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O Que É Pecado De Morte? Seria o Adultério? O Terrível e Faria O cristão Não Subir No arrebatamento Da Igreja???

Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5:6-9),

A vontade dos humanos foi dotada por Deus com tal e tão régia  de liberdade, que nem mesmo a Sua vontade a coage e age sobre a vontade do Homem.
Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios.
Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. (Romanos 5:6-9), portanto a vida de Cristo não foi barata meramente. 
Todos nós que cremos somos cuidados por Ele, apesar dos nossos deslizes. 
 Muito menos, portanto, pode a oração de um irmão coagi-lo a sair do pecado, a menos que ele queira. Se a vontade humana deliberada e obstinadamente resistir a Deus, e persistir em fazê-lo, somos privados de nossa ajuda usual, nada podemos fazer. 
Contra a vontade do crente rebelde até mesmo a oração da fé de acordo com a vontade de Deus, não o livrará do inferno, (pois é claro que Deus deseja a submissão do rebelde) será feita em vão a oração, não vai surtir efeito." 
Cometer. . . pecado, talvez ficar na vinda de Cristo? 
Literalmente, pecando um pecado qualquer, fazendo algo que desagrada Deus. 
O suposto caso é aquele no qual algum membro da igreja, um irmão é apanhado no ato do pecado.
Deus lhe dará vida, aos que não pecam para morte.
Os pronomes são ambíguos. 
O Que É Pecado De Morte? 
Seria o Adultério ???
Impediria a nossa salvação em cristo?
A sentença pode significar que Deus dará vida ao intercessor, ou pode ser considerado significando que o intercessor dará vida ao pecador através de suas orações e vice versa, provavelmente ??? 
(semelhante a Tg. 5:20 que diz:
 (Irmãos, se algum dentre vós se tem desviado da verdade, e alguém o converter, saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho um pecador, salvará da morte uma alma(pecado de morte), e cobrirá uma multidão de pecados. Tiago 5:19,20 ). Alguns ensina que é o adultério, mas Jesus já perdoou milhões de pessoas que fora pegas em adultério.
Pecado para morte? 
Poderia se considerar aquelas pessoas que não creem, e zombam do evangelho, ridicularizam os mensageiros de Deus, como faziam os fariseus e saduceus com Jesus.
 A tradução, um pecado é muito definida. 
Há pecado para morte, o qual implica não em um simples ato, mas atos que têm o caráter do pecado para a morte. Talvez nem sempre sejam exteriores para poderem ser reconhecidos e sabidos, uma vez que João diz que não sabemos como orar. 
O pecado para morte também não é a rejeição a Cristo, não querer saber do evangelho, pois o contexto está lidando com cristãos. 
O Que É Pecadodo De Morte? Seria o Adultério ???
Deve ser semelhante aos casos citados em.
 I Co. 5. 11, Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais, isso pode muito bem ilustrar como deve ser a vida cristão de verdade, e 11:30. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.
 Quanto à oração por tal irmão, João é muito reservador nas suas recomendações. Ele não proíbe a intercessão nem a desencoraja. Comunhão individual determinará o devido curso de ação.
Toda injustiça é pecado. 
João adverte contra o pensamento relaxado de que alguns pecados são permissíveis e outros não. 
Com conhecimento certo e positivo, não será possivel viver na prática do pecado.
 Não vive em pecado disse ele.
 Tempo presente pecados  habituais.
 "O poder da intercessão para vencer as conseqüências do pecado poderiam parecer um encorajamento para uma certa indiferença ao pecado". 
A condição da filiação divina é incompatível, não simplesmente com o pecado para morte, mas com o pecado de qualquer aspecto, que vai impedir o filho de participar das bençãos de Deus".
Aparece em João só em tocar (Jo. 20:17), e não significa um simples toque superficial mas um agarramento, um safanão. Satanás não pode agarrar e manter preso aquele que é nascido de Deus.
O segundo fato em nosso conhecimento. 
Levando em conta que cristo expurgou todo o pecado, não ha dúvida de que sempre tem uma oportunidade ao pecador.
Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado. Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.1 João 1:7-10


É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO?

´
A SANTIFICAÇÃO DOS HUMANOS.
Natureza da santificação.
Em estudo pode se afirmar que a chave do significado da doutrina da expiação, encontrada no Novo Testamento, vem do rito sacrificial do Antigo Testamento. Da mesma forma poderemos chegar ao sentido da doutrina no Novo Testamento sobre a santificação, pelo estudo do uso no Antigo Testamento da palavra "santo".
Primeiramente,devemos observar que a "santificação", "santidade", e "consagração" são sinônimos, como o são: "santificados" e "santos". Santificar é a mesma coisa que fazer santo ou consagrar.
A palavra "santo" tem os seguintes sentidos:
(a) Separação.
 É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
"Santo" é uma palavra descritiva da natureza divina. 
Seu significado primordial é "separação "; portanto, a santidade representa aquilo que está em Deus que o torna separado de tudo quanto seja terreno e humano, isto é, de sua perfeição moral absoluta e sua divina majestade.
A santificação é assunto polêmico da bíblia, e exige muios estudos bíblicos para compreender.
Quando o Santo Ele deseja usar uma pessoa ou um objeto para seu serviço, ele separa essa pessoa ou aquele objeto do seu uso comum, e, em virtude dessa separação, a pessoa ou o objeto toma-se "santo" literalmente.
(b) Dedicação. 
Santificação inclui tanto a separação de, como dedicação a alguma coisa; essa é "a condição dos humanos ao serem separados do pecado e do mundo e feitos participantes da natureza divina, e consagrados à comunhão e ao serviço de Deus por meio do Mediador".
A palavra "santo" é mais usada em conexão com o culto. 
Quando referente aos homens ou objetos, ela expressa o pensamento de que esses são usados no serviço divino e dedicados a Deus, no sentido especial de serem sua propriedade. Israel é uma nação santa, por ser dedicada ao serviço de Jeová; os levitas são santos por serem especialmente dedicados aos serviços do tabernáculo; o sábado e os dias de festa são santos porque representam a dedicação ou consagração do tempo a Deus.
(c) Purificação.
 Embora o sentimento primordial de "santo" seja separação para serviço, inclui também a ideia de purificação. O caráter de Jeová age sobre tudo que lhe é consagrado. Portanto, os homens consagrados a ele participam de sua natureza. 
As coisas que lhe são dedicadas devem ser limpas. 
Limpeza é uma condição de santidade, mas não a própria santidade, que é, primeiramente, separação e dedicação. Quando Jeová escolhe e separa uma pessoa ou um objeto para o seu serviço, ele opera ou faz com que aquele objeto ou essa pessoa se torne santo. Objetos inanimados foram consagrados pela unção do azeite no antigo testamento (Êxo. 40:9-11)
A nação israelita foi santificada pelo sangue do sacrifício da aliança. (Êxo. 24:8. Vide Heb. 10:29). Os sacerdotes foram consagrados pelo representante de Jeová, Moisés, que os lavou com água, ungiu-os com azeite e aspergiu-os com o sangue de consagração. (Vide Lev., cap. 8.)
Como os sacrifícios do Velho Testamento eram tipos do sacrifício único de Cristo, assim as várias abluções e unções do sistema mosaico são tipos da verdadeira santificação que se pode alcançamos pela obra de Cristo hoje em pleno seculo XI.
 Assim como Israel foi santificado pelo sangue da aliança, assim "também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta" ( ver Bíblia Sagrada Heb. 13:12).
Jeová santificou os filhos de Arão para o sacerdócio pela mediação de Moisés e o emprego de água, azeite e sangue. Deus o Pai (1 Tess. 5:23) santifica os crentes para um sacerdócio espiritual (1 Ped. 2:5) pela mediação do Filho (I Cor. 1:2,30; Efés 5:26; Heb 2:11), por meio da Palavra (João 17:17; 15:3), do sangue (Heb. 10:29; 13:12) e do Espírito (Rom. 15:16; 1 Cor. 6:11; 1 Ped. 1:2).
(d) Consagração, no sentido de viver uma vida santa e justa. 
Qual a diferença entre justiça e santidade? 
A justiça representa a vida regenerada em conformidade com a lei de Deus; os filhos de Deus andam retamente ( 1 João 3:6-10). Santidade é a vida regenerada em conformidade com a natureza divina e dedicada ao serviço divino; isto pede a remoção de qualquer impureza que estorve esse serviço. 
"Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver" (1 Ped. 1:15). Assim a santificação inclui a remoção de qualquer mancha ou sujeira que seja contrária à santidade da natureza divina.
Em seguida à consagração de Israel surge, naturalmente, a pergunta: "Como deve viver um povo santo?" A fim de responder a essa pergunta, Deus deu-lhes o código de leis de santidade que se acham no livro de Levítico. Portanto, em conseqüência da sua consagração, seguiu-se a obrigação de viver uma vida santa. 
O mesmo se dá com o cristão. Aqueles que são declarados santos (Heb. 10:10) são exortados a seguir a santidade (Heb. 12:14); aqueles que foram purificados (1 Cor. 6:11) são exortados a purificar-se a si mesmos (2 Cor. 7:1).
Serviço. 
A aliança é um estado de relação entre Deus e os homens no qual ele é o Deus deles e eles o seu povo, o que significa um povo adorador. A palavra "santo" expressa essa relação contratual. Servir a Deus, nessa relação, significa ser sacerdote; por conseguinte, Israel é descrito como nação santa e reino de sacerdotes (Êxo. 19:6). Qualquer impureza que venha a desfigurar essa relação precisa ser lavada com água ou com o sangue da purificação.
Da mesma maneira os crentes do Novo Testamento são "santos", isto é, um povo santo consagrado. Pelo sangue da aliança tornaram-se "sacerdócio real, a nação santa... sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo" (1 Ped. 2:9,5); oferecem o sacrifício de louvor (Heb. 13:15) e dedicam-se como sacrifícios vivos sobre o altar de Deus (Rom. 12:1).
Assim vemos que o serviço é elemento essencial da santificação ou santidade, pois é esse o único sentido em que os homens podem pertencer a Deus, isto é, como seus adoradores que lhe prestam serviço. 
Paulo expressou perfeitamente esse aspecto da santidade quando disse acerca de Deus: "De quem eu sou, e a quem sirvo" (Atos 27:23). Santificação envolve ser possuído por Deus e servir a ele.
2. O tempo da santificação.
A santificação reúne dos seres humanos reúne:
 1) ideia de posição perante Deus e instantaneidade; 
2) prática e progressiva.
(a) Posicional e instantânea. 
A seguinte declaração representa o ensino dos que aderem à teoria de santificação da "segunda obra definida", feita por mestres da Bíblia que ensinam essa doutrina:
Supõe-se que a justificação é obra da graça pela qual os pecadores, ao se entregarem a Cristo, são feitos justos e libertados dos hábitos pecaminosos. 
Mas no homem meramente justificado permanece um princípio de corrupção, uma árvore má, "uma raiz de amargura", que continuamente o provoca a pecar. Se o humano obedece a esse impulso e deliberadamente ele peca, ele perde sua justificação; segue-se portanto, a vantagem de ser removido esse impulso mau, para que diminua a possibilidade de se desviar, do caminho. 
A extirpação dessa raiz pecaminosa chama-se santificação.
Portanto, é a purificação da natureza de todo pecado congênito pelo sangue de Cristo (aplicado pela fé ao realizar-se a plena consagração), e o fogo purificador do Espírito Santo, o qual queima toda a escória, quando tudo é depositado sobre o altar do sacrifício. Isso, e somente isso, é verdadeira santificação a segunda obra definida da graça, subseqüente à justificação, e sem a qual essa justificação provavelmente se perderá.
A definição supra citada ensina que a pessoa pode ser salva ou justificada sem ser santificada. Essa teoria, porém, é contrária ao ensino do Novo Testamento.
O apóstolo Paulo escreve a todos os crentes como a "santos" (literalmente, " independente de como vivem", ele diz; "os santificados") ou como já santificados (1 Cor. 1:2; 6:11).
Mas essa carta foi escrita para corrigir esses cristãos por causa de sua carnalidade e pecados grosseiros. (1 Cor. 3:1; 5:1,2,7,8.) Só que eram "santos" e "santificados em Cristo", mas alguns desses estavam muito longe de ser exemplos de cristãos na conduta, precisava de correção.  Foram chamados a ser santos, mas não se portavam tal.
Com diz ao longo do  Novo Testamento existe, pois, um sentido em que a santificação é simultânea com a justificação.
(b) Prática e progressiva.
 Mas será que essa santificação ela consiste somente em ser conferida a posição de santos? 
Não. Essa separação inicial é apenas o começo duma vida progressiva de santificação. Todos os cristãos são separados para Deus em Jesus Cristo; e dessa separação surge a nossa responsabilidade de viver para ele co responsabilidade, sabendo que vamos morar lã.
 Essa separação deve continuar diariamente e o humano que tem desejo de morar no céu, deve esforçar-se sempre para estar conforme à imagem de Cristo. 
"A santificação é a obra da livre graça de Deus, pela qual o homem todo é renovado segundo a imagem de Deus, capacitando-nos a morrer para o pecado e viver para a justiça." Isso não quer dizer que vamos progredir até alcançar a santificação e, sim, que progredimos na santificação da qual já participamos.
A santificação é posicionai e prática  posicional em que é primeiramente uma mudança de posição pela qual o imundo pecador se transforma em santo adorador; prática porque exige uma maneira santa de viver. 
A santificação adquirida em virtude de nova posição, indica-se pelo fato de que todos os coríntios foram chamados "santificados em Cristo Jesus, chamados santos" (1 Cor. 1:2). A santificação progressiva está implícita no fato de alguns serem descritos como "carnais" (1 Cor. 3:3), o que significa que sua presente condição não estava à altura de sua posição concedida por Deus. 
Em razão disso, foram exortados a purificar-se e assim melhorar sua consagração até alcançarem a perfeição. 
Esses dois aspectos da santificação estão implícitos no fato de que aqueles que foram tratados como santificados e santos (1 Ped. 1:2; 2:5), são exortados a serem santos (1 Ped. 1:15). Aqueles que estavam mortos para o pecado (Col 3:3) são exortados a mortificar (fazer morto) seus membros pecaminosos (Col 3:5). Aqueles que se despiram do homem velho (Col. 3:9) são exortados a vestirem-se ou revestirem-se do homem novo. (Efés 4:22; Col. 3:8.)
3. Meios divinos de santificação.
São meios divinamente estabelecidos de santificação: o sangue de Cristo, o Espírito Santo e a Palavra de Deus. O primeiro proporciona, primeiramente', a santificação absoluta, quanto à posição perante Deus. É uma obra consumada que concede ao pecador penitente uma posição perfeita em relação a Deus. O segundo meio é interno, efetuando a transformação da natureza do crente. O terceiro meio é externo e prático, e diz respeito ao comportamento do crente. Dessa forma, Deus fez provisão tanto para a santificação interna como externa.
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
(a) O sangue de Cristo, (Eterno, absoluto e posicionai.) (Heb. 13:12; 10:10,14; 1João 1:7.) Em que sentido seria a pessoa santificada pelo sangue de Cristo? Em resultado da obra consumada de Cristo, o pecador penitente é transformado de pecador impuro em adorador santo. A santificação é o resultado dessa "maravilhosa obra redentora do Filho de Deus, ao oferecer-se no Calvário para aniquilar o pecado pelo seu sacrifício. 
Em virtude desse sacrifício, o crente é eternamente separado para Deus; sua consciência é purificada, e ele próprio é transformado de pecador impuro, em santo adorador, unido em comunhão com o Senhor Jesus Cristo; pois, "assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos" (Heb. 2:11).
Que haja um aspecto contínuo na santificação pelo sangue, infere-se de 1 João 1:7: 
"O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado." Se houver comunhão entre o santo Deus e o homem, necessariamente terá que haver uma provisão para remover a barreira de pecado, que impede essa comunhão, uma vez que os melhores homens ainda assim são imperfeitos. 
Ao receber Isaías a visão da santidade de Deus, ele ficou abatido ao perceber a sua falta de santidade; e não estava em condições de ouvir a mensagem divina enquanto a brasa do altar não purificasse seus lábios. 
A consciência do pecado ofusca a comunhão com Deus; confissão e fé no eterno sacrifício de Cristo removem essa barreira. (1 João 1:9.)
(b) O Espírito Santo. 
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
 Nessas passagens a santificação pelo Espírito Santo é apresentada como o início da obra de Deus nos corações dos homens, conduzindo-os ao inteiro conhecimento da justificação pela fé no sangue aspergido de Cristo. Tal qual o Espírito pairava por cima do caos original (Gên. 1:2), seguindo-se o estabelecimento da ordem pelo Verbo de Deus, assim o Espírito paira sobre a alma humana, fazendo-a abrir-se para receber a luz e a vida de Deus. (2 Cor. 4:6.)
O capítulo 10 de Atos dos apóstolos, proporciona uma ilustração concreta da santificação pelo Espírito Santo. Durante os primeiros anos da igreja, a evangelização dos gentios retardou-se visto que muitos cristãos-judeus consideravam os gentios como "imundos", isto é e não santificados por causa de sua não conformidade com as leis alimentares e outros regulamentos mosaicos. 
Exigia-se uma visão para convencer a Pedro que aquilo que o Senhor purificara ele não devia tratar de comum ou impuro. Isso importava em dizer que Deus fizera provisão para a santificação dos gentios para serem o seu povo. 
E quando o Espírito de Deus desceu sobre os gentios, reunidos na casa de Cornélio, já não havia mais dúvida a respeito. Eram santificados pelo Espírito Santo, não importando se obedeciam ou não às ordenanças mosaicas (Rom. 15:16), e Pedro reptou os judeus que estavam com ele a negarem o símbolo exterior (batismo nas águas) de sua purificação espiritual. (Atos 10:47; 15:8.)
Os cristãos são descritos como sendo "gerados pela Palavra de Deus"(l Ped. 1:23). 
A Palavra de Deus desperta os homens a compreenderem a insensatez e impiedade de suas vidas. Quando dão importância à Palavra arrependendo-se e crendo em Cristo, são purificados pela Palavra que lhes fora falada. 
Esse é o início da purificação que deve continuar através da vida daquela pessoa que foi salva.
 No ato de sua consagração ao ministério, o sacerdote israelita recebia um banho sacerdotal completo, banho que nunca se repetia; era uma obra feita uma vez para sempre. Todos os dias porém, era obrigado a lavar as mãos e os pés.
 Da mesma maneira, o regenerado foi lavado (Tito 3:5); mas precisa uma separação diária das impurezas e imperfeições conforme lhe forem reveladas pela Palavra de Deus, que serve como espelho para a alma. (Tito. 1:22-25.) Deve lavar as mãos, isto é, seus atos devem ser retos; deve lavar os pés, isto é, "guardar-se da imundície que tão facilmente se apega aos pés do peregrino, que anda pelas estradas deste mundo".
4. Veja idéias errôneas sobre a santificação.
Muitos cristãos descobrem o fato de que seu maior impedimento em chegar à santidade é a "carne", a qual frustra sua marcha para a perfeição. 
Como se conseguirá libertação da carne? Temos três resposta:
Três opiniões erradas têm sido expostas:
(a) "Erradicação" do pecado inato é uma dessas idéias. Assim escreve Lewis Sperry Chafer: "se a erradicação da natureza pecaminosa se consumasse, não haveria a morte física, pois esta é o resultado dessa natureza. (Rom. 5:12-21.) 
Pais que houvessem experimentado essa "extirpação", necessariamente gerariam filhos sem a natureza pecaminosa. Mas, mesmo que fosse realidade essa "extirpação", ainda haveria o conflito com o mundo, a carne (à parte da natureza pecaminosa) e o diabo; pois a "extirpação" desses males é obviamente antibíblica e não está incluída na própria teoria e é também  contrária à experiência.
, não toqueis isso, não manipules aquilo.
(b) Legalismo, ou a observância de regras e regulamentos. 
Paulo ensina que a lei não pode santificar, que consistia de regulamentos, (Rom. cap. 6), assim como também não pode justificar (Rom. 3). Essa verdade é exposta e desenvolvida na carta aos Gálatas. Paulo não está de nenhuma maneira depreciando a lei. 
Ele a está defendendo contra conceitos errôneos quanto a seu propósito. Se um homem for salvo do pecado, terá que ser por um poder à parte de si mesmo. Vamos empregar a ilustração dum termômetro. O tubo e o mercúrio representam o indivíduo. O registro dos graus representará a lei. 
Imaginem o termômetro dizendo: 
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
"Hoje não estou funcionando exatamente; devo chegar no máximo a 30 graus.
" Será que o termômetro poderia elevar-se à temperatura exigida? 
Não, deveria depender duma condição/ora dele mesmo. 
Desta mesma maneira o homem que percebe não estar à altura do ideal divino não pode elevar-se em um esforço por alcançá-lo por si mesmo. Sobre ele deve operar uma força à parte dele mesmo; essa força é o poder do Espírito Santo.
c) Ascetismo. 
É a tentativa de subjugar a carne e alcançar a santidade por meio de privações e sofrimentos — o método que seguem os católicos romanos e os hindus ascéticos. Esse método parece estar baseado na antiga crença pagã de que toda matéria, incluindo o corpo, é má. Está crença é totalmente anti-bíblica.
O corpo, por conseguinte, é uma trava ao espírito, e quanto mais for castigado e subjugado, mais depressa se libertará o espírito segundo eles. 
Isso é contrário às Escrituras, que ensinam que Deus criou tudo muito bom. 
É a alma e não o corpo que peca.
Portanto, são os impulsos pecaminosos que devem ser subjugados, e não a carne material. Ascetismo é uma tentativa de matar o "eu", mas o "eu" não pode vencer o "eu". Essa é a obra do Espírito Santo.
5. Veremos como é o  verdadeiro método da santificação.
O verdadeiro método bíblico de tratar com a carne, deve basear-se obviamente, na provisão objetiva para a salvação, o sangue de Cristo, e na provisão subjetiva, o Espírito Santo. A libertação do poder da carne, portanto, deve vir por meio da fé na expiação e por entregar-se à ação do Espírito Santo. 
O primeiro é tratado no sexto capítulo de Romanos, e o segundo na primeira parte do capítulo oitavo.
(a) Fé na expiação. 
Imaginemos que houvesse judeus presentes (o que sucedia com freqüência) enquanto Paulo expunha a doutrina da purificação pela fé. 
Nós os imaginamos dizendo em protesto: 
"Isso é uma heresia do tipo mais perigoso!". . . .
Dizer ao povo que precisam crer unicamente em Jesus, e que nada podem fazer quanto à sua salvação porque ela é pela graça de Deus, tudo isso resultará em desleixo total de sua maneira de viver. Eles julgarão que pouco importa o que façam, uma vez que creiam. 
Sua doutrina de fé fomenta o pecado diriam a Paulo.
 Se a justificação é pela graça e nada mais, sem obras, por que então romper com o pecado?
 Por que não continuar no pecado para que abunde ainda mais a graça? 
Os inimigos de Paulo efetivamente o acusaram de pregar tal doutrina. (Rom. 3:8; 6:1.) .
Com indignação Paulo repudiou tal perversão. 
"De modo nenhum .
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Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Rom. 6:2). 
A continuação no pecado é impossível a um homem verdadeiramente justificado, em razão de sua união com Cristo na morte e na vida. (Vide Mat. 6:24.) .
Em virtude de sua fé em Cristo, o homem salvo passou por uma experiência que inclui um rompimento tão completo com o pecado, que se descreve como morte para o pecado, e uma transformação tão radical que se descreve como ressurreição. 
Essa experiência é figurada no batismo nas águas. 
A imersão do convertido testifica do fato que em razão de sua união com o Cristo crucificado ele morreu para o pecado; ser levantado da água testifica que seu contacto com o Cristo ressuscitado significa que "como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida" (Rom. 6:4). 
Cristo morreu pelo pecado a fim de que nós morrêssemos para o pecado.
"Aquele que está morto está justificado do pecado" (Rom. 6:7). A morte cancela todas as obrigações e rompe todos os laços. Por meio da união com Cristo, o cristão morreu para a vida antiga, e os grilhões do pecado foram quebrados. 
Como a morte dava fim à servidão do escravo, assim a morte do crente, que morreu para o mundo, o libertou da servidão ao pecado. Continuando a ilustração: A lei nenhuma jurisdição tem sobre um homem morto. Não importa qual seja o crime que haja cometido, uma vez morto, já está fora do poder da justiça humana.
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
 Da mesma maneira, a lei de Moisés, muitas vezes violada pelo convertido, não o pode "prender", pois, em virtude de sua experiência com Cristo, ele está "morto". (Rom. 7:1-4; 2 Cor. 5:14.)
"Sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado, mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rom. 6:9-11). 
A morte de Cristo pôs fim a esse estado terrenal no qual ele teve contacto como o pecado; sua vida agora é uma constante comunhão com Deus. Os cristãos, ainda que estejam no mundo, podem participar de sua experiência, porque estão unidos a ele. 
Como podem participar? 
"Considerai-vos como mortos para o pecado, nas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor." Que significa isso? 
Deus já disse que por meio da nossa fé em Cristo, estamos mortos para o pecado e vivos para a justiça. Resta uma coisa a fazer; crer em Deus e considerar ou concluir que estamos mortos para o pecado. Deus declarou que quando Cristo morreu, nós morremos para o pecado; quando ele ressuscitou, nós ressuscitamos para viver uma nova vida. 
Devemos continuar considerando esses fatos como absolutamente certos; e, ao considerá-los assim, tornar-se-ão poderosos em nossa vida, pois, seremos o que reconhecemos que somos. Uma distinção importante tem sido assinalada, a saber, a distinção entre as promessas e os fatos da Bíblia. Jesus disse: "Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito" (João 15:7). 
Essa é uma promessa, porque está no futuro; é algo para ser feito. Mas quando Paulo disse que "Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras", ele está declarando um fato, algo que foi feito. Vide a expressão de Pedro: 
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
"Pelas suas feridas fostes sarados" (1 Ped. 2:24). E quando Paulo declara "que o nosso homem velho foi com ele crucificado", ele está declarando um fato, algo que aconteceu. A questão agora é: estamos dispostos ou não a crer
no que Deus declara que são fatos acerca de nós? Porque a fé é a mão que aceita o que Deus gratuitamente oferece.
Será que o ato de descobrir a relação com Cristo não constitui a experiência que alguns têm descrito como "a segunda obra da graça"?
(b) Colaboração do  Espírito Santo.
 Os capítulos 7 e 8 de Romanos continuam o assunto da santificação; tratam da libertação do crente do poder do pecado, e do crescimento em santidade. No cap. 6 vimos que a vitória sobre o poder do pecado foi obtida pela/é.
 O capítulo 8 apresenta outro aliado na batalha contra o pecado o Espírito Santo.
Como fundo para o capítulo 8 estuda-se a linha de pensamento no cap. 7, o qual descreve um homem voltando-se  para a lei a fim de alcançar santificação. Paulo demonstra aqui a impotência da lei para salvar e santificar, não porque a lei não seja boa, mas por causa da inclinação pecaminosa da natureza humana, conhecida como a "carne". 
Ele indica que a lei revela o fato (v. 7), a ocasião (v.8), o poder (v.9), a falsidade (v. 11), o efeito (vs. 10,11), e a vileza do pecado (vs. 12,13). Paulo, que parece estar descrevendo sua própria experiência passada, diz-nos que a própria lei, que ele tão ardentemente desejava observar, suscitava impulsos pecaminosos dentro dele. 
O resultado foi "guerra civil" na sua alma. Ele é impedido de fazer o bem que deseja fazer, e impelido a fazer o que odeia. "Acho então esta lei em mim; que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros" (vs. 21-23).
A última parte do capítulo 7, evidentemente, apresenta o quadro do homem debaixo da lei, que descobriu a perscrutadora espiritualidade da lei, mas em cada intento de observá-la se vê impedido pelo pecado que habita nele. 
Por que descreve Paulo esse conflito?
 Para demonstrar que a lei é tão impotente para santificar como o é para justificar.
"Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (v. 24 Vide 6:6). 
E Paulo, que descrevia a experiência debaixo da lei, assim testifica alegremente de sua experiência debaixo da graça: "Dou graças a Deus (que a vitória vem) por Jesus Cristo nosso Senhor" (v. 25). Com essa exclamação de triunfo entramos no maravilhoso capítulo oitavo, que tem por tema dominante a libertação da natureza pecaminosa pelo poder do Espírito Santo.
Há três mortes das quais o crente deve participar:!!!!
 1) A morte no pecado, isto é, nossa condenação. (Efés. 2:1; Col. 2:13.) O pecado havia conduzido a alma a essa condição, cujo castigo é a morte espiritual ou separação de Deus. 
2) A morte pelo pecado, isto é, nossa justificação. Cristo sofreu sobre a cruz a sentença duma lei infligida, e nós, por conseguinte, somos considerados como a havendo sofrido nele. O que ele fez por nós é considerado como se fosse feito por nós mesmos. (2 Cor. 5:14; Gál. 2:20.) Somos considerados legal ou judicialmente livres da pena duma lei violada, uma vez que pela fé pessoal consentimos na transação. 
3) A morte para o pecado, isto é, nossa santificação, vinda de Cristo (Rom. 6:11.) O que é certo para nós deve ser feito real em nós; o que é judicial deve se tornar prático; a morte para a pena do pecado deve ser seguida pela morte para o poder do pecado. 
E essa é a obra do Espírito Santo. (Rom. 8:13.) Assim como a seiva que ascende na árvore elimina as folhas mortas que ficaram presas aos ramos, apesar da neve e das tempestades, assim o Espírito Santo, que habita em nós, elimina as imperfeições e os hábitos da vida antiga. 
6. Santificação completa.
Muitas vezes esta verdade é discutida sob o tema: "Perfeição cristã."
(a) Significado de perfeição.
 Há dois tipos de perfeição: absoluta e relativa. 
É absolutamente perfeito aquilo que não pode ser melhorado; isso pertence unicamente a Deus. E relativamente perfeito aquilo que cumpre o fim para o qual foi designado; essa perfeição é possível ao homem.
A palavra "perfeição", no Antigo Testamento, significa ser "sincero e reto" (Gên 6:9; Jó 1:1).
 Ao evitar os pecados das nações circunvizinhas, Israel podia ser uma nação "perfeita" (Deut. 18:13). No Antigo Testamento a essência da perfeição é o desejo e a determinação de fazer a vontade de Deus. Apesar dos pecados que mancharam sua carreira, Davi pode ser chamado um homem perfeito e "um homem segundo o coração de Deus", porque o motivo supremo de sua vida era fazer a vontade de Deus.
No Novo Testamento a palavra "perfeito" e seus derivados têm uma variedade de aplicações, e, portanto, deve ser interpretada segundo o sentido em que os termos são usados. 
Seremos perfeitos após a arrebatamento da igreja e começo do milênio de Cristo, na vida futura.
Várias palavras gregas são usadas para expressar a ideia de perfeição: 
1) Uma dessas palavras significa ser completo no sentido de ser apto ou capaz para certa tarefa ou fim. (2 Tim. 3:17.) 2).
 Outra denota certo fim alcançado por meio do crescimento mental e moral. (Mat. 5:48; 19:21; Col. 1:28; 4:12 ; Heb. 11:40.) 3) A palavra usada em 2 Cor. 13:9; Efés 4:12; e Heb. 13:21 significa um equipamento cabal. 
4) A palavra usada em 2 Cor. 7:1 significa terminar, ou trazer a uma terminação. 
A palavra usada em Apoc. 3:2 significa fazer repleto, cumprir, encher (como uma rede), nivelar (um buraco).
A palavra "perfeito" descreve os seguintes aspectos da vida cristã: 1) Perfeição de posição em Cristo (Heb. 10:14) — o resultado da obra de Cristo por nós. 2) Madureza e entendimento espiritual, em contraste com a infância espiritual. (1 Cor. 2:6; 14:20;2Cor. 13:11; Fil. 3:15;2Tim. 3:17)
3) Perfeição progressiva.
(Gál. 3:3.)
4) Perfeição em certos particulares: a vontade de Deus, o amor ao homem, e serviço.(Col. 4:12; Mat. 5:48; Heb. 13:21.) 
5) .A perfeição final do indivíduo no céu. (Col. 1:28,22; Fil. 3:12; 1Ped. 5:10.)
6) A perfeição final da igreja, ou o corpo de Cristo, isto é, o conjunto de crentes. (Efés. 4:13; João 17:23.)
(b) Possibilidades de perfeição. 
O Novo Testamento apresenta dois aspectos gerais da perfeição:
 1) A perfeição como um dom da graça, o qual é a perfeita posição ou estado concedido ao arrependido em resposta à sua fé em Cristo. 
Ele é considerado perfeito porque tem um Salvador perfeito e uma justiça perfeita.
 2) A perfeição como realmente efetuada no caráter do crente. É possível acentuar em demasia o primeiro aspecto e descuidar do Cristianismo prático. 
Tal aconteceu a certo indivíduo que, depois de ouvir uma palestra sobre a Vida Vitoriosa, disse ao pregador: 
"Tudo isso tenho em Cristo." 
"Mas o senhor tem isso consigo, agora, aqui em Glasgow?" 
Foi a serena interrogação. 
Por outra parte, acentuando demais o segundo aspecto, alguns praticamente têm negado qualquer perfeição à parte do que eles encontram em sua própria experiência. 
João Wesley (o fundador do Metodismo), parece haver tomado uma posição intermediária entre os dois extremos. 
Ele reconhecia que a pessoa era santificada na conversão, mas afirmava a necessidade da inteira santificação como outra obra da graça. O que fazia essa experiência parecer necessária era o poder do pecado, que era a causa de o cristão ser derrotado. 
Essa bênção vem a quem buscar com fidelidade; o amor puro enche o coração e governa toda a obra e ação, resultando na destruição do poder do pecado. Essa perfeição no amor não é considerada como perfeição absoluta, nem tampouco isenta o crente de vigilância e cuidados constantes. 
Wesley escreveu: 
"Creio que a pessoa cheia do amor de Deus ainda está propensa a transgressões involuntárias.
 No entanto perdera o medo da eternidade, uma vez que se sente salvo por Cristo.
Tais transgressões vocês poderão chamá-las de pecados, se quiserem; mais eu não." Quanto ao tempo da inteira santificação, Wesley escreveu:
"É esta morte para o pecado e renovação no amor, gradual ou instantânea? 
Uma pessoa poderá estar à morte por algum tempo; no entanto, propriamente falando, não morre enquanto não chegar o instante em que a alma se separa do corpo; e nesse momento ele vive a vida da eternidade. 
Da mesma maneira a pessoa poderá estar morrendo para o pecado por algum tempo; entretanto, não está morto para o pecado enquanto o pecado não for separado de sua alma; é nesse momento que vive a plena vida de amor em Deus. 
E da mesma maneira que a mudança sofrida quando o corpo morre é duma qualidade diferente e infinitamente maior que qualquer outra que tenhamos conhecido antes, tão diferente que até então era impossível conceber, assim a mudança efetuada quando a alma morre para o pecado é duma classe diferente e infinitamente maior que qualquer outra experimentada antes, e que ninguém pode conceber até que a experimente.
 No entanto, essa pessoa continuará a crescer na graça, no conhecimento de Cristo, no amor e na imagem de Deus; e assim continuará, não somente até a morte, mas por toda a eternidade. 
Como esperaremos essa mudança? 
Não em um descuidado indiferentismo, ou indolente inatividade; mas em obediência vigorosa e universal, no cumprimento fiel dos mandamentos, em vigilância e trabalho, em negarmo-nos a nós mesmos, tomando diariamente a nossa cruz; como também em oração fervorosa e jejum, e atendendo bem às ordenanças de Deus. 
E se alguém pensa em obtê-la de alguma outra maneira (e conservá-la quando a haja obtido, mesmo quando a haja recebido na maior medida) esse alguém engana sua própria alma."




Como Os Humanos se Salvarão do Inferno?


Salvação - externa e interna.
A Salvação acontece tanto objetiva (externa) como subjetiva (interna), quando na vinda de Cristo, o humano que acreditou, estará livre do inferno.
Como Os Humanos  se Salvarão do Inferno?
(a) A justiça, em primeiro lugar, é mudança de posição, não é virar crente nem ser evangélico,  mas é acompanhada por mudança de condições de vida futura.
 A justiça tanto é imputada com também conferida, e o crente está livre e salvo, e sem medo da vida futura.
(b) A adoção refere-se a conferir o privilégio da divina filiação; a regeneração trata da vida interna que corresponde à nossa chamada e que nos faz "participantes da natureza divina".
(c) A santificação é tanto externa como interna. De modo externo é separação do pecado e dedicação a Deus; de modo interno é purificação do pecado.
O aspecto externo da graça é provido pela obra expiatória de Cristo; o aspecto interno é a operação do Espírito Santo.
Que condições temos que ter para sermos salvos?
Em primeiro lugar temos que saber o que significa a  salvação?
Significa o que Deus exige do homem a quem ele aceita por causa do sacrifício de  Cristo e a quem dispensa as bênçãos do Evangelho da graça.
As Escrituras apresentam o arrependimento e a fé como condições da salvação.
O batismo nas águas é mencionado como símbolo exterior da nossa fé interior. (Mar. 16:16; Atos 22: 16; 16:31; 2:38; 3:19.)
Abandonar o pecado e buscar a Deus são as condições e os preparativos para a nossa salvação. Estritamente falando, não há mérito nem no arrependimento nem na fé; pois tudo quanto é necessário para a salvação já foi providenciado a favor do penitente.
Pelo arrependimento o penitente remove os obstáculos à recepção do dom; pela fé ele aceita o dom. Mas, embora sejam obrigatórios o arrependimento e a fé, sendo mandamentos, é implícita a influência ajudadora do Espírito Santo. (Notem a expressão: "Deu Deus o arrependimento" Atos 11:18).
 A blasfêmia contra o Espírito Santo afasta o único que pode comover o coração e levá-lo à contrição para arrependimento. Por conseguinte, para tal pecado não há perdão.
Qual é a diferença entre o arrependimento e a fé?
A fé é o instrumento pelo qual recebemos a salvação, fato que não se dá com o arrependimento. O arrependimento ocupa-se com o pecado e o remorso, enquanto a fé ocupa-se com a misericórdia de Deus.
Pode haver fé sem arrependimento?
Não.
Só o penitente sente a necessidade do Salvador e deseja a salvação de sua alma.
Pode haver arrependimento verdadeiro sem fé?
Ninguém poderá arrepender-se no sentido bíblico sem fé na Palavra de Deus, sem acreditar em suas ameaças do juízo e em suas promessas de salvação.
Como Os Humanos  se Salvarão do Inferno?
São a fé e o arrependimento apenas medidas preparatórias à salvação?
Ambos acompanham o crente durante sua vida cristã; o arrependimento torna-se em zelo pela purificação da alma; e a fé opera pelo amor e continua a receber as coisas de Deus.
Arrependimento. Alguém definiu o arrependimento das seguintes maneiras:
"A verdadeira tristeza sobre o pecado, incluindo um esforço sincero para abandoná-lo"; "tristeza piedosa pelo pecado"; "convicção da culpa produzida pelo Espírito Santo ao aplicar a lei divina ao coração"; ou, nas palavras de menino: "Sentir tristeza a ponto de deixar o pecado."
Ha três elementos que constituem o arrependimento segundo as Escrituras: intelectual, emocional e prático. Podemos ilustrá-los da seguinte maneira:
(1) O viajante que descobre estar viajando em trem errado. Esse conhecimento corresponde ao elemento intelectual pelo qual a pessoa compreende, mediante a pregação da Palavra, que não está em harmonia com Deus.
(2) O viajante fica perturbado com a descoberta. Talvez alimente certos receios. Isso ilustra o lado emocional do arrependimento, que é uma auto-acusação e tristeza sincera por ter ofendido a Deus. (2 Cor. 7:10) (3) Na primeira oportunidade o viajante deixa esse trem e embarca no trem certo. Isso ilustra o lado prático do arrependimento, que significa em "meia-volta.. . volver!" e marchar em direção a Deus.
Há uma palavra grega traduzida "arrependimento", que significa literalmente "mudar de idéia ou de propósito". O pecador arrependido se propõe mudar de vida e voltar-se para Deus; o resultado prático é que ele produz frutos dignos do arrependimento. (Mat. 3:8.)
O arrependimento honra a lei como a fé honra o evangelho.
Como, pois, o arrependimento honra a lei?
Contristado, o homem lamenta ter-se afastando do santo mandamento, como também lamenta sua impureza pessoal que, à luz dessa lei, ele compreende. Confessando — ele admite a justiça da sentença divina.
Como Os Humanos  se Salvarão do Inferno?
Na correção de sua vida ele abandona o pecado e faz a reparação possível e necessária, de acordo com as circunstâncias.
De que maneira o Espírito Santo ajuda a pessoa a arrepender-se?
 Ele a ajuda aplicando a Palavra de Deus à consciência, comovendo o coração e fortalecendo o desejo de abandonar o pecado.
(b) Fé. Fé, no sentido bíblico, significa crer e confiar. É o assentimento do intelecto com o consentimento da vontade. Quanto ao intelecto, consiste na crença de certas verdades reveladas concernentes a Deus e a Cristo; quanto à vontade, consiste na aceitação dessas verdades como princípios diretrizes da vida.
A fé intelectual não é o suficiente (Tia. 2:19; Atos 8:13, 21) para adquirir a salvação. É possível dar seu assentimento intelectual ao Evangelho sem, contudo, entregar-se a Cristo. A fé oriunda do coração é o essencial (Rom. 10:9).
Fé intelectual significa reconhecer como verídicos os fatos do evangelho; fé provinda do coração significa a pronta dedicação da própria vida as obrigações implícitas nesses fatos. Fé, no sentido de confiança, implica também o elemento emocional.
Por conseguinte, a fé que salva representa um ato da inteira personalidade, que envolve o intelecto, as emoções e a vontade.
O significado da fé determina-se pela maneira como se emprega a palavra no original grego. Fé, às vezes, significa não somente crer em um corpo de doutrinas, mas, sim, crer em tudo quanto é verdade, como, por exemplo nas seguintes expressões:
"Anuncia agora a fé que antes destruía (Gál. l:2d); apostatarão alguns da fé" (1 Tim. 4:1); "a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos (Jud. 8). Essa fé é denominada, às vezes, "fé objetiva" ou externa.
O ato de crer nessas verdades é conhecido como fé subjetiva.
Seguida por certas preposições gregas a palavra "crer" exprime a ideia de repousar ou apoiar-se sobre um firme fundamento; é o sentido da palavra crer que se lê no Evangelho de João 3:16. Seguida por outra preposição, a palavra significa a confiança que faz unir a pessoa ao objeto de sua fé.
Portanto, te e o elo de conexão entre a alma e Cristo.
A fé é atividade humana ou divina?
O fato de que ao homem e ordenado crer implica capacidade e obrigação de crer. Todos os homens tem a capacidade de depositar sua confiança em alguém e em alguma coisa. Por exemplo: um deposita sua fé em riquezas, outro no homem, outro em amigos, etc.
Quando a crença e depositada na palavra de Deus, e a confiança está em Deus e em Cristo, isso constitui fé que salva. Contudo, reconhecemos a graça do Espírito Santo, que ajuda, em cooperação com a Palavra, na produção dessa fé (Vide João 6:44; Rom. 10:17; Gál. 5:22; Heb. 12:2.)
Que é então, a fé que salva?
Eis algumas definições: "Fé em Cristo e graça salvadora pela qual o recebemos e nele confiamos inteiramente para receber a salvação conforme nos é oferecida no evangelho." E o "ato exclusivamente do penitente, ajudado, de modo especial, pelo Espírito, e como descansando em Cristo."
 "É ato ou hábito mental da parte do penitente, pelo qual, sob a influencia da graça divina, a pessoa põe sua confiança em Cristo como seu único e todo suficiente Salvador."
"É uma firme confiança em que Cristo morreu pelos meus pecados, que ele me amou e deu-se a si mesmo por mim."
"E crer e confiar nos méritos de Cristo, e por cuja cousa Deus está disposto a mostrar-nos misericórdia." "É a fuga do pecador penitente para a misericórdia de Deus em cristo, e estar salvos.

Até Que Ponto Foi A Eficácia Dos Sacrifícios Do Antigo Testamento


Até que ponto os sacrifícios do Antigo Testamento foram eficazes?
Asseguravam realmente perdão e pureza? 
Que benefícios asseguravam para o ofertante?
Essas perguntas estaremos respondendo ao longo do nosso assunto.
 Os sacrifícios eram  de verdadeira importância, porque, comparando e contrastando os sacrifícios levíticos com o sacrifício de Cristo, poderemos compreender melhor a eficácia e finalidade do último.
Este tema é tratado mais especificamente na carta aos Hebreus na Bíblia Sagrada.
O escritor dirige-se a um grupo de cristãos hebreus, os quais, desanimados pela perseguição, estavam sendo tentados a voltar ao Judaísmo e aos sacrifícios do templo como antes.
 As realidades nas quais eles deveriam crer eram invisíveis, ao passo que o templo com seus rituais era  tangível e real.
A fim de evitar que tomassem tal decisão, o escritor faz a comparação entre o Antigo e o Novo Concertos, sendo imperfeito e provisório o Antigo, mas perfeito e eterno o Novo. 
Voltar ao templo e ao seu sacerdócio e sacrifício seria desprezar a substância preferindo a sombra, o perfeito pela imperfeição.
O argumento é o seguinte:
O Antigo Concerto era bom, na medida de sua finalidade e para o seu determinado propósito ao qual foi constituído, mas as o Novo Concerto é melhor.
(a) Os sacrifícios do Antigo Testamento eram bons serviram ao seu propósito.  
Se não fossem, não teriam sido divinamente ordenados.
Eles eram bons no sentido de terem cumprido um determinado propósito incluído no plano divino, isto é, um meio de graça, para que aqueles do povo de Jeová que haviam pecado contra ele pudessem voltar ao estado de graça, serem reconciliados, e continuarem no gozo de comunhão com ele.
Quando o israelita havia fielmente cumprido as condições, então podia descansar sobre a promessa; "o sacerdote por ele fará expiação do seu pecado, e lhe ser perdoado" (Lev. 4:26).
Quando um israelita esclarecido trazia oferta, estava ele cônscio de duas coisas: primeira, que o arrependimento em si não era o suficiente; era indispensável uma transação visível que indicasse o fato de ser removido o pecado. (Heb. 9:22.)
Mas por outro lado, ele aprendia com os profetas que o ritual sem a correta disposição interna do coração também era mera formalidade sem valor.
O ato de sacrifício devia ser a expressão externa dos sacrifícios internos de louvor, oração, justiça e obediência  sacrifícios do coração quebrantado e contrito. (Vide Sal. 26:6; 50:12-14; 4:5; 51:16; Prov. 21:3; Amós 5:21-24; Miq. 6:6-8; Isa. 1:11-17.) 
"O sacrifício (oferta de sangue) dos ímpios é abominação ao Senhor", declarou Salomão (Prov. 15:8). Os escritores inspirados, em termos claros externaram o fato de que as "emoções ritualistas não acompanhadas de emoções de justiça eram devoções inaceitáveis".
[b) O sacrifício único do Novo Testamento foi melhor.
Embora reconhecessem a divina ordenação de sacrifícios de animais, os israelitas esclarecidos certamente compreendiam que esses animais não podiam ser o meio perfeito de expiação.
1) Havia grande disparidade entre um irracional e irresponsável e o homem feito à imagem de Deus. Era evidente que o animal não constituía sacrifício inteligente e voluntário. 
Não havia nenhuma comunhão entre o ofertante e a vítima.
Era evidente que o sacrifício do animal não podia comparar-se em valor à alma humana, nem tampouco exercer qualquer poder sobre o homem interior. 
Nada havia no sangue da criatura irracional que efetuasse a redenção espiritual da alma, a qual somente seria possível pela oferta duma vida humana perfeita.
Mas sendo assim, como eles foram salvos pela sua fé?
Bom antes da morte e ressurreição de Cristo, eles não iam para o céu, pois o céu estava lacrado, por culpa do pecado de Adão, e só se abriria com a vitória de Cristo.
Quando, morria alguém dos que criam no Senhor, ia para o Seio De Abraão, que ficava em baixo, vizinho ao Hàdes.
Conforme Lucas 16:23-26:
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
Conforme este texto havia lugares separados para os justos e ímpios.
Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro,e deu dons aos homens.
Ora, isto— - ele subiu— - que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?
Então durante o intervalo entre a morte e ressurreição de Cristo aconteceu isso. Cristo inaugurou o espaço celestial com os primeiros salvos desde Adão. Efésios 4:8,9.
Não foram os que ressuscitaram por ocasião da morte de Cristo, esses foram como sinal da sua Deidade.
Também não foram estes que morreram com o dilúvio e não creram com a pregação de Noé.
No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; 1 Pedro 3:19,20. Cristo se apresentou somente para mostrar que noé falou a verdade.
 e: 
"Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados" (Heb. 10:4). 
Quando muito, os sacrifícios eram apenas meios temporários e imperfeitos de cobrir o pecado até que viesse uma redenção mais perfeita. 
A lei levou o povo à convicção dos pecados (Rom. 3:20), e os sacrifícios tornaram inoperantes esses pecados de forma que não podiam provocar a ira divina.
2) Os sacrifícios de animais são descritos como "ordenanças carnais", isto é, são ritos que removeram contaminações do corpo, e expiaram atos externos do pecado (Heb. 9:10) mas em si mesmos nenhuma virtude espiritual possuíam "... o sangue dos touros e bodes... santifica, quanto à purificação da carne" (Heb. 9:13); isto é, fizeram expiação pelas contaminações que excluíam um israelita da comunhão na congregação de Israel.
Por exemplo, se a pessoa se contaminasse fisicamente seria considerada imunda e cortada da congregação de Israel até que se purificasse e oferecesse sacrifício (Lev. 5:1-6); ou se ofendesse materialmente seu próximo, estaria sob a condenação até que trouxesse uma oferta pelo pecado (Lev.6:1-7). No primeiro caso o sacrifício purificava a contaminação carnal; no segundo, o sacrifício fazia expiação pelo ato externo mas não mudava o coração).
O próprio Davi reconheceu que estava preso por uma depravação da qual os sacrifícios de animais não o podiam libertar (Sal. 51:16; vide 1Sam. 3:14}; ele orou a Deus pedindo a renovação espiritual que sacrifícios não podiam proporcionar (Sal 51:6-10).
3) A repetição dos sacrifícios de animais denuncia a sua imperfeição; não podiam aperfeiçoar o adorador (Heb. 10:1, 2), isto é, não podiam dar-lhe uma posição ou relação perfeita perante Deus, sobre a qual pudesse edificar a estrutura do seu caráter.
 Não podia experimentar de uma vez para sempre uma transformação espiritual que seria o inicio duma nova vida.
4) Os sacrifícios de animais eram oferecidos por sacerdotes imperfeitos; a imperfeição de seu ministério era indicada pelo fato de que não podiam entrar a qualquer hora no Santo dos Santos, e, portanto, não podiam conduzir o adorador diretamente à divina presença.
"Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto..." (Heb. 9:8). 
O sacerdote não dispunha de nenhum sacrifício pelo qual pudesse conduzir o povo a uma experiência espiritual com Deus, e dessa forma tomar o adorador perfeito "quanto à consciência" ( Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço; Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção. Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança que é a eterna. Hebreus 9:9-15 ). 
Ao ser interpelado o israelita espiritual com respeito às suas esperanças de redenção, ele diria, à luz do mesmo discernimento que o fez perceber a imperfeição dos sacrifícios de animais, que a solução definitiva era aguardada no futuro, e que a perfeita redenção estava em conexão, de alguma maneira, com a ordem perfeita que se inauguraria à vinda do Messias.
 Em verdade, tal revelação foi concedida a Jeremias. Esse profeta havia desanimado de crer que o povo seria capaz de guardar a lei; seu pecado fora escrito com pena de ferro (Jer. 17:1), seu coração era enganoso e mau em extremo (Jer. 17:9).
Não podiam mudar o coração como o etíope não podia mudar a cor de sua pele (Jer. 19:23); tão calejados estavam e tão depravados eram, que os próprios sacrifícios não lhes podiam valer (Jer. 6:20). Na realidade, haviam-se esquecido do propósito primordial desses sacrifícios. 
Do ponto de vista humano o povo não oferecia nenhuma esperança, mas Deus confortou a Jeremias com a promessa da vinda dum tempo quando, sob uma nova aliança, os corações do povo seriam transformados, quando haveria então uma perfeita remissão dos pecados (Jer. 31:31-34). 
"Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
" Em Heb. 10:17, 18 Encontramos a inspirada interpretação dessas últimas palavras em que se concretizaria uma redenção perfeita mediante um sacrifício perfeito que dava a entender que os sacrifícios de animais haviam de desaparecer. (Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.
Então disse: 
Eis aqui venho(No princípio do livro está escrito de mim),Para fazer, ó Deus, a tua vontade. Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). Então disse: 
Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo.
Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. Vide Heb. 10:6-10.)
 Por meio desse sacrifício o ser humano desfruta duma experiência "uma vez para sempre" que lhe dá uma aceitação perfeita perante Deus.
 O que não se conseguiu pelos sacrifícios da lei obteve-se pelo perfeito sacrifício de Cristo.
"E assim o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas este,(o de Cristo) havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus..." 
( E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus,onde espera se reunir com os seus.  Heb. 10:11, 12).

Quais São as Sete Dispensações? Alianças Da Bíblia.

SETE DISPENSAÇÕES, Dispensacionalismo, As alianças de Deus, O que é o aliancismo?  hermenêutica, Pacto mosaico, 613 leis dos judeus, ESCATOLOGIA

A doutrina das dispensações e alianças da Bíblia. 
Usando como base este essa linha de pensamento, nós Dispensacionalistas entendemos que a Bíblia seja organizada em sete dispensações distintas, das quais a última será o milênio, isso é segundo a maioria dos eruditos estudiosos Bíblicos:
Ao dividir os tempos na Bíblia, é importante levar em conta o 

Dispensacionalismo

 para entender os planos de Deus para o mundo.

 Inocência (Gênesis 1:1- 28 a 3.6), não há muito o que descrever eles eram inocente. Foi quando Adão foi criado e deixado no jardim.

-Consciência (Gênesis 3:7 a 8:14), aqui descreve do momento em que desobedeceu a Deus até o  dilúvio. Podemos encontrar essa lacuna de tempo em Romanos 2.15 que descreve o tempo entre a quieda e o dilúvio. 

- Governo Humano (Gênesis 08:15 a Gênesis  11:09).
 Depois do grande diluvio Deus disse que não julgaria mais os humanos assim. então foi estabelecido um governo humano para tocar o planeta, sob os  conselhos de Deus  para refrear a maldade na terra.

- Promessa (Gênesis 11:10 a João 18:27). Esse tempo é determinado pelo chamado de Abraão e pela promessa de Deus feita a ele e a seus descendentes físico ou sua linhagem. 

-Lei (Êxodo 19:1 a João 14.30, Atos 2.1).  
Israel não foi e nunca será salvo por guardar a Lei que consta na Torá. A Lei governaria e séria arbitro na vida dos hebreus até nascer Jesus e fundar a igreja.  Compreendemos esse período que vai da chamada de Abraão até a fundação da igreja . A torá apenas mostrava como eles deveriam viver como povo de Deus. A lei era temporária e viria a se cumprir em Cristo por ocasião da sua encarnação no ventre de Maria. 


Graça (Atos 2:1 até Apocalipse 19:21). Seria a lei da vida convertida em graça, pela qual Ele Jesus salva os humanos. Porque cristo derrotou a morte e deu a vida eterna aos que o aceitarem. 
E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho; 2 Timóteo 1:10.

Reino Milenar (Apocalipse 20:4 a  20:6). 
Mais uma vez, estas dispensações são disciplinas  para a salvação dos humanos, são maneiras pelas quais Deus interage com os humanos para serem salvos, salvá-los da condenação do inferno, e manter a ordem no planeta, até o milênio final. A partir daqui deus conduz a eternidade para o seu mundo e galáxias. Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. 1 Coríntios 15:24.

O Dispensacionalismo, como um sistema, resulta em uma interpretação pré-milenar da Segunda Vinda de Cristo Jesus CRisto, e geralmente uma interpretação pré-tribulacional do Arrebatamento da igreja.
No ciclo da história humana, a Bíblia trata de  pelo menos sete dispensações e oito alianças entre Deus e os homens para salvação. 
Na doutrina das dispensações e alianças é justo incluir o estudo das eras bíblicas, dos tempos do fim   biblicamente didático.
 Sendo o Movimento Pentecostal um movimento do Espírito Santo, é de se esperar que o conhecimento escatológico seja aprofundado com o mover do Espírito Santo.
 Que neste movimento haja uma maior compreensão, uma maior visão introspectiva da escatologia bíblica pentecostal e teológica tradicional, pois "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Co 2.10). 
Do Consolador que desceria sobre a Igreja,  do qual Jesus falou: 
" Mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que hão de vir" (Jo 16.13).
Lembremo-nos de que ao profeta Daniel da Bíblia, foi dito que selasse as revelações escatológicas, porque o tempo do seu cumprimento estava ainda mui distante (Dn 8.26; 12.3,9), mas para nós da época da Igreja, a mensagem quanto a essas revelações é a de Apocalipse 22.10: "Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo". O estudo de Escatologia que temos hoje aqui no blogger é o mais sintético possível para melhor assimilação do internauta.
 É, sem modéstia nossa, um estudo superficial. Confesso com franqueza que desconheço a interpretação de inúmeras passagens escatológicas. Nesse particular, tenho ensinado minha língua a dizer "Não sei." e "Aguarde." "Porque agora, vemos como em espelho, obscuramente; então veremos face a face; agora conheço em parte, então conhecerei como também sou conhecido" (1 Co 13.12).
A Escatologia Bíblica se estuda, e procura se aproximar o mais perto possível dos fatos sobre a morte, o estado intermediário, dos justos e injustos, da vinda de Jesus, das ressurreições, do mundo espiritual, dos juízos, do Milênio, etc. 
A maioria desses assuntos são tratados em livros e reuniões de estudos bíblicos e por isso daremos destaque da vinda de Jesus e sua portentosa série de eventos. Daí prosseguiremos, tratando do Milênio, da revolta de Satanás, do julgamento dos mortos ímpios, da expurgação dos céus e terra, e
Acesse os links aqui contidos para estes assuntos.


Grafico Das Setenta Semanas Profética De Daniel


O Que Jesus Queria Dizer Com Arrancar o Olho

Uma ilustração: adultério.  Jesus indica que o pecado descrito em Êx. 20:14 tem raízes mais profundas que o ato declarado. Qualquer que olhar caracteriza o homem cujo olhar não está controlado por uma santa reserva e que forma o desejo impuro de concupiscência por determinada mulher.  O ato será consumado quando houver oportunidade.  Olho direito.

Uma ilustração: adultério. 
Jesus indica que o pecado descrito em Êx. 20:14 tem raízes mais profundas que o ato declarado.
Qualquer que olhar caracteriza o homem cujo olhar não está controlado por uma santa reserva e que forma o desejo impuro de concupiscência por determinada mulher comete adúltero. Esse comete adúltero, não é na hora de olhar, mas mostra que ele é adultero, uma vez que está a cobiçar, então deve arrancar o olho, ou se fingir de sego.. 
O ato será consumado quando houver oportunidade. 
Olho direito. 
Para o homem que culpar o seu olho pelo pecado, Jesus mostra o procedimento lógico para salvação a ser  tomado.
Assim como amputamos órgãos doentes para salvar vidas, também um olho (ou mão) tão desesperadamente afetado precisa de um tratamento drástico. 
É claro que Jesus queria que seus ouvintes vissem que a verdadeira fonte do pecado jaz, não no órgão físico, mas no coração. 
O coração perverso do homem precisa ser mudado se ele quer escapar à ruína final do inferno (Geena; veja comentário sobre 5:22)

O CAMPO DE BATALHA DO ARMAGEDOM TERÁ O FORMATO DE UMA CRUZ



Posição Geográfica onde se Dará a Batalha Geograficamente, o campo de batalha que será ocupado por Cristo e seus exércitos "naquele grande dia do Deus Todo poderoso" terá "o formato de uma cruz".  
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  Ele não somente se refere à famosa planície de Armagedom, mas compreenderá toda a parte sul da Terra Santa, atingindo as antigas fronteiras de Edom e se estendendo até o monte Siriom no extremo norte.
Posição Geográfica onde se Dará a Batalha Geograficamente, o campo de batalha que será ocupado por Cristo e seus exércitos "naquele grande dia do Deus Todo poderoso" terá "o formato de uma cruz". 
Ele não somente se refere à famosa planície de Armagedom, mas compreenderá
toda a parte sul da Terra Santa, atingindo as antigas fronteiras de Edom e se estendendo até o monte Siriom no extremo norte. 
Esta extensão representa a parte vertical da cruz. 
Uma linha reta iniciada em Haifa, cidade portuária do Mediterrâneo, cruzando o vale de Jezreel propriamente dito e passando do lado sul do mar da Galileia, e daí seguindo para o território da Jordânia, num paralelo imaginário do rio Jarmuque, ocupando o antigo território de Decápolis, que nos tempos remotos quando Israel entrou em Canaã era ocupado pela terra de Gileade, do outro lado do Jordão, o que indica a parte transversal da cruz. 
Ao que parece, segundo nos é revelado nas Escrituras, e que a última grande batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso se estenderá para além de Armagedom, ou vale de Megido. 
Armagedom parece ser apenas o local em que as tropas se reunirão vindas dos diversos cantos da terra, e de lá a batalha se alastrará por toda a Palestina. 
O profeta Joel fala dessa grande batalha se estendendo até o vale de Josafá, que fica próximo de Jerusalém, e Isaías mostra o Senhor Jesus vindo com as vestimentas manchadas de sangue "de Edom", que fica ao sul da Palestina. 
Então a batalha de Armagedom se estenderá desde o vale de Megido, no norte e oeste da Palestina, através do vale de Josafá, próximo de Jerusalém, até Edom no extremo sul da Palestina. Mais precisamente,
esta batalha se iniciará no extremo sul e depois seguirá com grande mortandade para o extremo norte da Terra Santa.
A Arregimentação das Hostes para o Combate Em Apocalipse 19.11-16.
Observamos a arregimentação dos exércitos celestiais sob o comando de Cristo para o sombrio combate. 
João o descreve da seguinte forma: 
"E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco.
 O que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito que ninguém sabia, senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue, e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
 E seguiam-no os exércitos que há no céu em cavalos brancos e vestidos de linho fino, branco e puro. 
E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo poderoso. 
E na veste e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores". 
Vários pontos que aqui estão em foco devem ser analisados, para identificação daquele que cavalga um cavalo branco.
1- Um cavalo branco e seu cavaleiro. 
Não devemos confundir o cavaleiro que aqui está em foco com aquele que se encontra mencionado no capítulo 6 de Apocalipse, por várias razões:
• Ali, apenas "um cavalo branco"; aqui, muitos cavalos brancos;
• Ali, o cavaleiro é citado solitário em sua missão; aqui, o cavaleiro é seguido de um poderoso exército;
• Ali, a arma do cavaleiro é um arco; aqui, é uma espada afiada;
• Ali, ele recebeu uma coroa; aqui, o cavaleiro tem muitos diademas;
• Ali, o cavaleiro é visto na terra; aqui, o cavaleiro é visto no
céu;
• Ali, o cavaleiro é anônimo; aqui, o cavaleiro tem vários nomes;
• Ali, o cavaleiro saiu vitorioso e para vencer; aqui, o cavaleiro é vitorioso em sua totalidade. 
Evidentemente, fica claro que o cavaleiro do capítulo 6 refere-se ao Anticristo, procurando com o manto que usa implantar sua falsa paz no mundo, enquanto o cavaleiro do capítulo 19 refere-se a Cristo, que "cavalga prosperamente, pela causa da verdade, da mansidão, e da justiça".
Ele Tinha um nome misterioso.
Neste trecho são mencionados vários nomes de Cristo:
• Chama-se Fiel e Verdadeiro;
• Tinha um nome escrito que ninguém sabia ler;
• Chama-se a Palavra de Deus;
• Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Entre estes nomes, o que mais chama a nossa atenção é seu nome misterioso. 
Este nome de Cristo não é conhecido pela imaginação humana. Boca alguma (com exceção da boca de Deus e do Espírito Santo) jamais o pronunciou! Talvez seja ele o novo nome que sua noiva receberá por ocasião de suas bodas na recâmara celestial.
 Os seus olhos eram como chamas de fogo. 
O mesmo é dito a respeito de Cristo em Apocalipse 1.14. 
Estes olhos como chamas de fogo falam da onisciência de Cristo, ou seja, do seu saber. Contudo, há outras passagens nas Escrituras que falam da sua onipresença e da sua onipotência. Estes atributos naturais e outros, que são estudados em Teodiceia, ou Teologia Natural, giram em torno da onipotência divina. Ninguém pode saber tudo, se não possuir todo o poder. 
De igual modo, ninguém pode estar presente em todos os lugares, se não possuir todo o poder. Mas em Cristo habitam todos estes atributos. 
NEle habita toda a plenitude da divindade conforme (Colossenses 1.19).
Sobre a sua cabeça havia muitos diademas. 
Estes diademas falam de todas as vitórias de Cristo, mas especialmente de sua dignidade real. Cristo é o Rei de Salem, que "julga e peleja com justiça". Seus exércitos são compostos de anjos e dos
santos que foram arrebatados vejam bem e confiram virá com todos os santos com Ele. 
Eles apenas virão em sua companhia para honrá-lo e adorá-lo!
Não será preciso que suas hostes lutem nesta peleja sombria, que vai além da imaginação humana. Cristo fará a batalha sozinho, como sozinho consumou a obra da redenção. E, aqui, Ele pode dizer: "Eu sozinho pisei no lagar" conforme (Isaías 63.3). 
Toda a força inimiga será derribada por terra e para cada vitória que a Ele for atribuída, será recebido um diadema real como sinal de autoridade suprema e vitória.
 Estava vestido com uma veste salpicada de sangue. 
Aqui não está em foco o sangue do Cordeiro que fora vertido na cruz. Não é o dia da salvação que está tendo lugar aqui nesta seção; ele se refere ao sangue de seus inimigos, no dia da vingança. Isto é respondido pelo próprio Cristo a uma pergunta feita por um ser que não é identificado ao guerreiro
vingador (Deus?), que diz: 
"Por que está vermelha a tua vestidura? 
E as tuas vestes, como as daquele que pisa uvas no lagar? 
Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém se achava comigo; e os pisei na minha ira e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura"conforme palavra profética em (Is 63.2,3).
 Ele mesmo é o que pisa o lagar. 
A primeira ação de Cristo nesta conquista é o aniquilamento do Anticristo, com seu falso profeta e seus seguidores. Depois, Ele se voltará para o grande dragão vermelho, o inimigo de Deus e dos homens, e
ordenará a um anjo de grande poder (Miguel?) que efetue sua prisão e o lance no abismo. 
Finalmente, Cristo aniquilará
todo o império, toda potestade e força. Todo passo aqui narrado fala da vitória de Cristo quando voltar à terra, com poder e grande glória, para destruir seus inimigos no Armagedom. Ali o lagar será pisado e o sangue de seus inimigos manchará suas vestiduras.
 Da sua boca saía uma aguda espada. 
Esta espada que sai da boca de Cristo é a Palavra de Deus. Em suas figuras e manifestações, esta palavra é:
• Espelho — poder revelador (Tg 1.23-25);
• Semente — poder gerador, vida, etc. (Lc 8.11; Jo 15.3; Tg 1.18);
• Água — poder purificador (Jo 15.3; Ef 5.26);
• Lâmpada — poder iluminador (SI 119.105; 2 Pe 1.19);
• Martelo — poder esmiuçador e construtor (Jr 23.29);
• Ouro e vestimentas — poder enriquecedor e ornamentador (SI 19.10; Ap 3.17);• Leite, carne, pão e mel — poder alimentador e nutritivo (Jr 15.16; Mt 4.4; 1 Pe 2.2);
• Vida — as palavras da vida — que conduzem à salvação (Jo 5.24; 17.17);
• E finalmente, poder para a batalha. 
Na armadura divina que é usada pelo soldado da fé, a espada do Espírito é a Palavra de Deus (Ef 6.16; Hb 4.12; Ap 2.16; 19.15). 
O "assopro da sua boca" se transformará em golpes mortais que aniquilarão o Anticristo e suas hostes no dia da peleja e da guerra.
 Mil e Seiscentos Estádios
O livro de Apocalipse mostra-nos um manto de sangue cobrindo toda a extensão da Terra Santa. Também nos é dito que haverá uma grande mortandade ali naquele vale, dizendo: "
... O lagar foi pisado fora da cidade [Jerusalém], e saiu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios" (Ap 14.20). 
Alguns comentaristas vêem este mar de sangue se estendendo e cobrindo toda a Palestina, pois 1600 estádios cobrem toda a extensão da Terra Santa, visto que se trata de medida de extensão e não de área. Na versão conforme The New American Bible (A Nova Bíblia Americana, ed. 1988), esta frase é traduzida por 200 milhas (tzvo hundred miles) — o que corresponde a cerca de 320 quilômetros. 
Um estádio era uma medida grega equivalente ao comprimento da pista do estádio de Olímpia, centro de competições atléticas igual a 185 metros.
Jerusalém, sem dúvida, será o centro de interesse durante a batalha do Armagedom, pois a Palavra de Deus diz: "... ajuntarei todas as nações para a peleja contra Jerusalém" (Zc 14.2). 
Devemos ter em mente que os juízos de Deus executados no Apocalipse mostram-nos a grande extensão deste conflito. A besta que saiu do mar procurou estender o seu poder no mar e na terra. 
Ao sair do mar, ela mostrou seu poderio sobre as nações gentílicas do mundo, que foram enganadas política e religiosamente, através de astúcias e falsas promessas por ela utilizadas, inspirada pelo grande
dragão vermelho. 
Após uma de suas cabeças ser curada de uma chaga mortal, ela maravilha toda a terra e passa também a conquistá-la (Ap 13.3). Neste contexto, Israel parece entrar em cena, pois a terra, nesta passagem, simbolicamente, é clara, pode representar a terra de Israel. Com efeito, porém, o poder do Cristo vitorioso será de infinito alcance! 
Em Apocalipse 10, Cristo é interpretado como sendo o anjo forte, que descia do céu vestido de uma nuvem, que ali está em foco! Ele pôs o seu "... pé direito sobre o mar, e o esquerdo sobre a terra" (v. 2). Com seu pé direito sobre o mar Mediterrâneo (Ocidente) e o esquerdo sobre a terra de Israel (Oriente), a face do anjo volta-se agora para o sul da Terra Santa, onde Cristo iniciará o grande combate na plenitude de seu poder. 
Ele, assim, mostra sua autoridade sobre o mar (as nações gentílicas) e sobre a terra (Israel).
 O Senhor Descerá ao Vale ao Amanhecer O termo "vale" encontra-se nas Escrituras com vários sentidos e significações especiais. 
1 - Com sentido geográfico. 
Este é, portanto, quase que o sentido geral. Por exemplo: "vale de Sidim" (Gn 14.10), "vale do
Filho de Hinom" (Js 15.8), "vale de Soreque" (Jz 16.4), etc.
2- Com sentido especial. 
O local passou a ter uma significação especial, pelo motivo de ali ter havido uma operação da parte de Deus em favor do seu povo. "Vale de Aijalom" (Js 10.12), "vale do carvalho" (1 Sm 21.9) e, no futuro, "o vale de Acor" (Is 65.10; Os 2.15).
3 -  Com sentido espiritual. 
"Vale da sombra da morte" (SI 23.4), "vale de Baca" (SI 84.6). 
4 - Com sentido profético. 
"Vale da matança" (Jr 19. 6), "vale de ossos secos" (Ez 37.1), "vale dos que passam ao oriente do mar" (Ez 39.11), "vale da multidão" (Ez 39.15), "vale de Josafá" (Jo 3.12), "vale da decisão" (Jo 3.14), "vale de Sitim" (Jo 3.18), "vale dos montes" (Zc 14.5), 
5 - "vale do Filho de Hinom". 
Este vale, em Josué 15.8 e 2 Reis 23.10 (onde o expressivo "Filho" de Hinom é substituído por "filhos" de Hinom), tem sentido geográfico; mas aqui, no texto em foco, tem sentido profético. 
O termo "Hinom" é também conhecido como "Geena". Era um vale profundo que ficava a sudoeste de Jerusalém.  Ali era depositado o lixo da cidade, onde havia fogo contínuo e um mau cheiro insuportável. 
Tornou-se, por esta e outras razões, uma figura do fogo do inferno, "onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga" (Mc 9.44). E finalmente,
6 - "vale de Megido" (2 Cr 35.22). 
Este "vale" deve ser identificado como sendo o mesmo "vale de Megido", em Zacarias 12.11. 
Ele se refere à grande planície de Armagedom, que se estende do Jordão ao Mediterrâneo. Ali, o Senhor
descerá para sua sombria missão ao "amanhecer do dia"  mas a batalha somente terminará ao entardecer (Is 13.10; Zc 14.7). 
Logo, ao romper da aurora (hora local na Terra Santa), Deus ordenará a um anjo de grande poder que intervenha na batalha e este se colocará na parte frontal do sol para que o grande luzeiro de Deus à semelhança do dia de Josué na batalha de Gibeão  não apresente seu brilho total e não se apresse a pôr-se, dificultando assim a ação de seus inimigos (cf. Ap 19.17) .
Simultaneamente, Cristo, como um relâmpago, descerá sobre o monte das Oliveiras e tocará com seus pés o monte, que se partirá, impelido por uma força sobrenatural produzida pelo supremo poder do Filho de Deus. 
Tal acontecimento deixará atônito e em estado de choque a todos os inimigos de Cristo, pois os mesmos encontrarão-se concentrados em pontos estratégicos ao redor da cidade de Jerusalém, incluindo o monte das Oliveiras. 
Alguns deles, sem dúvida, perecerão nesta expansão do monte serão precipitados. Entretanto, muitos judeus que se encontravam cercados pelas tropas mortais do Anticristo fugirão pelo "vale" que foi produzido pelas manifestações sobrenaturais da presença do Senhor. 
Talvez as frases "... fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Azei) e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá... " (Zc 14.5) se apliquem a este sentido. 
Dali, Cristo se deslocará para o campo de batalha com a rapidez da imaginação, onde chegará numa fração de segundo à região dos antigos nabateus. Ali, Ele iniciará sua grande conquista começando pela cidade de Bozra, no sul (Is 63.1). 
Algumas companhias de soldados pertencentes aos exércitos sombrios do Anticristo estarão ocupando esta região e serão por Cristo aniquiladas. João descreve tal acontecimento, dizendo: "E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado
sobre o cavalo e ao seu exército. 
E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes" (Ap 19.19-21).
O chefe supremo destes exércitos (o Anticristo) e a besta que subiu da terra (o falso profeta) ficarão apavorados com a presença espantosa do Senhor e fugirão para a planície de Armagedom e ali serão aniquilados por Cristo da mesma maneira. 
Paulo falou também disso profeticamente, ao escrever aos tessalonicenses: 
"E, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda" (cf. 2 Ts 2.8). Consolidada sua vitória na região ocupada outrora por "... Edom e Mabe, e as primícias dos filhos de Amom", Cristo agora seguirá em direção ao monte Hermom, no extremo norte da Palestina (SI 29.6).
 Quando Moisés e os filhos de Israel conquistaram a região norte da Palestina do poder dos amorreus, esta parte foi anexada ao território de Israel. "Daquém do Jordão, no vale defronte de Bete-Peor, na terra de Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, a quem Moisés e os filhos de Israel feriram, havendo eles saído do Egito. 
E tomaram a sua terra em possessão, como também a terra de Ogue, rei de Basã, dois reis dos amorreus, que estavam daquém do Jordão, da banda do nascimento do sol; desde Aroer, que está à borda do ribeiro de Arnom, até ao monte Siom, que é Hermom, e toda a campina, daquém do Jordão, da banda do oriente,
até ao mar da campina, abaixo de Asdote-Pisga" (Dt 4.46-49).
Ogue e Siom foram dois inimigos mortais de Israel no passado. Ambos foram destruídos por Deus sob o comando de Moisés
e de Josué. Durante a Grande Tribulação, outras hordas do mal ali estarão concentradas, com o objetivo de impedir a vitória de Cristo, o Ungido do Senhor. Mas Deus os destruirá como destruiu aqueles que queriam obstruir a passagem do seu povo. 
Agora, Cristo será o guerreiro vingador e o profeta Isaías descreve, em termos de grande expectativa, sua trajetória, desde Bozra até ao monte Siom (Hermom) no dia da batalha. Ele se refere a tal acontecimento em duas partes de seu livro, assim: 
"Chegai-vos, nações, para ouvir; e vós, povos, escutai; ouça a terra, e a sua plenitude, o mundo e
tudo quanto produz. Porque a indignação do Senhor está sobre todas as nações, e o seu furor sobre todo o exército delas; ele as destruiu totalmente, entregou-as à matança. 
E os mortos serão arremessados, e do seu corpo subirá o mau cheiro; e com o seu sangue os montes se derreterão. E todo o exército dos céus se gastará, e os céus se enrolarão como um livro, e todo o seu exército cairá como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira. 
Porque a minha espada se embriagou nos céus; eis que sobre Edom descerá e sobre o povo do
meu anátema, para exercer juízo. A espada do Senhor está cheia de sangue, está cheia da gordura de sangue de cordeiros e de bodes, da gordura dos rins de carneiros; porque o Senhor tem sacrifício em Bozra e grande matança na terra de Edom. 
E os unicórnios descerão com eles, e os bezerros, com os touros; e a sua terra beberá sangue até se
fartar, e o seu pó de gordura se encherá. Porque será o dia da vingança do Senhor, ano de retribuições, pela luta de  Sião" (Is 34.1-8). Mais adiante o profeta descreve novamente a trajetória de Cristo, passando por Edom, onde participa de uma sangrenta batalha. 
"Quem é este que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas? 
Este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? 
Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar. Por que está vermelha a tua vestidura? 
E as tuas vestes, como as daquele que pisa as uvas no largar? 
Eu sozinho pisei no largar, e dos povos ninguém se achava comigo; e os pisei na minha ira e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura. Porque o dia da vingança estava no meu coração, e o ano dos meus redimidos é chegado.
E olhei, e não havia quem me ajudasse; e espantei-me de não haver quem me sustivesse; pelo que o meu braço me trouxe a salvação, e o meu furor me susteve. E pisei os povos na minha ira e os embriaguei no meu furor; e a sua força derribei por terra" (Is 63.1-6). 
Nestas passagens, que descrevem a grande carnificina do dia da batalha, vemos que são
usados alguns elementos que são descritos por João, em Apocalipse 14.14-20, que mencionam o mesmo acontecimento. A passagem de Cristo por Bozra sugere que o Anticristo havia feito desta antiga fortaleza um ponto de apoio ao seu governo sombrio. 
Bozra tem sido identificada com a moderna Buseireh, localizada no início do vadi Hamayideh, em uma escarpa isolada, cercada por três lados por profundos vales. Fica cerca de 48 quilômetros ao norte de Petra. Bozra, nos tempos antigos, era a mais poderosa fortaleza do norte de Edom e conhecida por seus luxuosos palácios (Am 1.12). Deslocando suas tropas para o norte da Palestina, o Anticristo intentava, acreditamos, desviar o curso do rio Jordão para fora do território de Israel, ou obstruir suas nascentes. Não sabemos com certeza que tipo de interesse levará o Anticristo a deslocar uma parte de seu exército mortal para esta parte norte da Terra Santa. Atualmente, qualquer exército inimigo de Israel que aspira a esta região da Palestina está sempre visando a conquista das nascentes do Jordão. 
Talvez o
objetivo deste antagonista de Cristo seja a mesma coisa. O rio Jordão, como todos sabem, nasce de quatro riachos com
origem nas cordilheiras do monte Hermom, resultado do degelo dos picos acima. A partir de Banias (antiga Cesaréia de Filipo), segue em direção do mar da Galiléia. Desde sua nascente, que flui desde o cume coberto de neve do monte Hermom até as profundezas do mar Morto, seus desvios e curvas, num leito de 300 quilômetros de comprimento, cobrem uma distância de somente 100 quilômetros em linha reta. 
O Jordão Al Urdun (O descendente) merece este nome porque baixa de 1.000 metros de altura no monte Hermom para 430 metros abaixo do nível do mar Morto. Sua largura média é de 30 metros. O Jordão assemelha-se a uma serpente ondulante, transformando aquela distância em cerca de 300
(calcula-se também 325) quilômetros. 
Portanto, fertilizando assim toda a Terra Santa. Tomar suas nascentes — obstruir ou desviá-las para uma outra direção — seria, então, praticar um genocídio total contra o povo hebreu. Desde a antigüidade, os exércitos inimigos sempre procuravam tomar as fontes das águas que abasteciam as cidades ou povos que se encontravam em combates. 
Lemos muitas passagens nas Escrituras a este respeito (Jz 3.28; 7.24; 12.5); o
Anticristo, talvez, fomente em si o mesmo intento, procurando assim dificultar qualquer ação do povo de Deus. Quando Cristo ali chegar haverá manifestações sobrenaturais e o deserto começará a tremer. Toda a região norte da Palestina, que envolve parte de Israel, Síria, Líbano e o deserto de Cades à distância, sofrerá devastações de uma grande tempestade conforme palavra profética em  (SI 29). Cremos e as evidências apontam neste sentido que a necessidade de Cristo em passar por esta
região norte da Terra Santa é, sem dúvida, aniquilar o intento sombrio do Anticristo contra Deus e contra o seu povo através da extinção do rio Jordão ou o desvio de seu curso natural para um outro sentido oposto do atual.
O Monte das Oliveiras Será Fendido no Formato de uma Cruz.
O monte das Oliveiras está localizado ao leste de Jerusalém, do outro lado do vale de Cedrom. Cerca de 100 metros mais alto do que Jerusalém, do seu cume descobre-se uma magnífica vista da Cidade Velha e um impressionante panorama das colinas da Judeia até o mar Morto e as montanhas de Moabe, ao leste. 
O monte das Oliveiras é venerado pelos judeus e cristãos. Pelos judeus, por haverem sido sepultados ali, ao pé do monte no ribeiro de Cedrom, os profetas Ageu, Zacarias e Malaquias. Existe também ali o pilar de Absalão, admirado por filhos desobedientes aos pais e às mães. Nas encostas do monte das Oliveiras encontra-se o maior e o mais antigo cemitério judeu do mundo.
 Muitos judeus chegam a Jerusalém para ali morrer e serem sepultados perto do vale de Jeosafá onde, acredita-se, terão previlégios no  lugar a ressurreição e o Juízo Final.
Cristãos e muçulmanos compartilham da mesma crença e seus túmulos estão situados no lado ocidental do vale. 
Para os cristãos ele está associado aos mais importantes acontecimentos da vida de Cristo: 
Lá Ele ascendeu aos céus, predisse a destruição de Jerusalém. Para lá costumava ir para meditar e orar e, provavelmente, passava as noites sob as copas das árvores ou em cavernas, já que a cidade não era segura para Ele. Um dia, quando nosso Senhor ia para Jerusalém, quando chegou ao monte das Oliveiras, a multidão "... lançando sobre o jumentinho os seus vestidos, puseram Jesus em cima" e logo que ele viu a cidade "chorou sobre ela". 
A igreja de Dominus Flevit alegadamente marca o local onde Jesus chorou diante de Jerusalém. Ali também existe uma pedra que, segundo se crê, Jesus pisou a fim de montar melhor no jumentinho. Uma suposta pegada, deixada na pedra, foi preservada em uma igreja cristã, edificada no monte das
Oliveiras em 375 d.C. 
Esse santuário fora destruído, mas depois os cruzados restauraram-no. Um santuário islâmico, chamado Inbomon, também foi construído naquela área. O monte das Oliveiras e, um pouco mais abaixo, entre o ribeiro de Cedrom, na parte inferior do monte, está o jardim do Getsêmani. 
Estes lugares marcam a presença e os sofrimentos de Cristo quando esteve aqui neste mundo.
O jardim do Getsêmani é um dos mais impressionantes lugares da Terra Santa. Ele fica ao sopé do monte das Oliveiras e tem, hoje, a mesma aparência que tinha há 20 séculos. 
No lado oposto ao vale de Cedrom, cidades e civilizações se sucederam, mas este jardim conservou-se quase o mesmo dos tempos de Jesus e, talvez, com as mesmas oliveiras. João falou sobre ele como sendo um jardim do outro lado do ribeiro de Cedrom. Este era o lugar preferido de Jesus. João afirma que, quando Ele lembrou seus discípulos com respeito a sua morte, atravessou o ribeiro para o outro lado.
 "Tendo Jesus dito isso, saiu com os seus discípulos para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto, no qual Ele entrou com os seus discípulos"conforme (Jo 18.1). Este é o jardim no qual Jesus, em sua última noite sobre a terra, passou a hora mais triste e angustiante de sua paixão; a hora em que, angustiado, escolheu sofrer e morrer na cruz, tomando sobre si todos os pecados da humanidade. 
Ali Ele orou três vezes ao Pai, dizendo estas palavras: 
"Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua" (Lc 22.42). A este lugar chegou Judas com os servos do sumo sacerdote e entregou seu Mestre (Mt 26.47; Mc 14.44; Lc 22.47; Jo 18.2,3). Neste jardim, Jesus foi preso, arrastado e levado à casa de Caifás e condenado, no dia seguinte, à morte na cruz.
No jardim do Getsêmani quem passar vai contemplar, há cerca de 8 oliveiras cuja idade se perde no tempo. 
Alguns botânicos afirmam que elas poderiam ter 3.000 anos. 
Retornando à terra, porém, com poder e grande glória, para aniquilar o Anticristo na batalha do Armagedom, Cristo por ali passará, como que realizando uma espécie de visita nostálgica. O profeta Zacarias descreve o momento quando Cristo descerá à terra para seu grande triunfo contra as hostes do mal. 
Ele diz que o primeiro contato na Terra Santa será no monte das Oliveiras: 
"E o Senhor sairá [do céu?] e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul" (Zc 14.3,4). Devemos observar que o monte das Oliveiras será fendido em "quatro partes", assumindo assim o formato de uma cruz. Assim se diz: "... o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele, para o sul". 
Podemos observar no texto em foco que as quatro direções cardeais são aqui mencionadas, logo será um buraco em cruz:
• O Oriente;
• O Ocidente;
• O Norte;
. O Sul.
Também nos é dito que ali "... haverá um vale muito grande". 
Este vale servirá de leito para o rio do milênio que terá sua nascente "debaixo do umbral da casa" do Senhor especialmente do lado direito do santuário conforme (Ez 47.1; J13.18). Esse rio logo adiante se dividirá em "dois canais" que seguirão direções diferentes:
a. O primeiro canal
 — Este seguirá em direção ao mar Oriental (mar Morto), formando um vale nas montanhas de Judá
(Zc 14.5) e ampliando as fontes de En-Gedi (fonte do cabrito) e En-Eglaim (fonte dos bezerros), que se encravam entre Hebrom e o mar Morto (Js 15.62; Ez 27.10), chegando até Asei na parte oriental do território de Judá (Zc 14.5). 
Estas correntes irão sarar as águas do mar Morto e darão lugar à criação de vidas marinhas e vegetativas conforme palvra profética em (Ez 47.8-10).
b. O segundo canal
 — O segundo canal seguirá em direção do mar Ocidental (mar Mediterrâneo), numa extensão de
cerca de 80 quilômetros (Zc 14.8). Estes dois canais fertilizarão toda a terra de Israel, de tal modo que a vida ali se tornará abundante e calma. Há também referência ao "vale de Sitim", segundo nos é dito que ele será "regado" por uma fonte que sairá da casa do Senhor (J1 3.18). 
O "vale de Sitim" tem sido identificado como sendo a garganta pela qual corre o Cedrom,
que nasce ao norte de Jerusalém. 
A ampliação miraculosa do vale de Cedrom criará também espaço para que ali o Senhor congregue "... todas as nações" que sobraram da batalha do Armagedom, e ali com elas entrará em juízo (J13.2; Mt
25.31-46). 
No entanto, outras localidades geográficas são mencionadas nesta batalha. 
Além do "vale de Jeosafá", já mencionado anteriormente, fala-se também do "vale dos que passam ao oriente do mar" (vale dos viajantes), vale este chamado pelo profeta de Deus como sendo "o vale da Multidão de Gogue" (Ez 39.11). 
Embora alguns estudiosos das profecias divinas não associem estes acontecimentos de Ezequiel com a mesma batalha do Armagedom  e, sim, com a invasão de Gogue à Terra Santa , "o vale dos que passam ao oriente do mar" pode ser identificado como sendo o mesmo "vale de Jeosafá", visto que era uma rota de saída de Jerusalém.
Posse da Terra Santa por Abraão Teve o Formato de uma Cruz.
Partindo de Harã (região norte) com destino à terra de Canaã, Abraão segue para o Oriente, depois para o Ocidente e finalmente para a banda do sul (Gn 12.5-9). 
Imaginariamente, isso desenha a linha vertical e os braços de uma cruz. Após o incidente que marcou a separação de Abraão e de seu sobrinho Ló, Deus faz novamente a renovação de sua promessa
para a conquista da terra de Canaã a Abraão, em forma de cruz, dizendo: "Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento [norte a sul] e na sua largura [oriente a ocidente]; porque a ti a darei" (Gn 13.17.
 Isso tipificava a Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo conquistando o mundo por meio de sua cruz, quer dizer, espalhando a mensagem de sua morte e ressurreição em todos os quatro cantos da terra.
7. Durante o Milênio as Orientações Cardeais Partirão do Templo do Senhor no Formato
de uma Cruz. Os capítulos 40 a 48 do livro de Ezequiel falam do Templo e de seus serviços religiosos durante a era milenial para rememorar o sacrifício supremo de Cristo. 
Também ali nos é dito que toda e qualquer orientação geográfica partirá do santuário de Deus. Estas dimensões orientativas assumirão o formato de uma cruz também vejam:
 São elas:
• Caminho do norte (Ez 40.44);
• Caminho do sul (Ez 40.45);
• Caminho do oriente (Ez 42.12);
• Caminho do ocidente (Ez 41.12).
Geograficamente, Jerusalém sempre esteve ligada pelos quatro pontos cardeais a toda a Palestina e aos países estrangeiros:
• Norte
 — Ao norte partiam os caminhos para Samaria, Galiléia, Fenícia, Síria e Mesopotâmia.
• Leste
 — Ao leste, desde as quatro portas orientais, convergiam os caminhos para Jerico e todo o vale do Jordão, bem como para as estradas da Transjordânia que levavam os viajantes para a Arábia, Síria e dali para os países do Golfo Pérsico, etc.
• Sul 
— Ao sul a cidade comunicava-se com Hebrom e Egito. Avista-se deste caminho a planície de Refaim, o sepulcro de Raquel, Belém e a cabeceira do vale de Elá.
• Oeste
 — A oeste ligava-se com Jope e os caminhos para a Filístia e Egito, bem como para a Fenícia, na direção norte.
Como a cruz de Cristo foi erigida em Jerusalém, ainda que fora de suas portas, isto significa que a cruz de nosso Senhor tornou-se o ponto central da história da salvação e também a base da orientação divina para a humanidade.
Os Três Anos do Ministério de Jesus Lembram as Trilhas de uma Cruz Olhando do Sul para o Norte da Terra Santa lâ parte: na Judéia
 — região sul e sudeste. 
A duração do ministério terreno de Cristo é calculado com base nas festas pascais de que Ele participou.  Ele iniciou seu ministério na véspera de uma Páscoa e morreu na véspera de uma outra,
tendo participado de duas mais. Temos, portanto, a Páscoa (Jo 2.11,13); Páscoa (Jo 5.1);
 Páscoa (Jo 6.1,3); 
Páscoa (Jo 19.14).
 Outrossim, seu ministério foi exercido em três regiões diferentes: 8 meses na Judéia (região sul); 2 anos na Galiléia (região norte) e 4 meses na Peréia (região leste).
 Parte: na Galiléia
 — região norte.
 Depois de ter conquistado seus discípulos na região de Betábara, Jesus voltou à Galiléia, onde assistiu a uma festa de casamento (Jo 2.1-11). Daí, Jesus foi para Cafarnaum, cidade que ficava na curva
noroeste do mar da Galiléia (Jo 2.12). 
Seu ministério, nesta região norte, durou dois anos. 
A parte: na Peréia 
— Região leste. 
Mais ou menos em dezembro, Jesus desceu de Jerusalém, passando por Jerico, em direção ao vale do Jordão, a fim de levar seu ministério à Peréia, região situada a leste do rio. Terminando ali sua trajetória
nos primeiros dias de abril do ano 33 de sua vida, Ele voltou pela longa subida que conduzia do vale do Jordão a Betânia. 
Agora, suas viagens nesta terra estavam concluídas, porém elas demarcavam as trilhas de uma cruz em suas direções horizontal e vertical. Quando Cristo Morreu, sua Cruz Apontava para todas as Direções
Quando Cristo morreu, os braços da cruz se abriram. 
Eram os braços do perdão de Deus se abrindo para cada pessoa em qualquer época e em qualquer lugar. "Deus estava em Cristo [ali] reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados...conforme" (2 Co 5.19). 
Ligado diretamente ao plano da salvação, são empregadas frases para expressar o significado do pensamento tanto no sentido coletivo como no particular. Uns vindo espontaneamente e outros fugindo:
Ia "E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus" (Lc 13.29);
 Os magos do Oriente (Mt 2.1);
 A rainha do Sul (Lc 11.31);
Os do Ocidente (Mt 8.11);
 Os do Norte (Jr 6.1).
Também podiam ser usadas frases semelhantes em sentido negativo, tais como:• O rei do Sul (Dn 11.40);
• O rei do Norte (Dn 11.40);
• Os reis do Oriente (Ap 16.12);
• Um bode (rei) que vinha do Ocidente (Dn 8.5,21).
Tal significação também é decantada na poesia. Os antigos tinham uma concepção de buscarem a Deus seguindo as direções cardeais, que se estendiam para o infinito. Jó escreveu este conceito em seu livro, dizendo:
 "Eis que, se me adianto [oriente], ali não está; se torno para trás [ocidente], não o percebo. Se opera à mão esquerda [norte], não o vejo; encobre-se à mão direita [sul], e não o diviso" (Jó 23.8,9).
A Batalha do Armagedom propriamente Dita
Para os habitantes do planeta Terra e até mesmo para os cristãos, qualquer batalha que se sucedeu depois do Apocalipse de João ter sido escrito por volta do ano 96 d.C., pensava-se que se tratava da Guerra do Armagedom. 
Quando a Primeira Guerra Mundial foi deflagrada (1914-1918), o mundo todo cria cegamente que era chegado o momento da batalha final. De igual modo, quando foi deflagrada a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) novamente as pessoas voltaram a pensar na mesma coisa, ou seja, que era chegado o fim de todas as coisas. 
Atualmente, espera-se também uma Terceira Guerra Mundial.
 — Com o uso de armas atômicas com poder de destruição muito maior, que será também denominada guerra do Armagedom. Vemos que outras guerras têm acontecido e outras acontecerão antes da guerra do Armagedom, sem contudo ser o Armagedom mormente, porque, antes da Guerra do Armagedom, surgirá no cenário mundial o Anticristo, o homem do pecado, oferecendo falsas promessas, soluções para todos os problemas do mundo. 
No entanto, o cenário de tal profecia parece cada vez mais próximo de nossos dias, tendo, por fim, o seu cumprimento logo após o arrebata-mento da Igreja (1 Jo 4.3). Da mesma forma, isso "... não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora...
" Somente então, após o arrebatamento da Igreja, "... será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda" (2 Ts 2.3,4,8). Com o arrebatamento da Igreja aqui deste mundo para o céu, abrir-se-á caminho para a manifestação do "homem do
pecado, o filho da perdição".
 Este, numa revolta contra Deus e contra o seu Ungido, intentará aniquilar o povo judeu, e, por extensão, "... os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo" (Ap 12.17). 
Esta perseguição contra o povo escolhido fará com que o Senhor Jesus tome em suas mãos a vingança, como sendo "um guerreiro vingador", e se manifestará "... desde o céu, com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder" (2 Ts 1.7-9). 
Estas palavras do apóstolo Paulo aos crentes de Tessalônica são confirmadas em Apocalipse 19.19-21, que diz: "E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército. 
E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes". 
Esta manifestação de Cristo neste combate contra as hostes do Anticristo será, portanto, denominado de "o Armagedom". Batalha esta que terá lugar no final da Grande Tribulação, que culminará com o retorno de Cristo à terra com poder e grande glória.
 A Batalha do Armagedom como uma Colheita.
O Armagedom será uma espécie de colheita, o que já tivemos a oportunidade de descrever em outras notas expositivas, pelo que o simbolismo da colheita é empregado em várias passagens das Escrituras que mencionam este grande
acontecimento. O termo "Armagedom" veio a ser aplicado a qualquer guerra ou batalha de grande força destruidora, mas,
biblicamente, refere-se somente à batalha decisiva daquele "grande dia do Deus Todo-poderoso". Limitado pelos montes da Galiléia ao norte e as colinas da Samaria ao sul, o vale de Jezreel é o mais amplo vale de Israel. Ele tem o formato de um triângulo isósceles, cuja base é de aproximadamente 3 quilômetros, e seus lados têm cerca de 22 quilômetros, formando assim o desenho de uma cruz em sua parte superior. 
Desde tempos antigos até hoje, ele é famoso por sua fertilidade e é conhecido atualmente como "Celeiro de Israel".
Em virtude de sua fertilidade e posição estratégica, este vale foi cenário de inúmeras lutas e combates da antiguidade. Nele, hebreus, cananeus, midianitas, sírios, egípcios, assírios, babilônios, gregos, romanos, árabes, cruzados, turcos e, finalmente, os ingleses comandados por Allenby, durante a Primeira Guerra Mundial, lutaram em seu solo. 
Profeticamente, talvez o escritor sagrado do Apocalipse tivesse isso em mente, e comparou a grande mortandade ali como sendo "uma espécie de colheita". João Batista, o precursor de nosso Senhor, apresenta-o no cenário mundial como aquEle que tem em sua mão uma "pá". 
"Ele tem a pá na sua mão [disse João], e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas
queimará a palha com fogo que nunca se apaga" (Lc 3.17), ênfase do autor). 
E curioso observar que a "pá" é mencionada nas Escrituras, não só como ferramenta de trabalho, mas também em conexão com a guerra (Dt 23.13), e de igual modo a foice (Joel 3.9-13). João, o apóstolo, descreve o Filho do Homem como tendo na mão uma "foice afiada", dizendo: "E olhei, e
eis uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, um semelhante ao Filho do Homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda" (Ap 14.14). Em Apocalipse 14.14-19, duas foices são mencionadas sete vezes, e em quatro delas nos é dito que estão "afiadas" (Apoc. 14,17,18).
A literatura antiga utiliza-se da colheita como figura simbólica da morte e da destruição. A morte geralmente é personificada como sendo um esqueleto que brande sua foice. Será uma colheita amarga. Contudo, ela será feita de acordo com a semeadura! (G1 6.7,8) .
A localização geográfica do Armagedom tem sido aceita como sendo toda a planície de Asdraelom,
que se estende desde o monte Tabor até o Mediterrâneo. Porém, essa grande batalha estender-se-á por toda a Terra Santa. 
Os intérpretes oferecem vários sentidos para a palavra "Armagedom", não chegando, portanto, a um consenso geral. Alguns pensam que o vocábulo significa "monte de Megido", outros, "cidade de Megido", outros, "monte da assembléia" e, ainda outros, "sua colina frutífera".
 O termo "Armagedom" é registrado apenas uma única vez nas Escrituras, em Apocalipse 16.16, que diz: "E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom". Em
Apocalipse 14.10,20, este local é mencionado como sendo "um lagar" — lugar conhecido pelos vinhateiros da Palestina como "lugar de pisar uvas amadurecidas". Tal expressão, de acordo com o significado do pensamento, tornou-se também um nome profético de Armagedom.
A palavra origina-se também de uma raiz hebraica, ["Há-Magedon"], que significa "derrubar, matar, cortar, decepar, ou lugar de mortandade", e é o que Megido sempre foi. 
O Dr. J. A Seiss diz que a palavra "Megido" significa também "abater o alto", talvez pelo motivo de que a cidade de Megido fica encravada numa elevação acima do vale de Jezreel. Seja como for, esta palavra, em sua forma de expressão, sempre remete a um sentido de mortandade. 
Para muitos comentaristas, o monte Tabor também deve fazer parte neste contexto profético. Nele, pensam alguns, nosso Senhor Jesus falou da volta do Filho do Homem e da chegada de seu Reino com poder, o que o serviria de elo a todos os acontecimentos ligados ao
Armagedom. 
O monte Tabor eleva-se a uma altura de 588 metros, dominando a planície que se estende a seus pés. Achase a cerca de 630 metros acima do nível do mar e é o mais pitoresco e impressionante monte da Galiléia. Davi canta em louvor a Deus dizendo que "o Norte e o Sul, tu os criaste; o Tabor e o Hermom regozijam-se em teu nome" (SI 89.12).
Tal expressão, ligando o Tabor com o Hermom, deve ligar tanto um como o outro na categoria de "alto monte" da Terram Santa. 
Para o salmista, a força e beleza destas montanhas são testemunho do Criador.
Na antiguidade, o Tabor servia de fronteira entre as tribos do norte e as do sul. Ele era considerado sagrado por Israel, por ter sido testemunha da glória de Deus manifestada na importante vitória de Baraque, predita pela profetisa Débora, sobre o exército cananeu de Sísera (Jz 4.6). 
A aldeia árabe aos pés do monte é chamada "Daburieh", em honra à profetisa Débora. Também para os cristãos o monte Tabor é um lugar santo, pois foi escolhido por Jesus para ser o local da sua
transfiguração (Lc 9.28-36). 
O cume do monte Tabor tem 1 quilômetro de comprimento por cerca de 400 metros de largura e é rodeado pelos restos de uma fortaleza construída no século XIII pelos muçulmanos. Em 1924, os franciscanos edificaram ali uma igreja, a Igreja da Transfiguração, incorporando à nova construção os restos das igrejas anteriores.
Além dos vestígios da igreja bizantina do século VI e da igreja cruzada do século XII há, ainda, ruínas de antigas fortalezas e mosteiros. Do topo do monte descortina-se uma esplêndida vista de quase toda a região. O Anticristo aproveitar-se-á de todas as elevações naturais tanto da Terra Santa como de outras partes do mundo para que nelas sejam instaladas suas bases de guerras, cuja finalidade é o apoio incondicional a seu poderio destruidor.
Portanto, não é vão que Deus removerá todos os montes e ilhas de seus lugares, cuja operação sobrenatural desarticulará todo e qualquer sistema montado pelo Anticristo e seus seguidores. Neles se cumprirá o que está escrito da parte do Senhor pelo profeta Isaías: 
"... a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo" (Is 28.17). A operação divina será enviada contra aqueles que se refugiaram nas falsas promessas do Anticristo e contra as forças do mal. 
O juízo será regrado pela linha, e a justiça pelo prumo. Ninguém escapará, porque a varredura de Deus dar-se-á como uma espécie de manto de fogo abrasador, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo, e aquele que escapar com vida, tão somente ouvir tal notícia causará grande perturbação em seu coração (Is 28.19). 
 A Cidade de Megido: 
Como Era antes e como É atualmente.
Devemos ter em mente que as expressões anteriores tomadas para descrever e dar significado ao Armagedom não se referem precisamente ao vale de Armagedom, mas sim à "cidade de Megido". Quando Israel conquistou Canaã, a cidade de Megido era uma fortaleza cananéia de grande poder militar. 
Também com o sentido de fortaleza e cidade, a frase ocorre em outras partes das Escrituras, tais como: "... às águas de Megido" (Jz 5.19). Outro sentido pode ser o de um vale, propriamente dito: "... vale de Megido" (2 Cr 35.22; cf. Zc 11.11). 
A antiga cidade de Megido, não a planície, está localizada no lado sul do vale de Jezreel, onde o "Caminho do Mar" (Via Maris) deixa a planície e passa através de um longo e estreito desfiladeiro, continuando na direção da planície Sharon, pelo litoral. 
A cidade está estrategicamente situada na abertura deste desfiladeiro, que era a principal via de comunicação que ligava o Egito e o sul com a Síria e o norte. O desfiladeiro é, portanto, passagem obrigatória, e Megido, um ponto estratégico, tanto para os povos que se estendiam na
fértil costa do Mediterrâneo como para conquistadores ocidentais que invadiam o norte e o leste da Terra Santa. 
Os portões da cidade foram testemunhas de muitas batalhas. 
No tempo do reinado de Jorão, filho de Acabe, havia um ponto de espionagem chamado "torre de Jezreel", onde ficava o "atalaia" observando qualquer aproximação de exércitos inimigos (2 Rs 9.17). Alguns comentaristas têm até pensado que, por causa disso, "Armagedom" significa: "torre de vigia" e ainda outros, "lugar de mortandade".
Entre 1935 e 1939, Megido foi escavada pelo Instituto Oriental da Universidade de Chicago. As escavações, cobrindo uma área de 13 acres, revelaram as ruínas de 20 cidades superpostas, cada uma delas representada por uma camada de ruínas distintas. Atualmente, novos dados arqueológicos revelaram cerca de 23 ruínas de cidades superpostas. O vale do Armagedom,
como relatado por João em sua visão apocalíptica, será o cenário do golpe final desferido por Cristo sobre o Anticristo e suas hostes. 
A besta e os seus exércitos, apavorados com as manifestações sobrenaturais pela presença espantosa do
Senhor, deixarão Jerusalém e irão para aquele vale, procurando reunir-se e organizar-se "... para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército". 
O apóstolo João menciona ainda o local: "E os congregaram no
lugar que em hebreu se chama Armagedom" (Ap 16.16). Ele diz que esta convocação foi orientada por "três espíritos imundos, semelhantes a rãs", durante o derramamento da "sexta taça". "E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do Oriente. 
E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi saírem três espíritos imundos, semelhantes a rãs, porque são espíritos de
demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo para os congregar para a batalha,
naquele grande Dia do Deus Todo-poderoso" (Ap 16.12-14). Estas hostes do mal incitarão as hordas asiáticas (os reis do
Oriente), os quais se ajuntarão com (os reis de todo o mundo),"... para os congregar para a batalha, naquele grande Dia do Deus Todo-poderoso... e os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom" (Ap 16.14,16). A primeira ação poderosa de Cristo ali é a prisão da besta e de seu falso profeta. João descreve este momento da seguinte forma: 
"E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre" (Ap 19.20). Para Jesus, sua vitória final, ali naquele vale, torna-se bastante significativa. 
Nazaré, onde Ele passou sua infância e juventude, está situada na Baixa Galiléia, cerca de 15 quilômetros ao norte da planície de Armagedom. Ali, em Nazaré, seus pais nasceram e viveram, e ali Ele fora criado. Armagedom era a primeira paisagem contemplada por Jesus quando os raios matinais estendiam-se como uma espécie de manto cobrindo a Terra Santa. 
Evidentemente, naquele grande dia, Cristo relembrará todo aquele quadro vivido em sua infância naquela região.
Porém, sua volta a esta terra se dará de maneira diferente; não mais como uma criança indefesa, mas com poder e grande glória.
Estudos proféticoi interessantes é fruto de pesquisas bíblicas e históricas.