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O Dia Da Morte Dos Sábios De Babilônia / Sonho Do Rei Interpretado Por Daniel


O dia da morte dos sábios de Babilônia 2.14: 
“Então Daniel falou avisada e prudentemente a Ano que, capitão da guarda do rei, que tinha saído para
m atar os sábios de Babilônia”.
"... falou avisada...”A pergunta de Daniel é relacionada com a “precipitação” e não com a severidade do decreto, como fica demonstrado: “Por que se apressa tanto o mandado da parte do rei?” (v. 15).
 Ele pede tempo e promete dar a interpretação, assim também o intuído de Daniel era poupar não s´a sua vida mais a dos seus patriotas e dos sábios. 
Daniel demonstra uma grande capacidade de manter a calma sob tão grande desatino e pressão da parte do rei. Daniel provou ser um homem de Deus emocionalmente equilibrado.
 - Será que nós, a exemplo de Daniel, estamos fazendo o mesmo? 
O texto sagrado mostra que as palavras meigas de Daniel obtiveram a possibilidade de abrandar a ira do rei. Daniel era um servo fiel, conhecedor da Palavra de Deus que dizia: 
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv 15.1). 
Isso revela para todos nós um bom exemplo para estes dias de tantas trevas. O livro dos Salmos é o livro da alma; ele nos revela como andar diante de Deus, nosso Pai. 
O livro de Provérbios é o livro didático de moral e cívica cristã, e ensina como a criatura deve andar diante dos homens, nossos semelhantes. 2.15: “Respondeu, e disse a Ano que, prefeito do rei:
 “Arioque, rei de Elazar” o homem poderoso que executava ordens do rei (Gn 14.1). 
Os versiculos 14 e 15 do presente capítulo revelam ser Arioque um homem de elevado poder naquela corte Babilônica; ele exercia uma dupla função: 
Era o comandante da seguran­ça do palácio real, e, ao mesmo tempo, era também um especie de  “prefeito” da capital do Império.
2.16: “E Daniel entrou; e pediu ao rei que lhe desse tempo, para que pudesse dar a interpretação”.
O profeta Daniel é citado nas Escrituras como sendo uma personagem ilustre, que merece destaque. (Ver Ez 14.14, 20; Mt 24.15). Note-se, neste versículo 16, como ele
manifestou sua grande fé naquele que “é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (SI 46.1). Ele tinha certeza de que Deus ia revelar-lhe o sonho esquecido pelo rei; e, na prontidão desta certeza, entrou e pediu ao rei que marcasse o tempo para voltar à sua presença, sem que ninguém fosse morto aina, e ele voltaria com o sonho e sua interpretação, a qual ainda não tinha. 
Esse servo de Deus viu o grande fundamento das coisas que ainda não se viam. Ele “ficou firme, como vendo o invisível” (Hb 11.27). O verdadeiro crente nesta Dispensação da graça, deve demonstrar o mesmo (e mais ainda) sentimento cristão, e permanecer firme como o monte de Sião,
que não se abala, mas permanece para sempre (SI 25.1). 2.17: 
“Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros”.
No presente versículo e nos demais que se seguem, temos a noção perfeita do primeiro círculo de oração (grupo) masculino organizado. 
Daniel, ao receber do rei a prorrogação do tempo (houve aí uma intervenção divina, pois jamais um monarca daquele voltaria atrás quanto à ordem e ao tempo) para fazê-lo lembrar do sonho e, a seguir, dar também a sua interpretação, não foi consultar os outros sábios, a fim de ver se havia ainda alguma coisa na sua arte, ou livros, que servisse para descobrir o sonho esquecido do rei. 
Em nossos dias há reuniões por todas as partes, pois há sempre alguém procurando “um elo perdido”; esse é o primeiro sinal de que Deus não está falando a tais pessoas. Mas Daniel confiava numa oração feita por um justo, pois vale mais do que toda aquela burocracia. (Ver Tg 5.16). 
Nunca jamais devemos ser insensíveis à suave voz do Espírito de Deus, mas sem ­ pre prontos a dizer-lhe: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve” (1 Sm 3.9). 2.18: 
“Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios de Babilônia”. O presente texto nos mostra como Daniel tinha, de fato, um espírito excelente. (Ver versículo 3 do capítulo 6). Ele não parou diante de tão grande transe, mas atacou o problema gigantesco com as armas da fé e da oração. 
Um sábio, certa feita, disse a um dos seus discípulos: “Nunca lutes contra os problemas; dá andamento na solução. O problema traz o cansaço, mas a solução o descanso!” Daniel e seus companheiros foram exemplos deste valioso princípio de mestre. 
Foi para sua casa, a fim de passar a noite em oração com seus três amigos. 
“A mocidade muitas vezes acha que somente um jovem fracassado deve orar. Mas Daniel e os outros três hebreus provaram que somente em oração é que um jovem pode fortalecer-se. Ainda mais, Deus responde à oração, provando que Ele atende ao clamor dos jovens que o buscam”.
2.19: “Então foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite: então Daniel louvou o Deus do céu”.
"... 
Numa visão de noite”. 
Analisemos neste versículo dois pontos focais:
 1. Coisas que estavam ocultas para os sábios da Babilônia mas foram reveladas a Daniel. Numa visão noturna, ele “viu” o que o rei tinha visto em seu sonho e ainda compreendeu do que se tratava. Pelo uso do conceito “visões noturnas” em Jó 4.13; 33.15, parece que aquele que tinha, ou recebia a visão se achava no “sono profundo”, embora de Daniel não se diga que ele estivesse sonhando, pois as imagens não vinham da sua própria mente e sim diretamente de Deus. 
Quem se volta para Deus em oração, pedindo misericórdia e colocando seus problemas nas suas mãos, humildemente, e prontificado a submeter-se a sua vontade, logo terá motivos para bendizê-lo. A oração é a porta aberta para os céus (Lc 3.21), que nos dá visões consoladoras das coisas eternas. Jesus, nosso Senhor, foi o maior exemplo de oração. 
Nada menos de 25 vezes, no Novo Testamento, temos menções de que nosso Senhor orou. Ele entrou no mundo orando (Hb 10.5-7). Viveu orando (Hb 5.7). E morreu orando (Lc 23.46). Daniel
era um homem possuído pelo mesmo sentimento de Cristo. 
Ele obteve conhecimento do “segredo” que estava perturbando a cidade inteira; aprendeu a confiar em Deus desde muito jovem, e este foi o fator principal de suas grandes conquistas, tanto na vida secular como na vida espiritual. 
Deus ainda é o mesmo! Devemos correr menos, e confiar mais em sua misericórdia. 2.20: “Falou Daniel, e disse: Seja bendito e nome de
Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força”35"... dele é a sabedoria...” O presente texto apresenta dois pontos focais: 
1) A sabedoria de Deus. 
2) A força de Deus. 
Essa sabedoria faz parte da “onisciência de D eus”, como bem a descreve o salmista Davi: “Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, TUDO conheces” (SI 139). A palavra “onisciência” deriva-se de duas palavras latinas: “omnes”, que significa tudo, e “sciencia”, que significa conhecimento. O termo denota a infinita sabedoria de Deus e seu conhecimento de todas as coisas. Deus conhece todas as coisas porque seu entendimento é infinito (SI 147.5). 
A Bíblia diz que “Ele é sábio de coração” (Jó 9.4). 
Isso são apenas as orlas do manto da sabedoria de Deus! Ninguém pode sondar “a profundidade e as riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus” (Rm 11.33). O Senhor Jesus, como um dos membros da santissim a Trindade, possui em si mesmo “toda a plenitude da Divindade” (Cl 2.9), e por essa razão Pedro podia dizer: 
“Senhor, tu sabes TUDO” (Jo 16.30; 21.17). "... e a força”. 
Essa força faz parte da “onipotência de Deus”. O termo denota o supremo poder pessoal de Deus.
Esse atributo significa que Deus tem poder ilimitado, que ele tem poder para fazer qualquer coisa que queira, dentro dos lim ites da sua santidade (SI 1.37). 
A onipotência de Deus é tanto física como moral. Ninguém jamais poderá ultrajar o caráter de Deus, apanhando-o numa fraqueza moral; e quanto a parte física, Ele é o Todo-poderoso. Jesus disse ao Sumo sacerdote que Deus “era o poder” (Mt 27.64). 2.21: “Ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis: ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos entendidos”.
Nos versículos 18,19, 27, 30, 47, o sonho do rei é chamado de “segredo”, porque, do ponto divino de observação, é o que ele é. Isso demonstra que se trata daquilo que não pode ser obtido apenas pela razão humana; pois essa, apenas isolada, jamais chegaria a tão grande sucesso como foi aqui alcançado. Daniel demonstra que todo o curso da história está nas mãos de Deus, o qual altera os tempos e as estações; e o destino dos governantes humanos, também está sob seu controle.
 Jesus declara, em Atos 1.7. que os “tempos ou as estações” foram estabelecidos pelo Pai, pelo seu
próprio poder. Quando a verdadeira sabedoria é encontrada entre os homens, ela é um dom de Deus, que os capacita a entender o tempo e o modo das coisas. 2.22: 
“Ele revela o profundo e o escondido: conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz’.
"... o profundo e o escondido”. 
O profeta Isaías declara em seu livro que com Deus estão “os tesouros das escuridades, e as riquezas encobertas” (Is 45.3). Para aqueles crentes fiéis a Deus, em qualquer tempo ou lugar, sua “vereda
é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”, pois Deus sempre está revelando algo “novo” na sua vida; Paulo disse:
 “o Espírito Santo de cidade em cidade me revela” (At 20.23). Para o servo fiel, Deus tira para a “luz” aquilo que se encontra escondido.
“... ele mora a luz. 
Isso significa conforme está declarado: “na luz inacessível” (1 Tm 6.16). A luz que está em foco, é a inacessível. Isso quer dizer que, onde nosso Deus habita, nossa luz lá seria como trevas, não tendo nenhum sentido. 
Assim, por esses e outros motivos, Daniel o louva com a voz do agradecimento, porque Deus não só mora na “luz”, mas exige também que seus filhos andem na luz (1 Jo 1.7). 2.23: “O Deus de meus pais, eu te louvo e celebro porque me deste sabedoria e força; e agora m e fizeste saber oque te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto . 
O texto em foco apresenta as palavras de Daniel numa voz de agradecimento. Sua oração é caracterizada pela pureza da alma. Linda oração! Até nós, ao escrevermos estas palavras deste grande servo de Deus, nos sentimos dominados pelo sentimento de Daniel, agradecendo, por si e por seus companheiros, ao Deus de toda graça, que o livrou da morte certa e terrível. 
Abraão, nosso pai, orou a Deus, para que os justos que habitavam na corrupta cidade de Sodoma não perecessem com os famigerados ímpios daquela metrópole. Deus ouviu sua oração e salvou Ló da grande destruição (Gn caps. 18 e 19). 
Daniel, foi também um exemplo com seus companheiros, pois, através da oração verdadeira, salvaram -se daquela destruição iminente decretada pelo monarca. 2.24: “Por isso Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para m atar os sábios de Babilônia: entrou , e disse-lh e assim : 
Não mates os sábios de Babilônia; introduze-m e na presença do rei, e darei ao rei a interpretação”.
O presente texto nos mostra que, revelado o mistério, Daniel apressadamente procurou o chefe da guarda, que estava encarregado de executar a grande matança dos sábios caldeus. Daniel conhecia muito bem o texto de Provérbios 24.11 que diz: 
“Livra os que estão destinados à morte, e os que são levados para a matança, se os puderes retirar”. A pressa de Daniel em falar com Arioque, o chefe da guarda, era exatamente porque ele era o homem a quem o rei tinha incumbido de destruir os sábios.
 Arioque demonstrou também ser um homem extremamente sensato, e depressa introduziu Daniel a presença daquele monarca. Ele creu na palavra do homem de Deus, e foi recompensado por isso. Se no mundo atual, os pecadores cressem nas palavras dos servos de Deus, o mundo seria outro e os homens também com ceteza.
2.25: “Então Arioque depressa introduziu Daniel na presença do rei, e disse-lhe assim: Achei um dentre os filhos dos cativos de Judá, o qual fará ao rei a in terpreta­ção”.
"... filhos dos cativos de Judá”.
 O texto faz alusão ao cativeiro de Judá. Daniel, como Ezequiel, era um cativo judaico na Babilônia caldaica. Ele era de descendência real, como já ficou demonstrado em nota expositiva no primeiro capítulo deste livro. Devido à sua classe e à sua bela aparência, foi educado para o serviço no palácio
daquela corte. Na atmosfera contaminada de uma corte oriental, ele vivia uma vida de singular piedade e testem unho espiritual. 
Sua longa vida (talvez noventa anos) estende-se desde os tempos de Nabucodonosor até os de Ciro.
Foi contemporâneo de Jerem ias, Ezequiel (14.14, 20), Josué, o sumo-sacerdote da restauração, Esdras, o escriba, e
Zorobabel; portanto, o título: “filhos dos cativos de Judá” visto no referido texto, identifica-se bastante com a sua pessoa. 2.26: 
“Respondeu o rei, e disse a Daniel (cujo nome era B eltesazar): 
Podes tu fazer-m e saber o sonho que vi e a sua interpretação.
"... Podes...?’
 Diante da interrogação do monarca a Daniel, podemos observar a grande humildade deste servo
de Deus: ele não pode, mas Deus pode e vai fazer. Daniel não se mostrou vaidoso e confessou que o que o rei queria dos seus sábios era coisa impossível, pois nem magos nem encantadores nem astrólogos poderiam revelar tão grande mistério ao rei,mas, continuou Daniel dizendo que só o
Deus dos céus, poderia revelar tudo aquilo. 
Daniel, o verdadeiro profeta de Deus, não quis a honra para si, nem se apresentou como o mais capaz (ainda que era) dentre os sábios caldeus. Deu glória, porém, ao Deus merecedor de toda a glória e capaz de revelar todo e qualquer segredo no meio dos homens mortais. 
O verdadeiro espírito cristão é aquele que considera os outros superiores a si mesmo; o que disso passa é altivez (Pv 16.18; F1 2.3). 2.27: “Respondeu Daniel na presença do rei, e disse: O segredo que o rei requer; nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem descobrir ao rei”. “O segredo que o rei requer”. O sonho do rei foi uma revelação de Deus; nenhum ser mortal podia dar a sua interpretação, a não ser com autoridade divina, como o fez Daniel. O profeta mostra diante do monarca que nenhum de seus sábios era capaz de predizer com exatidão o futuro. O profeta Jeremias declara em seu livro que não é do homem o seu caminho e daquele que caminha o dirigir os seus passos. 
Deus tem na sua mão “a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda carne humana” (Jó 12.10). 
O rei Saul já no final de seu reino, consultou uma encantadora e teve como conseqüência disso a morte (1 Sm caps. 28 a 31). O ocultismo e outras espécies de magias têm se desenvolvido na presente era. Mediante este sistema, o Anticristo se apossará do mundo durante o período sombrio da Grande Tribulação, que sofrerá todos os ímpios (Ver Ap 13.2, 13).
2.28: “Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas”.
O texto mostra Daniel se preparando para dar início à grande interpretação diante do monarca; ele come­ça argumentando sobre a existência de Deus como, muito tempo depois, fez Paulo no meio do Areópago (At 17.23- 25). 
“Há um Deus nos céus”, diz o profeta. 
Isso mostra-nos que, quando ele compareceu perante o rei, procurou deixar muito claro que não viera dar a interpretação do sonho mediante seu próprio poder, ou saber, mas deu a glória merecida a
Deus. José, no Egito, já havia feito a mesma coisa que Daniel; ele disse a Faraó: 
“Isso não está em mim; 
Deus dará resposta de paz a Faraó” (Gn 41.16). 
Os cristãos de todos os tempos têm um só espírito - o Espírito de Deus. O sonho do monarca foi de natureza escatológica, isto é, tinha a ver com o “fim dos dias”, em outras palavras, com a era messiânica. (Ver At 2.16, 17; 1 Tm 4.1; Hb 1.1). 
Daniel, numa breve interpretação, mas precisa, relata o conteúdo do sonho, descrevendo o colosso que o rei tinha visto, cujas partes eram feitas de diferentes materiais. Ao dar início às primeiras palavras, o rei realmente admite que o seu sonho teve início com uma grande estátua, cuja composição era
aquela descrita por Daniel; o monarca, pois, não teve mais dúvida de que se encontrava ali diante de um homem de Deus, possuidor de notável saber espiritual.
E ele começa, e precisa ser sucinto e preciso, ali estava em jogo sua própria vida 2.29: 
“Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos ao que há de ser depois disto. 
Aquele pois que revela os segredos te fez saber o que há de sei.
O presente versículo nos faz lembrar do sonho do monarca Faraó, rei do Egito. Aquele monarca achava-se também cercado de homens sábios. Eles pertenciam a uma classe educada entre os antigos egípcios: também afirmavam possuir conhecimento das coisas que pertenciam aos deuses e ao destino humano. 
Faraó descreve seu sonho com grande explicação, e até parece que se permitiu adicionar
alguns toques extras. Os sábios, porém, não entenderam nada daquilo, e, a despeito de tudo, nada puderam fazer. Finalmente apareceu José, cujos pés haviam apertado com grilhões quando o puseram a ferros. José tudo decifrou (Gn 41.25-32). 
O sonho de Nabucodonosor era de natureza mais profunda, não pelo sonho em si, mas por causa do esquecimento do rei, pois a exigência do monarca, antes da interpretação do sonho era fazê-lo lembrar do que havia sonhado. 
Finalmente aparece Daniel. Como Deus é o m esmo ontem, e hoje e eternamente, à semelhança de seu Filho (Hb 13.8), tudo ficou solucionado e ninguém pereceu. 2.30: 
“E a mim m e foi revelado este segredo, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, m as para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses os pensamentos do teu cora­ção.
“... Este segredo”. 
O sonho do monarca babilônico quando é pormenorizado é sempre chamado de “segredo”.
(Ver versículos 18,19, 27, 29, 30 e 47). 
O doutor Scofield, falando sobre “segredo” (mistério) descreve como segue: 
“Um mistério nas Escrituras é uma verdade anteriormente oculta, mas agora divinamente revelada, em que, porém, ainda reside um elemento sobrenatural, apesar da revela­ção que está ali. 
Os principais segredos, ou mistérios são: 
1) Do Reino dos Céus (Mt 13.3-50). 
2) Da cegueira de Israel durante o tempo presente. (Ver Rm 11.25). 
3) Do arrebatamento da Igreja, no fim desta dispensação (1 Co 15.51-52). 4) Da Igreja composta de judeus e gentios, formando um só corpo (Ef 3.1-11, 19). 
5) Da Igreja como a noiva de Cristo (Ef 5.28-32). 
6) de ‘Cristo’ em nós (G1 2.20; Cl 1.26-27). 
7) De Deus em Cristo, isto é, Cristo, como a encarnação plena da divindade em forma humana, em quem subsiste toda a sabedoria divina para os homens (Cl 2.2, 9). 
8) Dos processos pelos quais a semelhança de Deus é restituída aos homens (1 Tm 3.16). 
9) Da iniqüidade (2 Ts 2.7). 
10) Das sete estrelas (Ap 1.20). 
11) De Babilônia (Ap 17.2)”. O do presente texto, porém, é de ordem escatológica. (Ver Ef 1.9-10;
Ap 11.15 e ss.). 2.31: 
“Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua: esta estátua, que era grande e cujo esplendor era excelente, estava em pé diante de ti; e a sua vista era terrí­vel’.
Daniel relata o conteúdo do sonho do monarca, descrevendo o colosso que o rei tinha visto em sua visão noturna há duas noites. E evidente que o rei sonhou em uma noite o sonho, e Daniel recebeu a sua interpretação só na noite seguinte. (Ver 2.17-19). 
A proporção que Daniel ia fazendo aquela interpretação, o rei ia conferindo e lembrando-se de que, realmente, a estátua terrível de seu sonho era de material heterogêneo. 
Vários deles se incluíam pela ordem em sua composição: o ouro na cabeça, a prata no peito e bra­ços, o bronze no ventre e quadris, o ferro nas pernas e, misturado com o barro, nos pés. A qualidade e o valor dos m etais aparecem em ordem decrescente, da cabeça aos pés, a fim de atender ao simbolismo do valor dos impérios representados nesta visão da noite concedida ao rei Nabucodonosor.
2.32: 
“A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre”.
"... ouro... prata... cobre”. Quase todos os intérpretes do livro de Daniel seguem a mesma linha de pensamento diante dos versículos trinta e dois a trinta e cinco (32-35), isto é: 
1) A cabeça do colosso representava o Império Babilónico. Esta interpretação é tanto teológica como bíblica, como se pode depreender do versículo 38 do presente capí­tulo. 
2) O peito e os braços de prata representavam o Impé­rio da Medo-Pérsia, com Dario e Ciro, respectivamente. A propriedade de uma imagem de um homem representar estes dois impérios é evidente. O Império duplo da Medo Pérsia é representado pelos dois braços, e a sua unidade
pelo peito do colosso.
 Em figura geral: os dois braços são Dario e Ciro. 
Geograficamente falando, Dario é o braço esquerdo da imagem, enquanto que Ciro é o direito. Esses dois monarcas são chamados também, na simbologia profética, de “Os tufões de vento do Sul (Sul de Babilônia), que tudo assolam ” (Is 21.1). 
3) O ventre e as coxas representavam o Império Greco-macedônio.
2.33: “As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em p arte de barro”.
O presente versículo descreve a quarta e a quinta parte da composição da terrível estátua. E evidente que as pernas de ferro são o Império Romano, que começou como uma unidade, mas depois foi dividido; é representado pela parte inferior do corpo, dividindo-se nas duas pernas. Estas correspondências encontram-se outra vez nas outras visões deste livro.
 Este império de ferro teve um princípio de unidade, mas mesmo assim, essa foi fundada dentro dum paralelismo (as duas pernas). Roma: 
1) Fundada por dois irmãos: Rômulo e Rêmulo; depois Rômulo se desentendeu com Rêmulo e o matou em combate. 
2) Governada por monarquia e república. (Mais tarde:) 
3) Divisão do império em dois: o do Ocidente e o do Oriente. 
Condição atual: 
Socialismo versus Capitalismo. 
Comunismo versus Religião. 
Portanto, como bem pode ser depreendido dos textos divinos, o ferro seguirá misturado com o barro até o fim da presente Era (Ap cap. 17). 
2.34: “Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou”.
"... Feriu a estátua nos pés...”
 O texto em foco, merece toda a nossa especial atenção. 
Ele mostra como as Escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada detalhe. A pedra aqui e (Cristo), cortada do monte, haveria de ferir a está­tua, não na cabeça (Império Babilónico); nem no peito e braços (Império da Medo-Pérsia); nem no ventre e coxas (Império Greco-macedônio) nem nas pernas (Império Romano daqueles dias); mas cairá sobre os “pés” do colosso (fragmentos do Império Romano restaurado: os dez reis escatológicos). 
Isso ocorrerá no vale de Armagedom. 
Isso acontecerá em virtude das predições contemporâneas preditas pelos apóstolos e pelo próprio Senhor (Mt 24.30); elas indicam que no retorno de Cristo à Terra, com poder e grande glória, Jesus será visto fisicamente na Palestina, quando forças confederadas do Anticristo tiverem conquistado a Terra Santa, ameaçando aniquilar o povo judeu.
Devemos observar que, quando o Filho de Deus veio a este mundo (durante o Império das pernas de ferro), Roma, não sentiu nada, não sentiu qualquer choque, nem começou a enfraquecer. Ao contrário, sob esse império de ferro foi morto nosso Salvador. 
Portanto, é evidente que a pedra cairá “nos pés” da estátua, numa era ainda futura. 
2.35: “Então foi juntam ente esmiuçado o ferro, o barro, o cobre, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; m as a pedra, que feriu a estátua, se fez um grande monte, e encheu toda a terra”.
O presente versículo descreve aquilo que acontecerá na vinda de Cristo a este mundo, com poder e grande glória. Isso se encontra narrado em vários de seus elementos doutrinários. A pedra que esmiuçou a grande estátua pode ser representada num sentido tríplice: 
1) Cristo - sentido lato.
2) A Igreja. 
3) O Reino de Deus. (Ver Is 2.2; Mt 16.18; 1 Pe 2.5). 
O choque da grande pedra cortada da montanha terá lugar no vale do Armagedom, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso, e evidentemente, no tempo dos dez dedos da imagem. Jesus deixou muito claro este assunto em Mateus cap. 21.44, quando disse: 
“Quem cair sobre esta pedra despedaçar-se-á (os judeus); e aquele (o Anticristo e todo o poder gentílico do mundo) sobre quem ele cair ficará reduzido a pó”. 
E exatamente o que diz o presente texto e passagens paralelas em toda a extensão da Bíblia.
2.36: “Este é o sonho; também a interpretação dele diremos na presença do rei”.
Ainda hoje através da arqueologia e da história sabemos que a linha de interpretação estava correta.

Características Dos Cidadãos Do Reino Mateus 5:3-12 / Sermão Do Monte


Características dos Cidadãos do Reino. Mateus. 5:3-12.
3. Bem-aventurados felizes.
Uma descrição da condição íntima do crente.
Quando descrevendo uma pessoa dentro da vontade de Deus, é virtualmente equivalente a "salvo", O Salmo 1º dá um quadro do V.T. do homem bem-aventurado, que evidencia sua natureza por suas atitudes.
As Beatitudes, também, não são primordialmente promessas individuais, mas uma descrição do indivíduo. 
Não mostram ao homem como ser salvo, mas descrevem as características manifestas por aquele que nasceu de novo teve  um novo nascimento (João cap. 3).
Humildes de espírito.
O oposto dos espíritos orgulhosos.
Aqueles que reconheceram a sua pobreza nas coisas espirituais e, não é aquele que tem prazer em ser pobre,viver na miséria, permitiram que Cristo suprisse suas necessidades tornaram-se os herdeiros do reino dos céus.
4,5. Choram (confira com Is. 61:3).
Um sentimento de angústia por causa do pecado caracteriza o homem bem-aventurado. Mas o arrependimento genuíno concede o conforto para o crente. Considerando que Cristo levou sobre si os pecados de todos os homens, o conforto do perdão completo está à disposição imediata (I Jo. 1:9). Mansos.
Só mencionados por Mateus.
Uma alusão óbvia ao Sl. 37:11. A fonte dessa mansidão é Cristo, o homem manso é aquele que se converteu a Cristo de verdade,  (Mt. 11:28, 29),  quando os homens submetem-lhe a sua vontade. Herdarão a terra que é o reino messiânico terreno no final de todas as coisas.
versos do texto 6-9. Fome e sede de justiça uma paixão profunda pela justiça pessoal.
Tal desejo é evidência da insatisfação como alcance espiritual atual (contrasta com os fariseus, Lc. 18:9 e segs.) Misericordiosos (confira com Sl. 18:25).
 Aqueles que põem em ação a piedade podem esperar a mesma misericórdia tanto da parte dos homens como de Deus.
Limpos de coração.
Aqueles cujo ser moral está livre da contaminação do pecado, sem interesses ou lealdade divididos. Eles, na possessão da natureza pura de Deus, possuem a visão límpida de Deus, que atingirá o
seu clímax na volta de Cristo(I Co. 13:12; I Jo. 3:2).
Pacificadores.
Assim como Deus é "o Deus da paz" (Hb. 13:20) e Cristo, "o Príncipe da Paz" (Is. 9:6), os pacificadores no Reino serão reconhecidos como participantes da natureza divina, e serão devidamente honrados.
 Versos 10-12.
Os perseguidos por causa da justiça.
Quando se estabelecer o reino messiânico, essas injustiças serão sanadas. E mesmo dentro desse reino a presença de homens com natureza pecadora tornarão possível o mal, ainda que imediatamente julgado. Os profetas. Os videntes do V. T. que profetizaram o reino e proclamaram seu caráter de justiça encontraram a mesma oposição (Jer.; Jr. 20:2; Zac.; II Cr. 24:21).
Função dos Cidadãos do Reino. 5:13-16. 13,14.
Sal.
Um conhecido preservador do alimento, muitas vezes usado simbolicamente. Os crentes são uma coibição da corrupção do mundo. Os incrédulos são muitas vezes afastados do mal por causa de
uma consciência moral cuja origem pode ser encontrada na influência cristã.
Se o sal vier a ser insípido.
Se isto pode acontecer quimicamente é assunto controvertido. Thompson admite que o sal impuro da Palestina pode se tornar insípido (The Land and the Book, pág. 381). Entretanto, a ilustração de Cristo pode ser hipotética para mostrar que a anomalia é um crente inútil, um crente que não parece ser crente.
Vós sois a luz do mundo.
Os crentes funcionam positivamente para iluminar um mundo que está nas trevas, porque eles possuem Cristo, que é a luz (Jo. 8:12). A luz de Cristo deveria brilhar publicamente, como o agrupamento das casas de pedras brancas numa cidade da Palestina. Deveria também ser exibida em nossos relacionamentos individuais e particulares (candeia, velador, casa)
c) Padrões do Reino Comparados à Lei Mosaica. 5:17-48. 17-20.
Não penseis que vim revogar. Cristo responde à objeção de que ele estivesse menosprezando o V.T, com a negação de qualquer esforço no sentido de anular ou revogar a Lei. Vim para cumprir.
Cristo cumpriu o V.T, obedecendo a Lei perfeitamente, cumprindo seus tipos e profecias, e pagando o preço total da Lei como o Substituto dos pecadores.
(Conseqüentemente, os crentes têm a justiça de Cristo que lhes foi imputada pela justificação; Rm. 3:20-26; 10:4).
Em verdade vos digo.
A primeira vez que Jesus usa essa fórmula impressionante, indicando uma declaração de extraordinária importância. Até que o céu e a terra passem. Ainda que alguns achem que é uma expressão idiomática usada em lugar de nunca, provavelmente é uma referência escatológica (Mt. 24:35; Ap. 21:1).
O i é a menor das letras do alfabeto hebreu (yodh).
O til.
Pequena projeção de certas letras hebraicas. Aqueles que não se opõem em princípio às leis de Deus mas fogem às suas exigências menos importantes não serão lançados fora do Reino mas terão uma recompensa menor no reino. Vossa justiça. Diferente da justiça dos escribas e fariseus, que consistia em uma simples conformidade, exterior, e carnal, ao código mosaico, ainda que escrupulosamente observado.
A justiça do crente se baseia na justiça de Cristo que lhe foi imputada e obtida pela fé (Rm. 3:21, 22), que o capacita a viver justamente (Rm. 8:2-5). Só essa pessoa poderá entrar no reino que Cristo proclamou versos 21-26.
 Primeira ilustração: homicídio. Jesus mostra como esse cumprimento da Lei é mais profundo que uma simples conformidade exterior. Quem matar destaca um desenvolvimento tradicional de Êx. 20:13, mas ainda trata do ato de homicídio.
O julgamento.
O tribunal civil judeu, conforme baseado em Deut. 16:18 (veja também Josefo, Antig. iv. 8.14). Os melhores manuscritos dos quais copilanmos nossas BÍBLIAS, omitem "sem motivo" ainda que Efésios 4:26 indique a possibilidade de se inferir corretamente alguma restrição.
Insulto.
 (Raca na ERC.) Provavelmente "cabeça vazia" (de uma palavra aramaica significando "vazio").
Tolo. Considerando que esta série exige epítetos progressivamente mais graves, Bruce acha que Raca é um desacato à cabeça do homem, e tolo, ao seu caráter (Exp GT, I, 107).
 Inferno de fogo.
Literalmente uma referência ao vale de Hinon nos arredores de Jerusalém, onde o lixo, os
restos e as carcaças de animais abatidos eram queimados e também uma metáfora pitoresca do lugar do tormento eterno.
 (A sua história horrível se encontra em Jr. 7:31, 32; II Cr. 28:3; 33:6; lI Reis 23:10.) Cristo localiza a raiz do homicídio no coração do homem irado, e promete que no Seu reino o julgamento imediato será feito antes que o homicídio seja cometido.
Ao altar. Indicação do disfarce judaico deste discurso. Teu irmão tem alguma coisa contra ti, isto é, se você cometeu uma injustiça contra o seu irmão. Vai primeiro reconciliar-te obriga o
adorador que está a caminho, a prestar satisfações ao ofendido para que a sua oferta seja aceitável (confirma com Sl. 66:18).
Adversário. Um oponente da lei (confira com Lc. 12:58, 59). Considerando que o juízo está próximo, os ofensores deveriam se apressar em ajustar contas. Enquanto não pagares.
Provavelmente uma situação literal no reino. Se, entretanto, a prisão é símbolo do inferno, a implícita possibilidade
de pagamento e soltura aplica-se apenas à parábola, não a sua interpretação.
 A Escritura é clara ao declarar que aqueles que estão no inferno ficarão lá para sempre (Mt. 25:41, 46), porque a sua dívida não pode ser paga.
versos 27-30. Segunda ilustração: adultério. Jesus indica que o pecado descrito em Êx. 20:14 tem raízes mais profundas que o ato declarado. Qualquer que olhar caracteriza o homem cujo olhar não está controlado por uma santa reserva e que forma o desejo impuro de concupiscência por determinada mulher.
O ato será consumado quando houver oportunidade. Olho direito. Para o homem que culpar o seu olho pelo pecado, Jesus mostra o procedimento lógico a ser tomado. Assim como amputamos órgãos doentes para salvar vidas, também um olho (ou mão) tão desesperadamente afetado precisa de um tratamento drástico.
É claro que Jesus queria que seus ouvintes vissem que a verdadeira fonte do pecado jaz, não no órgão físico, mas no coração.
 O coração perverso do homem precisa ser mudado se ele quer escapar à ruína final do inferno (Geena)

O SONHO DE NABUCODENOSOR É INTERPRETADO POR DANEL



O sonho do monarca então era a resposta de Deus às suas indagações no recôndito de sua alma naquela noite. (Comp. Jó 33.14-16; Hb 1.1). 2.2:
“E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei”: Diante do impasse em que se encontrava o monarca da corte babilônica, pois apenas seu subconsciente, partindo de um “campo escuro”, lhe dizia:
“Você sonhou um sonho misterioso”!
Quem eram estes sábios que não conseguiram saber o sonho?
 Ele convocou os mais experimentados decifradores de sonhos e enigmas daquela época:
 “Os magos e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus”. Hal Lindsey, e outras autoridades no assunto, observa que a prim eira classe, traduzida por “magos”, significa os escribas sagrados uma ordem de sábios que tinham a seu cargo os escritos sacros, que vieram passando de mão em mão desde o tempo da Torre de Babel. Algumas literaturas, das mais primitivas que se conhecem na terra, eram constituí­ das desses livros de magia, astrologia, feitiçaria, etc. (Ver At 19.19).
A outra palavra é “encantador”, e significa murmurador de palavras - de onde vem “esconjurar”, “exorcismar”. Eram encantadores que usavam fórmulas mágicas, atuados por espíritos médiuns, dos quais temos Simão, o mágico, de Samaria e Elimas, o “encantador”, da ilha de Pafos, no Novo Testamento, que pertenciam a essa classe. (Ver At 8.9 e 13.8).
Esses “obreiros da iniquidade” usavam até cantarolas, em som baixo, e o profeta Isaías informa que neste momento os espíritos se apresentavam falando fraco de “debaixo da terra, isso é muito profundo aprender” (Is 29.4).
O terceiro grupo é dos “feiticeiros”; eram dados à magia negra lá no palácio. 
A mesma palavra emprega-se a respeito dos encantadores egípcios Janes e Jambres que resistiram a Moisés na corte de Faraó (Êx 7.11 e 2 Tm 3.8). Por sua magia negra, reproduziram vários milagres operados por Moisés naquele país. Depois eles fracassaram diante do supremo poder pessoal de Deus.
A última palavra, “caldeus”, denominava a casta sacerdotal deles todos; onde se vir a palavra “caldeu” (menos a exceção dos nascidos na Caldéia) pode-se traduzir igualmente por “astrólogo”. Vários linguistas de renome concordam unanimemente neste ponto, a saber, que os caldeus estudavam o dia do nascimento de uma pessoa, indagando até a hora, e então lançavam o horóscopo do seu destino.
 A prática foi levada para Roma, onde os Césares consultavam os áugures (peritos em magia negra, espiritismo, e astrologia). Nos dias de Jesus como pessoa humana, a prática tinha se desenvolvido em toda a Ásia Menor.
“E o rei lhes disse: Tive um sonho; e para saber o sonho está perturbado o meu espírito”.
O texto sagrado nos mostra que o monarca naquela noite ficou bastante perturbado, a ponto de lhe fugir o sono. Apenas tinha dormido aquele pequeno espaço em que as visões lhe foram reveladas. Então, de acordo com o costume, mandou, às pressas, chamar os que, segundo ele, eram capazes de adivinhar tudo aquilo que ele tinha sonhado. Certamente o monarca babilônico os esperava com grande apreensão de espírito, pois se encontrava em estado de depressão, inquietação e descontentamento.
Sua confiança era, evidentemente, nos magos, caldeus e astrólogos, mas de um modo particular, sua maior esperança seria nos encantadores e astrólogos, em razão de estes agoureiros se relacionarem mais com “sonhos, adivinhações”, etc.
A astrologia era a espinha dorsal da antiga religião de Babilônia, mas falívelmente este grupo de encantadores falaram, como ainda hoje falam repetidamente. Na corte de Faraó, por exemplo, os magos daquele monarca, tornaram água em sangue.
Quando Moisés lançou sua vara ao chão, tornando-se em cobra, esses “feiticeiros” fizeram o mesmo também.
Só depois que Deus capacitou Moisés a realizar milagres que eles não puderam reproduzir, foi que esses magos descobriram que o “dedo de Deus” estava envolvido ali. E não puderam mais prosseguir.
 “E os caldeus disseram ao rei em siríaco:
O rei, vive eternam ente! Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação”."... 
Em siríaco...”.
E interessante observarmos, neste texto, uma grande particularidade. O livro de Daniel foi escrito em hebraico, mas os sábios, como está declarado aqui, falaram ao monarca em “siríaco”, isto é, o mesmo que em “aramaico”.
Isso parece destinado a chamar a atenção para o fato de que, desde este ponto até o capítulo sete (7) deste  livro, a linguagem empregada é o aramaico; mas é observado por outros linguistas que apenas o presente texto (versí­culo 4), e o versículo 28 do capítulo, é que foram encontrados originalmente escritos em aramaico, o mais tudo é hebraico.
Pode ser, contudo, que a palavra sirva para indicar a linguagem técnica que os caldeus usavam quando falavam com o rei, ou mesmo que fosse a linguagem administrativa daquela corte. Seja como for, diante do grande impasse criado pelo sonho esquecido, nenhuma técnica ou astúcia resolveria o grande e labirintado problema.
2.5: “Respondeu o rei, e disse aos caldeus: O que foi me tem escapado; se m e não fizerdes saber o sonho e a sua in ­ terpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo”.
O texto sagrado e outros que se seguem nos mostram a terrível sentença do ímpio monarca babilônico; a sentença é uma só, dizia ele:
“SE ME NÃO FIZERDES SABER O SONHO E A SUA INTERPRETAÇÃO, SE ­
REIS DESPEDAÇADOS”.
 Alguns estudiosos da Bíblia têm pensado que o motivo pelo qual o rei não queria relatar seu sonho não era que o houvesse esquecido, mas para provar, de um certo modo, a sabedoria e capacidade de
seus sábios, e, assim sendo, de acordo com este pensamento, o próprio Daniel cairia nessa armadilha de Satanás.
Essa classe de intérpretes invocam para si, como base de seu argumento, o texto em foco traduzindo assim: "... mas a coisa é certa para mim”, ao invés de: “...o que foi me tem
escapado”.
Para nós, es te argumento é muito lógico, mas não se coaduna com a tese principal. Se Deus revelou o segredo a Daniel, evidentemente o monarca o havia de fato
esquecido.
O final deste versículo, como ficou demonstrado acima, nos mostra a crueldade contida naquela corte; isso era uma característica dos monarcas babilônicos: sempre tratavam seus súditos sem misericórdia diante de
qualquer fracasso.
2.6: “Mas se vós m e declarardes o sonho e a sua in terpretação, recebereis de mim dons, e dádivas, e grande honra; portanto declarai-me o sonho e a sua interpretação”.
28“...portan to declarai-m e o sonho...”
 Os magos daquela corte real se encontravam agora num verdadeiro impasse. A sentença era terrível. Se interpretassem o sonho, seriam
coroados de riquezas e grandes honras, mas se não o interpretassem seriam lançados “na cova dos leões”.
Provavelmente a expressão: “sereis despedaçados”, em foco no versículo cinco
este capítulo, tenha mesmo esse sentido.
Concomitantemente, suas casas seriam feitas um montão de ruínas. O monarca babilônico fez mais de uma vez essa triste declaração durante sua vida. (Comp. Dn
3.29). Esta era a lei da terra a vontade de um homem.
Os babilônios desse tempo só conheciam uma vontade em seus destinos, que era a do re Nabucodonosor, o mais, tudo era transgressão.
O espírito cristão porém, pensa e age diferente; pois, ao invés de fazer a sua própria vontade, ele apela para Deus e diz:
“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10).
2.7: “Responderam segunda vez, e disseram :Diga orei o sonho a seus servos, e daremos a sua interpretação”.
O presente versículo mostra uma grande luta estabelecida. De um lado, os magos, astrólogos e encantadores, insistindo com o rei em que lhes declarasse o sonho, para que, de acordo com seus conhecimentos, declarassem eles o significado convincente de tudo aquilo. Do outro lado, o
rei querendo saber o que tinha sonhado e sua interpreta­ção.
Os sábios do rei, só podiam fazer suas predições e interpretações dentro daquilo que viam e ouviam. Eles andavam apenas por vista e não por fé, como fazem os santos (2Co 5.7).
As interpretações destes magos e encantadores eram vagas, e, portanto, nada valiam diante daquilo que era verdadeiro.
Na época atual, há, evidentemente, muitas falsas práticas realizadas sobre até mesmo o nome de
Deus, mas na vinda de Jesus tudo ficará esclarecido, pois, no momento do Arrebatamento, o povo da terra, se divide em dois grupos apenas: os que vão e os que ficam!
2.8: “Respondeu o rei, e disse: Percebo m uito bem que vós quereis ganhar tempo; porque vedes que o que eu sonhei m e tem escapado”. “... vós quereis ganhar tem po”.
O presente texto (e ou- (,ras passagens do mesmo gênero) mostra o rei Nabucodonosor angustiado pela insistência dos magos e encantadores da Corte, e declarando que os sábios tinham se combinado para o enganar, simulando algum tipo de interpreta­ção mais ou menos parecido com aquilo que o monarca teria sonhado, mas o rei não se lembrava de nada daquele sonho.
Então, evidentemente, o principal ponto de partida no entrelaçado problema era a lembrança do sonho do rei.
Os magos demonstraram que estavam incapacitados de resolver o problema daquela corte. Ainda hoje, os sábios segundo o mundo são incapazes de resolver os problemas da humanidade, pois só Jesus Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, pode fazer isso de maneira satisfatória. (Ver
SI 37.4, 5; Mt 11.28).
2.9: “Por conseqüência, se m e não fazeis saber o sonho,
uma só sentença será a vossa: pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as pro ferirdes na minha presença, até que se mude o tempo: portanto dizei-m e o sonho, para que eu entenda que m e podeis dar a sua interpretação”.
"... até que se m ude o tempo”. Entre os babilónicos era
comum aos astrólogos e encantadores fazerem suas interpretações sobre os acontecimentos que iam tendo lugar no curso da história; por exemplo: quando havia uma grande batalha entre dois monarcas, predizia-se que “um” daqueles perderia a batalha.
Se perguntados sobre qual dos dois perderia a guerra, não revelavam para que os soldados do indicado não desanimassem.
Ora, é evidente que, se há dois reis em luta, um perderá a batalha. O rei percebeu isso muito bem, e os advertiu, afirmando que eles tinham forjado palavras mentirosas, ou, como bem pode ser traduzido por “uma interpretação suposta” dentro daquilo que o rei lhes contasse.
Ainda hoje muitos grupos religiosos têm procurado fazer determinadas predições, baseados em
fatos históricos, mas falharam e continuam falhando.
Há determinadas profecias divinas que só Deus e o tempo (não os intérpretes) dará sua interpretação correta (Dt 29.29).
2.10: “Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei;pois nenhum rei há, senhor ou dominador, que requeira coisa sem elhante d’algum mago, ou astrólogo,
ou caldeu”.
“Não há ninguém sobre...” O texto em foco, revela os sábios da corte babilônica mostrando-se francos para com a exigência do rei: “Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei”. O fato é que o monarca exigia algo que não se encontrava previsto nem declarado em nenhum código do mundo: fazer lembrar um sonho esquecido e depois dar a sua interpretação; isso ultrapassava qualquer possibilidade de entendimento da mente humana, pois seria chamar “as coisas que não são como se já fossem”.
Todos sabem que isso é apenas faculdade daquele que é o “m esm o” quanto ao tempo e a eternidade (Hb 13.8; comp. com Rm 4.17). Os sábios caldeus tinham apenas conhecimento do tempo presente, mas Deus possui a eternidade na mão e, por conseguinte, conhece todos os lim ites do tempo e da eternidade. (Ver Jr 23.23).
2.11: “Porquanto a coisa que o rei requer é difícil, e ninguém há que a possa declarar diante do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne”.
"... os deuses, cuja morada não é com a carne”. O presente texto mostra os sábios caldeus, mediante sua confissão perante o rei, fazendo uma referência à pessoa de Deus,
pois, mesmo de uma maneira imperfeita, até no paganismo negro permanecia a persuasão de que Deus existe.
(Comp. At cap 17, com Rm 1.21). A idéia da existência de Deus é uma intuição da razão moral da pessoa humana; o texto em foco, pluraliza, “Eloim” (Deus) que termina com o sufixo “im”, ainda que a forma singular é ELOAH não é
sobrevivência de um estágio politeísta, mas expressa a natureza divina na multiplicidade de suas plenitudes e perfeições; essas perfeições são vistas e analisadas em cada manifestação do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
 Os escritores clássicos, porém, não traduziram a palavra “deuses” por “Deus” na presente passagem, pois entenderam que ela tinha sido pronunciada por lábios pagãos, e, ao invés de “D eus” (singular), traduziram por “deuses” (plural). Seja como for, as três pessoas da santíssima Trindade estão em foco.
“Então o rei m uito se irou e enfureceu; e ordenou que m atassem a todos os sábios de Babilônia”.
"... todos os sábios...” Na proporção que o diálogo com o rei ia se desenvolvendo, acabou-se a paciência do monarca; a ordem para que seus capitães m atassem aqueles homens e todos os sábios de Babilônia saiu.
 E tal caso, também Daniel e seus três companheiros morreriam, porque já estavam inseridos na categoria de sábios e, adivinhos daquela corte real. (Ver Dn 4.9). Seria uma calamidade catastrófica, pois a casta de sábios, astrólogos e feiticeiros era muito numerosa ali.
 Diante de tal situação, os sábios caldeus ficaram muito tristes. Nabucodonosor era o grande e poderoso monarca, mas havia limites para o que desejasse exigir.
 Mas certamente ele se sentia possuído de um poder absoluto, e, quando o homem mortal chega a esse ponto, corrompe-se a si mesmo. (Comp. com Ap 3.17).
2.13: “E saiu o decreto, segundo o qual deviam ser m ortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem m ortoé’.
O texto, confrontado a contextos anteriores, diz que o profeta Daniel, juntamente com seus companheiros, morreria sem misericórdia naquele dia.
Aquele servo do Senhor depois de receber a cultura da época, era considerado um membro da sociedade dos magos, embora sua sabedoria viesse da parte de Deus, através da revela­ção. (Ver o v. 20).

Como Deus Abençoa Governantes Tementes, e Derruba Governos Cruéis


“E o Senhor entregou nas suas mãos a Joaquim ”.
 Esta passagem mostra, e também outras do mesmo gênero, mostra como Deus tem o domínio em suas mãos e como também controla todas as coisas.
O próprio Daniel observa isso, com muita intensidade.
No seu livro isto é retratado com muita clareza:
 “O Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer”.
Há exemplos na história de reis e presidentes que reconheceram isso e foram muito abençoados.
Já outros não o reconheceram e foram castigados ao estremo, como Napoleão Bonaparte, Imperador Francês.
Quando foi prevenido lhe disseram:
“O homem propõe, mas Deus depõe”, ele respondeu:
“Eu proponho e eu deponho, também ”.
A resposta de Deus a Napoleão foi sua derrota fragorosa na batalha de Waterloo e o exílio solitário na ilha de Santa Helena, até a morte,foi o seu fim, Deus faz assim.
Enquanto a pequena nação de Israel respeitava a lei do Senhor, não havia quem profanasse o Templo em Jerusalém e escapasse de morrer.
Exemplificando, temos Nadabe e Abiú que morreram perante o Senhor (Lv 10.1-11).
 Porém, quando a iniqüidade de Israel transbordou, foi o próprio Deus quem os entregou nas mãos de Nabucodonosor.
Este monarca o Jeoaquim, foi (“O martelo de toda a terra”) usado por Deus para executar juízos sobre  muitas nações e povos rebeldes que desobedeciam ao Senhor. (Jr 27.6; 50.23).
“Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31).

Porque a Religião é Uma Necessidade Humana / DEIXE DEUS TE GUIAR


CONSELHOS MISSIONÁRIOS
A opção deve ser de Deus.
 No decorrer da História da Igreja Cristã, desde o século I e através dos séculos que se seguiram, este fato tem acontecido nas vidas de inúmeros missionários.
Isto é, de alguém querer ir para uma certa nação e até chegar a se preparar para tal objetivo e, depois de tudo pronto, Deus mostrar uma outra rota completamente diferente. Cremos que o episódio que
marcara a vida de Paulo e de seus companheiros serve de jurisprudência para outros acontecimentos semelhantes que viriam depois nas vidas de outros obreiros.
 David Livingstone grande reformador, passou por experiência semelhante no início de sua cham ada missionária. Ele, desde sua infância, ouvia falar de um missionário valoroso que trabalhava na China,
cujo nome era Gutzlaff.
Nas suas orações, â noite, ao lado de sua mãe, orava por ele. Com a idade de 16 anos, começou a sentir desejo profundo de fazer conhecido o amor e a graça de Cristo àqueles que jaziam em densas trevas, e resolveu firmemente no coração dar também sua vida, como médico e missionário ao mesmo país, a China.
Mas Deus lhe mostrou um outro caminho, após ele ouvir um relatório de um homem, de barba comprida e branca, alto, robusto e de olhos bondosos e penetrantes, chamado Roberto Moffat.
 O compromisso da Igreja com a evangetização dos povos Este velho pioneiro mostrou-lhe a grande necessidade que a África tinha de missões.
David. após ouvir e considerar esta necessidade tão urgente da obra de Cristo para aquele continente, esqueceu a China e colocou seu coração na África. E para lá foi! Ao chegar ali. realizou
um obra que imortalizou o seu nome.
 Gunnar Vingren.
Após terminar seus estudos teológicos, nos Estados Unidos da América, foi pastor da Primeira Igreja Batista em Menominee, Michigan, de junho de 1909 a fevereiro de 1910. Nessa época ele participou da convenção geral dos batistas americanos e então foi decidido que ele seria enviado como missionário à Assam, na índia, juntam ente com sua noiva.
Até este tempo, ele mesmo declara:
“Eu estava convencido de que isto era a vontade de Deus para minha vida, que eu fosse enviado como missionário pela The Northern Baptist Convention [Convenção Batista do Norte] para a índia. Porém, durante a convenção Deus mostrou-me que não era essa a sua vontade.
Uma semana depois de voltar para a minha Igreja, tive uma luta tremenda, e, por fim, resolvi não seguir aquele caminho. Escrevi para a convenção e comuniquei a minha resolução. Por este motivo a minha noiva rompeu comigo, e, quando recebi a sua carta, lhe respondi dizendo: Seja feita a vontade do Senhor”.
Depois disto, Deus manifestou sua vontade para sua vida. Mais tarde, uma irmã que possuía o dom de interpretar línguas foi usada pelo Senhor, o qual lhe disse que ele seria enviado ao campo missionário, mas somente depois de haver sido revestido de poder.
Não muito depois destes dias, Deus mostrara também o lugar para onde ele e seu amigo, Daniel Berg, deveriam seguir: Era o Estado do Pará, no Brasil.
 Jonas, filho de Amitai, um dos profetas do Antigo Testamento.
Sua história foi o inverso da história daqueles que acabamos de contar. Em seu caso, Deus queria enviá-lo para uma nação, e Jonas queria ir, e foi, para outra. Sua história, seus fracassos e seus sucessos começam assim:
“E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai. dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. E Jonas se levantou para fugir de diante da ace do Senhor para Tarsis” (Jn 1.1,2).
Jonas foi um profeta de grande poder no Antigo Testamento seu pai era também profeta e ele recebeu de Deus o mesmo ofício, durante o reinado de Jeroboão II, rei de Israel. Um dia, Jonas recebeu uma mensagem de Deus que o deixou atônito: pregar que a cidade de Nínive, capital Assíria, seria suicídio, mas ela seria destruída em poucos dias.
 Alguns rabinos chegam a enfatizar que ele foi discípulo do profeta Elias, e que terminara seu aprendizado profético com Eliseu???
Qual motívo da sua fuga?
 O motivo de sua fuga para Tarsis teria sido pelo temor de posteriormente ser considerado um falso profeta. Anteriormente ao mandato divino de ir para Nínive, Jonas fora enviado numa missão similar a Jerusalém, a qual imediatamente se arrependeu ouvindo as suas palavras.
Como Jerusalém escapasse à condenação que Jonas ameaçou que viria, foi injustamente julgado por alguns como um falso profeta; quando chegou a ordem de ir para Nínive Jonas temeu ser considerado outra vez um falso profeta.
Por esta razão tentou fugir para Tarsis, além disso os povos daquela região eram terrivelmente cruel.
No capítulo 4.1,2, ele alega mais ou menos isso. Está narrado assim:
“Mas desgostou-se Jonas extremamente disso e  todo ressentido. E orou ao Senhor e disse:
Ah! Senhor! não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra?
Por isso, me preveni, fugindo para Tarsis, pois sabia que és Deus piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal”.
O desgosto de Jonas foi o não cumprimento de sua palavra conforme podemos observar.O rei de Nínive, Adade-Merare, sucessor de Salmanasar II, fez a seguinte indagação quando ouviu a mensagem divina proclamada por Jonas:
“Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira?
de sorte que não pereçamos?
E Deus viu as obras deles  como se converteram do seus mau caminhos; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez” (Jn 3.9,10).
A atitude de Jonas, de  fugir para Tarsis, era completamente o oposto da vontade de Deus. Num a posição geográfica feita em sentido popular, Deus o mandara para o lado que “nasce o sol” (0 leste); Jonas então teria fugido para o lado “do pôr-do-sol” (o oeste).
Se o lugar para onde Jonas desejava ir era a ilha da Cicília onde estava o local da missão, de fato, era completamente o oposto para onde Deus o mandara.
O compromisso da Igreja com a evangelização dos povos.
Flávio Josefo, escritor e historiador judeu, identifica “Társis” como a Cicília. Ele diz: “Társis deu seu nome aos tarsianos, que hoje são os cicilianos, cuja principal cidade ainda hoje se chama Tarso”. Outros eruditos procuram identificar Társis numa outra região, dizendo que se refere a Tartesso, cidade da Espanha ou Cartago. Alguns quiseram identificá-la com a lendária Atlântida aludida em alguns dos escritos de Platão.
[Este filósofo grego Platão foi o maior responsável pela fama do continente perdido chamado Atlântida, estudamos histo na hist´ria mundial. Ele descreveu detalhadamente uma grande ilha no Oceano a oeste do Estreito de Gibraltar que separa a Espanha do Marrocos. Segundo ele, lá vivia um povo civilizado e empreendedor, que usava a irrigação e tinha perícia no comércio.
Atlântida teria sido submergida, tendo desaparecido de um dia para o outro]. Baseados nestes escritos de Platão, muitos escritores chegaram a sugerir que Társis, para onde Jonas fugiu, tratava-se desse continente chamado Atlântida.
Outros opinam por Tartesso, provavelmente situada na foz do Guadalquivir, fundada pelos fenícios e tinha ricas jazidas de minerais nas circunvizinhanças.
Os questionamentos do profeta.
As alegações de Jonas podem ter sido também outras, além daquelas que ele mesmo mencionou; mas a sua queixa diante de Deus fora baseada em [contra] cinco atributos naturais e morais de Deus: piedade, misericórdia, longanimidade, benignidade e arrependimento.
Contudo, Deus convenceu o seu servo, por meio de uma parábola, de que esta maneira de proceder jamais contrariaria seus atributos divinos. Assim está escrito:
“E fez o SENHOR Deus nascer uma aboboreira, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre sua cabe­ça, a fim de o livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por
causa da aboboreira.
Mas Deus enviou um bicho, no dia seguinte, ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, e esta se secou. E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso, oriental, e o sol feriu a cabeça de Jonas e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo:
Melhor me é morrer do que viver.
Então, disse
Deus a Jonas:
É acaso razoável que assim te enfades por causa da  aboboreira? E ele disse: É justo que me enfade ao ponto de desejar a morte.
E disse o SENHOR:
Tiveste compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que, em uma noite, nasceu e, em uma noite, pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?” (Jn 4.6-11).
Deus mostrou ao seu servo que Ele é o Criador de todas as coisas e o Arquiteto do Universo. Seu prazer é construir, e não destruir; sua vontade é que os seres humanos tenham vida humana e espiritual.
Jonas aprendeu depois destas lições divinas que fazer a vontade de Deus voluntariamente e algo que agrada muito a Ele.
Semelhantemente, foi esta grande bondade de Deus que o livrara da morte [ou até mesmo o levantara da morte] quando ele se encontrava "no profundo, no coração dos mares”.  A terceira petição do "Pai Nosso” fala da vontade de Deus como algo sublime para o Céu e a Terra.
Nem sempre [quase sempre] esta perfeita vontade de Deus está de acordo com a nossa própria vontade.mas isso não interessa, se estiver na vontade de Deus.
 Mas para o nosso bem e muitas vezes para o bem dos demais, a de Deus é que deve ser seguida e não a nossa.
Bem vindo a uma missão quase impossível !

DESCIFRANDO O SOM DAS TROMBETAS BÍBLICAS



2. “E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas”.
I. “...sete trombetas”.
As trombetas que anunciaram a queda dos muros de Jericó foram executadas por sete sacerdotes (Js 6.4.
E sete sacerdotes levarão sete buzinas de chifres de carneiros adiante da arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as buzinas.
Havia diversos timbres de trombetas, mas, todas davam toque certo, para que a voz tivesse sentido (cf. 1Co 14.8, Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?.
 As Escrituras declaram que o povo de Israel estava familiarizado com o som das trombetas em qualquer sentido; como por exemplo:
(a) Nos dias de alegria, festividades e sacrifícios.
Nm 10.1-6; Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Faze-te duas trombetas de prata; de obra batida as farás, e elas te servirão para a convocação da congregação, e para a partida dos arraiais. E, quando as tocarem, então toda a congregação se reunirá a ti à porta da tenda da congregação. Mas, quando tocar uma só, então a ti se congregarão os príncipes, os cabeças dos milhares de Israel. Quando, retinindo, as tocardes, então partirão os arraiais que estão acampados do lado do oriente. Mas, quando a segunda vez retinindo, as tocardes, então partirão os arraiais que estão acampados do lado do sul; retinindo, as tocarão para as suas partidas.
(b) Em tempos de guerras;
 Nm 10.9, E, quando na vossa terra sairdes a pelejar contra o inimigo, que vos oprime, também tocareis as trombetas retinindo, e perante o Senhor vosso Deus haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos.
E Ez 33.1-7; E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um homem dos seus termos, e o constituir por seu atalaia; E, vendo ele que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo; Se aquele que ouvir o som da trombeta, não se der por avisado, e vier a espada, e o alcançar, o seu sangue será sobre a sua cabeça. Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado, o seu sangue será sobre ele; mas o que se dá por avisado salvará a sua vida.
Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia.A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte.
 (c) A fim de convocar o povo para ouvir os mandamentos divinos.
Êx 19.19; E o sonido da buzina ia crescendo cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz alta. (d) Em meio à guerra havia também sons de trombetas. Js 6.4, 5; E sete sacerdotes levarão sete buzinas de chifres de carneiros adiante da arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão as buzinas. E será que, tocando-se prolongadamente a buzina de carneiro, ouvindo vós o seu sonido, todo o povo gritará com grande brado; e o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá por ele, cada um em frente.
(e) Nas festividades solenes.
Sl 81.3. Tocai a trombeta na lua nova, no tempo apontado da nossa solenidade.
Nas mãos dos profetas, as trombetas simbolizavam pronunciamentos escatológicos também;
 (cf. Is 27.13; Jl 2.1; Sf 1.16; 1Co 15.52; 1Ts 4.16). 
Nas mãos dos anjos de Deus, elas representam juízos iminentes ;
E será naquele dia que se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito, tornarão a vir, e adorarão ao Senhor no monte santo em Jerusalém.Isaías .Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto;
 Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas. Sofonias Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.  (ver  Ap 8.7 e 11.15,E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores, e toda a erva verde foi queimada. E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre).
 Em várias passagens escatológicas, na literatura judaica, a trombeta anuncia o advento do Messias e o fim do mundo.
O número sete trombetas, indica que Deus trará algum julgamento, perfeito, completo e inteiramente apropriado para realizar seu propósito contra “o mundo dos ímpios”.

Por que Perdoar? O Perdão liberta você.Sinta-se bem ao perdoar


Por que Perdoar?
O Perdão liberta você
Você se beneficia imensamente, assim como quem está ao seu redor, quando escolhe perdoar.Quer você precise perdoar outros ou perdoar a você mesmo, ao fazê-lo você liberta-se do passado e permite-se realizar o seu verdadeiro potencial. O Perdão permite que você se liberte de crenças e atitudes limitadoras. Ele liberta sua energia mental e emocional para que assim, você possa aplicá-las para criar uma vida melhor.
O perdão ajuda você a alcançar seus objetivos, mesmo os mais práticos e imediatos:
Talvez você queira um trabalho melhor para ganhar mais dinheiro, queira ter relacionamentos melhores ou viver em um lugar mais agradável. O perdão ajuda você a alcançar tudo isto. Se você não perdoou, uma parte de sua energia interna de vida fica presa ao ressentimento, raiva, dor ou a
algum tipo de sofrimento.
Essa energia de vida que está presa irá limitar você. É como tentar andar de bicicleta freando o tempo todo. Isso atrasa e frustra você, e faz com que seja difícil continuar a viver. As escolhas que você faz e as coisas que você acredita serem possíveis, serão todas influenciadas pelos casos que você não perdoou.
Assim que você aprende a perdoar, a energia que estava sendo usada para pensamentos e sentimentos infelizes, será liberada e poderá fluir para criar a vida que você desejar, ao invés de limitá-lo ou criar mais sofrimento.
Se você não quer aprender a perdoar para beneficiar a si próprio, então aprenda a perdoar para que você possa beneficiar os outros. Quando você aprende a perdoar, você beneficia todo mundo que está em contato com você.
Seus pensamentos serão mais claros e mais positivos do que antes. Você terá muito mais a oferecer e facilmente desfrutará do ato de compartilhar o que você possui. Você se tornará, naturalmente e facilmente mais bondoso, mais generoso e mais carinhoso com os outros  sem precisar se esforçar para que isto aconteça. Você terá atitudes mais alegres e positivas com as pessoas que estão em sua vida e em troca elas irão responder mais positivamente para você.
É mais fácil estar por perto de uma pessoa que perdoa do que uma que não perdoa? Sim, com m certeza é.
É sempre muito mais fácil estar próximo de uma pessoa que perdoa do que uma que não perdoa. A qualidade da sua vida depende da qualidade de seus relacionamentos. Todos os aspectos em sua vida irão mudar para melhor, assim que você aprender a perdoar: seja na sua família, na sua vida profissional ou vida social.
Aprender a perdoar irá melhorar todos seus relacionamentos porque sua atitude irá melhorar. Na medida em que seus relacionamentos melhoram, todos os aspectos de sua vida também irão melhorar. Se você deseja passar para o próximo nível de sucesso e abundância financeira, o Perdão irá ajudá-lo a conquistar isto.
Por exemplo, se você deseja mais dinheiro em sua vida, você precisa
ter certeza que não tem magoas com pessoas que possuem mais dinheiro que você. As pessoas que tem mais dinheiro que você, são as que mais serão capazes de ajudá-lo a ter mais dinheiro também. Se, assim como certas pessoas fazem, você tiver ressentimentos de “pessoas com dinheiro”, então elas não serão capazes de ajudá-lo, porque você não estará aberto enquanto
estiver magoado. Da mesma forma, se você tem uma atitude positiva com pessoas que tem mais dinheiro que você (sorrindo para elas ao invés de olhar com raiva), elas irão vê-lo como uma pessoa acessível e serão mais propensas a trabalhar ou a socializar com você.
Se você deseja um trabalho melhor e deseja ganhar mais dinheiro, então ter uma atitude positiva em seu trabalho, com seu chefe, com seus colegas e com seus clientes, ajudará imensamente.
Pessoas que tem uma atitude positiva e prestativa se destacam em qualquer situação. Você nunca poderá ter sucesso em uma organização para qual você não deseja sucesso, porque você não dará o seu melhor. Se você não der o seu melhor, fazendo o melhor que você pode em seu trabalho, então você não receberá o melhor que pode vir à você. O Perdão irá ajudar você a ter o tipo de atitude que fará com que você tenha sucesso em seu trabalho.
Aprender a perdoar também a si mesmo é de importância vital. Ferir-se, recusando-se a perdoar a si mesmo, irá machucar os outros também. Se você não perdoar a si mesmo, então você ira punir-se negando a si mesmo as coisas boas da vida. Quanto mais você negar a si mesmo, menos você terá a doar. Quanto menos você doar, menos você poderá beneficiar quem está a sua volta.
 Quando você para de limitar o que você recebe, você para de limitar o que pode doar. Todo mundo se beneficia quando você perdoa a si mesmo, pois assim você permitirá mais coisas boas em sua vida e possuirá muito mais para doar. Aprender a perdoar também a si mesmo é de importância vital.
Ferir-se, recusando a perdoar a si mesmo, irá machucar os outros também. Se você não perdoar a si mesmo, então você ira punir-se negando a si mesmo as coisas boas da vida.
Quanto mais você negar a si mesmo, menos você terá a doar. Quanto menos você doar, menos você poderá beneficiar quem está a sua volta. Quando você para de limitar o que você recebe, você para de limitar o que pode doar. Todo mundo se beneficia quando você perdoa a si mesmo, pois assim você permitirá mais coisas boas em sua vida e possuirá um monte a mais para doar.
Quando você perdoa, você se torna um melhor marido ou esposa, você se torna um melhor aluno ou professor, você se torna um melhor empregado ou empregador e você se torna um melhor pai ou filho. Quando você é capaz de perdoar, você se abre ao sucesso, seja o que ele significar
para você.
Conforme você aprende a perdoar, o que parecia impossível não apenas se torna possível, mas até mesmo mais fácil de alcançar. Se você é uma pessoa religiosa ou espiritual, aprender maneiras práticas de perdoar melhorará e aprofundará sua experiência religiosa ou pratica espiritual. Isto livrará você da culpa de não ser tão “bom” quanto você acha que deveria ser, e ajudará você a se tornar a pessoa que você gostaria de ser.
Praticar o perdão fortalece a bondade dentro de você e assim, você se torna mais ativo em sua vida. Você se sentirá menos inclinado a fazer coisas que você sabe que não deve, mas que não foi capaz de parar de fazer por conta própria. Você começará a fazer mais as coisas que você sabe que deve, mas que ainda não foi capaz de começar a fazer.
Aprender a perdoar só ajuda você;
 E nunca fará com que você se machuque.
O perdão é imensamente prático e útil.
Não existe nada de vago ou inviável nele.
O perdão liberta você.
À medida que você aprende a perdoar, muitos problemas (possivelmente até problemas de saúde) irão desaparecer gradualmente da sua vida. Será como se você pudesse ver sua vida de cima e enxergar o caminho mais fácil para chegar aonde deseja.
A vida irá surgir diante de você. Novas oportunidades irão emergir do nada. Coincidências felizes irão ocorrer ao encontrar a pessoa certa no momento certo. Idéias ou respostas irão vir até você quando você precisar delas.
Um comentário de algum amigo, o folhear de um livro ou revista, ou uma conversa que você escute sem querer, irá lhe dar o que você esta procurando.
Por que isso acontece?
É porque ao praticar o perdão você se torna mais aberto à bondade da vida, assim a bondade será mais capaz de encontrar o caminho até você.
Na medida em que você aprende a perdoar, habilidades que estavam adormecidas dentro de você irão emergir e você irá descobrir que você é muito mais forte e capaz do que você imaginava ser. Partes de você que não poderiam florescer no solo frígido da falta de perdão, irão começar a
crescer.
Você começará a livrar-se de apertos e dificuldades. Você encontrará um fluxo fácil e a vida será muito mais prazerosa e muito mais agradável e você será feliz.

CONSTRUINDO UM PLANO DE EXPRESSÃO PARA EXEGESE BÍBLICA


 Qual é o texto a ser interpretado? (do ponto de vista da crítica textual e genética)?
2. Como o texto está delimitado, segmentado e estruturado?
3. Que elementos do plano de expressão contribuem mais intensamente para a produção do
sentido? Para impressionar melhor?
COMO FAZER
1. Familiarize-se com o texto, mediante repetidas leituras e do contexto literário ao qual
ele pertence, e a anotação de suas características mais marcantes, as dúvidas e as primeiras impressões que o texto nos evoca e provoca.
Alternativa complementar:
Estabelecer o texto, mediante a aplicação dos princípios da crítica textual e da crítica genética (somente se você considerar necessário), e traduzi-lo provisoriamente (apenas no caso de você usar o texto bíblico no idioma original se não não).
2. Situar o texto e se inteirar, provisoriamente, em seu contexto histórico, mediante o uso de bibliografia apropriada.
3. Identificar as marcas lingüísticas que permitem a delimitação e a segmentação do texto.
4. Notar os elementos da textualidade que poderão contribuir para a análise do plano de conteúdo.
5. Elaborar uma síntese.

EXEMPLO 1 (FORMA DESCRITIVA) Marcos 12
9 Naqueles dias, veio Jesus, de Nazaré da Galiléia, e por João foi batizado no rio
Jordão. 10 Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo COMO POMBA.
 Procuramos destacar aspectos gramaticais e semânticos importantes para o aprendizado do método. POMBA sobre ele. 11 Então foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu FILHO AMADO, em ti
me comprazo.
Interpretar essa passagem no contexto da redação final do livro (meados dos anos
70 d.C.), e não nos possíveis contextos recuperados pela crítica genética (seria possível,
também, interpretá-la no contexto da vida terrena de Jesus [meados dos anos 20 d.C.)],
ou em algum dos momentos da história da tradição desse texto, anterior à redação por
Marcos).
A delimitação dessa perícope foi quase toda feita no início deste capítulo. Faltou
verificar se, de fato, no versículo 9 temos o início de uma nova. Em relação à perícope
anterior (Mc 1:2-8), as marcas lingüísticas indicam mudanças de tempo, espaço,
vocabulário e gênero textual — suficientes para considerar o versículo 9 o início de uma
nova perícope.
A segmentação do texto é marcada pelos seguintes elementos:
 mudanças de tempo (palavras em itálico), nos versículos 9, 10 e 11; de local (palavras sublinhadas), nos versículos 9 e 10; e de pessoa verbal no versículo 11, em relação aos versículos 9 e 10
(palavras em negrito) — o que sugere três segmentos na perícope, estruturados de
forma linear, típica das narrativas:
Versículo 9 (a viagem de Jesus para ser batizado), versículo 10 (a visão que Jesus teve do Espírito), e versículo 11 (a audição pública da voz celestial). O gênero da perícope é híbrido: mistura o “relato” de acontecimento com a palavra de “investidura” em cargo oficial.
Os elementos da textualidade que me parecem mais relevantes para posterior análise são:
A mudança da ordem das palavras na sentença “veio Jesus”;
O uso da voz passiva para falar do batismo de Jesus (que coloca o peso do texto sobre o próprio Cristo), conjugado com a colocação de “por João” antes do verbo, que modifica a ordem normal de sentenças com a voz passiva;
E a voz passiva no versículo 11, que indica sujeito indeterminado, diferenciando os sujeitos da visão (Jesus, no v. 10) e da audição (todas as pessoas que estavam no local, v. 11).
 A coesão do texto é típica de narrativas, com destaque para as conjunções logo e então. Em síntese, temos uma perícope bastante despojada, simples, fácil de ler e que comunica seus sentidos de forma quase que telegráfica. Sugere uma forte dinamicidade, dos eventos ocorrendo em cadeia, um imediatamente após o outro, mudanças rápidas de lugar, com o peso recaindo sobre Jesus, que ao que tudo indica é o personagem principal da perícope.

EXEMPLO 2 (FORMA DISSERTATIVA)
Isaías 42
1 Eis o meu servo, a quem eu sustento, o meu eleito, em quem tenho prazer. Coloquei meu espírito sobre ele, justiça para as nações fará brotar.
2 Não gritará, e não levantará, e não deixará ser ouvida na rua a sua voz.
3 A cana rachada não esmagará, e a torcida bruxuleante não apagará; fielmente fará brotar a justiça.
4 Não desanimará e não será quebrado, até que estabeleça na terra a justiça e em sua lei as ilhas tenham esperança.
As seguintes marcas lingüísticas, no versículo 1, indicam o início da perícope:
1. Presença de um novo personagem em relação aos de 41:21-29.
2. Uso de fórmula introdutória de apresentação de oficial [eis].
Quanto ao término da perícope, o versículo 4 parece ser um candidato natural, em virtude de:
1. A presença da fórmula do mensageiro no versículo 5, que nos livros proféticos costumeiramente inicia perícopes.
2. A mudança de assunto, da vocação para a criação divina no versículo 5. Faz parte da tradição exegética delimitar assim essa perícope.
3 Uma alternativa melhor,é considerar todo o trecho de 1-9 como uma única perícope, segmentada em 1-4, 5-7, 8-9, tendo em vista que:
a. O cântico de louvor iniciado em 42:10 muda significativamente a temática e parece ser ou a conclusão de uma longa seção (41:21—42:12) ou o início de uma nova seção. Se for assim, Isaías 42:1-9 funcionaria como contraponto a 41:1-7, uma afirmação a respeito daquele que destrói as nações em nome de Javé.
b. Os versículos 6-7 formam um complemento temático “natural” à descrição da tarefa do servo em 1-4, tanto pela ampliação dela, quanto pela manutenção da temática do reiservo.
c. As afirmações exaltadas a respeito de Javé dão sustentação à vocação e atuação do servo no contexto de seu chamado. Enquanto os versículos 1-4 se dirigem à assembléia divina reunida na corte celestial e os versículos 5-7 se dirigem ao próprio servo, os versículos 8-9 retomam o anúncio à assembléia divina.
d. O estilo e a estruturação de Isaías 40—55 não seguem as formas tradicionais da literatura profética, a presença de gêneros híbridos é predominante nesta seção de Isaías, e a presença da fórmula do mensageiro não seria um sinal tão forte de início de perícope.
Para efeitos de nosso estudo, vou me restringir a Isaías 42:1-4, embora eu considere que Isaías 42:1-9 forme uma unidade significativa. Na prática, faço isto também para mostrar que podemos usar parte de uma perícope para a realização da exegese, por causa de nossos interesses. Ou seja, a perícope não é uma unidade rígida, fechada, que deve ser seguida a qualquer preço.
Isaías 42:1-4 está assim segmentado e estruturado em um padrão concêntrico, no qual os versículos 2-3 ocupam o lugar central e os versículos 1 e 4 correspondem formalmente entre si:
a. investidura e tarefa do servo (v. 1).
b. modo da realização da tarefa pelo servo (v. 2-3).
a’. perseverança do servo e alcance da sua tarefa (v. 4).
As características do plano de expressão que serão mais úteis na análise do plano de conteúdo são, em primeiro lugar, a forma poética do texto, com seus vários e típicos paralelismos:
1. “Eis o meu servo, a quem eu sustento; o meu eleito, em quem tenho prazer” (paralelismo sinonímico, na primeira parte do versículo). “Coloquei meu espírito sobre ele, justiça para as nações fará brotar” (paralelismo climático, quando olhamos o v. 1 e seu todo).
2. “Não gritará e não levantará e não deixará ser ouvida na rua sua voz. A cana rachada não esmagará e a torcida bruxuleante não apagará. Fielmente fará brotar a justiça” (paralelismo climático quando olhamos o todo, e uso da enumeração quando olhamos para as metáforas que explanam a tarefa do servo).
3. “Não desanimará e não será quebrado até que estabeleça na terra a justiça, e em sua lei as ilhas tenham esperança” (paralelismo climático, no todo, e sinonímico nas duas últimas linhas).
Além dos paralelismos e da estrutura concêntrica, serão úteis na análise do plano de conteúdo: a profusão de metáforas nos versículos 2-3 e o uso da terminologia oficial de investidura, que faz de Isaías 42.1-4 uma perícope de gênero híbrido e aponta para uma variedade de relações intertextuais e interdiscursivas.
CONCEITOS BÁSICOS
Plano da expressão (texto). Todo conteúdo que desejamos comunicar precisa receber uma forma concreta para que seja acolhido por outras pessoas. A essa forma concreta damos o nome de plano de expressão. Exemplos: fala, textos escritos, fotos, pinturas, sites,canções etc.
Cada forma de plano de expressão possui regras próprias de análise, demandando, assim, várias semióticas (semiótica de texto, semiótica visual, semiótica plástica, semiótica da canção etc.). Como trabalhamos com textos escritos, nosso plano de expressão é, simplesmente, texto, e as regras de sua formação são explicadas pela textualidade (textualização, então, é o conjunto de mecanismos lingüísticos e culturais
necessários para a produção de textos).
Plano de conteúdo (discurso). O mesmo conteúdo pode ser transmitido por diferentes planos de expressão, o que justifica a separação teórica entre os dois planos. Na semiótica greimasiana se entende que, qualquer que seja o plano da expressão, as regras de funcionamento do plano de conteúdo e os conceitos explicativos e os procedimentos de análise serão os mesmos.
Ou seja, na prática, os mesmos procedimentos de análise do plano de conteúdo aplicáveis a textos podem ser usados com qualquer outro plano de expressão. Outro termo usado para se referir ao plano do conteúdo é, simplesmente, discurso (e as regras para seu estudo, discursividade). No caso do estudo de textos, há um sincretismo entre o plano de expressão e o plano de conteúdo, pois ambos são “lngüísticos”. Por isso, os termos texto e discurso são, muitas vezes, usados sem qualquer distinção.
Crítica textual.
Disciplina científica voltada para o estudo dos processos de transmissão e cópia de manuscritos, que estabelece critérios para a definição da qualidade das cópias, para a história das cópias, para o estudo dos principais erros de cópia presentes em manuscritos etc. No caso dos textos bíblicos, ela é de grande importância, uma vez que não dispomos dos originais, mas apenas de uma quantidade relativamente grande de manuscritos copiados, bem como de traduções antigas, também manuscritas. As versões modernas da Bíblia procuram incorporar os resultados da pesquisa crítico-textual, de modo que podemos usá-las com confiança.
No trabalho técnico, o uso dos idiomas originais e, conseqüentemente, da análise crítico-textual é importante e serve como um dos sinais da qualidade acadêmica de pesquisadores e pesquisadoras Crítica genética. Uso esse termo para significar todo um conjunto de métodos e seus respectivos procedimentos, que foram desenvolvidos nos últimos três séculos especialmente pela pesquisa histórico-crítica. É genética porque seu objeto primário é a explicação da origem dos textos e de seu processo de elaboração, desde a possível origem oral até sua forma final nos livros da Bíblia.
 Optei por não incluir esse tipo de trabalho neste manual, o que não quer dizer que ele não seja importante e necessário para que possamos compreender melhor a história da religião, do pensamento e da teologia de Israel e dos primeiros cristãos. Como é uma atividade altamente especializada, é preferível recorrer aos manuais próprios de exegese histórico-crítica a simplificar e caricaturar a crítica genética.
 Do ponto de vista da compreensão do sentido, a contribuição da crítica genética é mais voltada para a reconstrução dos contextos históricos em que os textos foram escritos e para a compreensão dos processos de textualização usados na antigüidade.

PLANO DE INTERPRETAÇÃO EXEGÉTICA DA BÍBLIA / Bíblia Sagrada Almeida Revista e Atualizada


PLANO DE INTERPRETAÇÃO EXEGÉTICA DA BÍBLIA
Pericope é o trecho de um livro utilizado para transcrição ou para outras finalidades.
passagem da Bíblia utilizada para leitura durante culto ou sermão, portanto convem ficarmos atentos a estes detalhes.
Naqueles dias, veio Jesus, de Nazaré da Galileia, e por João foi batizado no rio Jordão. Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo COMO POMBA sobre ele. Então foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu FILHO AMADO, em ti me comprazo. Imediatamente o Espírito impeliu Jesus para o deserto. Durante quarenta dias, no deserto, ele foi tentado por SATANÁS. Vivia com as feras, e os anjos o serviam.
Depois que João fora entregue, Jesus veio para a Galiléia. Ele proclamava o Evangelho de Deus, e dizia: 15 “Cumpriu-se o tempo, e o Reinado de Deus aproximou-se: convertei-VOS e crede no Evangelho”.
PLANO DE INTERPRETAÇÃO EXEGÉTICA DA BÍBLIA. 
Um dos hábitos de leitura da Bíblia, compartilhado pelas leituras devocionais e acadêmicas, é o de selecionar pequenos trechos para a interpretação. Na linguagem não técnica, chamamos esses trechos de passagens, que usamos para meditar, preparar estudos bíblicos, sermões, homilias etc.
  Na linguagem técnica, esses pequenos trechos são chamados perícopes (literalmente, “cortado ao redor”), usadas para a organização dos comentários exegéticos, preparação de sermões, dissertações, teses etc. Uma perícope é, assim, um pequeno trecho bíblico usado para o estudo e a comunicação da Bíblia.
Em alguns casos, como em Salmos, vários deles são uma perícope.  Em muitos casos, é difícil chegar a um acordo quanto à divisão de um livro da Bíblia em perícopes. Isso porque os livros foram escritos em outras culturas, com critérios diferentes dos nossos para organizar e estruturar textos.
Onde começa e termina uma perícope?
PLANO DE INTERPRETAÇÃO EXEGÉTICA DA BÍBLIA .
Uma forma bem clara de saber é simplesmente seguir a divisão da Bíblia em perícopes que encontramos nas traduções contemporâneas.
Outra, é seguir a divisão em perícopes de algum comentário bíblico.
Podemos, porém, tentar descobrir por nós mesmos quais são as perícopes. Temos então de prestar atenção nas marcas lingüísticas que nos orientam na delimitação das perícopes (delimitar é estabelecer limites, definir começo e fim).
Observe em Marcos as palavras em itálico, negrito, VERSALETE e sublinhadas. Elas funcionam como marcas lingüísticas que podemos usar para delimitar as perícopes desse trecho da Bíblia.
Por exemplo, os versículos 9, 12 e 14 começam com um advérbio de tempo (mudanças no tempo dos acontecimentos é um dos sinais de delimitação); as palavras sublinhadas
mostram que há, além das mudanças no tempo, mudanças no espaço:
PLANO DE INTERPRETAÇÃO EXEGÉTICA DA BÍBLIA .
Jordão (v. 9),
deserto (v. 12)
 e Galiléia (v. 14).
 Nos versículos 9, 13 e 15, os termos em versalete indicam mudança de personagens,
(João, Satanás e os galileus [“vos”]).
Por fim, nos versículos 9, 13 e 14 temos verbos em negrito, que nos mostram que há mudanças de assunto: batismo, tentação e proclamação.
EXEMPLO:
Marcos 1:9-11 e Isaías 42:1-4 serão nossa base.
 Familiarize-se com ambos. Lembra-se como? Leia e releia as perícopes, pelo menos o capítulo onde se encontram (no caso de Marcos, sugiro até o capítulo 3, e no de Isaías, pelo menos os capítulos 40—44). Defina provisoriamente a época da escrita. Para esta primeira definição, use a bibliografia acadêmica.
Orem a Deus i tenha confiança na bíblia, é um paço importante para pregar um bom sermão.