada de anjos relacionados com os propósitos retributivos (Gên. 3:24) e redentores (Êxo. 25:22) de Deus, para com o homem. Eles são descritos como tendo rostos de leão, de homem, de boi e de águia, e isto sugere que representam uma perfeição de criaturas — força de leão, inteligência de homem, rapidez de guia, e serviço semelhante ao que o boi presta. Essa composição de formas e sua aproximação de Deus asseguram que "a própria criação será libertada do cativeiro da corrupção" (Rom. 8:21, V.B.).
(f) Os serafins 
são mencionados em Isaías, capítulo 6. Pouco sabemos acerca deles. Certo escritor crê que eles constituem a ordem mais elevada de anjos e que a característica que os distingue é um ardente amor a Deus. A palavra serafins significa literalmente "ardentes". 
3. Seu caráter. 
(a) Obedientes. Eles cumprem os seus encargos sem questionar ou vacilar. Por isso oramos: "Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" (Mat. 6:10; vide Sal. 103:20; Jud. 6; 1 Ped. 3:22). 
(b) Reverentes. Sua atividade mais elevada é a adoração a Deus. (Nee. 9:6; Fil. 2:9-11; Heb. 1:6.) 
(c) Sábios. "Como um anjo... para discernir o bem do mal", era uma expressão proverbial em Israel. (2 Sam. 14:17.) A inteligência dos anjos excede a dos homens nesta vida, porém é necessariamente finita. Os anjos não podem diretamente discernir os nossos pensamentos (1 Reis 8:39) e os seus conhecimentos dos mistérios da graça são limitados, (1 Ped. 1:12.) Como diz certo escritor: "Imagina-se que a capacidade intelectual dum anjo tenha uma compreensão mais vasta do que a nossa; que uma só imagem na mente angelical contenha mais detalhes do que uma vida toda de estudos poderia proporcionar aqui." 
(d) Mansos. não abrigam ressentimentos pessoais, nem injuriam os seus opositores. (2 Ped. 2:11; Jud. 9.) 
(e) Poderosos. São "magníficos em poder" (Sal. 103:20). 
(f) Santos. Sendo separados por Deus e para Deus, são "santos anjos" (Apoc. 14:10).
4. Sua obra.
(a) Agentes de Deus. São mencionados como os executores dos pronunciamentos de Deus. (Gên. 3:24; Num. 22:22-27; Mat. 13:39,41,49; 16:27; 24:31; Mar. 13:27; Gên. 19:1; 2 Sam. 24:16; 2 Reis 19:35; Atos 12:23.) 
(b) Mensageiros de Deus. (Anjo significa literalmente "mensageiro".) Por meio dos anjos Deus envia: (1) Anunciações (Luc. 1:11-20; Mat. 1:20, 21). (2) Advertências (Mat. 2:13; Heb. 2:2). (3) Instrução (Mat. 28:2-6; Atos 10:3; Dan. 4:13-17). (4) Encorajamento (Atos 27:23; Gên. 28:12). (5) Revelação (Atos 7:53; Gál. 3:19; Heb. 2:2; Dan. 9:21-27; Apoc. 1:1). 
(c) Servos de Deus. "não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?" (Heb. 1:14). Os anjos são enviados para sustentar (Mat. 4:11; Luc. 22:43; 1 Reis 19:5); para preservar (Gên. 16:7; 24:7; Êxo. 23:20; Apoc. 7:1); para resgatar (Num. 20:16; Sal. 34:7; 91:11; Isa. 63:9; Dan. 6:22; Gên. 48:16; Mat. 26:53); para interceder (Zac. 1:12; Apoc. 8:3,4); para servir aos justos depois da morte (Luc. 16:22). Lendo os versículos acima citados à luz das palavras de nosso Senhor em Mat. 18:10, alguns formaram a doutrina de "Anjos Protetores", a qual ensina que cada crente tem um anjo especial designado para guardá-lo e protegê-lo durante a vida. Eles afirmam que as palavras em Atos 12:15 implicam que os cristãos primitivos entenderam dessa maneira as palavras do Senhor. Não podemos ser dogmáticos sobre o assunto; entretanto, as promessas de ajuda por parte dos anjos são suficientemente numerosas e claras para proverem uma fonte de animo para todos os cristãos.
 SATANÁS
Alguns afirmam que não existe tal ser, o diabo; mas depois de observar-se o mal que existe no mundo, é lógico que se pergunte: "Quem continua a fazer a obra de Satanás durante a sua ausência, se é que ele não existe? As escrituras nos revelam:
1. Sua origem.
Leia Isa. 14:12-15; Ezeq. 28:12-19.
A concepção popular de um diabo com chifres, pés de cabra, e de aparência horrível teve sua origem na mitologia pagã e não na Bíblia. De acordo com as Escrituras, Satanás era originalmente Lúcifer (literalmente, "o que leva luz"), o mais glorioso dos anjos. Mas ele, orgulhosamente, aspirou a ser "como o Altíssimo" e caiu na "condenação do diabo" (1 Tim. 3:6).
Notemos os antecedentes históricos nos capítulos 14 de Isaias e 28 de Ezequiel. Muitos têm perguntado: "Por que os reis da Babilônia e de Tiro são mencionados primeiramente, antes de relatar-se a queda de Satanás?" A resposta é: o profeta descreveu a queda de Satanás tendo em vista um propósito prático. Alguns dos reis de Babilônia e Tiro reivindicaram adoração como seres divinos, o que é uma blasfêmia (Vide Dan. 3:1-12; Apoc. 13:15; Ezeq. 28:2; Atos 12:20-23), e faziam de seus súditos o jogo de sua ambição cruel.
Para poder admoestar os tais, os inspirados profetas de Deus afastaram o véu do obscuro passado e descreveram a queda do anjo rebelde, que disse: "Eu serei igual a Deus." Esta é a lição prática: Se Deus castigou o blasfemo orgulho desse anjo de tão alta categoria, como deixar de julgar a qualquer rei que se atreva a usurpar o seu lugar? Notemos como Satanás procurou contagiar nossos primeiros pais com o seu orgulho. (Vide Gên 3:5; Isa. 14:14).
Notemos como o frustrado orgulho e ambição ainda o consomem, a ponto de desejar ser adorado (Mat. 4:9) como "deus deste mundo" (2 Cor. 4:4), uma ambição que temporariamente será satisfeita quando ele encarnar o anticristo. (Apo. 13:4.)
Como castigo por sua maldade, Satanás foi lançado fora do céu, juntamente com um grupo de anjos que ele havia alistado em sua rebelião. (Mat. 25:41; Apoc. 12:7; Efés. 2:2; Mat. 12:24.) Ele procurou ganhar Eva como sua aliada; porém, Deus frustrou o plano e disse: "Porei inimizade entre ti e a mulher" (Gên. 3:15).
2. Seu caráter.
As qualificações do caráter de Satanás são indicadas pelos seguintes títulos e nomes pelos quais é conhecido:
(a) Satanás literalmente significa "adversário" e descreve seus intentos maliciosos e persistentes de obstruir os propósitos de Deus. Essa oposição manifestou-se especialmente nas suas tentativas de impedir o plano de Deus ao procurar destruir a linhagem escolhida, da qual viria o Messias — atividade predita em Gên. 3:15. E desde o princípio ele tem persistido nesta luta. Caim, o primeiro filho de Eva, "era do maligno e matou a seu irmão" (1 João 3:12). Deus deu a Eva outro filho, Sete, que veio a ser a semente escolhida da qual procederia o Libertador do mundo. Mas o veneno da serpente ainda estava surtindo efeito na raça humana, e, no transcurso do tempo a linhagem de Sete cedeu às más influências e se deteriorou. O resultado foi a impiedade universal da qual resultou o Dilúvio. O plano de Deus, não obstante, não foi frustrado porque havia pelo menos uma pessoa justa, Noé, cuja família se tornou origem de uma nova raça. Dessa maneira fracassou o propósito de Satanás de destruir a raça humana e impedir o plano de Deus. De Sem, filho de Noé, descendeu Abraão, o progenitor de um povo escolhido, por meio do qual Deus salvaria o mundo. Naturalmente os esforços do inimigo se dirigiam contra esta família em particular. Certo escritor traça a astuta oposição de Satanás nos seguintes incidentes: A oposição de Ismael a Isaque, a intenção de Esaú de matar Jacó; e a opressão de Faraó aos israelitas. Satanás é descrito como procurando destruir a igreja, de duas maneiras: interiormente, pela introdução de falsos ensinos (1 Tim. 4:1; vide Mat. 13:38,39), e exteriormente pela perseguição (Apoc. 2:10). 
Foi o que se verificou com Israel, a igreja de Deus do Antigo Testamento. A adoração do bezerro de ouro no princípio de sua vida nacional é um caso típico que constantemente ocorreu através de toda a sua história; e no livro de Ester temos o exemplo de um esforço feito para destruir o povo escolhido. Mas o povo escolhido de Deus tem sobrevivido tanto à corrupção da idolatria, quanto à fúria do perseguidor, e isso por causa da graça divina que sempre tem preservado um restante fiel.
Quando se cumpriu o tempo, o Redentor veio ao mundo, e o malvado Herodes planejou matá-lo; porém, mais uma vez Deus prevaleceu e o plano de Satanás fracassou. No deserto, Satanás procurou opor-se ao Ungido de Deus e desviá-lo de sua missão salvadora, porém foi derrotado; e seu Conquistador "andou fazendo o bem, e curando a todos os oprimidos do diabo".
Este conflito secular chegará ao seu clímax quando Satanás se encarnar no anticristo e for destruído na ocasião da vinda de Cristo.
(b) Diabo significa literalmente "caluniador". Satanás é chamado assim porque calunia tanto a Deus (Gên. 3:2,4,5) como ao homem (Apoc. 12:10; Jo 1:9; Zac. 3:1, 2; Luc. 22:31).
(c) Destruidor é o sentido da palavra "Apollyon" (grego), "Abaddon" (hebraico) (Apoc. 9:11). Cheio de ódio contra o Criador e suas obras, o diabo desejava estabelecer-se a si mesmo como o deus da destruição.
(d) Serpente. "Essa antiga serpente, chamada o diabo" (Apoc. 12:9) nos faz lembrar aquele que, na antiguidade, usou uma serpente como seu agente para ocasionar a queda do homem.
(e) Tentador. (Mat. 4:3.) "Tentar" significa literalmente provar ou testar, e o termo é usado também com relação aos tratos de Deus (Gên. 22:1). Mas, enquanto Deus põe à prova os homens para seu próprio bem — para purificar e desenvolver o seu caráter — Satanás tenta-os com o propósito malicioso de destruí-los.
(f) Príncipe e deus deste mundo. (João 12:31; 2 Cor. 4:4.) Esses títulos sugerem sua influência sobre a sociedade organizada fora ou à parte da influência da vontade de Deus. "Todo o mundo está no maligno" (no poder do maligno) (1 João 5:19) e está influenciado por ele. (1 João 2:16.) As Escrituras descrevem o mundo como sendo qual vasto conjunto de atividades humanas, cuja trilogia se resume nestas palavras: fama, prazer e bens. A esses três objetivos tudo está subordinado. Hábeis argumentos em defesa dos mesmos criam a ilusão de serem realmente dignos. Esses objetivos gozam ainda da vantagem de vastíssimo aparato literário, comercial e governamental, o qual constantemente reclama dos cidadãos do mundo o culto a esses objetivos, que, na mente, se associam aos mais elevados valores. Os aplausos do povo se dedicam àqueles que os conseguem. O juízo das coisas é pelo aspecto e o êxito aparentes, fundamentado sobre falsos postulados de honra e mediante falsas idéias de prazer, de valores e da dignidade da riqueza. Ademais, faz-se veemente apelo aos instintos inferiores da nossa natureza, apelo que se reveste da linguagem pretensamente (?)
3. Suas atividades.
(a) A natureza das atividades. Satanás perturba a obra de Deus (1 Tess. 2:18); opõe-se ao Evangelho (Mat. 13:19; 2 Cor. 4:4); domina, cega, engana e laça os ímpios (Luc. 22:3; 2 Cor. 4:4; Apoc. 20:7, 8; 1 Tim. 3:7). Ele aflige (Jo 1:12) e tenta (1 Tess. 3:5) os santos de Deus. Ele é descrito como presunçoso (Mat. 4:4, 5); orgulhoso (1 Tim. 3:6); poderoso (Efés. 2:2); maligno (Jo 2:4); astuto (Gên. 3:1 e 2 Cor. 11:3); enganador (Efés. 6:11); feroz e cruel (1 Ped. 5:8).
(b) A esfera das atividades. O diabo não limita as suas operações aos ímpios e depravados. Muitas vezes age nos círculos mais elevados como "um anjo de luz" (2 Cor. 11:14). Deveras, até assiste às reuniões religiosas, o que é indicado pela sua presença no ajuntamento dos anjos (Jo capítulo 1), e pelo uso dos termos: "doutrinas de demônios" (1 Tim. 4:1) e "a sinagoga de Satanás" (Apoc. 2:9). Freqüentemente seus agentes se fazem passar como "ministros de justiça" (2 Cor. 11:15). A razão que o leva a freqüentar as reuniões religiosas é o seu malicioso intento de destruir a igreja, porque ele sabe que uma vez perdendo o sal da terra o seu sabor, o homem torna-se vitima nas suas mãos inescrupulosas.
(c) O motivo das atividades. Por que está Satanás tão interessado em nossa ruína? Responde José Hussiein: "Ele aborrece a imagem de Deus em nós. Odeia até mesmo a natureza humana que possuímos, com a qual se revestiu o Filho de Deus. Odeia a glória externa de Deus, para a promoção da qual temos sido criados e pela qual alcançaremos a nossa própria felicidade eterna. Ele odeia a própria felicidade, para a qual estamos destinados, porque ele mesmo a perdeu para sempre. Ele tem ódio de nós por mil razões e de nós tem inveja." Assim disse um antigo escriba judeu: "Pela inveja do diabo veio a morte ao mundo: e os que o seguem estão a seu lado."
(d) As restrições das atividades. Ao mesmo tempo que reconhecemos que Satanás é forte, devemos ter cuidado de não exagerar o seu poder. Para aqueles que crêem em Cristo, ele já é um inimigo derrotado (João 12:31), e é forte somente para aqueles que cedem à tentação. Apesar de sua fúria rugidora ele é um covarde, pois Tiago disse: "Resisti ao diabo e ele fugirá de vós" (Tia. 4:7). Ele tem poder, porém limitado. não pode tentar (Mat. 4:1), afligir (Jo 1:16), matar (Jo 2:6; Heb. 2:14), nem tocar no crente sem a permissão de Deus. 
4. Seu destino. 
Desde o princípio Deus predisse e decretou a derrota daquele poder que havia causado a queda do homem (Gên. 3:15), e o castigo da serpente até o pó da terra foi um vislumbre profético da degradação e derrota final dessa "velha serpente, o diabo". A carreira de Satanás está em descensão sempre. No princípio foi expulso do céu; durante a Tribulação será lançado da esfera celeste à terra (Apoc. 12:9); durante o Milênio será aprisionado no abismo, e depois de mil anos, será lançado ao lago de fogo (Apoc. 20:10). Dessa maneira a Palavra de Deus nos assegura a derrota final do mal.
ESPÍRITOS MAUS
1. Anjos decaídos.
Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e, como o homem, dotados de livre escolha. Sob a direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados fora do céu. (João 8:44; 2 Ped. 2:4; Jud. 6.) O pecado, no qual eles e seu chefe caíram, foi o orgulho. Alguns têm pensado que a ocasião da rebelião dos anjos foi a revelação da futura encarnação do Filho de Deus e da obrigação de eles o adorarem. Segundo as Escrituras, os anjos maus passam parte do tempo no inferno (2 Ped. 2:4) e parte no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam. (João 12:31; 14:30; 2 Cor. 4:4; Apoc. 12:4, 7-9.) Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre eles (2 Cor. 4:3, 4; Efés. 2:2; 6:11,12); este poder, não obstante, está aniquilado para aqueles que são fiéis a Cristo, pela redenção que ele consumou. (Apoc. 5:9; 7:13,14.) Os anjos não são contemplados no plano da redenção (1 Ped. 1:12), mas o inferno foi preparado para o eterno castigo dos anjos maus (Mat. 25:41). 

2. Demônios. 
As Escrituras não descrevem a origem dos demônios; essa questão parece ser parte do mistério que rodeia a origem do mal. Porém as Escrituras dão claro testemunho da sua existência real e de sua operação. (Mat. 12:26, 27.) Nos Evangelhos aparecem como os espíritos maus desprovidos de corpos, que entram nas pessoas, das quais se diz que têm demônio. Em alguns casos, mais de um demônio faz sua morada na mesma vitima. (Mar. 16:9. Luc. 8:2.) .
Os efeitos desta possessão se evidenciam por loucura, epilepsia e outras enfermidades, associadas principalmente com o sistema mental e nervoso. (Mat. 9:33; 12:22; Mat. 5:4, 5.) O indivíduo sob a influência de um demônio não é senhor de si mesmo; o espírito mau fala por seus lábios ou o emudece à sua vontade; leva-o aonde quer e geralmente o usa como instrumento, revestindo-o às vezes de uma força sobrenatural. Assim escreve o Dr.
 Nevius, missionário na China, que fez um estudo profundo sobre os casos de possessão de demônios: Notamos, em pessoas possuídas de demônios na China, casos semelhantes aos expostos nas Escrituras, manifestando-se algumas vezes uma espécie de dupla consciência ou ações e impulsos diretamente opostos e contrários. Uma senhora em Fuchow, apesar de estar sob a influência de um demônio, cujo impulso era fugir da presença de Cristo, sentiu-se movida por uma influência oposta, a deixar seu lar e vir a Fuchow buscar ajuda de Jesus. O mesmo autor chega à seguinte conclusão, baseado num estudo da possessão de demônios entre os chineses: 
A característica mais surpreendente desses casos é que o processo de evidências de outra personalidade, e a personalidade normal nessa hora está parcial ou totalmente dormente. A nova personalidade apresenta feições de caráter diferentes por inteiro, daquelas que realmente pertencem à vitima em seu estado normal, e esta troca de caráter tende, com raras exceções, para a perversidade moral e impureza. Muitas pessoas, quando possuídas de demônios, dão evidências de um conhecimento do qual não podem dar conta em seu estado normal. 
 vezes parece que conhecem o Senhor Jesus Cristo como uma pessoa divina, e mostram aversão e temor a ele. Notemos especialmente estas boas novas: Muitos casos de possessão de demônios têm sido curados por meio de adoração a Cristo, ou em seu nome; alguns mui prontamente, outros com dificuldades. Até onde temos podido descobrir, este método de cura não tem falhado em nenhum caso ao qual tenha sido aplicado; não importa ter sido o caso difícil ou crônico. E, em caso algum, até onde se pôde observar, o mal não voltou, uma vez que a pessoa se tornou crente e continuou a viver uma vida cristã... Como resultado da comparação feita, vemos que a correspondência entre os casos encontrados na China e aqueles registrados nas Escrituras é completa e circunstancial, cobrindo quase todos os pontos apresentados na narração bíblica. Qual o motivo que influi nos demônios a fim de apoderarem-se do corpo dos homens? 
O Dr. Nevius responde:
A Bíblia ensina claramente que todas as relações de Satanás com a raça humana têm por objetivo enganar e arruinar, afastando a nossa mente de Deus e induzindo-nos a infringir suas leis, e trazer sobre nos o seu desagrado. Esses objetivos são conseguidos por meio da possessão de demônios. Produzem-se efeitos sobre-humanos que ao ignorante e desconhecedor parecem divinos. Ele exige e consegue a adoração e a obediência implícitas pela imposição de sofrimentos físicos e por falsas promessas e temíveis ameaças.
Desse modo, os ritos e as superstições idólatras, entrelaçadas com os costumes sociais e políticos, têm usurpado em quase todas as nações da história o lugar da adoração única a Deus. (Vide 1 Cor. 10:20,21; Apoc. 9:20; Deut. 32:16; Isa. 65:3.) Quanto aos próprios demônios, parece que eles têm motivos pessoais e próprios. A possessão dos corpos humanos parece proporcionar-lhes um lugar muito desejado de descanso e prazer físico. Nosso Salvador fala dos espíritos maus andando por lugares áridos buscando especialmente descanso nos corpos das vitimas.
Quando privados de um lugar de descanso nos corpos humanos, são representados como buscando-o no corpo dos animais inferiores. (Mat. 12: 3-5.) Martinho Lutero disse: "O diabo é o contrafator de Deus." Em outras palavras, o inimigo sempre está contrafazendo as obras de Deus. E certamente a possessão de demônios é uma grotesca e diabólica contratação da mais sublime das experiências — a habitação do Espírito Santo no homem. Note alguns paralelos:
1) A possessão de demônios significa a introdução de uma nova personalidade no ser da vitima, tomando-a, em certo sentido, uma nova criatura. Note como o gadareno endemoninhado (Mat. 8:29) falava e se portava como que controlado por outra personalidade. Aquele que é controlado por Deus tem uma personalidade divina habitando nele. (João 14:23.)
2) As elocuções inspiradas pelo demônio são imitações satânicas daquelas inspiradas pelo Espírito Santo.
3) Já se observaram casos em que a pessoa que se rende conscientemente ao poder do demônio, muitas vezes recebe um dom estranho, de forma que pode ler a sorte, ser médium, etc. O Dr. Nevius escreve: "Nesse estado, o endemoninhado desenvolve certas habilidades psíquicas e se dispõe a ser usado. Ele é o escravo voluntário, treinado e acostumado com o demônio." é uma imitação satânica dos dons do Espírito Santo!
4) Freqüentemente os endemoninhados manifestam uma força extraordinária e sobre-humana — uma imitação satânica do poder do Espírito Santo. O Senhor Jesus veio ao mundo para resgatar o povo do poder dos espíritos maus e pô-lo sob o controle do Espírito de Deus. (Fonte Pastor Myer Permam).

IDOLO NEBO

 

NEBO: 1.                                                                                                                                                      Um deus de Babilônia, Is 46.1. Supunha-se que presidia as ciências e a literatura. Era o padroeiro dos mais importantes reis da Babilônia, cujos nomes incluiam o nome Nabu ou Nebo. || 2. Também um monte de Moabe, Dt 32.49. O mais alto cume da serra de Pisga, e de onde Moisés viu a Terra da Promissão. Daí vê-se o monte Hermom no extremo norte, a região montanhosa de Efraim, o Carmelo, o mar Morto, o vale do Jordão, etc. O monte Nebo tem altura de 793 metros acima do nível do mar || 3. Uma cidade de Moabe, perto do monte      Nebo, Nm 32.3.

O Espírito Santo Operará Na Terra Depois Do Arrebatamento Da Igreja?



Temos visto que a maioria dos pregadores, ao falar do Espírito Santo e do arrebatamento da igreja pré - tribulácional, garantem que o Espírito Santo também sairá daqui quando Cristo vier para buscar a igreja conforme diz a Bíblia em, 1 Tessalonicenses 4:15-17, que diz;
 Dizemos pois, isto, pela palavra do Senhor: (Disse Paulo) que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Ensinam e com razão, que o Espírito santo opera como um refreador para que o mal não tome conta totalmente do mundo, e deteriore tudo, isso Ele faz por meio da igreja onde Ele habita. Conforme está passagem bíblica; 
1 Coríntios 3:16. Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
O Espírito Santo está habitando na igreja, por isso Jesus disse que as portas do inferno não prevalece contra ela. 
Mateus 16:18. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;
E, como alguns tem ensinado, a igreja será arrebatada e com ela o Espírito Santo. Mas isso não condiz com as escrituras a cerca do trabalho do Espírito Santo na terra. 
Leiamos  2 Tessalonicenses 2:1-12;
Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele,
Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto.
Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. 
Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?
E agora vós sabeis o que o detém,(o Espírito Santo) para que a seu próprio tempo seja manifestado.( a besta e o anticristo) Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o retém até que do meio seja tirado; E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.
A grande tribulação não pode ocorrer até que a igreja seja removida da terra. De todas sa visões sobre o momento do arrebatamento, a posição pré-tribulacional se harmoniza com as Escrituras.
 Pode ver que a gramática usada nestas passagens, ajuda nos a intender bem. 
No vercículo seis é : 
O que o detém? 
Está no gênero neutro, (to katechôn), enquanto no verso sete,(aquele que agora o detém), é gênero masculino. (oκατεδαφίζω ).
O katechon (do grego: τὸ κατέχον, "aquilo que retém", ou ὁ κατέχων, "aquele que retém"), é um conceito bíblico que posteriormente se desenvolveu em uma noção de filosofia política.
O termo é encontrado aqui em 2 Tessalonicenses 2: 6-7 em um contexto escatológico: 
Os cristãos não devem se comportar como se o Dia do Senhor acontecesse amanhã, já que o Filho da Perdição (o Anticristo de 1 e 2 João) deve ser revelado antes . 
O Apóstolo Paulo então acrescenta que a revelação do Anticristo no texto e  está condicionada à remoção de "algo /ou  alguém que o restringe" ou, e impede que ele se manifeste plenamente. 
O versículo 6 usa o gênero neutro, τὸ κατέχον; e o versículo 7, o masculino, ὁ κατέχων.
O significado desta gramática é como ela se refere ao Espirito Santo e ao arrebatamento da igreja.
Para alguém que está acostumado com os sermões de Jesus no cenáculo como Paulo, sem dúvida estava sabendo entre a gramática do neutro e do masculino, e o que se referia ao Espírito Santo.
Ambos os gêneros são apropriados dependendo do que o orador pretende expor.  
Isso por causa da personalidade de Espírito, ou gramatical, ou neutro. 
Em João 14.26, e15.26, e 16.13,14.Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar.
Esta declaração de refreador tem raízes na historia da igreja.
A presença especial do Espírito habitando nos santos termirá com a parousia assim como começou no pentecoste. Uma vez que o corpo de Cristo foi transportado ao céu, não haverá mais necessidade de agir assim. 
Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
E convencerá o mundo  do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. Cessará assim como concluiu nos dias de Noé. Gêneses 6.3; Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.
Ele continuará seu trabalho nos moldes do Velho Testamento se apossando de pessoas especificas para missões peculiares, como Gedeão, Jefté, Moisés, Josué, João Batista e outros.
Com o arrebatamento da igreja entrará em sena o homem do pecado, o anticristo.
Certo estudiosa cita pelo menos seis razões porque esta passagem de:
 1 tess 4.8, 1.6, 5.19, e 2 Tess.2.13.
 E vós fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo. 
Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas sim a Deus, que nos deu também o seu Espírito.
 Não extingais o Espírito.
 Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições (bons costumes, e não deve ser entendido como  doutrina) que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa;  deve ser entendida como o ministério de contenção do mal pelo  Espírito Santo por meio da igreja.
Resumindo o Espírito Santo, pela sua gloriosa habitação em cada crente, mantem na medida do possível a ordem no planeta, tal qual Deus pretendia desde o princípio, conforme; Mateus 5:1; Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar?
 Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. 
Tal como o sal impedi os alimentos de se deteriorarem, assim a igreja impede o mundo de entrar em colapso total, moral, econômico, e social.
O iniquo é uma personalidade, e seus intentos incluem o domínio mundial como governador. O refreiador é igualmente uma personalidade de ordem espiritual e resisti as astucias do diabo manterá  o anticristo sob controle até o dia da revelação.
Certo te´pologo nomeou pelo menos seis razões pelas quais deve se entender o ministério de contenção do Espírito Santo aqui nas passagens lidas.
1 - Pela lógica simples o Espírito Santo deve ser refreador, ainda mais se tratando de refrear alguém que almeja ter o controle do planeta, e detém todas as forças do mal, é ele, a imitação de Cristo.
2 - O iniquo e uma personalidade e suas operações envolve o mundo dos espíritos, e o refreador também é espiritro, porem com poder e delegação do próprio Deus e é capaz.
3 - O refreador para cumprir sua missão, de ser membro da Divindade . 
Ele deve ser mais forte do que o homem da iniquidade que diz o texto.
4 - Esta presente era em sentido particular, a dispensação do Espírito, porque aqui ele opera de maneira íncomun em relação a outros tempos com presença permanente nas nossas vidas.
5 - A obra do Espírito Santo desde de o seu advento envolve de refrear o mal. O Espírito é o agente da justiça de Deus para estes tempos, e temos muitas razões para agradecermos, pelo seu trabalho de refrear o mal no mundo. 
6 - Não é difícil comprovar não obstante o Espírito Santo não habitasse na terra nos tempos antigos, no Velho Testamento, toda a restrição contra o mau era exercida por Ele. 
Então temerão o nome do Senhor desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol; vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira ;Is 59.9.
O Espírito usa o exemplo dos dias de Noé sobre a iniquidade, e o fato de que a vida prosseguiu normalmente com os humanos sem que eles percebesse que Deus não suportaria o mau por muito tempo ainda e teria uma iminente destruição como um retrato vivo dos homens indiferentes e pecadores, sobre os quais cairia o julgamento da tribulação dos últimos dias.
A luz desse paralelo das escrituras, é extremamente significativo que nos dias que precedem imediatamente a destruição diluviana, a obra refreadora do Espírito foi enfatizada.
A igreja teve início no dia de pentecostes com a visitação do Espírito Santo como relata o livro de Atos.
A igreja estará completa no arrebatamento com a transaladação dos santos vivos e a ressurreição dos santos mortos conforme 1 Aos Tesss 4.13 a 18,.
Até então Deus está reunindo, dentre os gentios, um povo para o seu nome.(Atos 15.14) e associando-os com o remanescente eleito de Israel,(Romanos 11.15) em um novo corpo chamado igreja (Efésios 2.11 e 3.13). Essa Grande tarefa está sendo concluída por por um ministério singular do Espírito Santo somente  durante a era da igreja.
Um ministério  chamado batismo do Espírito Santo.
Paulo ensinou em (Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito; 1 Coríntios 12:13). 
Este é o batismo no Espírito propriamente dito, o falar em línguas é o revestimento de poder, a bíblia diz isso literalmente.(E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falacem. Lucas 24:49,  Atos 2:3,4). Esta e obra do Espírito é somente para a igreja.
Portanto não é de surpreeder que até um certo tempo, o homem da iniquidade seja freado como resultado da  habitação do Espírito Santo nos crentes da igreja desta era o Espírito Santo age como freio por meio da igreja.
Quando  se pesquisa sobre profecias do batismo no Espírito Santo é em vão procurar referencias exeto para a igreja, o corpo de Cristo. Portanto enquanto o Espírito ministrar no mundo, durante a tribulação, não para promover graça, mas conduzindo a história até o julgamento das nações. Nã haverá um corpo unido como a igreja batizados em um Espírito. No entanto haverá uma retomada aos costumes nacionais de Israel e preparações para o reino de Cristo, (o Milênio).
Aqueles que não defendem a visão pré-tribulacionista do arrebatamento, provavelmente descaracterizam a visão pré-tribulacional do Espírito Santo na tribulação. Eles costumam dizer que os defensores desta ideia, crêem que o Espírito Santo estará presente  durante a tribulação. Isso entretanto não está correto. Nós que defendemos a visão de que Ele operará na conversão do remanescente de Israel, juntamente com os 144.000 selados. O espirito não estará no sentido de estar no corpo de Cristo a igreja, mais estará conduzindo o senário, para o Armagedom e a combatendo a rebelião final Gogue e Magogue. Na tribulação haverá crentes aqui com os quais o Espírito se preocupará.



Conspiração Satânica Contra Governadores Conservador.

O perigo de esperar pelo fim dos tempos sem a devida sobriedade havia vitimado a igreja em Tessalônica, ainda que de outra forma, na época de Paulo.
Por isto ele escreve em 2 Tessalonicenses 2.2: “…
Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto, (isso na época de Paulo)”.
Thomas Smith traduz esta passagem da seguinte forma:[1]
“Não permitam que sua impressão pessoal lhes tire o equilíbrio e a sensatez e os impeça de avaliar este importante assunto com base na verdade”.
Precisamos agir desta forma em relação a todas as teorias conspiratórias que já causaram tanto pânico e inquietação não bíblica. O reino De Cristo se aproxima, e por isso o espírito do anticristo segue usando seus instrumentos para apavorar os humanos, fazê-los pensar que todos vão morrer dessa ou daquela doença.
Com isso paralisa a economia, todos começam a morrer de fome, e os inimigos de Deus vão propagar a notícia de que Ele está errado.

QUAL A RASÃO DE SANÇÕAO CASAR COM UMA MOÇA QUE NÃO TINHA NADA A VER COM ISRAEL? Deus e o Futuro.



Era plano de Deus que Sanção libertasse Israel, mas ele não queria.
Como poderia Deus ter incitado Sansão a manter um romance com uma jovem pagã, como forma de estimular uma contenda entre Israel e seus vizinhos (Jz 14.4)?
Parece que Sansão mantinha relações cordiais com os dirigentes filisteus, os quais conduziam a tribo de Dã subjugada. Deus sabia o futuro. 
Como jovens de hoje, muitos deles não estão nem aí com a vida futura.
Esses estrangeiros agressivos, amantes da guerra, vindos da ilha de Creta, mantinham grande parte de Israel sob escravidão humilhante, já a havia muitos anos. 
Os filisteus haveriam de perturbar os israelitas por todo o período de Samuel e Saul, até as vitórias finais do rei Davi, em torno do ano 1000 a.C. 
Sansão era o único capaz de derrotar aqueles opressores. Como tipo de Jesus Cristo, Sanção libertaria o reino.
 No entanto, ele estava interessado demais em si próprio, nos prazeres carnais, quem sabe em um casamento, e não conseguia desempenhar suas tarefas de forma responsável, como valente e forte. 
Ele possuía uma força física fantástica e uma coragem que de modo algum se comparava à sua dedicação ao chamado de Deus. 
Fora consagrado desde a infância para servir ao Senhor como nazireu, mas, tendo desenvolvido um espírito voluntarioso, tornara-se um egoísta abominável. 
Por isso, a única forma de estimulá-lo contra os opressores a favor de seu povo era permitir que ele arranjasse um motivo de contenda com os filisteus, é isso mesmo e  no contexto de seu interesse pessoal. 
Seus piedosos pais haviam-no exortado a que nada tivesse em comum com as filhas dos filisteus, não importando quão bonitas fossem. 
No entanto, Sansão deixou de lado a admoestação de seus genitores e persistiu em fazer aquilo mais que lhe agradasse.
É nesse contexto que o versículo nos informa o texto:
 "Seus pais não sabiam que isso vinha do SENHOR, e que buscava ocasião contra os filisteus; pois naquela época eles dominavam Israel. e o subjulgavam ao extremo". 
Chegava o tempo de aparecer outro herói para livrar os israelitas da opressão pagã, como havia acontecido anteriormente, na época de Otoniel, Eúde e Gideão. 
Todavia, Sansão estava demasiado envolvido consigo mesmo  não conseguia prestar atenção à voz de Deus. Por isso, precisava de algum incentivo forte para virar-se contra os filisteus, por meio da vingança, por algum mal que eles lhe fizessem. 
O Senhor usou até mesmo reação carnal de Sansão para realizar seu propósito gracioso de aliviar a opressão dos inimigos de Israel. 
O resultado do ressentimento desse jovem contra os convidados para a festa de seu casamento, que haviam arrancado de sua noiva a solução do enigma que ele lhes propusera, foi ele partir para o ataque contra alguns guerreiros (possivelmente membros do exército) da cidade vizinha de Ascalom. 
Sansão lhes roubou as roupas a fim de poder pagar a aposta que perdera (14.19).
Esse episódio desdobrou-se para o mal: 
Sansão havia abandonado sua noiva, ressentido por ter descoberto que ela revelara a resposta do enigma a seus inimigos. Depois, descobriu que a mesma fora dada a outro homem. Como retaliação, ele queimou as colheitas dos filisteus. 
O resultado de tal vingança, é claro, resultou numa força expedicionária organizada por eles, que decidiram prendê-lo e puni-lo pelo que fizera (Jz 15.6-8). 
Todavia, essa manobra os levou à própria destruição ao lado da rocha de Etã e de Ramate-Leí (v. 14-17). 
O fato abrandou a opressão férrea que a Filistia mantinha sobre os israelitas. 
Até mesmo a tolice de Sansão em revelar o segredo de sua força à namorada Dalila induziu à morte a fina flor da liderança dos filisteus, quando o templo de Dagom foi derrubado, e debulhado.
 "Assim, na sua morte, Sansão matou mais homens do que em toda a sua vida" (Jz 16.30).


A Tragetória Do Descendente De Eva Até o Calvario Gêneses 3.15 Lucas 22.53 .


A Trajetória Do Descendente De Eva Até o Calvário Gêneses 3.15 Lucas 22.53 .
E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;
A semente de Eva esmaga a serpente. Comparemos com Hebreus.  1 João 3.8 Gênesis 12.3; 18.18; 22.18; 26.4 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim étodo aquele que é nascido do Espírito. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz. E multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e darei à tua descendência todas estas terras; e por meio dela serão benditas todas as nações da terra;
Todas as nações abençoadas por meio de Abraão. Ato s 3.25-26; Gálatas 3.8 Gênesis 13.15 
Vós sois os filhos dos profetas e da aliança que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra. Ressuscitando Deus a seu Filho Jesus, primeiro o enviou a vós, para que nisso vos abençoasse, no apartar, a cada um de vós, das vossas maldades. Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
A sem ente de Abraão herda sua promessa.  Gálatas 3.15-16,19 Gênesis 14-18-20; Salmos 110.4 Sacerdócio segundo Melquisedeque Hebreus  5.6; 7.1-28 Gênesis 49.10 
Como podemos ver, Jesus nasceria da descendência de Adão e Eva.
Um governante procedendo de Judá. 
Lucas 1.32-33 Êxodo 12.1-13 Jesus o Cordeiro da Páscoa 1 Coríntios 5.7; 1 Pedro 1.19, tipificado em  Êxodo 16.4. 
 E falou o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. Assim pois o comereis: 
Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor. E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor.
E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes.
 Vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.
Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
Pão dos céus Ele Jesus João 6.31-33 Êxodo 24-8 .
Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor tem feito convosco sobre todas estas palavras
Sangue da aliança Hebreus 9.11-28 Levítico 16.15-17.
Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação. Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne,
Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador.
Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?
Por isso também o primeiro não foi consagrado sem sangue;
Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissopo, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo,
Dizendo: 
Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado. 
E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério. E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;
Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. 
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.
Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. Depois degolará o bode, da expiação, que será pelo povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, e o espargirá sobre o propiciatório, e perante a face do propiciatório.
Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, e de todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que reside com eles no meio das suas imundícias.
E nenhum homem estará na tenda da congregação quando ele entrar para fazer expiação no santuário, até que ele saia, depois de feita expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel.
Sacrifício expiatório de sangue no Novo Testamento;  Romanos 3.25; Hebreus 9.11-28; 1 João 2.2 Números 21.8-9.
Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação.
Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.
Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador.(Não acha?)
Porque um testamento tem força onde houve morte. 
Ou terá ele algum valor enquanto o testador vive?
Por isso também o primeiro não foi consagrado sem sangue;
Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissopo, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo, Dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado.
E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério.
E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.
Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio;
De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. 
Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. Na morte de cruz .
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. 
E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo. 
E disse o Senhor a Moisés: 
Faze-te uma serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela.  E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia. Era curado.
Porque queles que olhassem para o que estava erguido viveriam. João 3.14-15 Números 24.17 
E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado;
Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete.
Um a estrela procedendo de Jacó. Apocalipse 22.16 Deuteronômio 18.18.
 Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.  Eu, Jesus, enviei o meu anjo, para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã.
Um profeta de Deus João 6.14; Atos 3.22-23 Deuteronômio 21.23.
Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam:
 Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo. Porque na ocasião Moisés disse aos pais: 
O Senhor vosso Deus levantará de entre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. E acontecerá que toda a alma que não escutar esse profeta será exterminada dentre o povo.
A maldição de ser pendurado no madeiro. Gálatas 3.13 Deuteronômio 30.11 -14.
 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; 
porque está escrito: 
Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;  
Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não te é encoberto, e tampouco está longe de ti. Não está nos céus, para dizeres: Quem subirá por nós aos céus, que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos?
Nem tampouco está além do mar, para dizeres: 
Quem passará por nós além do mar, para que no-lo traga, e no-lo faça ouvir, para que o cumpramos?
Porque esta palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires.
As ordenanças de Deus estariam  próximas, Romanos 10.6-8  e 2 Samuel 7.14; 1 Crônicas 17.13; Salmos 2.7.
Mas a justiça que é pela fé diz assim: 
Não digas em teu coração: 
Quem subirá ao céu? (isto é, a trazer do alto a Cristo. ) 
Ou: Quem descerá ao abismo? (isto é, a tornar a trazer dentre os mortos a Cristo. )
Mas que diz? 
A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos. 
Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens, e com açoites de filhos de homens. 
Proclamarei o decreto: 
O Senhor me disse: 
Tu és meu Filho, eu hoje te gerei.
O Filho de Deus estava ali; 
Mateus 3.17; 17.5; Marcos 1.11; 9.7; Lucas 3.22; 9.35; Atos 13.33; Hebreus 1.5 2 Samuel 7.16. 
E eis que uma voz dos céus dizia: 
Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. 
E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. 
E da nuvem saiu uma voz que dizia: 
Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. 
E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. 
E saiu da nuvem uma voz que dizia: 
Este é o meu amado Filho; a ele ouvi. 
Como também está escrito no salmo segundo: 
Meu filho és tu, hoje te gerei. Porque, a qual dos anjos disse jamais: 
Tu és meu Filho, Hoje te gerei? 
E outra vez: 
Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho? 
Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre.
O Filho de Davi Lucas 1.32-33 Salmos 2.9 A vara de ferro Apocalipse 2.27 Salmos 8.2 

Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. 
E com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de oleiro; como também recebi de meu Pai.  Tu ordenaste força da boca das crianças e dos que mamam, por causa dos teus inimigos, para fazer calar ao inimigo e ao vingador. O louvor que provém das crianças. 
 Menor do que os anjos Cristo por causa da morte. 
Hebreus 2.5-9, Salmos 8.6, Mateus 21.16 Salmos 8.4-5.
Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos.
Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo:
Que é o homem, para que dele te lembres?
Ou o filho do homem, para que o visites? 
Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos,De glória e de honra o coroaste,E o constituíste sobre as obras de tuas mãos; Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés.
Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. 
Mas agora ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeita hoje. Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. 
Fazes com que ele tenha domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: E disseram-lhe: 
Ouves o que estes dizem? 
E Jesus lhes disse: 
Sim; nunca lestes: 
Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor? 
Que é o homem mortal para que te lembres dele? 
E o filho do homem, para que o visites?
Pois pouco menor o fizeste do que os anjos, e de glória e de honra o coroaste.
Todas as coisas seriam postas a seus pés. 1 Coríntios 15.27-28; Ef 1.22; Salmos 16.8-11.
 Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. 
Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas (Deus). 
E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
 E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que ele está à minha mão direita, nunca vacilarei. Portanto está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.(Na morte).
Pois não deixarás a minha alma no inferno,(ou sepultura) nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.(Seu corpo não apodreceria).
Far-me-ás ver a vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente.
Não seria abandonado n a morte. 
Porque dele disse Davi: Sempre via diante de mim o Senhor, Porque está à minha direita, para que eu não seja comovido; Por isso se alegrou o meu coração, e a minha língua exultou; E ainda a minha carne há de repousar em esperança; Pois não deixarás a minha alma no inferno, Nem permitirás que o teu Santo veja a corrupção; Fizeste-me conhecidos os caminhos da vida; Com a tua face me encherás de júbilo.
Homens irmãos, seja-me lícito dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o seu trono,  e nesta previsão, se referia a  ressurreição de Cristo, que a sua alma não foi deixada no inferno, nem a sua carne viu a corrupção. 
 Então Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas,  por isso também em outro salmo diz: 
Não permitirás que o teu santo veja corrupção.
Porque, na verdade, tendo Davi no seu tempo servido conforme a vontade de Deus, dormiu, foi posto junto de seus pais e viu a corrupção.(Apodreceu).
Mas aquele a quem Deus ressuscitou nenhuma corrupção viu Jesus.
 Abandonado por Deus Mateus 27.46; Marcos 15.34.
E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; 
isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 
E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? 
Que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
(Deus não quis olhar a multidão dos pecados que Ele tomou para Si, virou-se).
AS PROFECIAS MESSIÂNICAS , - Salmos 22.7-8 
Zombado pela multidão Mateus 27.29, 41-44; M arcos 15.18, 29-32; Lucas 23.35-39 Salmos 22.18 
Suas roupas foram sorteadas Mateus 27.35; M arcos 15.24; Lucas 23.34; João 19.24 Salmos 22.22 Irmãos Hebreus 2.12 Salmos 31.5. 
“Nas tuas mãos encomendo o m eu espírito” Lucas 23.46 Salmos 34.20; Êxodo Nenhum osso foi quebrado conforme João 19.31-36 12.46; Números 9.12 Salmos 35.19; 69.4. 
Odiado sem motivo João 15.25 Salmos 40.6-8.
 Veio para fazer a vontade de Deus. 
Jo ão 6.38; Hebreus 10.5-9 Salmos 41.9. 
Traído por um amigo.
 João 13.18 Salmos 45.6-7. 
As características do Rei .
Hebreus 1.8-9 Salmos 68.18.
Ascendeu aos céus e distribuiu dádivas. 
Efésios 4.7-11 Salmos 69.9.
 Zeloso da casa de Deus. 
João 2.17 Salmos 69.21.
 Deram -lhe vinagre para acabar com a sede. 
João 19.29 Salmos 69.25; 109.8.
 O desespero e a substituição do traidor.
 Ato s 1.20 Salmos 78.2.
 As parábolas Mateus 13.34-35 Salmos 102.25-27.
 Rei eterno.
 Hebreus 1.10-12 Salmos 110.1 “Senta-te à minha mão direita [...] ponha teus inimigos por escabelo de teus pés” 

A NATUREZA DE CRISTO A Pergunta é "Quem é Cristo?"


A NATUREZA DE CRISTO.
A pergunta é.
"Quem é Cristo?"
Tem sua melhor resposta na declaração e explicação dos "nomes", títulos pelos quais ele é conhecido.
É Filho de Deus (Deidade).
Da mesma forma como "filho do homem" significa um nascido do homem, assim também Filho de Deus significa um nascido de Deus. 
Por isso dizemos que esse título proclama a Deidade de Cristo. 
Jesus nunca é chamado um Filho de Deus, como os homens santos são chamados filhos de Deus (Jo 2:1). 
Ele é o Filho de Deus no sentido único. 
Jesus é descrito mantendo um relacionamento  para com Deus não participada por nenhuma outra pessoa no universo. Para explicar e confirmar essa verdade consideremos o seguinte:
(a) Consciência de si mesmo.
Qual era o conteúdo do conhecimento de Jesus acerca de si mesmo; isto é, que sabia Jesus de si mesmo?
Lucas, o único escritor que relata um incidente da infância de Jesus, diz-nos que com a idade de doze anos (pelo menos) Jesus estava cônscio de duas coisas:
Primeira, uma revelação especial para com Deus a quem ele descreve como seu Pai;
Segunda, uma missão especial na terra  "Nos negócios de meu Pai".
Exatamente como e quando este conhecimento de si mesmo veio a ele, deve permanecer um mistério para nós.
Quando pensamos em Deus vindo a nós em forma humana devemos reverentemente exclamar: "Grande é o mistério da piedade!"
Não obstante tratar-se de mistério, a seguinte ilustração pode ser proveitosa.
Ponde uma criancinha diante de um espelho; ela se verá, porém, sem se reconhecer. Mas virá o tempo quando ela há de saber que a imagem refletida representa sua própria pessoa. Em outras palavras, a criança adquiriu a consciência de sua identidade.
Não poderia ter sido assim com o Senhor Jesus?
Ele sempre foi o Filho de Deus, porém chegou o tempo quando, depois de estudar as Escrituras relacionadas com o Messias de Deus, raiou em sua mente o conhecimento íntimo, de que ele, o Filho de Maria, não era outro senão o Cristo de Deus.
Em vista de o Eterno Filho de Deus ter vivido uma vida perfeitamente natural e humana, é razoável pensar que o autoconhecimento de sua Deidade houvesse surgido dessa maneira.
 No rio Jordão, Jesus ouviu a voz do Pai corroborando e confirmando o seu conhecimento intimo (Mat. 3:17), e no deserto resistiu com êxito à tentativa de Satanás de fazê-lo duvidar de sua filiação ("Se tu és o Filho de Deus..." Mat. 4:3).
Mais tarde em seu ministério louvou a Pedro pelo testemunho divinamente inspirado concernente à sua Deidade e ao seu caráter messiânico.
(Mat. 16:15-17.) Quando diante do concilio judaico, Jesus poderia ter escapado à morte, negando sua filiação ímpar e simplesmente afirmando que ele era um dos filhos de Deus no mesmo sentido em que o são todos os homens; porém, sendo-lhe exigido juramento pelo sumo sacerdote, ele declarou sua consciência de Divindade, apesar de saber que isso significaria a sentença de morte. (Mat. 26:63-65.)
As reivindicações de Jesus. Ele se colocou lado a lado com a atividade divina. "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." "Saí do Pai" (João 16:28).
 "O Pai me enviou" (João 20:21). 
Ele reivindicava uma comunhão e um conhecimento divinos. (Mat. 11:27; João 17:25.) 
Alegava revelar a essência do Pai em si mesmo. (João 14:9-11.)
 Ele assumiu prerrogativas divinas: Onipresença (Mat. 18:20); poder de perdoar pecados (Mat. 2:5-10); poder de ressuscitar os mortos. (João 6:39, 40, 54; 11:25; 10:17, 18.) Proclamou-se Juiz e árbitro do destino do homem. (João 5:22; Mat. 25:31-46.) Ele exigia uma rendição e uma lealdade que somente Deus por direito podia reivindicar; insistia em uma absoluta rendição da parte dos seus seguidores. Eles deviam estar prontos a cortar os laços mais íntimos e mais queridos, porque qualquer que amasse mais o pai ou a mãe do que a ele, não era digno dele. (Mat. 10:37; Luc. 14:25-33.)
 Essas veementes reivindicações foram feitas por UM que viveu como o mais humilde dos homens, e foram declaradas de modo simples e natural; por exemplo, Paulo com igual simplicidade diria "Sou homem e judeu".
Para chegar-se à conclusão de que Cristo era divino é necessário admitir somente duas coisas: primeira, que Jesus não era um homem mau; segundo, que ele não era demente. Se ele dissesse que era divino, sabendo que não o era, então não poderia ser bom; se ele falsamente se imaginasse Deus, então não poderia ser sábio. Porém nenhuma pessoa sensata sonharia em negar o caráter perfeito de Jesus ou sua superior sabedoria. Em conseqüência, é inevitável concluir que ele era o que ele próprio disse ser o Filho de Deus, em sentido único.
 A autoridade de Cristo. Nos ensinos de Cristo nota-se a completa ausência de expressões como estas: "é minha opinião"; "pode ser"; "penso que..."; "bem podemos supor", etc. 
Um erudito judeu racionalista admitiu que ele falava com a autoridade do Deus Poderoso.
O Dr. Henry Van Dyke assinala que no Sermão da Montanha, por exemplo, temos: 
A preponderante visão de um hebreu crente colocando-se a si mesmo acima da autoridade de sua própria fé; um humilde Mestre afirmando autoridade suprema sobre toda a conduta humana; um Reformador moral pondo de lado todos os demais fundamentos, dizendo:
"Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha... (Mat. 7:24).
" Quarenta e nove vezes, nesse breve registro do discurso de Jesus, repete-se a solene frase com a qual ele autentica a verdade: "Em verdade vos digo."
A impecabilidade de Cristo. 
Nenhum professor que chame os homens ao arrependimento pode evitar algumas referências às suas próprias faltas ou imperfeições; em verdade, quanto mais santo ele é, mais lamentará e reconhecerá suas próprias limitações. 
Porém, nas palavras e nas obras de Jesus temos uma ausência completa de conhecimento ou confissão de pecado. 
Embora possuísse profundo conhecimento do mal e do pecado, em sua alma não havia a mais leve sombra ou mácula de pecado. 
Ao contrário, ele, o mais humilde dos homens, desafiou a todos: 
"Quem dentre vós me convence de pecado?" (João 8:46).
O testemunho dos discípulos.
Jamais algum judeu pensou que Moisés fosse divino; nem o seu discípulo mais entusiasta nunca lhe teria atribuído uma declaração como esta: 
Por exemplo:"Batizando-as em nome do Pai, e de Moisés, e do Espírito Santo." (compare  Mat. 28:19.) E a razão disso é que Moisés nunca falou nem agiu como quem procedesse diretamente de Deus e fosse participante de sua natureza. 
Por outro lado, o Novo Testamento expõe este milagre: 
Aqui está um grupo de homens que andava com Jesus e que o viu em todos os aspectos característicos de sua humanidade, comeu com Ele, o viram entristecer e até chorar, que no entanto, mais tarde o adorou como Divino, e o proclamou como o poder para a salvação e invocou o seu nome em oração. João, que se reclinava no peito de Jesus, não hesitou em dele falar como sendo Jesus o eterno Filho de Deus, que criou o universo (João 1:1, 3), e relatou, sem nenhuma hesitação ou desculpa, o ato da adoração de Tomé e a sua exclamação: 
"Senhor meu, e Deus meu!" (João 20:28). 
Pedro, que tinha visto o seu Mestre comer, beber e dormir, que o havia visto chorar enfim, que tinha testemunhado todos os aspectos da sua humanidade, mais tarde disse aos judeus que Jesus está à destra de Deus; Que disse, ele possui a prerrogativa de conceder o Espírito Santo aos que Nele creem (Atos 2:33, 36); que ele é o único caminho da salvação (Atos 4:12); quem perdoa os pecados (Atos 5:31); e é o Juiz dos mortos. (Atos 10:42.) 
Em sua segunda epístola 3:18) ele o adora, atribuindo-lhe "glória assim agora como no dia da eternidade".
 Nenhuma prova existe de que Paulo o apóstolo tivesse visto Jesus em carne, apesar de tê-lo visto em forma glorificada), mas esteve em contato direto com aqueles que o tinham visto.
E este Paulo, que jamais perdera essa reverência para com Deus, reverência que desde a sua mocidade estava nele profundamente arraigada, contudo, com perfeita serenidade descreve Jesus como "o Grande Deus e nosso Salvador" (Tito 2:13); apresenta-o como encarnando a plenitude da Divindade (Gál. 2:9), como sendo o Criador e Sustentador de todas s coisas. (Gál. 1:17.) 
Como tal, seu nome deve ser invocado em oração (1 Cor. 1:2; vide Atos 7:59), e seu nome está associado com o do Pai e o do Espírito Santo à bênção. (2 Cor. 13:14.) Desde o princípio a igreja primitiva considerava e adorava a Cristo como divino. 
No princípio do segundo século um oficial romano relatou que os cristãos costumavam reunir-se de madrugada para "cantar um hino de adoração a Cristo, como se fosse a Deus".
 Um autor pagão escreveu: "Os cristãos ainda estão adorando aquele grande homem que foi crucificado na Palestina." Até o escárnio dos pagãos é um testemunho da deidade de Cristo.
Em um antigo palácio romano foi encontrada uma inscrição (que data do terceiro século) apresentando uma figura humana com cabeça de asno pendurado na cruz, enquanto que um homem está de pé em atitude de adoração.
 Em baixo aparece a inscrição: "Alexamenos adora a seu Deus." O Dr. Henry Van Dyke comenta: Assim os cânticos e orações dos crentes, as acusações dos perseguidores, o escárnio dos céticos, e as pilhérias grosseiras dos escarnecedores, tudo se une para provar, sem dúvida, que os primitivos cristãos rendiam honra divina ao Senhor Jesus... não há razão para duvidar de que os primitivos cristãos houvessem visto em Cristo uma revelação pessoal de Deus, assim como não pode haver dúvida de que os amigos e seguidores de Abraão Lincoln o tenham considerado um bom e leal cidadão americano.
Entretanto, não devemos inferir dai que a igreja primitiva não adorasse a Deus, o Pai, pois sabemos que era costume geral orar ao Pai em nome de Jesus e dar-lhe graças pelo dom do Filho. Mas, para eles era tão real a deidade de Cristo e a unidade entre as duas Pessoas, que lhes era muito natural invocar o nome de Jesus.
Foi a firme lealdade deles ao ensino do Antigo Testamento acerca da verdade de Deus, combinada com a firme crença na deidade de Cristo, que os conduziu a formular a doutrina da Trindade. Embora as seguintes palavras do credo de Nicéia (século quarto) tenham sido, como ainda são, recitadas por muitos de uma maneira formalista, não obstante, elas expressam fielmente sincera convicção da igreja primitiva:
Cremos em um Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Unigênito do Pai, isto é, da substância do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, foi feito; sendo da mesma substância que o Pai; pelo qual foram feitas todas as coisas que estão no céu e na terra, e o qual por nós os homens e por nossa salvação desceu, encarnou e foi feito homem, sofreu, e ressuscitou ao terceiro dia, e ascendeu ao céu, donde virá outra vez para julgar os vivos e os mortos.
O Verbo (pré-existência e atividade eternas).
A palavra do homem é aquela por meio da qual ele se expressa e por meio da qual ele se comunica com os seus semelhantes. Por sua palavra ele dá a conhecer seus pensamentos e sentimentos, e por sua palavra ele manda e executa a sua vontade. A palavra com que se expressa está impregnada de seu pensamento e de seu caráter.
Pela expressão verbal de um homem até um cego pode conhecê-lo perfeitamente. Embora se veja uma pessoa e dela se tenha informações, não se conhecerá bastante enquanto ela não falar. A palavra do homem é a expressão de seu caráter.
Da mesma maneira, a "Palavra de Deus" é o veiculo mediante o qual Deus se comunica com outros seres, e é o meio pelo qual Deus expressa o seu poder, a sua inteligência e a sua vontade.
Cristo é a Palavra ou Verbo, porque por meio dele, Deus revelou sua atividade, sua vontade e propósito, e por meio dele tem contato com o mundo. Nós nos expressamos por meio de palavras; o eterno Deus se expressa a si mesmo por meio do seu Filho, o qual "é a expressa imagem da sua pessoa" (Heb. 1:3).
Cristo é a Palavra de Deus, demonstrando-o em pessoa. Ele não somente traz a mensagem de Deus ele é a mensagem de Deus. Considere-se a necessidade de tal Revelador.
 Procure-se compreender a extensão do universo com seus imensuráveis milhões de corpos celestes, cobrindo distâncias que deixam estupefata a mente; imaginem-se as infinitas extensões do espaço além do universo material; a seguir, procure-se compreender a grandeza daquele que é o Autor de tudo isso.
Considere-se por outro lado, a insignificância do homem.
Tem-se calculado que se todas as pessoas neste mundo medissem 1,80m de altura, 45cm de largura, e 30cm de espessura, os três bilhões da raça humana caberiam em uma caixa medindo menos de um quilometro cúbico.
Deus quão poderoso e vasto!
O homem quão infinitesimal!
Além disso, esse Deus é Espírito, portanto, não pode ser compreendido pelo olho material, nem pelos demais sentidos naturais. Surge a grande pergunta: Como pode o homem ter comunhão com um Deus como esse?
 Como pode se quer ter a mínima ideia da sua natureza e caráter?
É certo que Deus se revelou pela palavra profética, por meio de sonhos e visões e por meio de manifestações através dos tempos.
Porém, o homem anelava por uma resposta mais clara à seguinte pergunta:
Como é Deus?
Para responder a esta pergunta, surgiu o evento mais significativo da história.
"E o Verbo se fez carne" (João 1:14). 
O Verbo eterno de Deus tomou sobre si mesmo a natureza humana e se tornou homem, a fim de revelar o eterno Deus por meio de uma personalidade humana.
"Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho" (Heb. 1:1, 2). De modo que à pergunta "como é Deus?", o cristão responde: Deus é como Cristo, porque Cristo é o Verbo  a idéia que Deus tem de si mesmo. Isto é, ele é "a expressa imagem da sua pessoa" (Heb. 1:3), "a imagem do Deus invisível" (Col. 1:5).
Senhor (deidade, exaltação e soberania).
Uma ligeira consulta a uma concordância bíblica revelará o fato de que "Senhor" é um dos títulos mais comuns dados a Jesus. Este título indica a sua deidade, exaltação e soberania.
(a) Deidade. O título "Senhor", ao ser usado como prefixo antes de um nome, transmitia, tanto a judeus como a gentios, o pensamento de deidade.
A palavra "Senhor" no grego ("Kurios") era equivalente a "Jeová " na tradução grega do Antigo Testamento; portanto, para os judeus "o Senhor Jesus" era claramente uma imputação de deidade. Quando o imperador dos romanos se referia a si mesmo como "Senhor César", requerendo que seus súditos dissessem "César é Senhor", os gentios entendiam que o imperador estava reivindicando divindade. Os cristãos entendiam o termo da mesma maneira, e preferiam sofrer perseguição a atribuir a um homem um título que somente pertencia a Um que é verdadeiramente divino. Somente àquele a quem Deus exaltara eles renderiam adoração e lhe atribuiriam senhorio.
 Exaltação.
Na eternidade Cristo possui o título "Filho de Deus" em virtude da sua relação com Deus. (Fil. 2:9); na história Ele ganhou o título "Senhor", por haver morrido e ressuscitado para a salvação dos homens. (Atos 2:36; 10:36; Rom. 14:9.)
 Ele sempre foi divino por natureza; chegou a ser Senhor por merecimento.
Por exemplo:
Se um jovem nascido na família de um multimilionário não está contente em herdar aquilo pelo qual outros tenham trabalhado, mas deseja possuir unicamente o que ganhou por seus próprios esforços, ele então voluntariamente renuncia a seus privilégios, toma o lugar de um trabalhador comum, e por meio do seu labor conquista para si um lugar de honra e riqueza.
 Igualmente, o Filho de Deus, apesar de ser por natureza igual a Deus, voluntariamente sujeitou-se a si mesmo às limitações humanas, porém sem pecado, tomando sobre si a natureza do homem, fez-se servo do homem, e finalmente morreu na cruz para redenção do mesmo homem. Como recompensa, Cristo foi exaltado ao domínio sobre todas as criaturas  uma recompensa apropriada, pois, que melhor credencial poderia alguém ter para exercer senhorio sobre os homens, visto que os amara e se entregara a si mesmo por eles?
(Apoc. 1:5.) Esse direito já foi reconhecido por milhões e a cruz tomou-se um degrau pelo qual Jesus alcançou a soberania dos corações dos homens.
Soberania.
No Egito, Jeová se revelou a Israel como Redentor e Salvador; no Sinai, como Senhor e Rei. As duas coisas se justapõem, porque ele, que se tomou Salvador deles, tinha direito de ser o seu Soberano. É por isso que os Dez Mandamentos iniciam com a declaração: "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êxo. 20:2).
Em outras palavras, "Eu, o Senhor, que vos redimi, tenho o direito de governar sobre vós." E assim aconteceu com Cristo e seu povo.
Os cristãos primitivos reconheceram instintivamente como todos os verdadeiros discípulos  que aquele que os redimiu do pecado e da destruição, tem o direito de ser o Senhor de suas vidas. Comprados por bom preço, não pertencem a si mesmos (1 Cor. 6:20), mas, sim, a quem morreu e ressuscitou por eles. (2 Cor. 5:15.) Portanto, o título "Senhor", aplicado a Jesus pelos seus seguidores, significa: "Aquele que por sua morte ganhou o lugar de soberania no meu coração, e a quem me sinto constrangido a adorar e servir com todas as minhas forças."
O paralítico que foi curado, ao ser repreendido por levar sua cama no dia de sábado, respondeu:
"Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma a tua cama, e anda" (João 5:11). Ele soube, instintivamente, com a lógica do coração, que Jesus que lhe tinha dado saúde, possuía o direito de dizer-lhe como usar essa saúde. Se Jesus é o nosso Salvador, deve ser o nosso Senhor.
 Filho do homem (humanidade)
(a) Quem?
De acordo com o hebraico a expressão "filho de" denota relação e participação. Por exemplo: "Os filhos do reino" (Mat. 8:12) são aqueles que hão de participar de suas verdades e bênçãos. "Os filhos da ressurreição" (Luc. 20:36) são aqueles que participam da vida ressuscitada. Um "filho de paz" (Luc. 10:6) é um que possui caráter pacifico. Um "filho da perdição" (João 17:12) é um destinado a sofrer a ruína e a condenação. Portanto, "filho do homem" significa, principalmente, um que participa da natureza humana e das qualidades humanas. Dessa maneira, "filho do homem" vem a ser uma designação enfática para o homem em seus atributos característicos de debilidade e impotência. (Num. 23:19; Jo 16:21; 25:6.)
Neste sentido o título é aplicado oitenta vezes a Ezequiel, como uma recordação de sua debilidade e mortalidade, e como um incentivo à humanidade no cumprimento da sua vocação profética. Aplicado a Cristo, "Filho do homem" designa-o como participante da natureza e das qualidades humanas, e como sujeito às fraquezas humanas.
 No entanto, ao mesmo tempo, esse título implica sua deidade, porque, se uma pessoa enfaticamente declarasse: "Sou filho de homem", a ele dir-se-ia: "Todos sabem disso." Porém, a expressão nos lábios de Jesus significa uma Pessoa celestial que se havia identificado definitivamente com a humanidade como seu representante e Salvador.
Notemos também que é: o e não um Filho do homem. O título está relacionado com a sua vida terrena (Mar. 2:10; 2:28; Mat. 8:20; Luc. 19:10), com seus sofrimentos a favor da humanidade (Mar. 8:31), e com sua exaltação e domínio sobre a humanidade (Mat. 25:31; 26:24. Vide Dan. 7:14).
Ao referir-se a si mesmo como "Filho do homem", Jesus desejava expressar a seguinte mensagem: "Eu, o Filho de Deus, sou Homem, em debilidade, em sofrimento, mesmo até à morte. Todavia, ainda estou em contato com o Céu de onde vim, e mantenho uma relação com Deus que posso perdoar pecados (Mat. 9:6), e sou superior aos regulamentos religiosos que somente tem significado temporal e nacional. (Mat. 12:8.)
 Esta natureza humana não cessará quando eu tiver passado por estes últimos períodos de sofrimento e morte que devo suportar para a salvação do homem e para consumar a minha obra.
 Porque subirei e a levarei comigo ao céu, de onde voltarei para reinar sobre aqueles cuja natureza "tornei sobre mim".
A humanidade do Filho de Deus era real e não fictícia Ele nos é descrito como realmente padecendo fome, sede, cansaço, dor, e como estando sujeito em geral às debilidades da natureza, porém sem pecado.
 Como?
Por qual ato, ou meio, o Filho de Deus veio a ser Filho do homem?
 Que milagre pôde trazer ao mundo "o segundo homem" que é o "Senhor do céu"?
(1 Cor. 15:47.) A resposta é que o Filho de Deus veio ao mundo como Filho do homem sendo concebido no ventre de Maria pelo Espírito Santo, e não por um pai humano. E a qualidade da vida inteira de Jesus está em conformidade com a maneira do seu nascimento.
Ele que veio através de um nascimento virginal, viveu uma vida virginal (inteiramente sem pecado) sendo essa última característica um milagre tão grande como o primeiro. Ele que nasceu milagrosamente, viveu milagrosamente, ressuscitou dentre os mortos milagrosamente e deixou o mundo milagrosamente.
Sobre o ato do nascimento virginal está baseada a doutrina da encarnação. (João 1:14.) A seguinte declaração dessa doutrina é da pena do erudito Martin Scott: Como todos os cristãos sabem, a encarnação significa que Deus (isto é, o Filho de Deus) se fez homem. Isso não quer dizer que Deus se tomou homem, nem que Deus cessou de ser Deus e começou a ser homem; mas que, permanecendo como Deus, ele assumiu ou tomou uma natureza nova, a saber, a humana, unindo esta à natureza divina no ser ou na pessoa Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Na festa das bodas de Caná, a água tornou-se em vinho pela vontade de Jesus Cristo, o Senhor da Criação (João 2:1-11).
Não aconteceu assim quando Deus se fez homem, pois em Caná a água deixou de ser água, quando se tornou em vinho, mas Deus continuou sendo Deus, quando se fez homem.
 Um exemplo que nos poderá ajudar a compreender em que sentido Deus se fez homem, mas ainda não ilustra de maneira perfeita a questão, é aquele de um rei que por sua própria vontade se fizera mendigo.
Se um rei poderoso deixasse seu trono e o luxo da corte, e vestisse os trapos de um mendigo, vivesse com mendigos, compartilhasse seus sofrimentos, etc., e isto, para poder melhorar-lhes as condições de vida, diríamos que o rei se fez mendigo, porém ele continuaria se‹ido verdadeiramente rei.
Seria correto dizer que o que o mendigo sofreu era o sofrimento de um rei; que, quando o mendigo expiava uma culpa, era o rei que expiava, etc.
Visto que Jesus Cristo é Deus e homem, é evidente que Deus, de alguma maneira é homem também. Agora, como é que Deus é homem?
Está claro que ele nem sempre foi homem, porque o homem não é eterno, mas Deus o é. Em um certo tempo definido, portanto, Deus se fez homem tomando a natureza humana.
 Que queremos dizer com a expressão "tomar a natureza humana"?
Queremos dizer que o Filho de Deus, permanecendo Deus, tomou outra natureza, a saber, a do homem, e a uniu de tal maneira com a sua, que constituiu uma Pessoa, Jesus Cristo. A encarnação, portanto, significa que o Filho de Deus, verdadeiro Deus desde toda a eternidade, no curso do tempo se fez verdadeiro homem também, em uma Pessoa, Jesus Cristo, constituída de duas naturezas, a humana e a divina. Isso, naturalmente é um mistério. não podemos compreendê-lo, assim como tampouco podemos conceber a própria Trindade.
 Há mistérios em toda parte. Não podemos compreender como a erva e a água, que alimentam o gado, se transformam em carne e sangue. Uma análise química do leite não demonstra conter ele nenhum ingrediente de sangue, entretanto, o leite materno se torna em sangue e carne da criança. Nem a própria mãe sabe como no seu corpo se produz o leite que dá a seu filho.
 Nenhum dentre os sábios do mundo pode explicar a conexão existente entre o pensamento e a expressão desse pensamento, ou seja, as palavras. Não devemos, pois, estranhar se não podemos compreender a encarnação de Cristo. Cremos nela porque aquele que a revelou, é o próprio Deus, que não pode enganar nem ser enganado.
Por que o Filho de Deus se fez Filho do homem, ou quais foram os propósitos da encarnação?
Como já observamos, o Filho de Deus veio ao mundo para ser o Revelador de Deus.
Ele afirmou que as suas obras e suas palavras eram guiadas por Deus (João 5:19, 20; 10:38); sua própria obra evangelizadora foi uma revelação do coração do Pai celestial, e aqueles que criticaram sua obra entre os pecadores demonstraram assim sua falta de harmonia com o espírito do céu. (Luc. 15:1-7.)
Ele tomou sobre si nossa natureza humana para glorificá-la e desta maneira adaptá-la a um destino celestial. Por conseguinte, formou um modelo, por assim dizer, pelo qual a natureza humana poderia ser feita à semelhança divina.
 Ele, o Filho de Deus, se fez Filho do homem, para que os filhos dos homens pudessem ser feitos filhos de Deus (João 1:2), e um dia serem semelhantes a ele (1 João 3:2); até os corpos dos homens serão "conforme o seu corpo glorioso" (Fil. 3:21).
"O primeiro homem (Adão), da terra, é terreno: o segundo homem, o Senhor é do céu" (1Cor. 15:47); e assim, "como trouxemos a imagem do terreno (vide Gên. 5:3), assim traremos também a imagem do celestial" (verso 49), porque "o último Adão foi feito em espírito vivificante" (verso 45).
3) Porém, o obstáculo a impedir a perfeição da humanidade era o pecado  o qual, ao princípio, privou Adão da glória da justiça original. Para resgatar-nos da culpa do pecado e de seu poder, o Filho de Deus morreu como sacrifício expiatório.
Cristo (título oficial e missão)
(a) A profecia. "Cristo" é a forma grega da palavra hebraica "Messias", que literalmente significa, "o ungido".
A palavra é sugerida pelo costume de ungir com óleo como símbolo da consagração divina para servir. Apesar de os sacerdotes, e às vezes os "Ungido" era particularmente aplicado aos reis de Israel que reinavam como representantes de Jeová .
(2 Sam. 1:14.)
Em alguns casos o símbolo da unção era seguido pela realidade espiritual, de maneira que a pessoa vinha a ser, em sentido vital, o ungido do Senhor, (1 Sam. 10:1, 6; 16:13.) Saul foi um fracassado, porém Davi, que o sucedeu, foi "um homem segundo o coração de Deus", um rei que considerava suprema em sua vida a vontade de Deus e que se considerava como representante de Deus. Porém, a grande maioria dos reis se apartou do ideal divino e conduziu o povo à idolatria; e até alguns dos reis mais piedosos não estavam sem culpa nesse particular.
 Sob esse fundo negro, os profetas expuseram a promessa da vinda de um rei da casa de Davi, um rei ainda maior do que Davi. Sobre ele descansaria o Espírito do Senhor com um poder nunca visto (Isa. 11:1-3; 61:1).
Apesar de Filho de Davi, também seria ele o Filho de Jeová , recebendo nomes divinos (Isa. 9:6, 7; Jer. 23:6).
Diferente do de Davi, seu reino seria eterno, e sob seu domínio estariam todas as nações.
Esse era o Ungido, ou o Messias, ou o Cristo, e sobre ele concentravam-se as esperanças de Israel.
O Cumprimento.
O testemunho constante do Novo Testamento é que Jesus se declarou o Messias, ou Cristo, prometido no Antigo Testamento.
Assim como o presidente deste pais é primeiramente eleito e depois publicamente toma posse do governo, da mesma maneira, Jesus Cristo foi eternamente eleito para ser o Messias e Cristo, e depois empossado publicamente em seu oficio messiânico no rio Jordão.
Assim como Samuel ungiu primeiro a Saul e depois explicou o significado da unção (1Sam. 10:1), da mesma maneira Deus, o Pai, ungiu a seu Filho com o Espírito de poder e sussurrou no seu ouvido o significado da sua unção:
 "Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo" (Mar. 1:11). Em outras palavras:
"Tu és o Filho de Jeová , cuja vinda foi predita pelos profetas, e agora te doto de autoridade e poder para a tua missão, e te envio com minha bênção."
As pessoas entre as quais Jesus teria de ministrar esperavam a vinda do Messias, mas infelizmente suas esperanças eram coloridas por uma aspiração política. Esperavam um "homem forte", que fosse uma combinação de soldado e estadista. Seria Jesus esse tipo de Messias?
O Espírito o conduziu ao deserto para debater a questão com Satanás, que astuciosamente lhe sugeriu que adotasse um programa popular e dessa maneira tomasse o caminho mais fácil e curto para o poder. "Concede-lhes seus anelos materiais", sugeriu o Tentador (vide Mat. 4:3, 4 e João 6:14, 15, 26), "deslumbra-os saltando do pináculo do templo (e logicamente ficarás em boas relações com o sacerdócio), faze-te o campeão do povo e conduze-os à guerra." (Vide Mat. 4:8, 9 e Apoc. 13:2, 4.) Jesus sabia que Satanás estava advogando a política popular, a qual era inspirada por seu próprio espírito egoísta e violento.
Que esse curso de ação conduziria ao derramamento de sangue e à violência, não havia dúvida.
Não!
Jesus seguiria a direção do seu Pai e confiaria somente nas armas espirituais para conquistar os corações dos homens, ainda que a senda conduzisse à falta de compreensão, ao sofrimento, e à morte! Jesus escolheu a cruz. e escolheu-a porque era parte do programa de Deus para sua vida. Ele nunca se desviou dessa escolha, apesar de ser muitas vezes tentado a abandonar o caminho da cruz.
(Vide, por exemplo, Mat. 16:22.).
Escrupulosamente Jesus conservou-se fora de embaraços na situação política contemporânea.
Às vezes proibia aos que ele curava de espalharem sua fama, para que seu ministério não fosse mal interpretado como sendo uma agitação popular contra Roma. (Mat. 12:15, 16; Vide Luc. 23:5.) Nessa ocasião seu êxito tornou-se uma acusação contra ele. Recusou-se deliberadamente a encabeçar um movimento popular (João 6:15).
Proibia a proclamação pública de seu caráter messiânico, como também o testemunho de sua transfiguração para que não suscitassem esperanças falsas entre o povo. (Mat. 16:20; 17:9.) Com sabedoria infinita, escapou a uma hábil armadilha que o desacreditaria entre o povo como "traidor da nação", ou, por outro lado, que o envolveria em dificuldades com o governo romano. (Mat. 22:15-21.)
Em tudo isso o Senhor Jesus cumpriu a profecia de Isaias que o Ungido de Deus seria proclamador da verdade divina, e não um violento agitador, nem um que buscasse seu próprio bem, nem que excitasse a população (Mat. 12:16-21), como o faziam alguns dos falsos messias que o precederam e outros que posteriormente surgiram. (João 10:8; Atos 5:36; 21:38.) Ele evitou fielmente os métodos carnais e seguiu os espirituais, de maneira que Pilatos, representante de Roma, pôde testificar: " não acho culpa alguma neste homem."
 Observamos que Jesus começou seu ministério entre um povo que tinha a verdadeira esperança de um Messias, tendo porém um conceito errôneo de sua Pessoa e obra. Sabendo disso, Jesus não se proclamou no princípio como Messias (Mat. 16:20) porque sabia que isso seria um sinal de rebelião contra Roma.
Ele, de preferência, falava do Reino, descrevendo seus ideais e sua natureza espiritual, esperando inspirar no povo uma fome por esse reino espiritual, que por sua vez os conduziria a desejar um Messias espiritual. E seus esforços neste sentido não foram inteiramente infrutíferos, pois João, o apóstolo, nos diz (capítulo 1) que desde o princípio houve um grupo espiritual que o reconhecia como Cristo. Também, de tampos em tempos ele se revelava a indivíduos que estavam preparados espiritualmente. (João 4:25, 26; 9:35-37.) Porém, a nação em geral não entendia a conexão entre o seu ministério espiritual e o pensamento do Messias.
 Admitiam livremente que ele fosse um Mestre capaz, um grande pregador, e ainda um profeta (Mat. 16:13, 14); mas certamente, não um que pudesse encabeçar um programa econômico, militar e político — como julgavam coubesse ao Messias fazer.
Mas por que culpar o povo de uma expectação tal?
Em verdade, Deus havia prometido restabelecer um reino terren, (Zac. 14:9-21; Amós 9:11-15; Jer. 23:6-8.).
Certamente, mas antes desse evento, deveria operar-se uma purificação moral e uma regeneração espiritual da nação, (Ezeq. 36:25-27; vide João 3:1-3.)
E tanto João Batista, como Jesus, esclareceram que a nação, na condição em que se encontrava, não estava preparada para participar desse reino.
Daí a exortação: "Arrependei-vos: porque é chegado o reino dos céus."
Mas enquanto as palavras "reino dos céus" comoviam profundamente o povo, as palavras "arrependei-vos" não lhes causaram boa impressão.
Tanto os chefes (Mat. 21:31, 32) como o povo (Luc. 13:1-3; 19:41-44) se recusaram a obedecer às condições do reino e conseqüentemente perderam os privilégios do reino,(Mat. 21:43.)
Mas Deus onisciente havia previsto o fracasso de Israel (Isa. 6:9,10; 53:1; João 12:37-40), e Deus Todo-poderoso o tinha dirigido para o fomento de um plano até então mantido em segredo.
 O plano era o seguinte: a rejeição por parte de Israel daria a Deus a oportunidade de tomar um povo escolhido de entre os gentios (Rom. 11:11; Atos 15:13, 14; Rom. 9:25, 26), que, juntamente com os crentes judeus, constituiriam um grupo conhecido como a Igreja. (Efés. 3:4-6.).
Jesus mesmo deu a seus discípulos um vislumbre desse período (a época da igreja) que sucederia entre seus adventos primeiro e segundo, chamando essas revelações "mistérios" porque não foram reveladas aos profetas do Antigo Testamento.
(Mat. 13:11-17.) 
Certa ocasião a inabalável fé demonstrada por um centurião gentio contrastada com a falta de fé em muitos israelitas trouxe à sua inspirada visão o espetáculo de gentios de todas as terras entrando no reino que Israel havia rejeitado. (Mat. 8:10-12.) 
A crise prevista no deserto havia chegado, e Jesus se preparou para dar tristes noticias a seus discípulos. Começou com muito tato a fortalecer-lhes a fé com testemunho divinamente inspirado acerca do seu caráter messiânico, testemunho dado pelo apóstolo Pedro.
Então fez uma surpreendente predição (Mat. 16:18, 19), que se pode parafrasear da seguinte maneira:
"A congregação de Israel (ou "igreja", Atos 7:38) rejeitou-me como seu Messias, e seus chefes realmente vão excomungar-me a mim, que sou a verdadeira pedra angular da nação. (Mat. 21:42.)
 Mas por isso, não fracassará o plano de Deus porque eu estabelecerei outra congregação ("igreja"), composta de homens como tu, Pedro (1 Ped. 2:4-9), que crerão na minha Deidade e caráter messiânico.
Tu serás dirigente e ministro dessa congregação, e teu será o privilégio de abrir-lhe as portas com a chave da verdade do Evangelho, e tu e teus irmãos administrareis os seus negócios.
" Então Cristo fez um anúncio que os discípulos não compreenderam inteiramente, senão depois de sua ressurreição (Luc. 24:25-48); isto é, que a cruz era parte do programa de Deus para o Messias. "Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito às mãos dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia" (Mat. 16:21).
 No devido tempo a horrenda profecia foi cumprida. Jesus poderia ter escapado à morte, negando a sua Deidade; poderia ter sido absolvido negando que fosse rei; porém, ele persistiu em seu testemunho e morreu numa cruz que levava a inscrição: ESTE É O REI DOS JUDEUS. Mas o Messias sofredor (Isa. 53:7-9) ressurgiu dentre os mortos (Isa. 53:10, 11), e, como Daniel havia previsto, ascendeu à destra de Deus (Dan. 7:14; Mat. 28:18), de onde virá para julgar os vivos e os mortos. Depois desse exame dos ensinos do Antigo e Novo Testamentos, temos elementos para declarar a definição completa do título "Messias"; a saber, aquele a quem Deus autorizou para salvar a Israel e às nações do pecado e da morte, e para governar sobre eles como Senhor de suas vidas e Mestre. Que semelhante afirmação implica deidade é compreendido por pensadores judeus, se bem que para eles isso constitui um escândalo.
Claude Montefiore, notável erudito judeu, disse: Se eu pudesse crer que Jesus era Deus (isto é, Divino), então obviamente ele seria meu Mestre. Porque o meu Mestre  o Mestre do judeu moderno, é, e só pode ser Deus.
 Filho de Davi (linhagem real).
Esse título é equivalente a "Messias", pois uma qualidade importante do Messias era sua descendência davídica.
(a) A Profecia. Como recompensa por sua fidelidade, a Davi foi prometida uma dinastia perpétua (2 Sam. 7:16), a à sua casa foi dada uma soberania eterna sobre Israel.
Esta foi a aliança davídica ou a do trono.
Data desse tempo a esperança de que, acontecesse o que acontecesse à nação, no tempo assinalado por Deus apareceria um rei pertencente ao trono e à linhagem de Davi.
Em tempos de aflição os profetas relembravam ao povo essa promessa, dizendo-lhe que a redenção de Israel, e das nações, estava ligada com a vinda de um grande Rei da casa de Davi. (Jer. 30:9; 23:5; Ezeq. 34:23; Isa. 55:3, 4; Sal. 89:34-37.)
Notemos particularmente Isa. 11:1, que pode ser traduzido como segue: "Porque brotará rebento do trono de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará". Em Isa. 10:33,34, a Assíria, a cruel opressora de Israel, é comparada a um cedro cujo tronco nunca brota renovos, mas apodrece lentamente. Uma vez cortada, essa árvore não tem futuro. E assim é descrita a sorte da Assíria, a qual, há muito, desapareceu do palco da história.
A casa de Davi, por outro lado, é comparada a uma árvore que terá novo crescimento do tronco deixado no solo. A profecia de Isaías é como segue:
A nação judaica será quase destruída, e a casa de Davi cessará como casa real será cortada junto à raiz. Entretanto, desse tronco sairá um renovo; das raízes desse tronco sairá um ramo  o Rei Messias.
O cumprimento.
 Judá foi levado ao cativeiro, e desse cativeiro voltou sem rei, sem independência, para ficar subjugado, sucessivamente, pela Pérsia, Grécia, Egito, Síria, e, depois de um breve período de independência, por Roma. Durante esses séculos de sujeição aos gentios, houve tempo de desalento quando o povo voltava seu pensamento às glorias passadas do reino de Davi e exclamava como o Salmista: "Senhor, onde estão as tuas antigas benignidades que juraste a Davi pela tua verdade?" (Sal. 89:49.)
Os judeus nunca perderam a esperança. Reunidos ao redor do fogo da profecia Messiânica, fortaleciam seus corações e esperavam pacientemente pelo Filho de Davi.
Não foram desapontados. Séculos depois da casa de Davi haver cessado, um anjo apareceu a uma jovem judia e disse:
 "E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome JESUS.
 Este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente na casa de Jacó, e seu reino não terá fim" (Luc. 1:31-33. Vide Isa. 9:6, 7).
Assim um Libertador se levantou na casa de Davi.
Em um tempo quando a casa de Davi parecia estar reduzida a seu estado mais decadente e quando os herdeiros vivos eram um humilde carpinteiro e uma simples donzela, então, por milagrosa ação de Deus, o Ramo brotou do tronco e cresceu tornando-se uma poderosa árvore que tem provido proteção para um sem-número de povos e nações.
O seguinte é a substância da aliança davídica, como é interpretada pelos inspirados profetas:
Jeová desceria para salvar o seu povo, no tempo em que haveria na terra um descendente da família de Davi, pelo qual Jeová resgataria e posteriormente governaria o seu povo.
Que Jesus era esse filho de Davi manifesta-se pelo anúncio feito ao tempo de seu nascimento, por suas genealogias (Mat. 1 e Luc. 3), pelo fato de ter ele aceitado esse título quando lhe foi atribuído (Mat. 9:27; 20:30, 31; 21:1-11), e pelo testemunho dos escritores do Novo Testamento. (Atos 13:23; Rom. 1:3; 2 Tim. 2:8; Apo. 5:5; 22:16.).
 Mas o título "Filho de Davi", não era uma descrição completa do Messias, porque acentuava principalmente a sua ascendência humana. Por isso o povo, ignorando as Escrituras que falavam da natureza divina de Cristo, esperava um Messias humano que seria um segundo Davi. Em certa ocasião Jesus procurou elevar os pensamentos dos chefes sobre esse conceito incompleto. (Mat. 22:42-46.)
"Que pensais vos de Cristo (isto é, do Messias)?
 Ele perguntou: "de quem é filho?"
 Os fariseus naturalmente responderam: "é filho de Davi." Então Jesus, citando o Salmo 110:1, perguntou:
"Se Davi lhe chama Senhor, como é ele seu filho?"
 Como pode o Senhor de Davi ser filho de Davi?
Foi a pergunta que confundiu os fariseus.
A resposta naturalmente é:
O Messias é tanto Senhor como filho de Davi.
Pelo milagre do nascimento virginal, Jesus nasceu de Deus e também de Maria; ele era desse modo o Filho de Deus e Filho do homem. Como Filho de Deus ele é Senhor de Davi; como filho de Maria ele é filho de Davi.
O Antigo Testamento registra duas grandes verdades messiânicas.
Alguns trechos declaram que o Senhor mesmo virá do céu para resgatar o seu povo (Isa. 40:10; 42:13; Sal. 98:9); outros esclarecem que da família de Davi se levantaria um libertador. Essas duas vidas completam-se na aparição da pequena criança em Belém, a cidade de Davi.
Foi então que o Filho do Altíssimo nasceu como filho de Davi. (Luc. 1:32.)
Notemos como em Isaias 9:6,7, combinam-se a natureza divina e a descendência davídica do Rei vindouro. O título mencionado aqui  "Pai da eternidade"  tem sido mal interpretado por alguns, que dele deduzem não haver Trindade, afirmando erroneamente que Jesus é o Pai e que o Pai é Jesus. Um conhecimento da linguagem do Antigo Testamento evitaria esse erro.
Naqueles dias um regente que governava sábia e justamente, era descrito como um "pai" para seu povo. Por isso, o Senhor, falando por meio de Isaías, diz acerca de um oficial:
 "E ser como pai para os moradores de Jerusalém, e para a casa de Judá .
 E porei a chave da casa de Davi sobre o seu ombro" (Isa. 22:21, 22). 
Note-se a semelhança com Isa. 9:6, 7 e vide Apoc. 3:7. 
Esse título foi aplicado a Davi, conforme se vê na aclamação do povo na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém: "Bendito o reino do nosso pai Davi" (Mat. 11:10). 
Eles não queriam dizer que Davi fosse seu antecessor, pois nem todos descendiam da sua família; e naturalmente não o chamariam de Pai celestial.
 Davi é descrito como "pai" porque, como o rei segundo o coração de Deus, foi o verdadeiro fundador do reino israelita (já que Saul foi um malogrado) ampliando suas fronteiras de 9.600 para 96.000 quilômetros quadrados.
De igual maneira muitas vezes se refere a George Washington como o "Pai dos Estados Unidos da América".
 O "pai" Davi era humano, e morreu; seu reino foi terrena, e com o tempo se desintegrou.
 Mas, de acordo com Isaias 9:6, 7, o descendente de Davi, o Rei-Messias, seria divino, e seu reino seria eterno. Davi foi um "pai" temporário para seu povo; o Messias será um Pai eterno (imortal, divino, imutável), para todo o povo  assim destinado por Deus, o Pai. (Sal. 2:6-8; Luc. 22:29.)
Jesus (obra salvadora).
O Antigo Testamento ensina que Deus mesmo é a Fonte da salvação: Ele é o Salvador e Libertador de Israel.
"A salvação vem de Deus."
Ele livrou o seu povo da servidão do Egito, e daquele tempo em diante Israel soube, por experiência, que ele era o Salvador. (Sal. 106:21; Isa. 43:3, 11; 45:15, 22; Jer. 14:48.) Mas Deus age por meio de seus instrumentos; portanto, lemos que ele salvou Israel por meio do misterioso "anjo da sua face" (Isa. 63:9).
Às vezes foram usados instrumentos humanos;
Moisés foi enviado para libertar Israel da servidão; de tempos em tempos foram levantados juízes para socorrer Israel.
 "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (Gál. 4:4,5).
Ao entrar no mundo, ao Redentor foi dado o expressivo nome da sua missão suprema: "E chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mat. 1:21). Os primeiros pregadores do Evangelho não precisaram explicar aos judeus o significado do nome "Salvador"; já tinham aprendido o fato pela sua própria história,  (Atos 3:26; 13:23.) 
Eles entenderam a mensagem, mas recusaram-se a crer.
 Crucificado, Cristo cumpriu a missão indicada pelo seu nome, Jesus, pois salvar o povo dos seus pecados implica expiação, e expiação implica morte.
Como na sua morte, assim também durante a vida, ele viveu à altura do seu nome. Foi sempre o Salvador. Em toda a Palestina muita gente podia testificar:
"Eu estava preso pelo pecado, mas Jesus me libertou." Maria Madalena podia dizer: "Ele me libertou de sete demônios." Aquele que outrora fora paralítico, também podia testificar:
 "Ele perdoou os meus pecados."